quinta-feira, 25 de junho de 2009

Visa Debit logoImage via Wikipedia

Pagamentos por celular ainda não fazem parte do dia-a-dia.

Danilo Amoroso.
Apesar da comodidade e facilidade, os brasileiros ainda não estão acostumados com esta nova tecnologia.

No começo de 2007, uma novidade para usuários de celular prometia facilitar e muito a vida na hora de pagar aquele táxi, aquela refeição ou compras de valor menor. O pagamento via celular era apresentado com grandes expectativas, chegando a anunciar que era esperada a movimentação de 40 bilhões de reais. Hoje, mais de dois anos depois, será que a tecnologia vingou? É o que este artigo mostra para você.

O motivo de investir na tecnologia de pagamentos via celular é simples: em 2006, o número de aparelhos no Brasil beirava os 100 milhões. Quem em sã consciência perderia um mercado como esse? Bancos e operadoras de celular começaram então a investir mais nesse nicho. Hoje é possível, sim, adquirir serviços e efetuar pagamentos via celular. Por exemplo, ingressos para o cinema podem ser comprados via SMS (mensagens de texto) e EMS (mensagens multimídia).

Vendas em lojas também podem ser efetuadas através do celular. O melhor exemplo disso é o Paggo, serviço da Oi no qual lojas e clientes cadastrados efetuam compras como se o cartão de crédito estivesse no celular. O cliente fornece o número dele e recebe um torpedo com os dados da compra. Basta autorizar a transação com a senha, digitando-a no celular mesmo.

O celular ajudando a pagar contas e serviços.

Porém, esse tipo de comodidade ainda não conseguiu atingir um grande público. Segundo Percival Jatobá, diretor executivo de produtos da Visa do Brasil, em entrevista ao IDG Now, este tipo de avanço é uma prioridade da Visa, mas ainda não emplacou pela necessidade de tempo para implantação e falta de costume dos consumidores. Ainda segundo Jatobá, não é possível precisar quando essa comodidade fará parte do cotidiano do grande público, pois cada mercado reage à sua maneira, mas pode ser que o avanço seja grande em menos de 10 anos.

No Brasil essa onda ainda engatinha, mas ela já atingiu outro patamar de popularidade na Ásia e na Europa.

Exemplos de pagamento via celular

Será que o celular é capaz de substituir os cartões de crédito.Pagamentos via celular podem ser efetuados de diferentes maneiras. Em lojas, a maneira mais comum é através da troca de mensagens de texto. O cliente faz um pedido e a operadora informa o lojista que a transação foi aceita para finalizar a compra. Outra possibilidade é o uso de mensagens multimídia com códigos de barra que podem ser lidos para concretizar a transação. Este método é usado, por exemplo, na compra de ingressos para cinemas e eventos.

Problemas nesse tipo de transação são os mesmos do envio de mensagens normais. Há um risco de as mensagens não serem entregues ou demorar muito. Outro risco é o de fraude ou clonagem, algo que qualquer cartão de crédito está suscetível. O que reduz esses riscos é o uso de tecnologia GSM e o uso de senhas pessoais pelos usuários.A vantagem deste tipo de transação é fazer pedidos e confirmar a compra mesmo que cliente e lojista estejam longe um do outro.

Há também o método de cobrança direta na conta do celular, o mais popular na Ásia. Este método é utilizado em sites de ecommerce, por exemplo, com autenticação de dois fatores: um código PIN e uma senha. Este método é mais cômodo porque não exige o uso de cartões ou cadastro em algum site de pagamento online.

A mais nova tecnologia: passe o celular!

Imagine que você vai entrar no metrô, passa seu celular no leitor da catraca e pronto, sua tarifa está paga. É o mesmo princípio de leitura de cartões, porém aplicado a aparelhos celulares. Esta tecnologia chama-se Near Field Communication (NFC, comunicação em campo próximo) e permite que equipamentos eletrônicos comuniquem entre si através de uma frequência de rádio de alcance curto.

Para passar o celular, é necessário ter um chip adequado.Em celulares, essa comunicação é possibilitada através do chip do usuário compatível com este tipo de leitura. Este método é considerado mais seguro porque leitor e cartão precisam estar próximos um do outro, o que impossibilita o roubo de dados a distância. Além disso, transações sem verificação de identidade são limitadas a quantias pequenas, o que torna a recompensa baixa para malfeitores. Em alguns casos, é necessário digitar uma senha, mas não sempre.

A previsão é de que este tipo de transação chegue ao mercado de massa em 2012. O que dificulta a aplicação desta tecnologia em grande escala é a falta de aparelhos celulares equipados com o chip necessário. Em três anos, a expectativa é de que 20% dos aparelhos tenham este recurso.

No Brasil

Por aqui há alguns exemplos de como esta tecnologia está sendo aplicada. Clientes do Banco do Brasil, por exemplo, pagar contas de até R$ 100 com cartão de crédito e débito através do celular com o serviço Visa Mobile Pay. Sites como Americanas.com, Pernambucanas e alguns supermercados já aceitam pagamentos via celular. Outro exemplo do uso dessa tecnologia é o serviço Oi Paggo, da operadora Oi.

O potencial desta tecnologia é enorme. O que falta é a aceitação e o costume por parte dos consumidores. A partir do momento em que usuários "digitalizarem" sua carteira, ela só tende a melhorar.

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domingo, 21 de junho de 2009

O Plano para o governo socialista mundial.

Cover of "Making Globalization Work"Cover of Making Globalization Work

O plano para o governo socialista mundial

Cliff Kincaid

Enquanto a insignificante lamúria da ONU sobre o programa de armas nucleares da Coréia do Norte chegou às manchetes, a ONU está avançando com uma conferência mundial para criar a base para o governo mundial financiado por impostos do mundo inteiro. O líder comunista da Assembléia Geral da ONU está liderando a campanha, mas ele está recebendo apoio crucial dos economistas "progressistas" que assessoram o governo de Obama e o Partido Democrático.

A Conferência das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica Mundial e Seu Impacto no Desenvolvimento, anteriormente planejada para 1-3, agora ocorrerá de 24-26 de junho.

O presidente da Assembléia Geral da ONU, Miguel D'Escoto, é o líder da ONU nessas questões de "governo mundial". Falamos sobre seu papel nas Nações Unidas numa coluna de outubro passado. Agora, até mesmo o jornal The New York Times está prestando atenção ao que esse esquisito está tramando. D'Escoto, disse o Times, crê que a saída da crise financeira internacional "tem de ser fortalecida com todos os tipos de novas instituições, autoridades e assessoria mundial", inclusive o Fundo de Estímulo Global, o Ministério de Bens Públicos Global, o Ministério dos Impostos Globais, a Comissão de Segurança de Produtos Financeiros Globais, o Ministério de Controle Financeiro Global, o Ministério de Competição Global, o Conselho Global de Assessores Financeiros e Econômicos, o Conselho de Coordenação Econômica Global e o Conselho Monetário Mundial.

D'Escoto é o ex-ministro das relações exteriores do governo sandinista comunista da Nicarágua. Além disso, ele é padre católico da Ordem Maryknoll. Ele defende a teologia da libertação, de linha marxista, e ganhou o Prêmio da Paz Lênin da antiga União Soviética. D'Escoto também afirma ter um mestrado em ciências pela Faculdade de Jornalismo da Universidade de Colúmbia.

O Times entrevistou Paul Oquist, o chefe de assessoria de D'Escoto para essa conferência, que estava sentado numa cadeira logo abaixo dos retratos de Fidel Castro de Cuba, Hugo Chavez da Venezuela e Daniel Ortega da Nicarágua, entre outros.

O problema é que o Times, em sua história, "Na ONU, um Plano de Recuperação Sandinista", não mencionou até o 13º parágrafo que a lista oficial da ONU de "especialistas" por trás do plano inclui um economista americano, Joseph E. Stiglitz, um professor ganhador de Prêmio Nobel da Universidade de Colúmbia, que apoiou e contribuiu para a campanha presidencial de Obama e que assessora os parlamentares do Partido Democrático em políticas econômicas.

Stiglitz, que defende a nacionalização dos bancos americanos, é também membro da Comissão Socialista Internacional de Questões Financeiras Globais e seu nome aparece numa lista separada de 15 "assessores especiais" de D'Escoto obtida da ONU pela Inner City Press. Outro nome na lista — Noam Chomsky — faz parte da diretoria de um grupo desmembrado do Partido Comunista, os Comitês de Acordo para a Democracia e Socialismo.
Trabalhando com um lacaio de Fidel Castro

Os assistentes de D'Escoto "apontam freqüentemente para o fato de que o presidente obteve muitas de suas idéias de um grupo de famosos especialistas liderados por um economista americano e ganhador de Nobel, Joseph E. Stiglitz", observou o Times.

Stiglitz, ex-funcionário de Clinton e contribuinte financeiro do Partido Democrático e seus candidatos, escreveu o livro, Making Globalization Work (Fazendo a Globalização Funcionar), onde ele defende a introdução de uma variedade de planos de impostos globais que custariam bilhões de dólares aos americanos que pagam impostos. Em outubro passado, ele se encontrou a portas fechadas com parlamentares do Partido Democrático, inclusive a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, para maquinarem o plano de "estímulo" econômico que envolve mais despesas e dívidas federais.

Incrivelmente, Stiglitz foi citado num comunicado da ONU à imprensa em outubro passado, dizendo que as Nações Unidas, que é famosa por sua corrupção, teve de intervir na crise financeira porque era "a única instituição que era inclusiva e tinha legitimidade política…"

Outro desses "especialistas" que o Times esqueceu-se de mencionar foi Robert Johnson, ex-diretor-executivo da Gerência de Fundos Soros e membro da diretoria do Instituto para o Futuro dos EUA, patrocinador da conferência "progressista" de 1-3 de junho em Washington, D.C, que honrará a Dep. Barbara Lee, que é pró-Fidel Castro, e o líder sindical socialista John Sweeney da AFL-CIO.
A Mão de Soros

Johnson também faz parte da diretoria da Aliança Democrática, um rico grupo esquerdista que inclui Soros e está empenhado em "promover a colaboração entre líderes e instituições progressistas…"

O envolvimento de Johnson com a Conferência das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica Mundial demonstra como essa "colaboração" está ocorrendo a nível global e envolve representantes de governos socialistas e comunistas na ONU.

Outros "especialistas" na equipe de D'Escoto vieram da Rússia e China, com um de seus "representantes especiais", Oswaldo Martinez, identificado apenas como sendo da Cuba comunista, sem nenhuma biografia inclusa. Outro "representante especial" de D'Escoto, o padre jesuíta socialista Francois Houtart, é autor do livro "Socialismo no Século 21".

Para com essa finalidade, o "Relatório da Comissão de Especialistas do Presidente da Assembléia Geral da ONU sobre Reformas do Sistema Monetário e Financeiro Internacional" levanta a possibilidade de impostos globais para financiar uma das metas legislativas do Presidente Obama quando ele era senador — entregar 0,7 por cento da Renda Interna Bruta como "assistência de desenvolvimento oficial", ou assistência externa. Essa foi a essência do Decreto de Pobreza Global de Obama, que nunca foi levado para o Senado inteiro votar por causa da crescente consciência pública de que comprometeria os EUA a gastar 845 bilhões de dólares além da assistência externa.
Agenda Global de Impostos

Sob o título de "Fontes Inovadoras de Financiamento" (página 109), o documento da ONU declara que "Por algum tempo, a dificuldade de atingir a meta oficial da ONU de assistência de 0,7 por cento da Renda Interna Bruta de países industriais como assistência de desenvolvimento oficial, bem como a necessidade de financiamento adequado para o fornecimento de bens públicos globais e regionais (construção da paz, luta contra as epidemias globais de saúde, o combate às mudanças climáticas e a sustentação do meio-ambiente global de forma mais geral) gerou propostas de como garantir fontes estáveis de financiamento para esses objetivos".

Essas propostas, o documento diz, incluem iniciativas envolvendo "taxação para objetivos globais". O documento acrescenta: "Duas sugestões merecem atenção especial: o imposto sobre o carbono e o imposto sobre transações financeiros". O imposto global sobre o carbono, diz o documento, poderia gerar 130 bilhões por ano, enquanto estimativas de ganhos com um imposto sobre transações financeiras ficariam entre 15 e 35 bilhões. Outras opções de taxação global foram também examinadas.

No entanto, como D'Escoto e seus "especialistas" avançam com a conferência econômica global da ONU, alguns dos representantes de Obama na missão diplomática americana na ONU parecem ter ficado sensíveis aos freqüentes acessos de esquerdismo patético e retórica antiamericana dos comunistas. Tais comentários poderiam trazer atenção injustificada ao que D'Escoto e outros economistas "progressistas" americanos estão tentando implementar na esfera econômica internacional.

Por exemplo, o jornal The Washington Post noticiou as críticas americanas às declarações de D'Escoto dizendo que o Irã não tem um programa de armas nucleares, exagerando as mortes civis no Iraque e exigindo a liberação de agentes comunistas cubanos presos nos EUA. D'Escoto "freqüentemente abusa de sua posição para seguir sua agenda pessoal, e ao fazer isso ele diminui o ofício que ocupa e prejudica a Assembléia Geral da ONU", declarou uma autoridade dos EUA.

A notícia do Times sobre a conferência econômica global disse que os críticos de D'Escoto, que são "muitos", afirmam que algumas das propostas dele — como "impor um imposto internacional em todas as transações financeiras ou substituir o dólar como a moeda da reserva internacional" — "está muito além do papel da ONU". Mas nenhum desses críticos foi identificado como sendo do governo de Obama ou da missão diplomática americana na ONU. Alguns dos críticos pareciam ser embaixadores de países estrangeiros que estavam revoltados de não terem conseguido participação mais direta na formulação do documento da conferência.

Contudo, além de ser franco demais sobre os planos detalhados para novas instituições globais e o governo mundial que estão sendo esquematizados, pareceria que as metas de D'Escoto e as do governo de Obama correspondem perfeitamente. Talvez seja porque eles tenham os mesmos "especialistas" econômicos e a mesma filosofia marxista.
As Polêmicas Conexões Marxistas de Pelosi

Tal como o presidente, a presidenta da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, não precisa passar por uma investigação detalhada a fim de obter acessos autorizados. Essa brecha legal possibilita ao presidente e aos membros do Congresso automaticamente se qualificarem para acessos autorizados, ainda que tenham controvertidas experiências e amizades, pela virtude do fato de que foram eleitos ao ofício mais elevado em Washington, D.C.

No caso de Pelosi, que é na linhagem a segunda na sucessão para a presidência dos Estados Unidos depois do vice-presidente, há crescente preocupação sobre se dá para se confiar nela com segredos nacionais de segurança. Mas a preocupação não envolve somente suas acusações infundadas contra a CIA acerca do que autoridades lhe disseram sobre o tratamento de terroristas, mas o relacionamento pessoal próximo dela com a Dep. Barbara Lee, que é a favor de Fidel Castro, e da "progressista" família Hallinan, de San Francisco, no passado sob investigação por seus esforços de propaganda pró-soviética. A investigação foi feita pela Subcomissão de Investigação de Atividades Não-Americanas do Senado da Califórnia.

Pelosi usou uma entrevista coletiva de 22 de maio para oferecer outros membros da liderança democrática da Câmara como "escudos humanos" para desviar as questões da imprensa acerca da controvérsia envolvendo a CIA. Eles desconversaram sobre a agenda legislativa esquerdista.

No fim da coletiva à imprensa, quando Pelosi estava tentando deixar a plataforma e já tinha deixado claro que nada mais tinha a dizer sobre o assunto da CIA, um jornalista tentou perguntar sobre a intenção do Dep. Steve King de introduzir uma resolução pedindo que a Câmara dos Deputados suspenda os acessos autorizados de Pelosi até que a controvérsia seja resolvida. O jornalista perguntou: "Você está ciente de que Steve King está pedindo que seus acessos autorizados sejam revogados?" Mas Pelosi se afastou sem comentar.

Com a ajuda da grande mídia, Pelosi está obviamente esperando bloquear investigações adicionais. Num recente programa "Um encontro com a imprensa", na TV NBC, o colunista esquerdista do jornal Washington Post Eugene Robinson, seguidor da linha do Partido Democrático, declarou que não tinha certeza se ela estava "em tal terrível perigo político" e se "as pessoas subestimam Nancy Pelosi às vezes como política".

A política Pelosi claramente depende da imprensa para parar de fazer perguntas. Entretanto, já que Pelosi e outras autoridades eleitas não têm de passar por investigações detalhadas, é tarefa dos meios de comunicação realizar essa função. No caso de Pelosi, já passou muito da hora.
Democrata de San Francisco

Pelosi representa a cidade de San Francisco, talvez a cidade mais esquerdista dos EUA, desde 1987, e é amiga bem chegada da Dep. Barbara Lee, que representa as cidades vizinhas de Oakland e Berkeley, Califórnia, e é a defensora mais barulhenta da Cuba comunista no Congresso hoje. Lee, presidente do Comitê de Defesa dos Negros no Congresso, recentemente liderou uma delegação a Cuba para se encontrar com os irmãos Castro para debater a normalização das relações. Mas ela não deu atenção alguma aos dissidentes políticos ou aos presos políticos encarcerados na ilha comunista.

Lee, que chama Pelosi "uma mulher magnífica" e "uma das maiores representantes da Califórnia", começou sua carreira na Assembléia Legislativa da Califórnia como membro secreto dos Comitês de Acordo para a Democracia e Socialismo, um grupo que se desmembrou do Partido Comunista. Como membro da equipe do Dep. Ron Dellums, Lee colaborou com autoridades comunistas na ilha de Granada, de acordo com documentos capturados após a libertação da ilha nação. Essas revelações não prejudicaram a posição de Lee diante de Pelosi e outros "progressistas". Aliás, Lee também serviu como presidente do Grupo Progressista do Congresso.

Mas ainda mais interessante do que a conexão de Barbara Lee é a associação e a amizade de longa data de Pelosi com Vincent e Vivian Hallinan, uma das famílias esquerdistas mais radicais de San Francisco durante cinco décadas.

Pelosi os aclamou como "uma das grandes famílias irlandesas de San Francisco" numa declaração de 17 de março de 1999, depois do falecimento de Vivian Hallinan. "Vivian era uma pioneira, mentora e líder", disse Pelosi. "Nossa comunidade foi abençoada com a presença dela e se lembrará por muito tempo das muitas importantes contribuições dela para melhorar a sociedade. Sentirei falta da minha amiga Vivian".

Pelosi chamava Vivian Hallinan, que publicamente defendia pontos de vista "socialistas", como "pioneira" numa "ampla variedade de causas progressistas".

Mas essas causas incluíam apoio a comunistas na América Central durante a década de 1980, quando grupos financiados por soviéticos e cubanos estavam subvertendo a América Central por meio da violência e do terrorismo e lutando para controlar a região.

Aliás, Pelosi prestou tributo a Vivian Hallinan inserindo no Registro do Congresso um artigo dizendo que ela havia "se oposto à política dos EUA na América Central" durante o governo do Presidente Ronald Reagan, havia "ajudado Daniel Ortega, o líder sandinista [comunista] da Nicarágua", e tinha se encontrado com o ditador cubano Fidel Castro.

"Ela era um exemplo para muitos de nós", disse Pelosi. "Se Vincent era o leão, Vivian era a leoa".

"Minha mãe e Nancy eram muito ligadas", reconhece Conn Hallinan, um de seus filhos.
Exame minucioso oficial

Os nomes dos Hallinans, inclusive alguns de seus filhos, estão incluídos nos volumes anuais da Subcomissão de Investigação de Atividades Não Americanas do Senado Estadual da Califórnia. A subcomissão era um órgão investigativo bem respeitado que examinou não somente atividades comunistas na Califórnia, mas também grupos direitistas tais como a Sociedade John Birch e os Minutemen.

No caso dos Hallinans, havia muito para se examinar. Vincent Hallinan, advogado que morreu em 1992, foi membro fundador da filial em San Francisco da Associação Nacional de Advogados, oficialmente designada como fachada do Partido Comunista, e defendeu Harry Bridges, membro secreto do Partido Comunista e líder sindical.

Além disso, ele se descrevia como "ateu tempestuoso" que se especializava em ataques à Igreja Católica. Num caso, de acordo com o New York Times, ele "processou a Igreja Católica Romana por fraude, exigindo que ela provasse a existência do céu e do inferno".

Vincent Hallinan também concorreu para presidente dos EUA na chapa do Partido Progressista, "que foi criado pelo sistema comunista, e estava completamente dominado pelo Partido Comunista do começo ao fim", disse a subcomissão.

Um relatório da subcomissão de 1961 diz que Vincent Hallinan viajou para a União Soviética com sua esposa para confirmar a legitimidade do julgamento "teatral" comunista de Francis Gary Powers, o piloto americano do U-2 abatido sobre a União Soviética. A missão de Powers havia sido documentar o aumento de mísseis soviéticos. O documento acrescenta: "Os relatos elogiosos que [Vincent] Hallinan faz da União Soviética e seus comentários favoráveis com relação à justiça dispensada a Powers em seu julgamento foram vendidos em grande quantidade pelas livrarias comunistas de San Francisco e Los Angeles".

Uma edição de 1953 do relatório declara que Vincent Hallinan participou de uma reunião da Comissão para Garantir Justiça no Caso Rosenberg, uma "organização comunista de fachada". Os Rosenbergs foram comunistas executados por fazer espionagem atômica contra os Estados Unidos em favor da União Soviética.

Mulher rica, Vivian Hallinan havia contribuído financeiramente para uma das campanhas de Pelosi. Suas únicas outras contribuições políticas a nível federal, conforme estão registradas na Comissão Eleitoral Federal, foram para a Senadora Barbara Boxer e para os deputados Barbara Lee e Ron Dellums.
A "Campeã Progressista"

Apesar de seu registro pró-comunismo, Lee foi honrada como "campeã progressista" na "cerimônia de prêmios" de 2 de junho patrocinada pela Campanha pelo Futuro dos EUA, talvez o maior grupo "progressista" dos EUA. A cerimônia, realizada em conjunto com uma conferência, está sendo presidida pela AFL-CIO, cujo presidente, John Sweeney, membro dos Socialistas Democráticos dos EUA, está também sendo honrado; a União Internacional de Empregados de Serviço; a Associação Nacional de Educação; e o produtor de Hollywood Norman Lear, entre outros. Fenton Communications, a empresa de relações públicas que representou George Soros durante sua tentativa de comprar a Casa Branca em 2004, é um dos vários grupos e indivíduos no comitê anfitrião da Cerimônia de Prêmios.

Na conferência do grupo em 2006, Pelosi foi uma atração de destaque, dizendo aos "progressistas" reunidos que se os democratas assumissem o controle do Congresso e a tornassem presidente da Câmara, que os democratas "transformariam o Congresso mais corrupto e fechado da história no mais aberto e honesto da história".

Mas Pelosi tentou desesperadamente evitar ser aberta e honesta acerca de suas acusações contra a CIA.
Hora de Mudar de Assunto

Um jornalista notou que depois que Pelosi acusou que ela havia sido enganada pela CIA, o líder republicano da Câmara, John Boehner, disse que ela precisava produzir provas ou pedir desculpas, e que o diretor da CIA Leon Panetta havia dito que a CIA não tinha o hábito de enganar o Congresso.

Pelosi respondeu: "Declarei que vou fazer isso. Não tenho nada mais a dizer. Fico firme no que comentei…"

Pressionada a dar mais explicações, ela reiterou: "Não tenho mais nada a dizer sobre isso".

O The New York Times viu como impressionante o desempenho, declarando que Pelosi foi fiel ao "script" e não sucumbiu "à impaciente horda midiática".

Isso foi um sinal para o resto da imprensa de que eles deveriam mudar de assunto.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: Accuracy in Media


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quarta-feira, 17 de junho de 2009

A miséria espiritual da Nova Ordem

A miséria espiritual da Nova Ordem

Marcus Boeira | 16 Junho 2009

A falta de fé na sociedade moderna ocidental levou a duas situações: de um lado, um desejo materialista de realização plena do sentido da vida a partir dos desejos individuais, tais como poder, riqueza, prazeres do mundo, paixões e etc; de outro, à uma busca do transcendente que não encontra eco no plano racional, vez que fé sem razão não pode ser fé, mas emotivismo passional.

3. Indo ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a sós com ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo?
4. Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza.
5. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos.
6. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim.
7. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares.
8. Tudo isto será apenas o início das dores.
9. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações.
10. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão.
11. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos.
Mateus 24, 3-11

Parte dos movimentos modernos de massas possuem todos eles um caráter comum que os une em uma histeria gnóstica e revolucionária de inverter a ordem da realidade a partir de seus juízos particulares acerca da existência.

Na verdade, as heresias atuais buscam encontrar um sentido de vida sem a presença viva e real de Deus, o que logicamente acaba por ser acompanhado de um profundo vazio existencial que acaba por ocasionar um aniquilamento da fé no Ser criador e salvador do mundo. Na verdade, quando a fé no real é relegada à nada, à um âmbito da existência humana que não se mostra presente no dia-dia, o resultado é a ausência de fé e a falta de uma esperança na vida que há de vir para além do próprio corpo.

A falta de fé na sociedade moderna ocidental levou a duas situações: de um lado, um desejo materialista de realização plena do sentido da vida a partir dos desejos individuais, tais como poder, riqueza, prazeres do mundo, paixões e etc; de outro, à uma busca do transcendente que não encontra eco no plano racional, vez que fé sem razão não pode ser fé, mas emotivismo passional. Uma fé acompanhada da razão implica em prudência e autodomínio em ações permanentes e estáveis (Carta de Paulo aos Gálatas, 5, 22). Na nova ordem buscada pela modernidade o emotivismo barato substitui a dificuldade de uma vida dedicada à vontade de Deus, e não de si mesmo.

A fé em qualquer coisa, sem o conhecimento da revelação do plano transcendente ao plano imanente é uma marca característica do relativismo moderno, tão avesso à tradição e aos valores mais perenes e caros de todas as civilizações. O recurso de muitas pessoas aos Princípios transcendentes acarreta uma busca de sentido existencial. Porém, tal busca é aniquilada pela ausência de um conhecimento do que está por trás dessa busca. Assim, vemos as religiões orientais e o new age fazendo sucesso, sem um mínimo de exigência por entendimento da parte daqueles que se alimentam de tais "filosofias" de vida. Nem mesmos os que se dizem cristãos alimentam-se da Palavra do Deus vivo! Como podem conhecer seu Deus sem conhecer o que Ele diz?

Nesse sentido, o que se observa na sociedade atual é tanto uma revolta contra Deus quanto uma busca pelo transcendente sem critérios que sejam absorvidos no plano concreto da existência. Em ambos, há erros derivados de heresias gnósticas e de ausência de informação, o que naturalmente leva a um mesmo estado de fato: a ausência completa de Deus e a frustração de uma vida vazia de sentido.

No primeiro caso, o materialismo corta os laços com relação ao transcendente e procura justificar o sentido da vida a partir do próprio plano imanente. Ora, em uma situação dessas, os valores morais e a retidão das virtudes restam sem sentido, pois não há mais a aceitação de que tais coisas possuem uma origem determinada na inteligência eterna do Criador, mas que tais princípios são criados pelo homem na história. Porém, cabe a pergunta: se fossem criados pelos homens, como aceitaríamos que civilizações inteiras estejam interligadas a partir de religiões? E mais: se os valores fossem criados pelo homem, qual é esse homem que permitiu desde todo sempre que os homens se reunissem em comunidades e desenvolvessem hábitos virtuosos? De onde tal homem teria tirado tais valores morais?

Se o sentido das coisas estivesse nas próprias coisas, suas existências singulares não teriam finalidade alguma, pois a finalidade estaria só na própria coisa e não no fim a que ela almeja. Do mesmo modo, a vida humana possui uma finalidade que está para além dela mesma, que é justificada por algo que não está somente nela, mas que a transcende e que a fundamenta por dentro e por fora. Os homens são agentes históricos, mas fundamentados por algo que transcende a história, pois não fosse assim a vida humana seria sem sentido, já que os homens não teriam razão para existir, a não ser para satisfazer seus desejos e vontades!

O materialismo implica na atribuição de um sentido da história a partir da própria história, fazendo dela o juízo de si mesma. Então, se a história tem um fim que se reduz na própria história temporal, não existindo eternidade, seria necessário que os homens almejassem realizar o melhor de suas "idéias" sobre a história no próprio tempo em que vivem. Homens como Hitler, Stalin, Marx dentre outros buscaram realizar o paraíso perfeito no próprio plano histórico, tirando Deus da jogada e colocando-se como juízes da própria história, como senhores que realizariam um juízo apocalíptico no próprio tempo e que levariam a humanidade coletiva ao estado de paraíso, onde a utopia revolucionária seria imanentizada totalmente (Hans Urs Von Balthasar, Teologia da História, fonte, p. 92). Na verdade, o materialismo nada mais é senão um desejo do homem de se colocar no papel de deus sobre si mesmo, inicialmente, e depois sobre os outros, por entender que suas idéias são mais iluminadas que a dos outros e que sua mente poderá ser a única saída para um mundo "injusto" e caótico! Atualmente, movimentos revolucionários como a Teologia da Libertação, dentre outros, procuram utilizar a Igreja de Cristo como "instrumento" para satisfazer seus desejos políticos de levar o proletariado ao estado de perfeição, "matando todos os burgueses" em nome de Deus. Na verdade, tal situação é gravíssima. O Papa Bento XVI, em uma obra chamada Sal da Terra, em que foi entrevistado por Peter Seewald, chama a atenção para o uso das Igrejas e de religiões para finalidades "mundanas", o qual cita o exemplo da Teologia da Libertação, dizendo o seguinte: "A idéia fundamental é que o cristianismo também tem de ter efeito na existência terrena do homem. Tem de lhe dar a liberdade de consciência, mas também tem de procurar fazer valer os direitos sociais do homem. Mas quando essa idéia é aproveitada num sentido unilateral, procura, em geral, ver no cristianismo o instrumento de uma transformação política do mundo. A partir desse ponto tomou forma a idéia de que todas as religiões seriam apenas instrumentos para a defesa da liberdade, da paz e da preservação da criação; teriam, pois, de se justificar através de um sucesso político e de um objetivo político" (Papa Bento XVI, Sal da Terra, imago, p. 108).

O comentário do Papa nos chama a atenção em um ponto: o de que movimentos como a TL não aceitam o governo de Deus na história e usam a Igreja para satisfazer suas pretensões ideológicas e políticas, que nada mais são senão idéias que procuram substituir a Deus e estabelecer uma única verdade criada por um homem que deverá ser realizada inteiramente no plano da história. Provocam um ódio contra Deus e um desejo de "libertação" de si mesmo, pois não se aceita a condição humana como se é, mas procura-se fazer o papel de criador de si mesmo; e por sua vez, de criador de uma nova história.

Os arautos da modernidade desejam uma nova ordem mundial, que nada seria senão a mentirosa perspectiva de que a ordem criada por Deus inexiste e que o homem precisa criar uma ordem histórica, perfeita, que não se reduz em uma cultura, mas que exige a amplitude do mundo, como se os paladinos dessa nova ordem buscassem um deus-homem que os salvasse e os governasse com mãos suaves. Quem vê cara não vê coração! As mãos suaves de um homem são também mãos de criatura pecadora, que pode utilizar suas transgressões a fim de torná-las obrigatórias ao mundo inteiro!

A nova ordem também é um desejo mimético de aportar os próprios pecados para fora de si, jogando a culpa nos outros pelos próprios erros. O bode expiatório da nova ordem só poderá, assim, ser cada religião em cada cultura, pois a religião é a força civilizatória que constitui a tradição e os valores morais antagonicamente opostos ao estilo moderno de vida. A nova ordem substitui, então, a tradição e as ordens antigas que se apoiavam no mundo espiritual. A nova ordem irá caminhar para tornar o mundo visível em um "mundo desejoso perfeito", criado pelo homem e avesso aos valores antigos! O que é antigo saiu de moda, não merece a atenção "dos modernos"! o mundo espiritual será o próprio mundo visível, em que cada homem é deus de si mesmo. Eis as pretensões da nova ordem. a destruição de todas as religiões, em especial o Cristianismo, e a união espiritual em um deus-homem, que representará o salvador do mundo.

Porém, os arautos do new age, por possuírem uma mente que odeia a Deus sobre todas as coisas, não se restringem a aversão sobre tudo o que é tradicional. Também exortam seus fiéis alienados em uma fé sem representação viva do transcendente. E então caímos no segundo caso de nossa análise.

O segundo caso de nossa abordagem cinge-se a fé sem razão, ou ainda, a busca de sentido sem entendimento do que se está buscando. Primeiro, como pode se buscar a algo que se desconhece? Como é possível ter fé e esperança em algo que não se conhece e, assim, não se tem certeza? Nesse sentido, o new age procurará aniquilar todas as religiões e estabelecer uma única religião transcendente, um único deus criado pelo homem e que representaria simbolicamente todas as religiões existentes. Ora, perguntaria eu: o deus do hinduísmo é o mesmo deus do islã? O deus dos celtas é o mesmo deus dos egípcios? O Deus de Israel é o mesmo deus dos povos indígenas? Como seria possível uma única religião dentre culturas "religiosas" tão distintas? E mais: que tipo de adoração exigiria o deus da nova era?

A nova era mostra ser um movimento ecumenista criado por homens que desejam ardentemente uma paz mundial criada por seus desejos pessoais! Desconsideram os fundamentos sagrados de todas as civilizações e profanam todas as culturas com suas perspectivas agnósticas e materialistas.

De uma certa maneira, o new age tem o mesmo problema encontrado no relativismo moderno: ambos são frutos de uma tentativa do homem de desconsiderar os juízos de Deus a partir de uma fé sem razão! Uma fé sem razão é uma fé morta, assim como uma razão sem fé é irracionalidade, pois acarreta um sentido de vida aniquilador para a própria vida, em suas concupiscências auto-mutilantes. Na sua epístola, Tiago, apóstolo de Jesus, nos exorta indagando-nos da seguinte maneira: "Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" (Tg 2, 18). Ainda Paulo, na Carta aos Romanos, diz que "o justo viverá da fé" (Rm 1, 17). Em ambas as passagens, as Sagradas Letras nos demonstram que, embora a salvação venha pela fé, uma fé viva é autêntica se implica em obras, isto é, em uma vida justa, racional, prudente e dedicada ao Criador. Eis uma autêntica fé! Por isso, sem a razão, a fé não pode ser realizada, assim como a razão, sem a fé, resta em trevas, sem a iluminação divina! (Santo Tomás de Aquino, Suma Teologica, BAC, Tomo VII, questão 4, art. 3).

A nova era (new age) e a Teologia da Libertação são heresias que, embora se manifestem de modos distintos, pertencem ao mesmo gênero: o desejo do homem de mente moderna de encontrar um sentido de vida na própria história, desconsiderando que a finalidade da mesma esteja no além, na eternidade, e colocando o sentido de sua vida nos prazeres do mundo, na riqueza ou no poder!

O homem com a mentalidade moderna busca uma nova ordem contra Deus e contra a tradição porque acredita que se voltando contra o que lhe criou "liberta-se de todos os condicionamentos" que, na verdade, são partes da própria realidade de seu ser. Ele mesmo crê que pode se tornar "livre" de sua condição de criatura, passando, assim, ao segundo estágio de sua revolta gnóstica: o de ser deus de si mesmo, autocriador, em suma, de criador de uma nova ordem artificial, profana, que rompe com o sagrado e imanentiza o ser em suas complacências.

Eis aí a psicologia egocêntrica de massas dos fiéis da nova era: uma psyche artificial, criada a partir do próprio homem, que cria seu juízo, sua justiça e sua fé. A graça não é então luz que vêm do alto, mas o reflexo pagão de uma cultura secular cuja pretensão é o estabelecimento de uma religião materialista.


fonte: http://www.midiasemmascara.com.br


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terça-feira, 16 de junho de 2009

FBI usará sistema de biometria a partir de 2010.

The FBI Badge http://www.altremappe.org/Indyme...Image via Wikipedia

FBI usará sistema de biometria a partir de 2010
Embora já conte com um vasto banco de dados de mais de 55 milhões de impressões digitais, a agência de inteligência norte-americana, o FBI, firmou um contrato com a empresa de segurança Lockheed para ir além do armazenamento dessas amostras. Aproximadamente US$ 1 bilhão serão investidos até 2010 em um sistema que armazenará informações de biometria de criminosos e suspeitos, além das já utilizadas impressões digitais.

Segundo informações do Washington Post, o novo sistema coletará dados de biometria, tais como padrões da íris e da palma da mão, tatuagens e cicatrizes e até mesmo conterá fotos em alta resolução de criminosos, sob ângulos variados.

A Lockheed não será responsável por produzir ou desenvolver os equipamentos utilizados pelo sistema. O objetivo é pesquisar e avaliar recursos já existentes no mercado, apurar a maturidade da tecnologia e reuní-los para compor a ferramenta.

"Nós da Lockheed não desenvolvemos dispositivos de captura ou algoritmos de comparação. O NGI apenas vai construir uma base de dados e padrões a forma com que os dados são inseridos no sistema", disse Barbara Humpton, responsável pelo projeto, ao site da revista Popular Mechanics. NGI é a sigla para o nome em inglês do sistema: Next Generation Identification (ou Identificação de Próxima Geração).

Entretanto, algumas autoridades têm se incomodado com uma iminente invasão de privacidade dos cidadãos comuns, que poderiam ter seus dados adicionados ao banco indiscriminadamente. O FBI afirma que apenas dados de criminosos, detentos, imigrantes e suspeitos são mantidos no sistema.

Os únicos cidadãos comuns a terem suas impressões digitais armazenadas são funcionários públicos que tiveram seus antecedentes checados. "Queremos poder criar uma base de dados confiável, e compartilhá-la com outras nações", diz o FBI.

Vale lembrar que antes da informatização do armazenamento e comparação de impressões digitais, há uma década, era necessário enviar por correio um cartão com as impressões à agência, que então as compararia com as de milhões de outros cartões. Hoje, é possível pesquisar até 150 milhões de amostras diariamente e obter um resultado em pouco menos de 15 minutos.

Magnet

fonte: Portal Terra 

Nota: É ingenuidade pensar que todo esse aparato não será usado, mais cedo ou mais tarde, para toda a sociedade.
Esse grupo listado para usar a tecnologia pode bem ser um grupo para testar a eficiência da tecnologia e corrigir possíveis falhas. Com tempo e as ameaças terroristas é praticamente inevitável que todos tenham que fornecer seus dados biométricos em nome da "segurança". 




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JAPAO CHIP-NO DOCUMENTO DO ESTRANGEIRO

A cada dia avança o uso da tecnologia com fins invasivos de privacidade e coleta de dados pessoais para vigilância e controle da vida das pessoas.
A voracidade de saber, controlar, dirigir, e invadir a privacidade dos cidadãos não tem limites, e a tecnologia a cada dia mostra-se mais apta e eficaz para essas funções.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ecorreligião - A Grande Farsa do Aquecimento Global.

"ECORRELIGIÃO" (PARTE 2) - O CONTRA-ATAQUE: "A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL". REVELADOR E INQUIETANTE!

O
documentário traz argumentos de alguns cientistas que discordam do
“consenso” que prevalece sobre o dióxido de carbono liberado pela
atividade humana ser a causa da elevação das temperaturas globais
atualmente. Há um consenso em relação ao clima da terra estar mudando,
pois sempre o fez. Há um consenso também em relação a que houve um
aquecimento recente. Mas alguns pensam que o aquecimento é por nossa
causa, enquanto outros acreditam que nós não temos nada a ver com ele.

O
documentário argumenta que a elevação da quantidade de dióxido de
carbono na atmosfera não tem relação com as mudanças do clima
.
Além disso, a visão simplista atual de reduzir as emissões de carbono
pode ter conseqüências não intencionais no efervescente desenvolvimento
no terceiro mundo, prolongando a pobreza e doenças endêmicas.

Pesquisas
apresentadas no documentário mostram aparentemente que o efeito da
radiação cósmica e a atividade solar podem explicar as flutuações nas
temperaturas globais com maior precisão que a teoria do dióxido de
carbono. Uma explicação alternativa para a elevação na temperatura global é baseada em pesquisas feitas no Centro Dinamarquês do Espaço.
Na história da terra, quando se verificam aumentos na atividade solar,
a formação de nuvens na terra diminui significativamente e ocorre
elevação da temperatura
. "A atividade solar, durante várias
centenas de anos, se correlaciona com a temperatura, tomando-se como
base períodos decenais”.

Um respeitado queniano, especialista em desenvolvimento, diz: “Não
vejo como um painel solar pode impulsionar uma indústria de aço, como
um painel solar pode impulsionar uma rede ferroviária… Estão tentando
matar o sonho africano, e o sonho africano é desenvolver-se. Estão nos
dizendo para não tocarmos em nossos recursos, não tocarmos em nosso
óleo, não tocarmos em nosso carvão; isso é suicídio”
.

Embora
o documentário apresente depoimentos de uma impressionante relação de
especialistas, a maioria dos cientistas acredita que os argumentos
estão ultrapassados e que são contestáveis por uma recente pesquisa
realizada no laboratório Rutherford Appleton pelo professor Mike Lockwood.

Os Argumentos

Os
4,5 bilhões de anos de história da terra são uma longa história de
mudanças climáticas. Este fato é aceito por unanimidade, tanto por
aqueles que acreditam que o aquecimento global é um processo natural,
quanto por aqueles que acreditam que é causado pelo homem. Na história
mais recente, houve: uma mini idade do gelo no século XVII, em que o
rio Tâmisa se congelava tão solidamente que várias atividades podiam
regularmente ser realizadas no gelo; um período medieval até mais
quente do que o atual; e o ensolarado período conhecido como Máximo do
Holoceno, o mais quente nos últimos 10.000 anos.

Aqueles
que acreditam que o aquecimento global é um processo natural apontam o
fato de que, nos últimos 10.000 anos, os períodos mais cálidos
aconteceram bem antes dos seres humanos começarem a produzir
quantidades significativas de dióxido de carbono
. Uma análise
detalhada nas recentes mudanças climáticas revela que as temperaturas
se elevaram antes de 1940, mas caíram inesperadamente durante o
crescimento econômico do pós-guerra, quando as emissões do dióxido de
carbono incrementaram-se dramaticamente.

Há algumas evidências
para sugerir que variações do dióxido de carbono estão defasadas das
variações nas temperaturas por mais de 800 anos e conseqüentemente não
podem ser a causa delas. No modelo de efeito estufa do aquecimento
global, o calor dos raios do sol é retido por gases estufa na
atmosfera. Se não fosse por esses gases, a terra seria fria demais para
a vida.

O calor do sol é capturado pelos gases estufa na
atmosfera da terra. Este é o efeito estufa. Os modelos tradicionais
predizem que concentrações crescentes de gases estufa conduzem a
elevações das temperaturas. Se o aquecimento da “estufa” estiver mesmo
acontecendo, então os cientistas predizem que a troposfera (a camada da
atmosfera da terra que fica de 10 a 15 quilômetros acima de nós) deve
se aquecer mais rapidamente do que a superfície do planeta, mas os
dados coletados pelos satélites e pelos balões meteorológicos parecem
não dar suporte a esse modelo.

Aqueles que acreditam que o
aquecimento global é um processo natural dizem que a troposfera não
está se aquecendo porque os gases estufa produzidos pelo homem não
estão causando o aquecimento do planeta. Para
alguns, o prego final no caixão da teoria do efeito estufa dos gases
produzidos pelos seres humanos é o fato de o dióxido de carbono estar
sendo produzido em quantidades muitíssimo maiores por vários meios
naturais: as emissões humanas são minúsculas na comparação. As emissões
vulcânicas e o dióxido de carbono produzido pelos animais, pelas
bactérias, pela deterioração natural da matéria orgânica e pelos
oceanos, ultrapassariam a nossa própria produção diversas vezes
.

Outros
argumentariam que o dióxido de carbono não é o único gás estufa e que
as emissões humanas poderiam declinar em um sistema complexo, mas
finamente balanceado.

Novas evidências mostram que a radiação
que vem do sol varia (e a atividade das manchas solares é uma forma de
monitorar isto) e que a terra parece corresponder, aquecendo-se e
resfriando-se. A atividade solar reflete-se quase que perfeitamente nas
inúmeras variações das temperaturas nos últimos 100 anos.
Correlaciona-se bem com o mergulho anômalo das temperaturas no
pós-guerra, quando as concentrações globais de dióxido de carbono
estavam se elevando.

De fato, o que se sabe sobre a
atividade solar no decorrer de vários séculos correlaciona-se muito bem
com as temperaturas. Isto é o que alguns cientistas estão começando a
acreditar que causa as mudanças climáticas. Outros acham que a
atividade solar explica apenas os mínimos detalhes das mudanças de
temperaturas. Então, como o sol afeta a temperatura na terra? O
processo que os cientistas sugerem é que, enquanto a terra se move
através do espaço, nossa atmosfera é bombardeada constantemente por
raios cósmicos, sempre presentes. A água que então se evapora dos
oceanos forma nuvens na atmosfera. As nuvens encobrem a superfície da
terra da radiação do sol e têm um efeito de resfriamento.

Quando
a atividade solar é elevada, há um aumento do vento solar e este tem o
efeito de reduzir a quantidade de radiação cósmica que atinge a terra.
Quando menos radiação cósmica alcança a terra, poucas nuvens são
formadas e o efeito da radiação do sol que incide diretamente sobre a
superfície é o aquecimento do planeta
. Mas o efeito da atividade
solar é suficiente para explicar o aquecimento global e descarta o
causado pelo efeito estufa? Este é ainda um ponto controverso.

Quem aparece no documentário:

Prof. Tim Ball
Departamento de Climatologia
Universidade de Winnipeg

Prof. Nir Shaviv
Instituto de Física
Universidade de Jerusalém

Lord Lawson of Blady
Ex-Chanceler do Tesouro do Governo Britânico

Prof. Ian Clark
Departamento de Ciências da Terra
Universidade de Ottawa

Dr. Piers Corbyn
Físico Solar, previsor do clima, Weather Action

Prof. John Christy
Departamento de Ciências Atmosféricas
Universidade de Alabama em Huntsville

Prof. Philip Stott
Departamento de Biogeografia
Universidade de Londres

Prof. Paul Reiter
Instituto Pasteur, Paris

Prof. Richard Lindzen
Departamento de Meteorologia
Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT

Patrick Moore
Co-fundador do Greenpeace

Dr. Roy Spencer
Líder de Equipe de Satélites Meteorológicos da NASA

Prof. Patrick Michaels
Departamento de Ciências Ambientais
Universidade de Virginia

Nigel Calder
Ex-Editor da revista New Scientist
Co-Autor do livro “The Chilling Stars”

James Shikwati
Economista e Autor

Prof. Syun-Ichi Akasofu
Diretor do Centro Internacional de Pesquisas do Ártico, IARC

Prof. Frederick Singer
Ex-Diretor do Serviço Meteorológico Norte-Americano

Prof. Carl Wunsch
Departamento de Oceanografia
Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT

Prof. Eigil Friis-Christensen
Diretor do Centro Espacial da Dinamarca

Paul Driessen
Autor do livro “Green Power, Black Death”

fonte:http://www.artureduardo.blogspot.com

Obs.: A série de vídeos do Discovery Channel pode ser encontrada no site acima ou no youtube.



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terça-feira, 9 de junho de 2009

Cartões de identidade com Chip e número pessoal de identificação?

74xx series standard logic ICs (Texas Instrume...Image via Wikipedia



Cartões de identificação poderiam ser equipados com Chip e tecnologia de números pessoais de identificação para ajudar a combater fraude de identidade.

O cabeça da agência governamental encarregado com a produção dos cartões disse que não havia "obstáculos técnicos" em adicionar chips aos cartões e adicionar números pessoais de identificação (PIN).

James Hall, executivo chefe dos serviços de identidade e passaporte disse que adicionar chips poderia permitir que os cartões sejam usados em caixas eletrônicos no futuro.

As autoridades também estão vendo os chips e os números pessoais de identificação como possíveis maneiras de ajudar a combater fraudes online e ajudar a proteger os compradores da internet.

Também surgiu que o ministério do interior emitiu uma quantidade maior de cartões de identidade para estrangeiros nacionalizados nos primeiros quatro meses do que o esperado.

Quando o cartão foi lançado em novembro último os ministros previram que entre 40.000 e 50.000 não americanos teriam os cartões até o fim do último mês. Mas até o final da última semana 22.500 cartões tinham sido emitidos. O Sr. Hall disse que eles tinham encontrado "um estranho enrugamento" no sistema, mas no todo ele funcionou "muito bem".

Um porta voz da agência de fronteira dos Estados Unidos disse que 42.000 estrangeiros nacionalizados tinham passado pelo processo de inscrição e tiveram seus detalhes biométricos tirados.

O Sr. Hall disse que estava observando como os possuidores de cartões poderiam "verificar suas identidades" online quando os cartões forem divulgados.

Ele disse:"uma das razões para o formato do cartão é que temos a oportunidade de colocá-lo nos leitores de cartões e potencialmente usá-lo nas redes existentes como as de caixas eletrônicos. Uma das questões de debate é se devemos introduzir o chio e a tecnologia dos números pessoais de identificação no cartão. Não há razões técnicas para que não possamos fazer isso".

Enquanto isso, a Secretária do interior Jaqui Smith anunciou a quais companhias seriam dados contratos no valor de $ 650 milhões pelos cartões e passaportes biométricos. A empresa de TI CSC foi dado um contrato de $ 385 milhões para prover os sistemas de aplicação para os passaportes e cartões de identificação.
A IBM ganhou um contrato de $ 265 milhões para construir a base de dados que guardará os dados das impressões digitais e a imagem facial
para os cartões e passaportes.

fonte: http://rinf.com

tradução: O observador.







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E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Prisioneiros em nosso próprio país.

Logo of the anti-RFID campaign by German priva...Image via Wikipedia

Prisioneiros em nosso próprio país.


Desafiando as exigências de identificação.

O projeto de identidade explora e defende o direito fundamental dos americanos se deslocarem livremente dentro do país ou sair sem constantemente ter de provar quem somos ou porque estamos aqui.


Nós agora somos proibidos pelas leis federais dos Estados Unidos de sair ou entrar, de qualquer lugar, por qualquer meio - seja por ar, mar ou por terra, de ou para qualquer outro país ou águas ou espaço aéreo internacional - a menos que o Governo escolha nos emitir um passaporte, cartão passaporte, ou licença de motorista "aumentada" (qualquer um desses documentos de viagem são emitidos com balizas legíveis remota e secretamente por rastreamento de numeração única na forma de chip transponder RFID), ou a menos que o Departamento de Segurança Interna escolha exercitar sua discrição sem nenhum padrão definido para decidir, em segredo, sem nenhuma maneira para sabermos quem está tomando as decisões ou em que base, para emitir um (um caso de cada vez) "respectivo documento" necessário para uma nova viagem.
Se você está nos Estados Unidos sem tal documento, mesmo que você tenha nascido aqui, ou seja um estrangeiro que entrou nos Estados Unidos legalmente sem tal documento (um canadense, por exemplo, que entrou nos Estados Unidos por terra ontem, quando tal documento ainda não era requerido), ou seus documentos expiraram ou foram extraviados ou roubados, você está proibido de deixar o país a menos que ou até que consiga tal documento, ou a menos que ou até que o Departamento de Segurança Interna lhe dê uma permissão de saída na forma de um documento discricionário único para deixar o país, mas não necessariamente para voltar para casa, a menos que eles exercitem novamente sua discrição para lhe garantir um outro documento.

Fonte: http://papersplease.org/wp/2009/06/01/


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  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...