terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Sem saída

Localização de usuários por meio do celular ganha precisão


Luiza Caires


23/12/2008



Um trabalho realizado na Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveu um novo algoritmo que confere excelente precisão à localização de usuários por sistema celular.


O sistema de localização já é usado nos Estados Unidos e na Europa em situações de emergência e também para prestação de serviços personalizados pelas operadoras de telefonia, mas a margem de erro pode atingir um raio maior do que 50 metros.


Localização pelo celular


Para a localização, costuma-se usar três estações fixas (torres) que enviam o sinal. Pelo tempo de propagação até chegar ao usuário, calcula-se a distância e, a partir da intersecção entre as três circunferências, obtém-se a sua localização.


Uma localização 100% exata só poderia ser feita em condições ideais, em que não houvesse barreiras físicas para propagação das ondas. Entretanto, obstáculos como montanhas, prédios e construções refletem as ondas, ocasionando um espalhamento do sinal e ampliando assim seu tempo de propagação. Esse efeito influi no resultado dos cálculos da distância.


Algoritmo de localização


"O que fiz foi propor uma nova solução das equações, utilizando um algoritmo que permite obter uma estimativa de localização mais exata", explica o engenheiro eletricista Sergio Forcellini, autor da pesquisa. Além de reduzir o raio localização para valores menores do que 50 metros em 70% das medidas em ambientes urbanos, o mesmo algoritmo pode ser utilizado para rastreamento em qualquer tipo de rede celular, seja CDMA, TDMA ou GSM.


Para chegar a este resultado, Forcellini realizou simulações em uma ferramenta computacional baseada num modelo de propagação chamado COST-259. Além disso, foi adotada a "Filtragem de Kalman", método de correção já existente que também minimiza o erro médio na localização. No COST-259 foram estimados os fatores de correção utilizados na equação de localização tanto para ambientes urbanos típicos quanto rurais, e também para usuários parados ou em movimento dentro de um automóvel.


Serviços personalizados


A localização de usuários por celular é extremamente útil em situações de emergência médica e policial. Além disso, as operadoras podem utilizar este sistema para oferecer serviços personalizados aos seus clientes.


É possível, por exemplo, identificar a posição geográfica de um usuário para indicar estabelecimentos comerciais próximos como bares, cinemas e restaurantes, ou mostrar a sua própria sua localização na cidade.


O sistema também permite revelar num aparelho a posição de outro celular, caso os dois autorizem - o que pode ser bastante útil para pais preocupados que desejem saber onde estão os filhos.


Rastreamento de frotas pelo celular


Outra utilidade é o rastreamento de frotas, que hoje é feito pelo sistema GPS (Global Positioning System). "Por enquanto, o sistema GPS é mais vantajoso, por ser baseado em satélites, permitindo uma cobertura total - sem as áreas de sombra da rede celular.


Mas com a ampliação da rede e do número de torres, futuramente esta pode ser uma nova utilidade para a localização pelo sistema celular", sugere o pesquisador.


Nota: A cada dia as ferramentas de localização se aperfeiçoam. Será que todos os avanços são o prenúncio de um mundo onde a privacidade não mais existirá? Certamente que sim, embora os inventores dessas tecnologias tenham todos as melhores intenções, e como todos sabemos de boas intenções o inferno está cheio, todo esse aparato será usado em futuro não muito distante contra os próprios usuários.


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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Invasão de Privacidade


Grupo de privacidade japonês quer fim de serviço de mapas do Google


Eles são contra a ferramenta Street View, que mostra imagens detalhadas.


Com ela, usuários percorrem virtualmente as ruas de diversas cidades.


Um grupo de advogados e professores japoneses pediu na sexta-feira que o Google deixe de fornecer imagens detalhadas de cidades japonesas na internet, afirmando que elas violam os direitos de privacidade.




O serviço Street View do Google oferece imagens ao nível do solo e em 360 graus de 12 cidades japonesas, de cerca de 50 cidades dos Estados Unidos e também de algumas áreas da Europa. O serviço permite que os usuários percorram ruas virtualmente como se estivessem no local.




"Suspeitamos fortemente de que aquilo que o Google vem fazendo represente violação profunda de um direito humano básico", disse Yasuhito Tajima, professor de direito constitucional na Universidade de Sophia, em Tóquio. "É necessário alertar a sociedade de que um gigante da tecnologia da informação está violando abertamente os direitos de privacidade, que são direitos importantes dos cidadãos, por meio desse serviço", acrescentou.




O escritório do Google em Tóquio não comentou o assunto.




A Campanha Contra a Vigilância da Sociedade, uma organização civil japonesa liderada por Tajima, quer que o Google deixe de fornecer o serviço Street View em cidades japonesas e que elimine todas as imagens.


Foto: Reprodução
Campanha Contra a Vigilância da Sociedade quer que o Google deixe de fornecer o serviço Street View em cidades japonesas. (Foto: Reprodução )




As preocupações quanto à privacidade geradas pelo serviço do Google vêm ganhando destaque na imprensa japonesa, especialmente depois que algumas pessoas encontraram imagens suas no Street View. Preocupações semelhantes foram expressas em outras partes do mundo, como os Estados Unidos e a Europa. Em um caso, uma mulher foi mostrada tomando banho de sol e em outro um homem aparece saindo de uma casa de strip-tease em San Francisco.




Em março, o Google anunciou que atenderia a um pedido do Pentágono e removeria algumas imagens do Street View, por medo de que elas representassem ameaça à segurança de bases militares norte-americanas.




O Google Maps e o Google Earth, dois serviços disponíveis via web, atraíram críticas em diversos países por fornecerem imagens de locais sensíveis, como bases militares e possíveis alvos de ataques terroristas.


Fonte: G1>tecnologia



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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Dominação financeira global

Dominação financeira global


O atual tsunami financeiro global deu aos 12 apostadores globais de elite e a 2 talvez 3 bancos centrais, a oportunidade do milênio de confiscar uma inimaginável riqueza e poder para reinar supremos sobre todo o planeta.


Desde a maciça injeção de trilhões nos maiores bancos globais liderados pelo FED, Banco da Inglaterra e em menor grau pelo Banco Central Europeu (ECB), muitos comentaristas financeiros e economistas de todas as tonalidades têm lamentado que os bancos não estão emprestando conforme as metas do "pacote de resgate", mas em vez disso estão acumulando dinheiro.


Agora revelarei a razão verdadeira e escondida para esta acumulação.


É esta. Bernanke e Paulson (diretor do FED e secretáro do tesouro), estão sendo dirigidos por controladores de emprestadores de dinheiro que atuam nas sombras, esta é a hora de fazer a aposta definitiva no cassino global. A jogada de trilhões de dólares.


ben bernanke.jpgBen Bernanke


henry m. paulson,jr..jpgHenry M. Paulson, Jr.


A jogada é arriscada, mas eles foram assegurados pelos "modelos financeiros" criados pelos economistas, os laureados pelo Nobel, tal como Myron Scholes e outros, que eles ganharão.


Se a aposta falhar esteja certo também que o mundo entrará numa era de trevas nos anos por vir. Mas os 12 jogadores de elite estão preparados e estão prontos para o jogo definitivo e eles não estão preocupados com o nosso bem estar.


Nada menos do que 8,5 trilhões de dólares é o pote de dinheiro que eles podem jogar na mesa do cassino, talvez mais. Esta soma é mais da metade do produto interno bruto dos Estados Unidos, que está estimado em 13 trilhões de dólares. O Produto interno bruto global é de aproximadamente 60 trilhões de dólares.


Não há entidade no mundo que tenha os meios e o controle do cassino que possa equiparar-se ao seu poder de apostar. Por isso esses jogadores de elite estão determinados e mais ainda, estão confiantes que vão ganhar e ganhar muito.


Isso porque a mente deles é a de um apostador e o mundo é o cassino.


Em seus cálculos eles divorciaram completamente sua estratégia da dinâmica da economia real.


Este será seu erro fatal e sua queda. Mas minhas declarações cairão em ouvidos surdos.


A aposta definitiva


O que é incerto e desconhecido é o tempo dessa aposta de trilhões de dólares. Mas minha estimativa é, um pouco antes da coroação de Barack Obama em 20 de janeiro de 2009.


A lógica desses apostadores é que quando eles lançarem a aposta de trilhões de dólares no cassino global, os mercados se lançarão num gigantesco reagrupamento, em sentido contrário a onda da maré. Quando isso acontecer tudo será sugado e recuará para a barriga do oceano (os bolsos dos apostadores financeiros).


Aqueles de nós que têm a experiência de uma tsunami compreenderão. A entrada da onda destrói tudo em seu caminho, e quando a força é revertida tudo é sugado de volta para o oceano, deixando os mortos e os destroços na praia!


Portanto, eu espero um enorme reagrupamento em breve.


Os apostadores escolhidos pela elite global sabem que esta é sua única e definitiva chance de conquistar o total poder financeiro global. É por isso que se o índice Dow Jones declinar abaixo da marca dos 7.000 pontos e outros índices de ações mergulharem um atrás do outro, nenhuma força será capaz de colocar em funcionamento uma reversão da tendência.


A acumulação de trilhões nos cofres dos apostadores escolhidos da elite é o equivalente a dar combustível ou munição extra a estes terroristas financeiros para desatarem sua maligna obra de devastação.


Quão alto será o reagrupamento, eu não posso prever. Mas estou confiante de que este jogo falhará. Tivesse esta aposta sido jogada nos idos de 2007, haveria alguma chance de sucesso. Mas é muito tarde agora para esta jogada.


O câncer financeiro já se espalhou pelo corpo todo. Nem mesmo uma cirurgia imediata e um transplante de órgãos mudará o curso dos eventos.


Dada a situação e o desespero dos controladores dos emprestadores de dinheiro que atuam nas sombras, esta aposta tem que ser jogada. É tudo ou nada. Esta é a idéia deles.


Coloque-se na posição deles, alguém com uma mente deformada. Você tem 8.5 trilhões de dólares, talvez mais. Há uma chance de você acumular talvez 100 trilhões de dólares ou mais nesta aposta. Se você falhar, uma vagarosa, mas ainda luxuosa morte espera você. O que você faria?


" Para o inferno com o resto do mundo, vou correr os riscos e mesmo se eu falhar, terei alguns bilhões", este provavelmente será seu escopo mental.


Como eu disse antes, eles falharão. O Dow Jones subirá, mas explodirá e mergulhará com tal ferocidade que o mundo sofrerá um ataque cardíaco monumental pelo choque do colapso. O Dow Jones afundará como o titanic.


Se você fosse um jogador e quisesse arriscar entrar e comprar e depois vender na alta, certamente faria isso, desde que tivesse o conhecimento interno possuído pelos escolhidos da elite .


Para o resto de nós, comecemos a construir abrigos anti bomba!


Você foi avisado de antemão.


Paremos estes terroristas financeiros!




Matthias Chang é um importante advogado, autor e analista da Nova Ordem Mundial baseado na Malásia.


seu website: www.FutureFastForward.com


Extraido do site: www.globalresearch.ca


Tradução e adaptação: o observador


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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Privacidade em perigo

Fichas criminais podem ser acessadas na web


Associated Press

Terça-feira, 16 de dezembro de 2008 - 16h39




WATERBURY - Você quer descobrir se o novo namorado da sua filha por acaso tem um passado abominável?




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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Tecnologia do futuro











Japoneses buscam tecnologia para 'ver pensamentos'




Pesquisadores japoneses conseguiram com sucesso processar e visualizar imagens simples diretamente do cérebro humano com a ajuda de um software, no que poderá ser o primeiro passo para se fazer um registro visual de sonhos.

Os cientistas da ATR Computational Neuroscience Laboratories, com sede em Kyoto, disseram que a tecnologia desenvolvida poderá, por exemplo, ser usada para "ver" o que uma pessoa estiver pensando, inclusive durante o sono - desde que esse pensamento envolva a projeção de formas físicas, como a imagem de letras ou objetos.


Cientistas estudaram o comportamento do cérebro após a indução de visualização de imagens (foto: divulgação)


Cientistas estudaram diferentes comportamentos de cérebros


O pesquisador-chefe Yukiyasu Kamitani, de 38 anos, afirmou que esta foi a primeira vez na história da ciência em que foi possível processar, diretamente das atividades cerebrais, imagens do que uma pessoa viu.


"Existem vários estudos parecidos no mundo, mas nenhum obteve tal sucesso", comemorou Kamitani.


Processo


A idéia dos cientistas era tentar emular o processo de visualização humana.


Quando uma pessoa olha um determinado objeto, a retina dos olhos captura a imagem e a converte em sinais eletrônicos, que são enviados ao córtex visual do cérebro.


A grosso modo, o que a equipe de pesquisadores fez foi estudar minuciosamente esse processo para então poder captar esses sinais e transformá-los em imagem em uma tela de computador.



Com o software criado pelos cientistas, eles conseguiram processar imagens vistas por pessoas ligadas a aparelhos de ressonância magnética.


Pontos coloridos mostram área do cérebro em atividade na pesquisa


Pontos coloridos mostram área do cérebro em atividade na pesquisa


Durante o processo de pesquisa, os cientistas estudaram diferentes comportamentos de cérebros diante de 400 imagens diversas.


Depois, foram mostradas a voluntários as seis letras da palavra "neuron".


O software processava as imagens captadas por aparelhos de ressonância magnética durante o processo de leitura do cérebro. Os cientistas conseguiram reconstruir a palavra em uma tela neste processo.


Aplicação


A aplicação prática da descoberta ainda vai levar tempo, mas a equipe está mais motivada a prosseguir com os testes.


"Esse aparelho poderá ajudar, por exemplo, pessoas com problemas físicos, como aquelas que só conseguem mover os olhos para se expressar", diz o neurocientista à BBC Brasil.


Imagem dos símbolos e da palavra “neuron” captadas por computador do que se “viu” através do cérebro


Imagem de símbolos e da palavra "neuron" captadas por computador



O estudo, que será publicado pela revista científica americana Neuron, vem sendo desenvolvido há três anos. Sete profissionais participam do projeto, liderados por Kamitani.


O próximo passo agora é trabalhar no desenvolvimento do software para mapear e processar imagens mais complexas e, quem sabe, até materializar um sonho.





Nota: As intenções dos cientistas podem ser as melhores possíveis, mas esta tecnologia será uma ótima ferramenta para ser usada em uma sociedade totalmente vigiada; além de não haver lugar onde se esconder devido as ferramentas tecnológicas de localização, não haverá esconderijo nem em nossas próprias mentes.


Será um mundo mais tenebroso do que George Orwell previu em seu livro clássico 1984.








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domingo, 7 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Vigilância Total

Tecnologia transformará nossas vidas em 'Big Brother'



Harrison Brown, 18, um calouro de matemática no MIT, não precisou de cálculos complexos para saber que gostava do negócio: um smartphone em troca da permissão de ter cada movimento rastreado por pesquisadores.



Agora, quando ele liga para um colega, os pesquisadores sabem. Quando ele manda um e-mail ou uma mensagem de texto, eles também sabem. Quando escuta música, eles sabem qual. Sempre que carregar seu smartphone com Windows Mobile, eles saberão onde ele está e com quem.


Brown e cerca de 100 outros estudantes vivendo no dormitório Random Hall do MIT concordaram em trocar sua privacidade por smartphones que geram rastros digitais transmitidos a um computador central. Além das ações individuais, os aparelhos capturam uma imagem móvel da rede social do dormitório.


Os dados dos estudantes são apenas uma gota no grande oceano de informação digital sendo gravada por uma variedade de sensores, telefones, aparelhos de GPS ou crachás de escritório, que capturam nossos movimentos e interações. Associados a informações conseguidas de outras fontes, como navegação pela Internet e cartões de crédito, os dados são a base para um novo campo, chamado inteligência coletiva.


Impulsionada pelas novas tecnologias e pela sólida incursão da Internet em cada espaço da vida cotidiana, a inteligência coletiva oferece recursos poderosos, que podem tanto melhorar a eficiência de anúncios quanto possibilitar novas formas de organização de grupos comunitários.


Mas mesmo seus defensores reconhecem que, se mal utilizados, os recursos da inteligência coletiva podem criar um futuro orwelliano em proporções que o Grande Irmão nem sonharia.


A inteligência coletiva pode dar às seguradoras, por exemplo, dados de comportamento para identificar secretamente as pessoas que sofrem de uma doença particular e negar cobertura a elas. De forma parecida, o governo ou oficiais da lei poderiam identificar os integrantes de um grupo de protesto rastreando as redes sociais reveladas pela nova tecnologia. "Existem tantos usos para essa tecnologia - do marketing à guerra - que não consigo deixar de pensar que nossas vidas estarão impregnadas por ela em poucos anos," diz Steve Steinberg, cientista da computação que trabalha para uma firma de investimentos em Nova York.


Em uma postagem na Internet muito acessada, ele argumentou que havia grande probabilidade de usos inapropriados: "é uma das tendências tecnológicas mais significativas dos últimos anos; pode ser também uma das mais perniciosas."


Nos últimos 50 anos, os americanos têm se preocupado com a privacidade individual na era do computador. Mas as novas tecnologias se tornaram tão poderosas que o problema extrapolou a questão da proteção da privacidade individual. Agora, com a Internet, sensores sem fio e a capacidade de analisar avalanches de dados, o perfil de uma pessoa pode ser estabelecido sem qualquer monitoramento direto.


"Já disseram que, com as novas tecnologias, há uma expectativa menor de privacidade," disse Marc Rotenberg, diretor-executivo do Electronic Privacy Information Center (Centro de Informações sobre Privacidade Eletrônica), um grupo de direitos de privacidade de Washington. "Mas o oposto também pode ser verdade. As novas técnicas podem exigir que expandamos nosso entendimento de privacidade, tratando do impacto da coleta de dados em grupos de pessoas, não apenas indivíduos."


Brown é um que não se preocupa com a perda de privacidade. Os pesquisadores do MIT o convenceram de que haviam feito grandes esforços para proteger qualquer informação gerada pelo experimento que pudesse revelar sua identidade.


Além disso, ele diz, "da forma que vejo, todos temos perfis no Facebook, e-mails, sites e blogs."


"Isso é uma gota no oceano em termos de privacidade," acrescenta.


O Google, e seu vasto complexo de mais de um milhão de servidores de pesquisa pelo mundo, continua sendo o melhor exemplo do poder e potencial de enriquecimento da inteligência coletiva. Seu fabuloso algoritmo PageRank, que foi originalmente o responsável pela qualidade dos resultados de busca do Google, obtinha sua precisão da sabedoria inerente dos bilhões de links individuais que as pessoas criavam.


A companhia introduziu um serviço de reconhecimento de voz no começo de novembro, inicialmente para o iPhone da Apple, que deve sua precisão em grande parte a um modelo estatístico desenvolvido a partir dos vários trilhões de termos de pesquisa utilizados por seus usuários na última década. No futuro, o Google aproveitará as perguntas faladas para antecipar de forma ainda mais precisa as questões que seus usuários vão fazer.


E, há algumas semanas, o Google disponibilizou um serviço de antecipação de tendências de gripe, baseado no número de termos de pesquisa dos sintomas da doença.


O sucesso do Google, junto à rápida expansão da Internet e sensores sem fio - como rastreadores de posição em telefones celulares e aparelhos de GPS em carros -, desencadeou uma corrida para faturar com as tecnologias de inteligência coletiva.


Em 2006, a Sense Networks, de Nova York, provou que havia muita informação útil escondida em um arquivo digital de dados de GPS, gerados por dezenas de milhares de corridas de táxi em São Francisco. Podia-se ver, por exemplo, que as pessoas que trabalhavam no distrito financeiro da cidade tendiam a sair mais cedo para trabalhar quando o mercado estava em alta, mas mais tarde quando em baixa.


Também foi observado que as pessoas de classe média - determinadas por seu código postal - tendiam a chamar táxis com mais freqüência pouco antes de maus tempos nos negócios.


A organização desenvolveu dois aplicativos, um para consumidores utilizarem em smartphones como BlackBerry e iPhone, outro para empresas interessadas em antecipar tendências sociais e comportamento financeiro. O aplicativo para consumidores, o Citysense, identifica os pontos quentes de entretenimento em uma cidade. Ele relaciona informações da Yelp e do Google sobre casas noturnas e de shows com os dados gerados por rastreadores de posição de usuários anônimos de celular.


O segundo aplicativo, Macrosense, pretende fornecer um vislumbre empresarial sobre as atividades humanas. Ele utiliza um grande banco de dados, que inclui GPS, posicionamento Wi-Fi, triangulação por torres de celular, chips de identificação de freqüências de rádio e outros sensores.


"Existe todo um novo conjunto de indicadores que nunca foram medidos," disse Greg Skibiski, chefe-executivo da Sense Networks. "Conseguimos ver as pessoas se movendo entre lojas" e outros lugares. Esses padrões de deslocamento, relacionados a dados de renda, podem fornecer a atacadistas informações iniciais sobre o nível de vendas e quem está comprando nas lojas da concorrência.


Alex Pentland, professor do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e o responsável pelo projeto de pesquisa no dormitório, foi co-fundador da Sense Networks. Ele faz parte de uma nova geração de pesquisadores com acesso relativamente fácil a dados que, no passado, eram ou meticulosamente reunidos à mão ou adquiridos por questionários ou entrevistas que confiavam na memória e honestidade das pessoas.


Os pesquisadores do Laboratório de Mídia trabalharam com a Hitachi Data Systems, uma companhia japonesa de tecnologia, utilizando alguns recursos do laboratório para melhorar a eficiência dos negócios. Por exemplo, dando aos funcionários crachás com sensores que geram o mesmo tipo de dados produzidos pelos smartphones dos estudantes, a pesquisa determinou que a comunicação direta e pessoal é muito mais importante para o trabalho de uma organização do que se acreditava.


A produtividade cresceu 30% com o aumento da comunicação direta, segundo Pentland. Os resultados foram tão promissores que a Hitachi criou uma empresa de consultoria que reestrutura organizações por meio das técnicas dos pesquisadores.


Pentland chama sua pesquisa de "mineração de realidade", para diferenciá-la de uma geração anterior de mineração de dados, conduzida por métodos mais tradicionais.


Pentland "é o imperador da pesquisa com sensores em rede," disse Michael Macy, sociólogo da Universidade de Cornell, que estuda redes de comunicação e seu papel como redes sociais. Pessoas e organizações, disse, estão cada vez mais escolhendo a interação por meios digitais que registram marcas dessas relações. "Isso permite que cientistas estudem essas interações de maneiras que, a cinco anos atrás, ninguém imaginaria possíveis," disse.


Antes baseados em computadores pessoais em rede, os sistemas de inteligência coletiva estão cada vez mais voltados para potencializar redes sem fio de sensores digitais e smartphones. Em uma aplicação possível, grupos de cientistas e ativistas políticos e ambientais estão desenvolvendo redes de "detecção de engajamento."


No Centro de Monitoramento de Redes Integradas da Universidade da Califórnia, Los Angeles, por exemplo, os pesquisadores desenvolvem um serviço online que chamam de Relatório de Impacto Ambiental Pessoal, que constrói um mapa comunitário da qualidade do ar em Los Angeles. Ele pretende informar as pessoas como suas atividades afetam o meio ambiente e como tomar decisões a respeito de sua saúde. Os usuários podem mudar sua rotina de caminhadas ou corridas para horas diferentes do dia, dependendo da qualidade do ar do momento.


"Nosso mantra é tornar possível a observação do que era antes inobservável," disse Deborah Estrin, diretora do centro e cientista da computação da UCLA.


Mas, segundo Estrin, o projeto ainda enfrenta uma série de desafios, tanto a respeito da precisão dos pequenos sensores quanto da habilidade dos pesquisadores de saber ao certo que essa informação pessoal permanecerá privada. Ela é cética sobre os esforços técnicos para encobrir a identidade dos colaboradores individuais dos bancos de dados de sensores de redes.


Tentativas de obscurecer a identidade de indivíduos têm capacidade limitada, afirmou. Os pesquisadores encriptam os dados para proteger a identidade de uma pessoa, mas isso tem limites.


"Apesar de protegermos a informação, ela ainda está sujeita a intimações e à coação de chefes e esposas," ela disse.


Ela diz que ainda pode haver formas de proteger a privacidade. "Consigo imaginar um sistema em que os dados desapareçam," disse.


Grupos de ativistas já utilizam a tecnologia para melhorar a eficiência de sua mobilização. Um serviço chamado MobileActive ajuda organizações sem fins lucrativos ao redor do mundo a usar telefones celulares para aproveitar a especialização e energia de seus participantes, distribuindo alertas para ação, por exemplo.


O Pachube é um serviço online que permite a pessoas de qualquer lugar do mundo compartilhar dados de sensores em tempo real. Com o Pachube, alguém pode combinar e exibir dados como o custo da energia de um lugar, o monitoramento da temperatura e poluição, ou os dados transmitidos por uma bóia na costa de Charleston, Carolina do Sul, tudo criando um retrato repleto de informações sobre o mundo.


Esse quadro tão completo e constantemente atualizado vai sem dúvida redefinir as noções tradicionais de privacidade.


O doutor Pentland afirma que existem formas de evitar as armadilhas da sociedade vigilante que espreitam a tecnologia.


Quanto ao uso comercial dessa informação, ele propôs um conjunto de princípios derivados do direito comum inglês para garantir que as pessoas tenham direitos de propriedade sobre dados a respeito de seu comportamento. A idéia gira em torno de três princípios: que você tem o direito de possuir seus próprios dados, que você controla os dados coletados sobre você e que você pode destruir, remover ou reorganizar seus dados como desejar.


Ao mesmo tempo, ele argumentou que os direitos individuais de privacidade também precisam ser equilibrados com o bem público.


Citando a epidemia envolvendo a síndrome respiratória aguda grave, ou SARS, de anos recentes, ele disse que a tecnologia ajudaria agentes de saúde a observar o movimento de pessoas infectadas em tempo real, possibilitando o controle da dispersão da doença.


"Se pudesse ver os registros dos celulares, a situação poderia ter sido interrompida naquela manhã, ao invés de duas semanas depois," disse. "Sinto muito, mas isso supera as preocupações momentâneas de privacidade."


De fato, alguns pesquisadores de inteligência coletiva defendem que as preocupações acentuadas sobre os direitos de privacidade são um fenômeno relativamente recente na história humana.


"Os novos instrumentos de informação simbolizados pela Internet estão mudando radicalmente a possibilidade de como podemos organizar as atividades humanas de larga escala," disse Thomas W. Malone, diretor do Centro de Inteligência Coletiva do MIT.


"Por boa parte da história humana, as pessoas viveram em pequenas tribos onde tudo que faziam era conhecido por todos," disse Malone. "Em certo sentido, estamos nos tornando uma aldeia global. A privacidade pode acabar se tornando uma anomalia."


Tradução: Amy Traduções



The New York Times



Nota: A tecnologia está tirando de nós não só a nossa privacidade, mas também a nossa liberdade. Parece que nos espera um futuro sombrio, onde cada detalhe de nossas vidas estará aberto para qualquer um, seja bom ou mau.


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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Admirável Mundo Novo - Bestialidade

Menina é encontrada morta em cemitério após ritual satânico


Clarissa Monteagudo - Extra




RIO - A estudante Rosane Nunes Lopes, de 16 anos, foi encontrada morta domingo à tarde no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, com duas facadas no peito e o corpo retalhado. Moradores de Nilópolis, os parentes só reconheceram o corpo da adolescente, na segunda-feira à noite, no Instituto Médico-Legal do Rio. Eles passaram o fim de semana peregrinando pela Baixada Fluminense e colando cartazes em busca de notícias da menina, que havia desaparecido sábado. O corpo da adolescente foi abandonado nos fundos do cemitério no meio de um matagal.


Os parentes acreditam que a menina tenha sido sacrificada em um ritual satânico, conduzido pelo namorado. O corpo de Rosane tinha vários desenhos possivelmente feitos a punhal. No domingo, amigos da garota, preocupados com o sumiço, revelaram à família que ela mantinha há seis meses encontros secretos com um skinhead - integrante de um grupo de jovens carecas e geralmente violentos - de 24 anos, morador de Anchieta.


O casal freqüentemente se encontrava em cemitérios, onde ingeria bebidas alcoólicas e namorava. Segundo os amigos, ele mantinha relações com várias meninas em um quarto nos fundos da casa da mãe dele. Zaninha, como Rosane era chamada pela família, contava que, nas paredes, havia inscrições como "Lúcifer, o melhor rei dos reis".




" Ele a fez concordar que se ficasse com outro ele iria matá-la. Ela tinha medo "





Parentes chocados


A mãe e o padrasto da menina estão em estado de choque. Desde sábado, parentes e vizinhos fazem vigília na casa de Rosane. Na lembrança de todos, uma garota inteligente, comunicativa e muito meiga. Zaninha saiu de casa à tarde para ir a uma lan house. Foi vista pela última vez subindo na garupa de uma moto. Segundo os amigos, há algumas semanas ela contou que queria terminar com o namorado. Mas eles haviam feito um pacto.


- Ele a fez concordar que se ficasse com outro ele iria matá-la. Ela tinha medo - contou uma amiga.


Caso embalado a vinho e cachaça


Assim que souberam do romance secreto de Rosane, através de amigos, parentes foram à casa do suposto namorado em busca de notícias de Rosane. No próprio domingo, o rapaz foi prestar depoimento como testemunha do desaparecimento na 57 DP (Nilópolis). Até então, o corpo estava desaparecido. Assumiu que fornecia bebida alcoólica para a adolescente, que mantiveram relações sexuais e a viu bêbada após ingerir vinho misturado com cachaça.



O rapaz, que conheceu Rosane através do MSN, afirmou, no entanto, que não a via há três semanas. E que passou o fim de semana na companhia de uma outra "ficante", de 18 anos, moradora da Gávea.


A moça também prestou depoimento. Afirmou não conhecer Zaninha e que só encontra o rapaz aos fins de semana, quando ela vai a Anchieta "ficar" com ele. O rapaz tem outra companheira, oficial. Segundo a polícia, o inquérito para apurar o homicídio será instaurado hoje na 39ª DP (Pavuna).


Roteiro sinistro pela Internet


Para a família, uma menina gentil, simpática e amorosa. Para os amigos, uma adolescente envolvida em uma trama que misturava pacto de morte, sexo, adoração ao demônio e bebedeiras. Criada em uma família evangélica, Zaninha tinha horário para chegar em casa e jamais havia dormido uma noite fora de casa. Sua nova distração era praticar Le Parkour, esporte francês em que pessoas usam a habilidade do corpo para transpor obstáculos como rampas.


- Era uma criança. Como esse homem faz isso com a nossa menina? A mãe não acredita, diz que ela vai voltar - conta Selma Vargas, de 45 anos, tia de Zaninha.


Foi através de um território livre, a Internet, que a garota - integrante de uma tribo chamada emo, que reúne adolescentes que usam visual escuro e adoram rock romântico - conheceu o novo namorado, skinhead. Possessivo, segundo as amigas, ele a convenceu a obedecer a um pacto. Caso não fosse mais fiel a ele, Zaninha morreria. A aventura do início deu lugar ao medo. Segundo amigos, no sábado, Zaninha tinha saído resolvida a terminar o namoro. Ela recebia ameaças anônimas por Orkut.


Prova mortal


- Ele dizia que a condição para que ela morasse com ele era se submeter a provas de resistência, como mergulhar em uma piscina e ficar no fundo até que ele a tirasse quase morta - conta uma amiga.


Um amigo diz que o rapaz dominava Rosane:


- Ele chegou a transar com ela e outra menina ao mesmo tempo. Ela disse que permitiu por estar bêbada.


Nota: Este é o retrato de um mundo sem valores morais, onde a lei é faça o que lhe dá prazer. Um mundo distante de Deus é um mundo sem amor, sem esperança.


É este tipo de mundo que o futuro nos oferece, liberdade total para viver sem esperança, sempre a beira do abismo, esperando a morte em qualquer lugar, das mãos de qualquer um.


II Tm 3:1,5 - 1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviräo tempos trabalhosos.


2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mäes, ingratos, profanos,


3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,


5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.


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Admirável Mundo Novo - Totalitarismo

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Concepção positivista, ameaça aos direitos humanos


28.11.2008 - Mons. Michel Schooyans explica os riscos do império do Free Choice


Os direitos humanos estão ameaçados por uma nova corrente ideológica que se instalou e ganha espaço na ONU, afirma um consultor da Santa Sé no campo da Bioética e das Ciências Sociais.


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É que a tradição realista, que deu origem à Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, fundada na edificação da paz pelo reconhecimento da dignidade humana, do direito à vida, à liberdade, está em xeque, explica mons. Michel Schooyans.


Membro da Pontifícia Academia para a Vida, da Pontifícia Academia das Ciências Sociais e professor emérito da Universidade de Lovaina (Bélgica), mons. Schooyans fez essas considerações no congresso internacional «Pessoa, cultura da vida e cultura da morte», que encerrou hoje em Itaici (Indaiatuba, São Paulo).


Segundo o professor, a tradição realista está sendo substituída pela concepção positivista, que afirma que os direitos «procedem da vontade de quem tem força para impor suas decisões».


Foi nesse contexto que «surgiram pouco a pouco 'novos direitos humanos', apresentados como conquistas da liberdade dos indivíduos», destacou.


Na concepção positivista «cada um fica livre para escolher o que lhe é útil, o que lhe agrada. É o império do Free Choice. Não há limite à liberdade dos indivíduos; os direitos dependem de sua vontade».


«De acordo com esta concepção ultraliberal dos direitos humanos, esses direitos procedem, em última instância, do consenso dos indivíduos. Resultam de negociações», explica mons. Schooyans.


O professor recorda que, em um primeiro momento, estes 'novos direitos' «são lisonjeadores para os indivíduos». No entanto, «paradoxalmente, esta reivindicação de 'novos direitos' apenas pode ser atendida ao preço da instauração de um poder supremo e absoluto».


«Para evitar a rivalidade e a violência entre os indivíduos, este poder supremo imporá 'novos direitos' emanando de sua vontade, de suas decisões. Definirá, por exemplo, normas relativas à quantidade e à qualidade dos indivíduos.»


De acordo com mons. Schooyans, esta nova concepção, que se expande inclusive na União Européia, afirma que os 'novos direitos' devem ser validados pelos Estados.


Assim, os indivíduos «acabam sendo privados, pouco a pouco, de sua autonomia, e os Estados, de sua soberania», frente a esse «centro de poder absoluto», cujo papel «a ONU e suas agências reivindicam cada vez mais claramente e já exercem».


«Esta concepção puramente positivista do direito gangrena todas as instituições jurídicas, todas as estruturas políticas», afirma.


Mons. Schooyans comenta então alguns dos 'novos direitos' que são louvados por indivíduos e grupos.


«A multiplicidade de 'modelos de família', aborto, eutanásia, anticoncepção química, submissão do homem ao meio ambiente, ideologia do gênero.»


«Todos esses temas são divulgados por diversas agências da ONU e propagados por ONGs financiadas pela própria ONU e por grupos ricos», denuncia o professor emérito da Universidade de Lovaina.


Segundo mons. Schooyans, a Declaração de 1948 inclinava-se frente à realidade do ser humano, da família.


Mas «daqui para frente, o ser humano já não pode contar com a proteção de uma declaração solene nem, consequentemente, da lei positiva. Indivíduos humanos e nações particulares encontram-se sem proteção frente a uma máquina supranacional que eles mesmo alimentam por suas reivindicações.»


O individualismo negador da pessoa e da sociedade humana -prossegue o professor- «leva a um relativismo que destrói toda possibilidade de fundamentar os direitos em uma verdade que se impõe por sua própria força a todos os homens».


«Com a concepção positivista dos direitos humanos, a pessoa, ser relacional, fica reduzida a um indivíduo, a construção da paz fica privada de bases verdadeiras porque reais.»


«O caminho se abre então para que se erga um poder mundial supremo, dando à sua vontade força de lei», denuncia mons. Schooyans.


Fonte: www.zenit.org


Nota: O direito humano não é mais uma condição intrínseca de cada pessoa, mas um consenso sobre o que é considerado como direito do ser humano, e como tal é mutável, acomodando-se as circunstâncias e vontades de grupos de pressão ou vontades políticas, com finalidades quase nunca claras para o grande público.


Estamos a presenciar uma mudança radical no conceito judaico-cristão da dignidade intrínseca do homem por ser este a imagem e semelhança de Deus, para um conceito evolutivo dos direitos humanos, e esta mudança certamente não nos trará nenhum benefício.


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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Nova Ordem Mundial - Crise Financeira

FBI não acompanha explosão de crimes com hipotecas


Carlos Drummond


De São Paulo


Em junho, o FBI ordenou aos seus escritórios localizados em 26 áreas dos Estados Unidos com grande incidência de crimes ligados ao mercado de hipotecas de baixa qualidade (subprime), que se concentrassem nas investigações desses casos. Naquele momento, apenas 150 agentes trabalhavam em 1.300 delitos do tipo. Uma quantidade irrisória diante dos 38 mil casos registrados no primeiro semestre, total 31% maior do que no mesmo período de 2007, ano em que houve 47 mil registros de atividades suspeitas nesse mercado, estopim da crise econômica que atinge os Estados Unidos e o resto do mundo.


Os crimes no mercado de hipotecas se espalham há mais de dois anos nos Estados Unidos, com especial intensidade nos estados da Flórida, Geórgia, Califórnia, Nevada, Arizona, Texas, Nova Iorque, Ohio, Michigan, Illinois, Indiana e Minessota. O FBI tem 12 mil agentes e 56 escritórios.


O senador Joseph Biden, do Partido Democrata e membro da Comissão de Justiça, notou que, nos últimos anos, 2.400 agentes do FBI foram mobilizados para combater o terrorismo. Ou seja, 16 vezes mais do que a quantidade de integrantes da equipe disponível até junho para investigar fraudes que estão na base do que talvez sejam o maior colapso social dos Estados Unidos e a mais grave crise mundial desde 1929.


A desproporção do efetivo em relação ao tamanho do problema chama a atenção quando se sabe que, em janeiro deste ano, 14 empresas, incluindo alguns dos maiores bancos do mundo, estavam sob investigação do FBI por possíveis fraudes contábeis, empréstimos securitizados fora das regras, financiamentos irregulares e tráfico de informações privilegiadas no mercado de hipotecas. A informação, divulgada pelo jornal The Guardian e pela Reuters, dava conta de que a agência investigava tanto as empresas que securitizaram os empréstimos como os bancos de investimento que compraram esses produtos, assim como as instituições que desenvolveram e as que concederam as hipotecas subprime.


Bear Stearns, Goldman Sachs e Morgan Stanley anunciaram que estavam cooperando com as investigações. De acordo com a Reuters, o banco suíço UBS também estava sendo investigado.


A crise explodiu quando centenas de bilhões de dólares em empréstimos para aquisição de residências foram entregues a pessoas que sabidamente não tinham condições de honrá-los. Elas ficaram com o "mico", isto é, com empréstimos impossíveis de pagar. Muitas perderam as suas casas também.


As fraudes envolvem desde bancos de investimento até instituições especializadas em crédito imobiliário e intermediários de vários tipos. As punições da Justiça, até o momento, atingiram apenas os pequenos intermediários desse mercado.


A importância aparentemente pequena que o FBI tem dado ao problema faz com que se multipliquem as críticas, em blogs e chats da internet, às ligações entre o governo Bush e Wall Street, tidas como comprometedoras.


Não chega a surpreender, entretanto, que a vista grossa de Washington favoreça crimes corporativos. Em primeiro lugar, houve uma política econômica que os ensejou. Não por acaso, alguns internautas dos Estados Unidos pedem a punição de Bush e do ex-presidente do FED, Alan Greenspan, que, com a derrubada da taxa de juros americana para 1%, em junho de 2003, deu início à ciranda financeira que viria desembocar no desastre atual. A atitude de leniência de Washington em relação a Wall Street seria, portanto, uma questão de coerência. Em uma frase que pretende resumir o que ocorre, o internauta M. T. N. Mike dispara: "criminosos profissionais estão investigando criminosos profissionais. Isso certamente não é uma falha do melhor governo que o dinheiro conseguiu comprar".


Carlos Drummond é jornalista. Coordena o Curso de Jornalismo da Facamp.--http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3234273-EI6609,00-FBI+nao+acompanha+explosao+de+crimes+com+hipotecas.html


Nota: Será isso apenas incompetência ou será um plano deliberado para criar uma crise mundial e gerar condições para a implantação de controle das finanças a nível global?


Há várias fontes que afirmam que tudo isso que está acontecendo é parte do plano para implantação do Governo Mundial.

Admirável Mundo Novo - Atrocidades









Mulheres de Papua Nova Guiné matam bebês para tentar encerrar guerra tribal














Membros de tribo da Papua Nova Guiné participam de festival em Goroka (imagem de arquivo)

Sacrifícios visariam reduzir população masculina para a guerra


Mulheres de uma área rural de Papua Nova Guiné estariam matando seus filhos recém-nascidos do sexo masculino numa tentativa desesperada de encerrar uma guerra tribal que já dura mais de duas décadas, segundo relatos publicados pela imprensa local.

Segundo o jornal papuásio The National, duas mulheres da região fizeram a revelação durante um encontro promovido na semana passada na cidade de Goroka, capital da província que abriga as tribos em conflito, para discutir a paz e a reconciliação na região.


Segundo as mulheres, Rona Luke e Kipiyona Belas, de duas tribos em disputa, a decisão de sacrificar os bebês do sexo masculino foi tomada para forçar o fim do conflito ao reduzir a população masculina disponível para a guerra.


"Todas as mulheres concordaram em matar todos os bebês do sexo masculino porque elas já estavam fartas de ver os homens se envolvendo em conflitos tribais e deixando-as na miséria", relatou Luke, de acordo com o National.


Ela admitiu que a morte dos bebês era um crime bárbaro, mas alegou que essa era a única maneira que as mulheres tinham para tentar acabar com o conflito.


Dificuldades


Belas, por sua vez, afirmou que as mulheres tinham dificuldades em conseguir alimentos enquanto seus maridos permaneciam envolvidos na guerra.


As mulheres não souberam dizer quantos bebês foram sacrificados até agora durante o período de conflito, iniciado em 1986 após a ocorrência de alguns assassinatos na região atribuídos a bruxaria.


O Exército da Salvação, que promoveu o encontro da semana passada em Goroka, vem reunindo líderes de 15 diferentes tribos da região para tentar negociar um fim aos conflitos.


Segundo um porta-voz da organização, o assassinato dos bebês recém-nascidos é uma demonstração da extrema frustração das mulheres com os homens envolvidos na guerra.


fonte: BBC Brasil


Nota: Isso é chocante. É a barbaridade levada as últimas consequências, o comentário da porta voz da organização parece até uma justificação do ato brutal dessas mulheres. Se os homens travam as guerras e as mulheres ficam desamparadas, então elas resolveram travar guerra contra seus próprios bebês. Isso é um completo absurdo.


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  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...