domingo, 3 de agosto de 2014

Rede ultra precisa de estações confirma: clima esfriou

O mais afiado e atualizado cálculo da temperatura agora publicado pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA, confirmou que os EUA estão esfriando há pelo menos uma década. O estudo da NOAA deixou os alarmistas com o coração na mão, noticiou “Forbes”.

Visando responder ao generalizado sentimento de que a manipulação aquecimentista tinha corrompido os dados relativos à temperatura, a NOAA criou uma rede de 114 estações uniformemente espalhadas em locais ideais dos EUA para o estudo.

Essa rede ficou conhecida como a U.S. Climate Reference Network (USCRN) e está instalada em locais tão bem escolhidos que seus dados não necessitam de qualquer ajuste para fornecer um registro preciso.

A USCRN começou a compilar dados em janeiro de 2005. Agora a NOAA disponibilizou os registros da USCRN.

E os resultados confirmaram o que os “excomungados” e maltratados “céticos” vinham dizendo: a temperatura não cresceu nada, pelo menos desde que a USCRN se tornou operacional há uma década.

Pelo contrário, o clima dos EUA arrefeceu por volta de 0,4ºC no período.

Esses dez anos de esfriamento recente vieram desmontar mitos apocalípticos.

O primeiro é simples: o aquecimento global não é a coisa dramática de que falam os aquecimentistas.

Por exemplo, o proeminente alarmista James Hansen clamava em 2010: “O aquecimento global em escalas de décadas continuou sem cessar”.

Segundo: os dados da USCRN são inteiramente coerentes com a estagnação do aquecimento verificada por outras vias nos últimos 17 anos.

Terceiro: a USCRN desmente as teorias de que o aumento do aquecimento provocou incêndios florestais, secas, furacões e outros eventos climáticos extremos aduzidos como “provas” pelo ambientalismo radical.

Por último e o mais importante: a rede USCRN fornece um instrumento confiável para calcular a temperatura nos anos vindouros. Os alarmistas de plantão não poderão ignorar esta rede para justificar seus “modelos” catastrofistas.


Por sua vez, segundo Meteo France, a Antártida continua a ofender o realejo do aquecimento global: o mês de junho (verão) foi o mais frio jamais registrado nesse continente, na base francesa Dumont d’Urville.

A temperatura média foi de –22,41C (-8,3F), quer dizer 6,6ºC (11,9F) menos do normal. Só setembro de 1953 foi mais frio, com uma média de –23,5ºC (-10,3F). Junho de 2014 também bateu o recorde de frio para um dia do mês: –34,9ºC (-30,8F).

E o estado de Brisbane, na Austrália, atingiu as temperaturas mais frias desde o 28 de julho de 1911, com 2,6ºC às 6.41AM.

O meteorologista Matt Bass explicou que o recorde de frio foi excepcional para a cidade, cuja média nesse mês é de 12ºC, noticiou “The Australian”.

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