sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bispos católicos romanos advertem que a lei de igualdade da UE é um "instrumento de opressão."

European ParliamentImage via Wikipedia


Bispos católicos romanos advertem que a lei de igualdade da União Europeia é um "instrumento de opressão".

Por Simon Caldwell

Os bispos da Inglaterra, País de Gales e Escócia, denunciaram a diretiva de Igualdade de Tratamento planejada pela Comissão Europeia como "totalmente inaceitável", porque, disseram eles, forçaria os cristãos a agirem contra suas consciências.

A diretiva visa harmonizar e fazer cumprir uma proibição em todo os 27 membros do bloco em matéria de discriminação em razão de orientação sexual, idade, credo religioso e deficiência fora do âmbito da lei do trabalho.

Mas os bispos dizem que a diretiva terá simplesmente o resultado de reduzir drasticamente os direitos de liberdade religiosa e a liberdade de expressão.

Dizem que será impotente para impedir bruxas de alugar propriedades da igreja, por exemplo, ou de insistir que em eventos da igreja as pessoas se comportem de forma coerente com o ensinamento cristão.

Monsenhor André Summersgill, secretário Geral da conferência dos bispos da Inglaterra e País de Gales, disse que a "igreja reconhece que os grupos que não concordam com o seu ensino devem ser livres para se organizarem e para propagar as suas opiniões como quiserem".

"O que a igreja está buscando a partir desta diretiva é pura e simplesmente o direito de manter o seu próprio ensino e atividades com integridade, de acordo com a sua própria ética", disse ele em uma apresentação por escrito a uma consulta pública.

Ele disse que os organizadores de uma conferência católica, por exemplo, seriam legalmente obrigados a ter disponíveis quartos duplos para homossexuais e casais não casados, bem como para heterossexuais casados.

Ele disse: "Neste ponto a União Europeia estaria ditando as organizações religiosas o que a sua fé exige ou não exige - uma posição totalmente inaceitável."

A definição de assédio da diretiva também significaria que qualquer pessoa que decidisse que foi "ofendida" por uma expressão do cristianismo poderia entrar com um processo contra as igrejas.

Vários grupos de pressão são suscetíveis de utilizar as disposições da diretiva para limitar a expressão de pontos de vista com o qual discordam, pelo simples fato de declarar-se ofendido.

"Grupos homossexuais lutando pelo casamento com pessoas do mesmo sexo podem se declarar ofendidos com a apresentação do ensinamento moral da Igreja Católica sobre o matrimônio", disse ele, e "um ateu pode ser ofendido por imagens religiosas em uma galeria de arte, ou um muçulmano pode ser ofendido por qualquer imagem que represente a forma humana."

A diretiva não consegue explicar como poderiam ser conciliados direitos conflitantes, levando a temores de que a UE vá subordinar os direitos de alguns grupos, especialmente cristãos, aos direitos dos outros.

"Se a diretiva não é capaz de fornecer um meio de equilibrar os direitos concorrentes existe um risco de que a aplicação prática da diretiva pode, efetivamente, transformar - se em um instrumento de opressão", disse Monsenhor Summersgill.

As diretivas da UE são grandes leis que introduzem um padrão mínimo que todos os Estados-membros devem satisfazer.

Uma diretiva só pode se tornar lei se todos os Estados-membros concordarem, numa reunião do conselho da UE.

O Parlamento europeu votou a favor da proposta da diretiva em abril, mas os deputados apresentaram alterações ao texto que reduziriam a proteção para as igrejas e escolas de fé.

Eles também recomendaram apagar uma garantia de que a diretiva não se aplicava as leis nacionais sobre o estado civil ou aborto.

O Conselho da UE terá agora de considerar se aprova, rejeita ou altera a diretiva.

A Suécia, país que detém a presidência da UE, indicou que pretende introduzir a diretiva em novembro.

fonte: telegraph.co.uk

Nota: A União Europeia já há bastante tempo vem rejeitando suas raízes cristãs. Foram essas mesmas raízes que fizeram da Europa um grande continente.

Por causa de uma busca insana por igualdade e tolerância, a Europa está se tornando desigual e intolerante com o cristianismo e bastante tolerante com o islamismo e com o homossexualismo. O Cristianismo que prega o amor ao próximo não mata homossexuais, apesar de discordar dessa conduta sexual, porém o islamismo que eles querem defender executa os homossexuais onde a lei da Sharia é aplicada.

Parece que essa política a favor de todos e contra o cristianismo trará muitos conflitos para este que já foi o continente mais importante do mundo e de onde vieram grandes descobertas científicas, filosóficas e sociais.





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