terça-feira, 8 de novembro de 2011

Confirmado: Estamos literalmente à beira de um colapso catastrófico

Protest against the Federal Reserve during eve...Image by Fibonacci Blue via Flickr
            Confirmado: Estamos literalmente a beira de um colapso catastrófico
           
            Por: Mac Slavo/SHTFPlan
           
            Disseram-nos muitas coisas desde que a crise econômica global se apresentou pela primeira vez em 2007. Em março daquele ano o presidente da Reserva Federal (FED) Ben Bernanke disse, "o impacto na economia mais ampla e nos mercados financeiros dos problemas nos mercado sub-prime parecem passíveis de serem contidos." Claramente a avaliação do Sr. Bernanke estava incorreta e as questões imobiliárias sub-prime eram somente parte de um problema sistêmico mais amplo.
           
            Os problemas fundamentais dentro de nossa economia se tornaram notícia na grande mídia na última parte de 2008 quando os mercados de ação ao redor do mundo estavam em queda livre e as maiores instituições financeiras estavam á beira da insolvência. Em resposta, nosso governo, com pleno apoio e confiança do congresso, tomou medidas sem precedentes para salvar o sistema pela injeção, primeiro de bilhões, depois trilhões de dólares, para salvar as companhias fracassadas, estabilizar a queda deflacionária dos preços e estimular a economia.
           
            O Secretário do Tesouro Henry Paulson eventualmente escreveu um livro sobre a crise, adequadamente intitulado à beira (on the Brink). Mas quão perto da beira estávamos? Se o deputado Brad Sherman deve merecer crédito, estávamos muito perto. Tão perto, na verdade, que de acordo com Sherman, os membros do congresso foram informados que se a ajuda financeira não fosse autorizada pelo congresso o colapso seria tão severo que a lei marcial talvez tivesse de ser declarada - basicamente, tanques nas ruas. 

           
            Vamos acreditar agora que as ações tomadas pelo Congresso, o Presidente, o Tesouro Americano e a Reserva Federal resolveram os problemas fundamentais que a nossa nação (e o mundo) enfrenta? 
           
            Para aqueles 17% das pessoas que pensam que a economia está em recuperação e os outros 33% que acreditam que isso acontecerá em breve, nós salientamos a mais recente afirmação do atual Secretário do Tesouro Timothy Geithener, que delineia a severidade do problema em uma carta de 6 de janeiro de 2011 ao Congresso, onde ele escreve:
           
            Estou escrevendo em resposta a seu pedido para uma estimativa do Departamento do Tesouro de quando o limite estatutário de dívida do tesouro será atingido, e para uma descrição das conseqüências do calote dos Estados Unidos.
           
            Nunca em nossa história o congresso falhou em aumentar o limite da dívida quando necessário. O fracasso em aumentar o limite precipitaria o calote dos Estados Unidos. O calote efetivamente imporia um imposto de longo prazo sobre todos os americanos e todos os negócios americanos e poderia levar a perda de milhões de empregos americanos. Até um calote muito pequeno ou limitado teria catastróficas consequências econômicas que durariam por décadas. O fracasso em aumentar o limite seria profundamente irresponsável. Por estas razões, estou requisitando que o congresso aja para aumentar o limite no início desse ano, bem antes que a ameaça de calote se torne iminente.
           
            O Tesouro preferiria não ter de se engajar novamente em qualquer daquelas medidas extraordinárias [suspensão da emissão de certos tipos de dívida pública e veículos de investimento do governo]. Se formos forçados a fazer isso novamente, estas medidas poderiam adiar a data na qual o limite seria alcançado em várias semanas. Uma vez que esses passos tenham sido tomados, nenhuma medida legal e prudente restante estaria disponível para criar um colchão debaixo do limite da dívida, e os Estados Unidos começariam a atrasar suas obrigações.
           
            O Secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América disse apenas que se não conseguirmos outro 1 trilhão de dólares ou mais até março desse ano então esse país começará a atrasar suas obrigações com a dívida pública. Essas observações são extremamente sérias e deveriam ser entendidas pelo que são.
           
            Estamos, literalmente e sem meias palavras, à beira de um colapso econômico.
           
            A coisa assustadora é , de acordo com o Sr. Geithner e muitos apoiadores da elevação do teto da dívida pública, que tomar mais dinheiro emprestado é a única solução disponível.
           
            Em um comentário recente nós salientamos uma visão oposta de Karl Denninger do Market Ticker, que disse que a elevação do teto da dívida levaria essencialmente as mesmíssimas consequências de deixar as coisas como estão:
           
            Deixe-me ser claro: Se vocês estenderem o teto da dívida e fazendo isso permitir déficits desse tipo continuar por mais outro ano. Digamos mais ou menos dois, vocês terão colocado uma arma carregada na boca dessa nação e puxado o gatilho.
           
            Irá explodir e vocês espalharão o sistema político e econômico da nação por toda a parede.
           
            É um beco sem saída e não há escapatória.
           
            Inadimplência ou inflacionamento de nossa dívida são as únicas soluções viáveis. Ambas levarão ao mesmo fim - um completo e total colapso do modo de vida que os americanos estão acostumados.
           
            Assim como Henry Paulson, presidente Bush e outros, advertiram do colapso econômico e depressão em 2008, o Sr. Geithner adverte a mesma coisa hoje. Todos os trilhões gastos, todas as leis aprovadas, e todas as manipulações dos mercados de ativos globais, não fizeram absolutamente nada para resolver os problemas sistêmicos fundamentais que enfrentamos antes do inicio da crise.
           
            Vai ser , literalmente, o fim do mundo como conhecemos hoje - e isso não pode ser parado.  
           
            É hora de cada indivíduo tomar medidas para se preparar para uma completa depreciação do dólar americano. Não demorará muito antes que ou não possamos cumprir nossas obrigações da dívida ou nossos credores finalmente ponham um fim a nosso endividamento fora de controle. E quando eles fizerem isso, são altas as chances de que experimentemos um colapso monetário hiperinflacionário, completo com interrupções no fluxo normal do comércio, falta de alimentos e preços fora de controle.

O único refúgio será compreender o que é dinheiro quando o sistema desmoronar e começar a se preparar agora. O governo está se preparando para isso, você também deveria.
           
            Fonte: www.truthisscary.com     

Nota: Esse artigo não é novo, mas mostra toda gravidade da crise econômica nos Estados Unidos, que a mídia brasileira não mostra, e que está tendo como consequência as perturbações na zona do euro e com toda certeza chegará aos países emergentes, Brasil entre eles.

Está em curso uma reestruturação na economia mundial, com a perda paulatina de poder dos Estados e aumento do poder da China e da Rússia.                         
                  
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Um comentário:

Rick2012 disse...

Tenho duas observações,a primeira é que o sr Fulford continua a anunciar o fim dessa nova ordem nos seus sites,a segunda é que no armageddonconspiracy.co.uk dizem que não é nova ordem mas velha ordem e que os illuminati verdadeiros não são os conspiradores.todos os links no meu blog Beyond the Veil

  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...