sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Nanociência a serviço dos ILLUMINATI - Parte 2/4

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A Nanociência a serviço dos ILLUMINATI - Parte 3/4

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Ciberguerra: Hackers atacaram sistema de satélites dos EUA

Satélite xabarínImage by amaneiro via Flickr
Ciberguerra: hackers atacaram sistema de satélites dos EUA

A chamada ciberguerra é cada vez mais real. Segundo a agência Bloomberg, hackers atacaram sistemas de satélites do governo dos Estados Unidos quatro vezes, entre os anos de 2007 e 2008. O fato faz parte de um relatório do congresso norte-americano que deve ser divulgado no mês de novembro.

Os alvos eram utilizados para captar informações da superfície da Terra e para controle do clima. Segundo o relatório da  U.S.-China Economic and Security Review Commission, comissão que estuda questões econômicas e de segurança relacionadas aos EUA e à China, o caso deixa claro o perigo que os hackers representam.


O documento deixa claro que o acesso aos satélites pode levar à destruição do equipamento ou mesmo à manipulação das transmissões.  Segundo o relatório, só o satélite Landsat-7 teve interferências geradas por um ataque por pelo menos 12 minutos em outubro de 2007 e julho de 2008. Acredita-se que os hackers utilizaram na ação a conexão à Internet de uma estação especial localizada na Noruega, o que levou ao sistema de satélites.


 A China tem sido apontada como responsável por vários ciberataques a outras nações ou mesmo empresas, com o governo negando participação. Em junho, por exemplo,  as autoridades chinesas negaram que os ataques que vitimaram contas de e-mail de oficiais americanos partiram do país – mais especificadamente da cidade de Jihan.

Na época, a  Google afirmou, via nota no blog oficial, que uma ofensiva contra o serviço atingira funcionários dos governos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, além de ativistas políticos na China e jornalistas desses países.
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domingo, 23 de outubro de 2011

O que aconteceria com o mundo se a internet acabasse?

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O que aconteceria com o mundo se a internet acabasse?

Para quem tem acesso ilimitado à internet, ficar alguns minutos sem poder se conectar pode ser uma verdadeira tortura. O tempo não passa, as alternativas offline não parecem tão interessantes e até que você encontre outra atividade e se esqueça de que está isolado do mundo virtual, muitos momentos angustiantes já terão se passado.

Imagine então, que da noite para o dia, a internet deixe de existir. O que você faria sem ter acesso a nenhum dos seus sites favoritos? Como você se comportaria sem poder acessar documentos, fazer compras com cartão de crédito ou nem sequer saber qual é a previsão do tempo para amanhã?

Uma cidade do Canadá experimentou no último mês uma experiência nada agradável como essa. Devido a uma falha em um satélite, algumas localidades próximas a Quebec ficaram sem acesso à internet. O caos na região foi muito além de protestos de usuários revoltados por não poderem atualizar seus perfis em redes sociais.

Uma ilha cercada de ilhas por todos os lados

O primeiro problema percebido na cidade foi a falta de acesso à internet. Sem comunicação, o problema se estendeu para os telefones, que de uma hora para outra, ficaram mudos. Como se comunicar com seus amigos e perguntar se está tudo bem, quando tanto a internet quanto os telefones não estão funcionando?


As transmissões de rádio poderiam ser uma alternativa. Contudo, com a maioria das emissoras utilizando um padrão digital e transmissões via satélite, a opção foi rapidamente descartada. Em uma grande cidade, a falta de acesso a serviços como corpo de bombeiros, polícia ou hospitais pode criar um caos de proporções gigantescas.

É hora de sair daqui

Você se dá conta que a situação pode ser mais grave do que imagina. Sair da cidade passa a ser uma das alternativas a ser considerada. Porém, sem informações sobre o tempo em outras cidades, os aeroportos são fechados e não têm pousos e decolagens liberados. Afinal, todos os instrumentos operam baseados em informações disponibilizadas via satélite.


Sair da cidade por via terrestre poderia ser outra opção. Entretanto, a menos que você tenha dinheiro em espécie disponível, pagar passagens de ônibus ou mesmo abastecer o tanque do seu veículo com cartão de crédito ou débito são soluções fora de cogitação. Sacar dinheiro em caixas eletrônicos, com sistemas fora do ar, também é outra hipótese que você pode descartar.

Em estado de sítio

No Brasil, em caso de situações extremas, o Governo Federal pode decretar estado de sítio. Trata-se de uma medida provisória, válida por 30 dias e passível de ser prorrogada sucessivas vezes, que dá aos poderes o direito de tomar atitudes que limitem a liberdade dos cidadãos, como obrigação de residência em determinado local ou evacuação de cidades inteiras.

Obviamente, quando foi elaborada, a legislação não previa um caos advindo da falta de internet. As situações descritas são utilizadas com mais frequência em cidades vítimas de desastres naturais ou, como ocorre em outros países, em caso de declaração de guerra.

Entretanto, em uma situação como essa o Governo Federal, bem como as forças armadas e tropas de paz internacionais, muito provavelmente seriam deslocados para auxiliar no suporte à população, reestabelecendo, ainda que de forma precária, serviços essenciais para a manutenção da vida em sociedade, como hospitais, energia elétrica e saneamento básico.

Necessidades básicas

Um dos maiores problemas que pode ser ocasionado pela falta de internet é, sem dúvida, a maneira como as transações financeiras acontecem. Ainda que você evite ao máximo utilizar o sistema bancário, muito provavelmente o seu salário é depositado em uma conta bancária. Sem acesso a nenhum tipo de sistema, tanto a transferência do dinheiro por parte da empresa, quanto o pagamento dos valores feito pelo banco ficam prejudicados.

Sem dinheiro em espécie para sobreviver, supermercados, postos de gasolina, restaurantes e quaisquer outros estabelecimentos comerciais passam a ser meros depósitos, sem muita utilidade para os consumidores. Por outro lado, itens de primeira necessidade muito provavelmente devem ter o seu valor aumentado, passando a valer como moeda de troca em diversas situações.

Tudo como era antigamente: será mesmo?

Há pelo menos 20 anos era possível buscar, de uma hora para outra, alternativas para fazer com que tudo continuasse funcionando mesmo com interrupções de sinal de internet. Contudo, com o passar do tempo, cada vez mais nos tornamos dependentes dessa forma de integração, de maneira que se torna praticamente impossível mudar os rumos em questão de instantes.

Obviamente, com muitas dificuldades, em questão de dias seria possível começar a fazer alguns serviços voltarem ao normal. Os usuários mais velhos, aqueles acima dos 30 anos, ainda devem se lembrar do tempo em que muitas coisas podiam ser feitas apenas pessoalmente, o número de informações era mais escasso e que os computadores não eram regra, mas exceção no cotidiano da população.

Todavia, para os usuários mais novos, que cresceram tendo a internet como uma das referências mais importantes para entrar em contato com o mundo exterior, a adaptação certamente seria mais lenta e muitos teriam que reaprender a fazer de forma manual funções que hoje podem ser executadas em questão de minutos.

Soluções em caso de emergência

O fato ocorrido no Canadá dificilmente aconteceria em larga escala no planeta. Afinal, inúmeros satélites monitoram regiões específicas do mundo e, com algum tempo, os objetos em órbita que estivessem funcionando poderiam ser direcionados para suprir demandas maiores em outros pontos do mundo. Contudo, o transtorno serve como alerta sobre como proceder em casos extremos de ausência completa de contato com redes de comunicação.

Os planos de contingência e sobrevivência adotados em caso de guerra, quando as comunicações costumam ser um dos primeiros serviços prejudicados, se mostram eficientes até certo ponto, pois presumem que, em algum lugar do planeta, ainda que distante, haverá condições satisfatórias de ao menos enviar e receber mensagens.

Invenções mais antigas como o código morse, por exemplo, poderiam ser utilizadas em situações como essa. O problema maior seria encontrar pessoas capacitadas a operar equipamentos assim. Você já imaginou como seria a sua vida sem o acesso a nenhum dos serviços online que conhece hoje?

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/internet/14486-o-que-aconteceria-com-o-mundo-se-a-internet-acabasse-.htm#ixzz1bQTKxDF9

Nota: O que este artigo relata é alarmante porque mostra como estamos à mercê de um sistema tão frágil, mas fundamental para o mundo todo hoje em dia.   

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pesquisadora coloca em xeque aquecimento global

AL (THE WEASEL) GOREImage by SS&SS via Flickr

Pesquisadora coloca em xeque aquecimento global


Depois de analisar e comparar literaturas sobre o aquecimento global, a geógrafa Daniela de Souza Onça é enfática: "as hipóteses que afirmam a existência do aquecimento global e sua culpabilidade pelos eventos extremos não são teorias científicas solidamente estabelecidas, e sim saídas de modelos matemáticos do clima". Ou seja, para a pesquisadora, que foi entrevistada pela Agência USP, "o aquecimento global não é uma realidade".

A pesquisa de doutorado "Quando o Sol brilha, eles fogem para a sombrA...: a ideologia do aquecimento global", defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, foi baseada na comparação entre a literatura cética e a aquecimentista, especialmente na leitura do quarto relatório do IPCC, de 2007. Segundo a geógrafa, o fato de seu estudo ter sido baseado na literatura contraria alguns que dizem que uma autêntica pesquisa científica deve produzir dados, ao invés de uma análise teórica. "Meu trabalho é, essencialmente, de discussão crítica da literatura disponível até aquele momento", explica. 


Daniela afirma que não foi encontrada, até hoje, nenhuma prova ou mesmo evidência do aquecimento do planeta provocado pelo homem, mas somente saídas de modelos matemáticos do clima. "Muitas outras ¿provas¿ são evocadas, como derretimento de geleiras, enchentes, furacões e secas. Mas tudo isso faz parte da variabilidade natural do sistema climático. Certamente, ocorreram eventos mais variáveis e intensos do que os de hoje ao longo de nossa história recente. A única 'evidência' são as saídas de modelos, mas quem disse que esses modelos representam adequadamente a realidade, ou que a representam suficientemente bem para sustentarmos o aquecimento global com tanta segurança?", questiona.


Para a geógrafa, mesmo os modelos climáticos mais avançados ainda estão muito longe de conseguirem executar uma simulação do clima suficientemente acurada, portanto seus resultados não podem ser tomados como evidência. "Os modelos são baseados no conhecimento dos cientistas, que podem ser tanto insuficientes quanto incorretos", defende Daniela.

IPCC

Os dados sobre o aquecimento global são compilados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC  Intergovernmental Panel on Climate Change). O órgão foi estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Daniela lembra que o IPCC não produz pesquisas, mas sim coleta trabalhos de cientistas, supostamente, do mundo todo. "Na verdade são pequenos grupos científicos que corroboram sua hipótese", ressalta.

Os dados são produzidos pelos laboratórios, universidades e institutos de pesquisa em geral, sendo posteriormente compilados e discutidos pelo Painel. Seus resultados e projeções partem da reunião de todas essas pesquisas, avaliação de seu grau de certeza e uma conclusão final.
                                                                                                                                                     Exclusão Social

Na opinião da geógrafa, diversos problemas sociais e econômicos não são provocados pelas mudanças climáticas, mas sim pela estrutura excludente do sistema capitalista. "A incidência de malária não é provocada pela elevação das temperaturas globais, mas sim por programas ineficazes ou inexistentes de saúde pública. A escassez de água potável não é provocada pela redução das precipitações, mas sim pela pressão crescente sobre recursos hídricos cada vez menos conservados", exemplifica.

Em seu estudo, Daniela avalia que "a pobreza e a miséria não são provocados pelo aquecimento global, mas pela concentração de renda". A pesquisadora ressalta que nosso planeta dispõe hoje de uma riqueza jamais sonhada em toda a história humana e, ainda assim, os problemas sociais não vislumbram qualquer possibilidade de solução.

Outrora, o motivo alegado para a persistência da desigualdade social foi a carência de tecnologia. Pois bem, a humanidade jamais viu tamanho desenvolvimento tecnológico como ao longo do século 20.

“No entanto, mais da metade das pessoas deste mundo ainda não possui acesso a inventos de séculos anteriores", lamenta.

Para Daniela, o sistema capitalista global justifica a continuidade e o agravamento da miséria global com o aquecimento global, negando que seja resultado da concentração de renda, da ação de uns poucos conglomerados industriais, da falta de vontade política. "Assim, sendo todos culpados pelo aquecimento global, somos todos culpados de todas as misérias que nos afligem, e não governos ou empresas", conclui.


Nota: O sistema capitalista não é o culpado pela miséria global, esse sistema econômico trouxe a maior prosperidade econômica que a humanidade já viu em todos os tempos, a ganância de alguns indivíduos e corporações é que tem tornado a distribuição da riqueza gerada pelo capitalismo tão desigual.

Nos países que optaram pelo sistema comunista a miséria era maior ainda e sem nenhuma prosperidade econômica para as massas escravizadas.
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sábado, 15 de outubro de 2011

Stingray: A tecnologia que vai colocar a polícia na sua cola

vigilancia en la sombraImage by bocatacalamares via Flickr
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Aparelho simula uma antena de recepção e fornece a localização de qualquer celular mesmo que ele não esteja em uso.

Por Thiago Szymanski
  
Por mais de um ano, autoridades da polícial federal americana (FBI) perseguiram um sujeito conhecido apenas como “O Hacker”. Mas somente depois de utilizarem um dispositivo novo, chamado de Stingray, é que eles tiveram sucesso nas buscas.

Stingrays são aparelhos designados para localizar telefones celulares mesmo quando eles não estão em uso. Aliás, a polícia acha o sistema tão crítico, que todos os dados captados pelo aparelho são apagados após o uso, evitando assim que qualquer outra pessoa saiba exatamente a capacidade do dispositivo.

Contudo, o uso dessa tecnologia gerou diversas discussões nos Estados Unidos sobre a sua legalidade.


Segundo o FBI, o aparelho tem aprovação da justiça. Por outro lado, é uma maneira de vasculhar a vida de um suspeito sem possuir um mandato, o que gera todo o debate.

Como o Stingray funciona?

Não há muitas informações a respeito do funcionamento específico do aparelho, pois o FBI mantém grande parte dele em sigilo. Contudo, podemos ter uma ideia de como ele faz o rastreamento após pesquisas nos poucos documentos públicos sobre o Stingray.


O sistema é constituído de uma antena, um computador com gerador de mapas e um dispositivo especial. O aparelho então simula uma torre telefônica e faz com que o celular se conecte a ele. A partir desse momento, o Stingray tem acesso a diversos dados do aparelho celular, para que seja possível selecionar o número que esteja realmente sendo procurado.

A maneira mais usada é apontando o dispositivo (não há informações sobre o alcance) para uma região onde se imagina que o suspeito esteja. Nesse caso, os policias andam com o aparelho no carro em dirigem pela região até encontrar um sinal do número que esteja sendo procurado.

Quando esse sinal é então encontrado, o aparelho aponta uma região aproximada no mapa da localização. Ao coletar sinais de diversos pontos, é possível fazer uma triangulação e definir com exatidão o local onde está o celular.

Mas esse aparelho é legalizado?

O caso de Daniel David Rigmaiden (“O Hacker”) deu início a uma grande discussão sobre a legalidade do uso do Stingray. Como o funcionamento e uso do aparelho são secretos, a defesa do acusado alega que tais informações não podem ser usadas, pois não há comprovação dos dados que ele coleta.

Já quem está do lado do aparelho alega que o Stingray não faz o grampo de conversas ou a coleta de dados confidenciais do usuário. Segundo tais defensores, o aparelho simplesmente coleta dados do hardware e da localização do celular.

Contudo, o processo continua em trâmite na corte do Arizona, nos Estados Unidos, aguardando julgamento.

Mas a discussão também pode ser passada para nós, afinal, você se sentiria “perseguido” se soubesse que a policia poderia localizar você a qualquer momento e sem mandato?
   
Fonte: www.baixaki.com.br
   
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/14112-stingray-a-tecnologia-que-vai-colocar-a-policia-na-sua-cola.htm#ixzz1a9Z92DfK
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Crise Financeira se espalha pelo mundo, países temem ser contaminados, r...

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Aviões-robô da força aérea americana são infectados por vírus

Image representing Wired Magazine as depicted ...Image via CrunchBase
Aviões-robô da Força Aérea americana são infectados por vírus

Por Redação do IDG Now!
   
De acordo com reportagem da revista Wired, drones Predator e Reaper foram contaminados com um malware que registrou os comandos enviados pelos militares.


Um vírus de computador infectou o cockpits dos aviões não-tripulados (drones) Predator e Reaper, registrando todos os comandos enviados para essas naves, usadas em missões de combate no Afeganistão, Iraque e outros lugares.

Segundo reportagem da Wired, o vírus, detectado há quase duas semanas pelos militares, não impediu as operações no exterior. Também parece não ter havido vazamento de dados. No entanto, o malware tem resistido ao esforço para limpá-lo do computadores da base da Força Aérea Creech, em Nevada (EUA).

"A gente o remove, mas ele continua voltando", disse uma fonte familiarizada com a infecção à revista. "Achamos que é benigno, mas simplesmente não sabemos."


Especialistas em segurança de redes militares não têm certeza se o vírus foi introduzido intencionalmente ou por acidente – pode tratar-se de um malware comum que se infiltrou pela rede. Eles também não sabem o quão longe a praga se espalhou. Mas é certo que a infecção atingiu máquinas que guardam dados comuns e outras com informações secretas. Logo, em tese, pode ser que segredos militares tenham sido enviados para o exterior.

Os chamados drones são controlados à distância, e permitem atacar e espionar inimigos sem arriscar soldados. Desde que Obama assumiu a presidência dos EUA, uma frota com cerca de 30 aviões destes, dirigida pela CIA,  atacou alvos no Paquistão mais de 230 vezes; ao todo, mataram mais de 2.000 supostos militantes e civis, de acordo com o jornal Washington Post.

Mais de 150 Predator e Reaper, sob controle da Força Aérea, voam no Afeganistão e no Iraque. Drones foram usados em 92 ataques na Líbia, entre meados de abril e final de agosto.

Mas, apesar dessa importância estratégica, os sistemas dos drones são conhecidos por falhas de segurança. Muitos não codificam o vídeo enviado para as tropas em terra. Em 2009, os EUA descobriram "dias e dias e horas e horas" de filmagens em laptops de insurgentes iraquianos. Um software de 26 dólares permitiu a eles gravar as transmissões.

Drives externos

A maioria das missões dos drones são comandadas na base de Creech, no deserto de Nevada, a partir de salas chamadas GCS - Estação de Controle em Terra.

Teoricamente, nenhuma das naves está conectada à Internet pública, portanto, imune às ameaças da rede.

No entanto, o uso de drives removíveis acabou resultando na infecção de redes militares por vírus. Em 2008, por exemplo, milhares de máquinas do Departamento de Defesa foram contaminadas com o worm agent.btz, introduzido por um pendrive contaminado. Três anos depois, o Pentágono ainda está limpando o malware.

As equipes dos drones usam HDs externos para fazer updates nas naves e transportar os vídeos. Ao que tudo indica, foi por aí que o vírus entrou. Agora, estão todos proibidos de usar esses drives removíveis.

Técnicos estão tentando se livrar do vírus, mas não tem sido fácil, diz a reportagem. No início, seguiram instruções de remoção publicadas no site da Kaspersky. "Mas sempre volta", disse uma fonte à revista. O jeito foi usar uma ferramenta para formatar os HDs dos controladores, e recomeçar tudo do zero.

A Força Aérea dos EUA não quis comentar o assunto. "Está dando muita atenção a ele", disse a fonte.

"Mas ninguém está em pânico. Ainda. "
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Colapso da União Européia

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Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Desastre econômico previsto?

A União Monetária Européia (UME) vai quebrar. Isto será seguido por um desmembramento da União Européia.

Este fato é negado pelos promotores da New World Order (NWO) da unificação internacional. Eles têm planejado isso desde o fim da primeira Guerra mundial. Eles vêm implementando isso ativamente, em segredo, desde os anos 50. Eles usaram tratados para passar essa unificação política. Eles usaram a unificação econômica como isca. O gancho da unificação política sempre esteve na isca. A ameaça que a NWO enfrenta é que a isca se tornou um veneno. A UME é baseada em um banco central comum e em uma moeda comum. Mas sem um sistema de governo comum, não pode haver união fiscal.

Não pode haver um plano centralizado por meios keynesianos.

O nacionalismo implícito pela manipulação fiscal keynesiana levou à crise grega. A UME paira sobre uma premissa improvável: a sabedoria dos banqueiros comerciais europeus (BCE), que passaram suas carreiras nos altamente regulados mercados domésticos. Antes, banqueiros de grandes bancos poderiam sempre contar com seus bancos centrais nacionais para socorrê-los. Mas, nesta nova ordem bancária mundial, o banco central europeu não tem a flexibilidade para salvar todos os grandes bancos nacionais que estão vivendo turbulência. Alguns membros do conselho do BCE são parte do eixo germano-holandês, o que favorece a redução monetária e os preços estáveis. O conselho deve acalmá-los a certo ponto. Isto reduz o tempo de resposta do BCE.

A linha de pensamento da UE e do BCE é de que não há nenhum problema ou série de problemas enfrentados pelo governo central. Eles insistem que os problemas atuais são temporários. Nos já ouvimos tudo isso anteriormente.

O colapso do comunismo

O maior acontecimento da minha vida foi o suicídio da União Soviética em 31 de dezembro de 1991. O império comunista caiu sem que um tiro fosse disparado. Oficiais superiores do partido comunista saquearam os fundos do partido e enviaram o dinheiro para contas em bancos suíços. Em seguida, eles privatizaram os principais ativos econômicos do estado para que eles e seus comparsas se tornassem incrivelmente ricos.

O segundo maior acontecimento foi à decisão de Deng Xiaoping em 1978 de liberar a agricultura chinesa. Isto levou ao crescimento econômico mais rápido da história.

Nada como isso já aconteceu com tamanho número de pessoas. O crescimento da economia per capita da Coréia do Sul de 1950 a 1990, foi maior, mas a Coréia do Sul era uma nação muito menor. O comunismo foi a ideologia tirânica mais poderosa na história do homem. O comunismo falhou operacionalmente na União Soviética em menos de 75 anos. A China comunista falhou em menos de 30 anos.

A lógica do dinheiro seduziu a vanguarda do proletariado.

A inevitável vitória socialista foi exposta como uma fraude gigante. A religião messiânica do marxismo afundou com os dois navios comunistas. Hoje, o exército esfarrapado de professores marxistas nas universidades do ocidente tem como modelos de sobrevivência apenas Cuba e a Coréia do Norte. A foto de satélite das duas Coréias — luzes brilhantes no sul, uma luz no norte — é o epitáfio mais poderoso que existe do comunismo. Agora mais uma vitoria da liberdade sobre as políticas centralizadas está em andamento. Isto está acontecendo no oeste europeu, e isto não será revertido. O garoto propaganda da New World Order — a União Européia — começou a desmoronar. Nada irá reverter este fato.

Existem alguns no ocidente que irão negar. Também existem aqueles que de 1992 até hoje insistem que o colapso da União Soviética foi na verdade um grande engano. Os comunistas ainda estão no controle, dizem eles. Essas pessoas não admitem que o comunismo perdeu a batalha. Como os comunistas originais, eles acreditam na soberania absoluta do poder político. Eles acreditam que o ocidente não poderia ter ganhado, porque os comunistas eram melhores na intriga e no poderio militar. Mas o ocidente ganhou, porque os líderes comunistas desistiram do sonho de um mundo socialista e decidiram seguir o dinheiro.

Vou contar como que eu sei que os comunistas fracassaram completamente. Primeiro, o novo governo russo mudou o nome das cidades principais de volta para os seus nomes pré-Bolchevique. Leningrado se tornou São Petersburgo. Stalin mudou o nome de Volgagrado para Stalingrado em 1925. Khrushchev mudou de volta em 1961 como parte do seu programa de "de-Stalinização". Ambas as mudanças revelaram a natureza dos políticos na Rússia. Os nomes das cidades eram testemunhas do poder dominante. Por isso que as mudanças de nome depois de 1991 foram significantes.

Segundo, multidões derrubaram estátuas de lideres soviético. Uma das estátuas que desapareceram foi a de Pavlik Morozov, o garoto de 13 anos que denunciou seu pai. Ele foi transformado em herói por Stalin depois de seu assassinato aos 15 anos. Ele executou os parentes do garoto pelo crime, apesar de todos terem negado envolvimento no crime. A história de Morozov era ensinada as crianças soviéticas até o fim do regime. Sua estátua desapareceu do parque público construído em sua homenagem. A queda da União Soviética não foi um engano. Foi real. Aconteceu há duas décadas. Há outra queda se aproximando.

Do colapso à separação

Eu vou dizer novamente. O colapso da União Monetária Européia vai ser seguido pela separação da União Européia. A UME está se rompendo. Alguns colunistas do ocidente estão agora admitindo isso. No geral, entretanto, o caminho seguido pelas linhas de comunicação é o mesmo seguido pelos burocratas da UE: "A crise na Grécia é uma aberração temporária. Ela será resolvida pela UE, FMI, e pelas políticas dos banqueiros europeus".

O problema com esta afirmação é que a Grécia continua a queimar. Taxas de juros de curto-prazo estão acima de 100%, indicando a perda de confiança por parte dos investidores na capacidade do governo grego em pagar seus juros em euros. Se a UE, o FMI, e o BCE tivessem um plano para lidar com o problema na Grécia — sua incapacidade iminente para fazer pagamentos de juros em euro — eles o teriam implantado. Eles continuam anunciando "empréstimos-ponte" temporários. Estes "empréstimos-ponte" são na realidade empréstimos sem fundos. É presumido que todos sabem disso, porém eles não investem adequadamente. Os vários giros nos mercados de ações europeus indicam que a esperança e o medo estão equilibrados, ao contrário de qualquer orçamento do governo.

A esperança vai se transformar em medo enquanto a realidade aparece. O que é realidade? Que grandes bancos europeus compraram títulos do governo grego, porque eles assumiram que nenhum membro da UME iria sair em omissão a dívida em euro. Mas é claro que isto é exatamente o que a Grécia fará. O calote é estatisticamente inevitável. O buraco é um poço sem fundo.

O euro foi o garoto propaganda da unificação européia, assim como a unificação européia era o garoto propaganda da NWO para a unificação mundial, o sonho da Comissão Trilateral. O euro foi empurrado goela abaixo dos bancos centrais europeus em 1999. Eles desfrutavam de uma autonomia considerável. Políticos nacionais também ressentiam o fato de que eles não teriam mais muita influência nos negócios monetários domésticos. Eles passaram a ter que convencer os banqueiros do Banco Central Europeu a seguir políticas que sustentariam o estado de bem-estar social.

Este mundo se foi, mas existem políticos nas nações PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) que gostariam muito de restaurá-lo. Eles estão sendo pressionados por eleitores para se libertarem dos programas de "austeridade" que estão sendo enfiados em suas gargantas pelo FMI e pelo BCE. A Bíblia ensina, "O rico domina o pobre, e quem pede emprestado é servente de quem empresta" (Provérbios 22:7). Isso incomoda os devedores. A Bíblia também ensina, "O ímpio toma emprestado e não paga" (Salmo 37:21a). Isso incomoda muito os devedores. "Isto é um insulto à nossa integridade!" Então, quando seus governos anunciam cortes limitados no gasto doméstico, os trabalhadores ameaçados tomam as ruas. "Você nos deve o que você nos prometeu"!

Resumindo, eleitores querem impor austeridade nos credores. Eles não querem credores impondo austeridade nos seus governos de bem-estar social. Alguns grupos interessados vão ser inflexíveis. Na opinião da UE, BCE, FMI os funcionários de países com grande dívida serão inflexíveis. Na opinião dos sindicatos gregos os burocratas da BCE, FI, UE vão ser inflexíveis. Políticos das nações PIIGS alegam que ninguém vai ser inflexível se o BCE, FMI, e a UE emprestarem mais dinheiro. Os banqueiros querem que a UE e o BCE sirvam de provedores de última instância para os bancos, para que, quando os PIIGS derem calote, os banqueiros não percam seus bônus. Eleitores na Alemanha não querem ficar presos com as contas a pagar dos PIIGS ou bancos.

Investidores no mercado de ações da Europa parecem Rodney King ao dizer. "Não é possível todo mundo se dar bem?"

Os promotores da New World Order estão apertando as mãos e pedindo: "Nós trabalhamos tanto para passar este acordo. Nós ainda não terminamos nossos planos. Agora eleitores estão tentando matá-lo. Não é justo!" Eu penso em uma cena clássica que melhor descreve o atual predicamento da NWO.

Os melhores planos
O Wall Street Journal publicou um relatório sobre a repartição da EMS. Eu gostei da maneira que este começou: quando a história da ascensão e da queda do oeste europeu pós-guerra for algum dia escrito, ela será lançada em três volumes. Vamos chamá-los de "Fatos Concretos," "Ficção Conveniente" e — o volume que ainda está sendo escrito — "Fraude". O autor diz que os fatos concretos foram necessidades militares do pós-guerra. A Guerra fria começa.

O próximo fato concreto foi o dinheiro. Ele corretamente identifica este como "o presente de Ludwig Erhard, autor das reformas econômicas que criaram o marco alemão, aboliu o controle de preços, e colocou a inflação em controle por gerações." Erhard foi um discípulo de Wilhelm Roepke, que foi um discípulo de Ludwig von Mises. Em junho de 1948, Erhard unilateralmente aboliu inteiramente o sistema militar aliado de controle de preços, moeda fiduciária, e racionamento. No dia seguinte — literalmente — o "milagre econômico alemão" começou.

O autor continua: "O terceiro fato concreto foi a criação do mercado comum de Jean Monnet que deu à Europa uma economia compartilhada — não política — idêntica. " O autor foi enganado pela última fraude. Monnet estava trabalhando para a unificação política desde que ele e Raymond Fosdick, agente de John D. Rockefeller Jr., sentaram-se juntos na conferência da paz de Versailles em 1919. Em 1919, Fosdick enviou uma carta a sua esposa. Ele disse a ela que ele e Monnet estavam trabalhando diariamente para lançar as bases "do quadro de governo internacional." [31 de julho de 1919; em Fosdick, ed., Letters on the League of Nations (Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1966), p. 18.] Fosdick retornou a Nova York em 1920, onde ele assumiu a Fundação Rockefeller pelos próximos 30 anos.

Monnet era o homem de frente para a New World Order. Ele promoveu unificação política envolvendo-a em princípios de unificação econômica. O autor precisamente descreve o suicídio do oeste europeu. Em 1965, gastos do governo como percentual do PIB eram em média 28% no oeste europeu. Hoje paira há um pouco menos de 50%.

Em 1965, a taxa de fertilidade na Alemanha era um saudável 2.5 crianças por mãe. Hoje é um catastrófico 1.35. Durante os anos pós-guerra, o crescimento anual do PIB na Europa era em média 5.5%. Depois de 1973, raramente excedeu 2.3%. Em 1973, europeus trabalhavam 102 horas para cada 100 trabalhadas por um americano. Em 2004 eles trabalharam apenas 82 horas para cada 100 trabalhadas por um americano.

Ele argumentou que "Foi durante esta desaceleração geral que a Europa entrou na conveniente fase de ficção".

Uma ficção de que adicionando novos membros a UE iria permitir a economia européia a rivalizar com a produção Americana. Outra ficção era de que havia um núcleo central de visões e valores que unificariam a nova coletividade. Aqui, ele é terrivelmente ingênuo. Que tinha sido a hipótese da Organização das Nações Unidas desde o começo, e da Liga das Nações antes dele. Este era o coração da visão de Monnet. Isso não começou em 1973.

E houve, finalmente, a ficção gritante que a Europa tinha seu próprio "modelo," distinto e superior ao modelo americano, que a imunizou de correntes internacionais: globalização, Islamismo, demografia. Os europeus amam seus feriados e eles pensaram que tinham direito a um longo feriado da história também. Ele acertou essa! Depois ele listou as fraudes. Primeiro, a Grécia foi autorizada na União Monetária Européia. Mas isso não era uma fraude. Os críticos nos anos noventa disseram que todas as nações do Club Med teriam déficit. Eles alertaram que o euro não conseguiria aguentar. Não houve fraude ao deixarem os PIIGS entrarem no bloco.

Isto era fundamental para a visão de Monnet de 1919. Isto tinha que funcionar. Isto é ordenado a funcionar. Esta é a religião da NWO. Os banqueiros não PIIGS pensaram que iria funcionar. Eles se sobrecarregaram de dívidas dos PIIGS.

Isso não era uma fraude. Isto era uma implementação de uma religião profundamente política. Este foi um autoengano em escala continental. No entanto, ele está certo sobre este ponto. Houve a fraude do chamado critério de Maastricht — as leis fiscais que deveriam governar o euro apenas para serem rapidamente desrespeitadas pela França e Alemanha e depois jogadas na crise atual. Houve a fraude da Constituição Européia, esmagadoramente rejeitada sempre que um voto nela fosse permitido, apenas para ser revisada e imposta por decreto parlamentar.

Rockfeller controlando seus puppets.

O que esta acontecendo agora na Europa não é bem uma crise como é uma exposição: um evento do tipo Madoff ao invés de um Lehman. O choque é que é um choque. A Grécia nunca que seria socorrida e irá, cedo ou tarde, dar calote. Os bancos detentores da dívida grega serão, cedo ou tarde, recapitalizados. A recapitalização virá de contribuintes alemães, e isso irá colocá-los — mais cedo do que tarde — no limite de sua paciência. Os chineses não irão ao resgate: eles sabem que não se deve gastar bom dinheiro em mau dinheiro. E depois a Itália será a nova Grécia. A crise européia chegará as costas dos EUA, e os problemas econômicos americanos vão para as costas europeias — um tsunami de mão-dupla.

Ele vê que esta fraude não vai se segurar. Há uma razão para isso. A "união fiscal" que está sendo debatida nunca irá passar: Eleitores alemães não a querem, assim como nenhum outro país que quer manter independência fiscal — o que quer dizer, o principal atributo da soberania democrática. Ele faz uma previsão: "O que vem a seguir é a explosão do projeto europeu". Então ele faz uma avaliação: "Dado o que os líderes europeus fizeram deste projeto nos últimos 30 e poucos anos, isto não é uma coisa totalmente ruim". Eu digo não. Isto é ótimo. Isto é, em fato, a melhor coisa que provavelmente vai acontecer nas primeiras duas décadas do século XXI. Isto é a extensão das duas separações do século XX. Mas isso chegará com um custo altíssimo. Os distúrbios de Atenas tornar-se-ão os de Milão, Madrid e Marselha. Partidos a margem ganharão forças. Postos de fronteira irão voltar, moedas serão ressuscitadas, e depois desvalorizadas.

Países escolherão decadência ao invés de reforma. Isto é um longo desfile de horrores.

Conclusão

O preço da separação do BCE, da UME, e da EU será alto por causa das fraudes e ficções convenientes que a precederam. Se eleitores europeus não tivessem criado um estado de bem estar social, se eles não tivessem consentido com uma moeda comum, mas ao invés tivessem abolido todos os bancos centrais e tivessem permitido a competição entre moedas, e se eles tivessem abolido tarifas e não criado uma monstruosidade burocrática de agências não governamentais com poder de governo — a WTO e seus amigos — o preço de transição seria baixo. Mas eles escutaram Monnet. Eles agora pagaram o preço. Assim como todos os seus parceiros comerciais. Assim como os grandes bancos americanos que venderem seguros de inadimplência de crédito para bancos europeus.
Fonte: MsM

NOTA: Curioso é que, nesta semana, a Grécia confirmou o calote presumido pelo Gary North. Sem dúvida, o início do fim do modelo "conveniente" do Mercado Comum Europeu.
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sábado, 1 de outubro de 2011

Confidencialidade geralmente termina com a autoridade do governo

Image representing Facebook as depicted in Cru...Image via CrunchBase
Confidencialidade geralmente termina com a autoridade do governo
 

      Reuters - Por Georgina Prodhan 

Companhias de Internet como Google, Facebook e Twitter estão sendo cada vez mais frequentemente associadas a operações de vigilância, considerando que as informações que recolhem se mostram irresistíveis para as agências policiais, disseram especialistas em Web nesta semana.


Ainda que essas empresas tentem manter a confidencialidade das informações de seus usuários, seus modelos de negócios dependem de explorar esses dados para a venda de publicidade direcionada e, quando os governos exigem que as informações lhes sejam transmitidas, elas têm poucas chances a não ser acatar.

Indicações de que a Research in Motion, fabricante do BlackBerry, poderia fornecer à polícia britânica dados sobre os usuários de seu serviço de mensagens instantâneas, depois que este foi usado para coordenar manifestações em Londres no mês passado, causaram indignação --da mesma forma que a espionagem de governos mais opressivos contra os usuários de mídias sociais.


Mas o vasto volume de dados pessoais que empresas como o Google recolhem para executar suas operações se tornou precioso demais para que governos e a polícia possam ignorá-los, disseram representantes do setor durante o Internet Governance Forum, em Nairóbi.

"Quando existe a possibilidade de que a informação seja obtida, algo que no passado seria impossível, é perfeitamente compreensível que as agências policiais se interessem," disse o vice-presidente de divulgação de Internet no Google, Vint Cerf, em entrevista à Reuters.

"A questão passaria a ser determinar quais são as normas corretas, e isso evidentemente gera muito debate," afirmou Cerf, visto como um dos "pais da Internet" por seu trabalho inicial em áreas que incluem protocolos de comunicação e e-mail.

Demandas governamentais para que empresas de Internet forneçam informações sobre usuários se tornaram rotina, de acordo com Christopher Soghoian, pesquisador e ativista da privacidade online que baseia seu trabalho nas leis nacionais de acesso à informação.

"Toda empresa de telecomunicações e Internet dos Estados Unidos conta com uma equipe considerável de funcionários cujo único trabalho é responder a pedidos de informação," disse Soghoian em entrevista à Reuters.


Fonte: www.baixaki.com.br
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