segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Seja Bem-Vindo à Governança Global

Seal of the President of the United StatesImage via Wikipedia

Seja Bem-Vindo à Governança Global

Autor: Henry Lamb.

"Para esse sistema de "governança" funcionar, precisa existir um procedimento para criar leis e regras, uma fonte independente de receita, e um mecanismo para a imposição das leis. O procedimento para a criação de regras está bem estabelecido. O Tribunal Penal Internacional fornece a base para a imposição. Entretanto, a inexistência de uma fonte independente de receitas, impediu a ONU de se tornar o governo mundial que está planejado há tanto tempo. A atual crise econômica é a desculpa necessária para criar um mecanismo global de controle da economia global e instituir uma fonte independente de receitas para o governo mundial." [Excerto deste mesmo artigo].

"Pouquíssimas pessoas percebem que existe um esforço gigantesco de criar a governança global — um eufemismo para governo mundial — que afetará drasticamente cada homem, mulher e criança no planeta Terra. Sendo um dos principais especialistas no assunto, Henry Lamb oferece uma singular compreensão sobre o surgimento da governança global, e suas consequências potencialmente muito graves para a humanidade." — Dr. Michael S. Coffman, presidente da Environmental Perspectives, Inc. [3].

Há mais de um século que persiste a ideia de um governo mundial. Desde a visão de Cecil Rhodes de um Império Britânico global, passando pela visão do presidente americano Woodrow Wilson de uma Liga das Nações e depois, durante a administração Roosevelt, com a criação da Organização das Nações Unidas, esse sonho de um governo mundial continua a avançar. Em Berlim, Barack Obama anunciou que é um 'cidadão do mundo'. Ele e seu governo estão prestes a oferecer homenagem a essa cidadania global.


As pessoas que criaram a Liga das Nações para o presidente Wilson eram assessores que operavam por trás dos bastidores. Nos EUA, os assessores de Wilson eram conhecidos como "A Consulta" do coronel Edward Mandell House. Na Inglaterra, o governo era assessorado pelo grupo de Alfred Milner, conhecido como "turma de Chatham House", criado por Cecil Rhodes em 1891. 

Esses dois grupos rascunharam o Tratado de Versalhes, que terminou a Primeira Guerra Mundial — e criou a Liga das Nações.

Durante os dias finais das negociações do tratado, esses dois grupos se reuniram no Hotel Majestic, em Paris, e decidiram formalizar suas organizações. O grupo europeu transformou-se em Instituto Real das Relações Internacionais e o grupo americano, do coronel House, tornou-se o Conselho das Relações Internacionais (CFR). Esses dois grupos são o poder sustentador que esteve por trás da ideia do governo mundial durante todo o século 20.


[NT: Para saber mais sobre o CFR, leia os artigos "O Futuro Está Chamando — Parte 2: Organizações Secretas e Agendas Ocultas" e "O Futuro Está Chamando — Parte 3: Dias de Infâmia"].

Franklin Roosevelt serviu na administração do presidente Wilson e conhecia bem a Consulta, do coronel House, e o Conselho das Relações Internacionais. A administração Roosevelt foi preenchida por membros do CFR. Na verdade, o programa de recuperação econômica "New Deal", instituído nos anos da Grande Depressão, foi um produto do CFR.

O genro do Roosevelt escreveu:

"Por um longo tempo, achei que FDR tinha desenvolvido muitas ideias que eram para o benefício deste país. A maior parte de seus pensamentos, sua munição política, como eram conhecidos, foram cuidadosamente fabricados para ele antecipadamente pelo grupo do dinheiro do CFR-Um Mundo Unificado. [Curtis Dall, FDR: My Exploited Father-In-Law, 1967].

A maior parte do comitê de Roosevelt que rascunhou a Carta da ONU era formada por membros do Conselho das Relações Internacionais. Desde então, todas as administrações desde o governo Roosevelt, foram dominadas por membros do CFR. Durante o governo Clinton, o escritor do jornal Washington Post, Richard Harwood, informou que o Conselho das Relações Internacionais é "... a coisa mais próxima que temos de um Sistema governante nos Estados Unidos" e identificou dezenas de membros do CFR na Casa Branca. (Washington Post, 30 de outubro de 1993, A-21).

Os membros do CFR dominaram ambas as administrações Bush. Richard Haass serviu em ambas. 

Até junho de 2003, ele era Diretor de Planejamento no Departamento de Estado. Ele renunciou para se tornar presidente do CFR, em julho de 2003.

Haass continua a promover a ideia de um governo mundial. Em um artigo publicado no jornal Taipei Times, ele escreveu: "... os Estados precisam estar preparados para ceder parte de sua soberania para os organismos globais para que um sistema internacional possa funcionar." [Taipei Times, 21 de fevereiro de 2006].

Aqui está o ponto crucial: A soberania nacional e a governança global são mutuamente exclusivas. As duas não podem existir ao mesmo tempo. Um país é soberano, ou não é.

A Liga das Nações fracassou por que os Estados Unidos não estavam dispostos a ceder sua soberania a um sistema internacional. A ONU prossegue por que os países continuam a ceder soberania, como Haass disse, "aos organismos globais".

O Conselho das Relações Internacionais, e a maior parte dos governos da Europa, estão convencidos que o único modo para o mundo sobreviver é por alguma forma de governança global. Eles defendem a opinião que:

"Governança não é governo — é a estrutura de regras, instituições e práticas que definem limites para o comportamento dos indivíduos, organizações e empresas." [Relatório da ONU Sobre o Desenvolvimento Humano, 1999, pág. 34.].

Qualquer autoridade que possa "limitar o comportamento de indivíduos, organizações e empresas" — é um governo.

Para esse sistema de "governança" funcionar, precisa existir um procedimento para criar leis e regras, uma fonte independente de receita, e um mecanismo para a imposição das leis. O procedimento para a criação de regras está bem estabelecido. O Tribunal Penal Internacional fornece a base para a imposição. Entretanto, a inexistência de uma fonte independente de receitas, impediu a ONU de se tornar o governo mundial que está planejado há tanto tempo. A atual crise econômica é a desculpa necessária para criar um mecanismo global de controle da economia global e instituir uma fonte independente de receitas para o governo mundial.

As Nações Unidas adotaram pela primeira vez uma "Nova Ordem Econômica Internacional" em 1974 (A/RES/S-6/3201). Ela propunha um sistema econômico socialista e global sob os auspícios da ONU. Felizmente, os Estados Unidos ignoraram a ideia e ela se desvaneceu, porém não morreu.

Em 1995, a Comissão patrocinada pela ONU sobre Governança Global publicou seu relatório final, intitulado "Our Global Neighborhood" (Nossa Vizinhança Global). Entre as muitas recomendações feitas para efetivar a governança global havia uma proposta para a criação de um Novo Conselho de Segurança Econômica. Sua jurisdição incluiria:

"... ameaças de longo prazo para a segurança em seu sentido mais amplo possível, como crises ecológicas compartilhadas, instabilidade econômica, desemprego crescente... pobreza em massa... e a promoção do desenvolvimento sustentável."

Adele Simmons foi a representante americana na Comissão Sobre Governança Global; ela era membro do Conselho das Relações Internacionais.

Antes de deixar o cargo, o presidente George W. Bush convocou uma reunião do G20 para definir a pauta para um encontro em Londres, em abril de 2009. Eles esperavam criar um sistema global para finalmente controlar a economia global. Seja lá qual for a estrutura que sairá do encontro, ela provavelmente receberá poderes para controlar a economia global e conectar as ações econômicas com as questões ecológicas e também de justiça social — exatamente como prescrito pela Comissão Sobre Governança Global.

A criação da Organização Mundial do Comércio (OMC) avançou muito no caminho para dar a um "organismo internacional" o poder de regular o comércio. Os EUA cederam uma soberania significativa quando concordaram em adequar suas leis e regulamentos às determinações dessa agência da ONU.

O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Banco de Compensações Internacionais ainda não operam pelo consenso de diretorias indicadas de forma arbitrária pela ONU. Além disso, até aqui, a ONU não foi capaz de encontrar um modo de instituir uma fonte de receitas sobre as transações que envolvam o câmbio internacional de moedas. Mas isso poderá mudar a partir do encontro do G20 em Londres, em abril.

Os líderes europeus já estão fazendo barulho por um controle internacional mais rígido sobre a economia global. Entre as ideias avançadas no passado estão o licenciamento e até mesmo regulações ainda mais rígidas da ONU sobre o comércio internacional; colocar representantes da ONU nas reuniões de diretores das empresas multinacionais; e tributação internacional sobre o privilégio de realizar negócios em escala global.

Quem controla o fluxo do dinheiro controla a atividade daqueles que têm dinheiro, bem como daqueles que querem ganhar dinheiro. Por exemplo, seja lá qual for a estrutura econômica internacional que possa aparecer, uma nação poderá ser forçada a adotar os objetivos sobre o aquecimento global prescritos pela ONU para poder participar das transações econômicas. Essa nova estrutura econômica internacional poderá fixar alíquotas de tributação, definir as taxas de juros e as condições para a concessão de crédito.

Essa estrutura econômica internacional proposta poderá solapar o último vestígio de soberania dos EUA. Com exceção do congressista e ex-candidato a presidente Ron Paul, e de Glenn Beck, do canal Fox News, a mídia ou os políticos quase não expressam preocupação com essas questões.

A governança global já está às portas do mundo. Gustav Speth, que serviu na equipe de transição de Bill Clinton antes de ser indicado para chefiar o programa de Desenvolvimento da ONU, declarou o seguinte em uma conferência global em 1997:

"A governança global está aqui para ficar e, dirigida pela globalização econômica e ambiental, ela inevitavelmente se expandirá."

Strobe Talbott, Subsecretário do Departamento de Estado durante a administração Clinton, disse à revista Time:

"... dentro dos próximos cem anos... nacionalidade, como a conhecemos hoje, estará obsoleta; todos os Estados reconhecerão uma única autoridade global.".

Ambos esses indivíduos são membros do Conselho das Relações Internacionais. Timothy Geithner, atual Secretário do Tesouro, e Lawrence Summers, principal assessor econômico do presidente Obama, representarão os EUA no encontro do G20 em abril. Ambos são membros do Conselho das Relações Internacionais. Hillary Clinton, Secretária de Estado, endossou publicamente o governo mundial quando elogiou Walter Cronkite por seu trabalho, com o qual ele recebeu o prêmio "Governança Global", da Associação Federalista Mundial.

Em todos os anos da administração Clinton e também durante os anos do governo Bush, membros do Conselho das Relações Internacionais promoveram o avanço da governança global. A oposição na Câmara dos Representantes e no Senado e, algumas vezes, a oposição de um obstinado presidente Bush, bloquearam a participação dos EUA no Protocolo de Kyoto, no Tribunal Penal Internacional, na Convenção Sobre a Lei do Mar, na Convenção Sobre os Direitos da Criança e na imposição de uma tributação da ONU sobre o câmbio de moedas.

Hoje, a oposição à governança global diminuiu no Congresso e desapareceu na Casa Branca. Com os olhos arregalados, os EUA estão dando as boas-vindas à governança global. A atual administração, com a aprovação da maior parte do Congresso, cederá a soberania a um sistema internacional que não presta contas a ninguém e não possui moralidade. A ONU está ansiosa para financiar suas aventuras malignas com o dinheiro colocado à sua disposição por aqueles que compraram a promessa de esperança e cegamente votaram por mudança.

Uma vez que a ONU obtenha uma fonte independente de receitas para financiar suas forças de "paz", que poderão impor os tratados e os decretos do Tribunal Penal Internacional, não haverá força na Terra capaz de derrubá-la. Quando todos perceberem o verdadeiro custo da governança global, será tarde demais. A ONU controlará o fluxo do dinheiro e da energia disponíveis para cada país.

O presidente Obama e a atual maioria no Congresso já terão saído de cena há muito tempo, deixando a próxima geração a amaldiçoar a estupidez de seus pais e a somente imaginar o que era viver em liberdade.

Autor: Henry Lamb — artigo original em http://www.crossroad.to/articles2/009/sovereignty/global-gov.htm
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/govglobal.asp


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domingo, 25 de setembro de 2011

Guerra Climática - Isso é Impossível - Parte 3

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Estudo afunda mito do "aquecimento global de origem humana"

Aquecimento Global - Global WarmingImage by DigaoSPBR via FlickrVerde: a cor nova do comunismo: Estudo afunda mito do “aquecimento global de origem humana”


Uma equipe de cientistas do CERN, um dos máximos institutos mundiais dedicados ao estudo das partículas, definiu a causa determinante do aquecimento da Terra, registrou o escritor, jornalista e radialista James Delingpole comentando importante relatório recentemente dado à luz pelo instituto.

Parafraseando uma expressão carregada da vulgaridade socialista, e originalmente atribuída ao então presidente americano Bill Clinton, Delingpole resumiu o resultado do sisudo trabalho: “it's the sun, stupid”.

O físico dinamarquês Henrik Svensmark defendia há muito que as mutações relevantes na temperatura da Terra se devem antes de tudo à influencia dos raios solares.

O Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion da Universidade Federal de Alagoas ‒ UFAL também vinha demonstrando com grande sapiência ser o sol o regulador do aquecimento, ou arrefecimento da Terra, e não a atividade humana. Esta tem influencia ínfima nessas mutações.

Para Delingpole, o desfazimento do mito do “aquecimento global antropogênico” trará uma economia de trilhões de dólares que teriam sido gastos a toa si se tivesse seguido os apocalípticos apelos de figuras como o senador americano Al Gore ou o Painel Internacional para as Mudanças Climáticas ‒ IPCC.

Lawrence Solomon, diretor de Energy Probe agência ambientalista do Canadá, explica que segundo a pesquisa do CERN ‒ denominada CLOUD experiment e publicada em Nature ‒ os raios solares e não a atividade humana constituem o fator determinante do clima da Terra.

Esta evidência que qualquer trabalhador agrícola do planeta conhece por experiência própria era negada pelo alarmismo “verde” manipulando dados científicos.

Foi, portanto, muito oportuno que um organismo hiper-prestigioso como o CERN desmentisse essas manipulações.

O CERN (European Organization for Nuclear Research) é um dos maiores centros mundiais de pesquisa. Ele engaja 8.000 cientistas de 60 países e mais de 600 universidades e laboratórios nacionais.


O CERN criou o conceito de World Wide Web (o famoso www. presente nos endereços da Internet), construiu o multimilionário projeto do Large Hadron Collider na Europa, e está à testa universal do estudo do comportamento das partículas.
Eshumano” disse a Die Welt Online que pediu a seus colegas de não interpretarem os resultados, expostos em linguagem altamente técnica, como corresponde nestes casos.

Porém cientistas não comprometidos pela proibição logo “traduziram” para os leigos na matéria os resultados dos estudos e os disponibilizaram em numerosos sites da Internet.


Esses cientistas também sublinharam o estranho empenho do diretor do CERN em abafar a difusão do resultado dos trabalhos. Aliás, não é de se espantar tanto assim, os “cavaleiros do Apocalipse” aquecimentista apelam a métodos ainda menos escrupulosos.

Segundo Lawrence Solomon, a iniciativa de cientistas do Danish Space Research Institute que está na origem do CLOUD experiment demorou uma década para obter que as autoridades do CERN aprovassem o início do trabalho.

Essas autoridades simpatizavam com a teoria do “aquecimento global de origem humano” e parecem ter percebido o abalo que causaria.

A teoria enviesada do “aquecimento global antropogénico” dá azo a uma espécie de ditadura universal espécie de substitutivo para o fracassado projeto de governo planetário dirigista, à la URSS, objetivo que excede à ciência.


Fonte: Verde - A cor nova do Comunismo    


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domingo, 18 de setembro de 2011

10 PASSOS PARA SE CONSTRUIR UM PAÍS IDIOTA.mp4

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Chip de Novos BlackBerry agirá como documento de identidade

BlackBerry Bold 9000 connected to T-Mobile USA...Image via Wikipedia

Chip de novos Blackberry agirá como documento de identidade

A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, planeja abrir as portas ao uso por seus clientes de uma tecnologia criada uma década atrás e que transforma celulares em aparelhos de pagamento. 

Todo o setor, da Nokia ao Google, responsável pelo sistema operacional Android, pretende incluir a tecnologia near field communication (NFC) em futuros aparelhos, para tentar substituir o dinheiro em espécie e os cartões de crédito e débito na maioria dos pagamentos, de cafés a ingressos de espetáculos e passagens em meios de transporte. 

Os chips NFC permitem troca de dados sem fio em distância de uns poucos centímetros, o que significa que celulares poderiam ser usados para pagar por produtos, armazenar passagens em formato eletrônico, baixar música e trocar fotos e cartões de visitas. 

Mas a implementação do NFC para pagamentos vem sendo bloqueada pelos interesses contraditórios de bancos, comerciantes, fabricantes de aparelhos e até mesmo operadoras de telefonia móvel, todos interessados em ficar com uma fatia desse bolo. 

"É um ecossistema muito dinâmico, há muita gente envolvida e muita coisa precisa acontecer antes que surja massa crítica", disse Andrew Bocking, vice-presidente de software para celulares da RIM

Enquanto isso, a RIM aproveitará o papel de seus aparelhos como escolha preferencial nas repartições governamentais a fim de permitir que eles se tornem documentos de identidade para acesso a esses locais. 

Os funcionários muitas vezes precisam usar seus crachás como cartões de identificação para entrar em um edifício ou acionar um elevador. Há boa probabilidade de que o cartão e o leitor utilizados sejam produtos da HID Global, parte da Assa Abloy

A RIM e a HID Global anunciaram na quinta-feira uma parceria que permitirá a usuários dos novos RIM Bold e Curve o uso desses aparelhos como cartões de acesso aos seus locais de trabalho ou outras áreas de acesso restrito. 

"É uma novidade no setor e um marco importante para nós, porque permite que um aparelho móvel armazene dados de identidade para acesso lógico e físico", disse Denis Hebert, presidente-executivo da HID Global.
 
Fonte: Reuters, Portal Terra.

Nota: É mais uma empresa se esforçando para por em prática uma tecnologia que vai tirar o papel moeda de circulação. 

O resultado final será que toda transação financeira será realizada eletronicamente, não será mais preciso carregar dinheiro em espécie.

Aí acontecerá que ninguém poderá comprar ou vender se não tiver o número da besta.   
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Repressão política 2.0

The Nokia Siemens Networks logo created by Mov...Image via Wikipedia

Repressão política 2.0

Por Evgeny Morozov em 05/09/2011

Reproduzido do New York Times, 2/9/2011; intertítulos do OI; tradução de Jô Amado

Agentes da Stasi, polícia política da ex-Alemanha Oriental, nem poderiam sonhar com o sofisticado equipamento eletrônico que sustentava o aparelho de espionagem do coronel Muamar Kadaki revelado no início desta semana pelo governo de transição da Líbia. 

Monitoramento de mensagens de textos, e-mails e chats online – comunicação alguma parecia fora do alcance do excêntrico coronel.

O que é ainda mais surpreendente é onde o coronel Kadafi obteve seu equipamento de espionagem: empresas de software e tecnologia da França, da África do Sul e de outros países. A empresa norte-americana Narus, pertencente à Boeing, teve reuniões com o pessoal do coronel Kadafi ao mesmo tempo que começavam a ocorrer protestos, mas recuou e não fechou o negócio. Como a Narus já fornecera anteriormente tecnologia semelhante ao Egito e à Arábia Saudita, provavelmente foi uma questão de relações públicas, e não de ética empresarial.

Em meio à louvação aos recentes acontecimentos no Oriente Médio, é fácil esquecer os aspectos mais repressivos do uso da tecnologia. 

Além dos relatos cor-de-rosa comemorando a forma pela qual o Facebook e o Twitter propiciaram movimentos libertários pelo mundo afora, precisamos nos confrontar com algo mais sinistro: como empresas gananciosas, incentivadas por governos ocidentais por necessidade de vigilância doméstica, ajudaram a reprimi-los.

Programas para atender às necessidades de censura

A Líbia foi apenas o último lugar em que surgiu a tecnologia de vigilância ocidental. Ativistas de direitos humanos detidos – e depois, soltos – no Bahrein relataram que lhes foram apresentadas transcrições de suas próprias mensagens de textos – uma capacidade que o governo daquele país adquiriu através de equipamento comprado à Siemens, o gigante industrial da Alemanha, e mantido pela Nokia Siemens Networks, com sede na Finlândia, e pela Trovicor, outra empresa alemã.

No início deste ano, após invadirem a sede da polícia secreta, ativistas egípcios descobriram que o governo de Mubarak vinha usando uma versão experimental de uma ferramenta – desenvolvida pela empresa britânica Gamma International – que permitia escutar conversas no Skype, que se acreditava estar a salvo de grampos.

E não se trata apenas de tecnologia banal; algumas empresas ocidentais fornecem a ditadores soluções ao gosto do cliente para bloquear websites ofensivos. Um relatório de marçodo OpenNet Initiative, um grupo acadêmico que monitora a censura na internet, revelou que a empresa Netsweeper, com sede no Canadá, junto com as norte-americanas Websense e McAfee (agora pertencente à Intel), desenvolveu programas para atender às necessidades de censura de governos no Oriente Médio e no Norte da África – no caso da Websense, apesar de suas promessas de não fornecer tecnologia a governos repressivos.

Espionagem eletrônica com apoio americano

Infelizmente, o governo norte-americano, o defensor mais estridente da “liberdade na internet”, tem pouco a dizer sobre tal cumplicidade. 

Embora a secretária de Estado Hillary Rodham Clinton fale frequentemente em público sobre o assunto, ainda terá que explicar como empresas de seu país boicotam os objetivos que diz defender. Acrescentando insulto ao prejuízo, no mês de dezembro o Departamento de Estado concedeu à empresa Cisco – que forneceu acessórios para a construção do chamado Projeto Escudo Dourado na China – um prêmio em reconhecimento à sua “boa cidadania colaborativa”.

Uma tal reticência pode não ser totalmente acidental, uma vez que muitas destas ferramentas foram inicialmente desenvolvidas para agências de segurança e de inteligência ocidentais. Os legisladores das políticas ocidentais, portanto, estão numa situação delicada. Por um lado, é difícil reinar nas próprias empresas que os alimentaram; também é difícil resistir aos argumentos de regimes repressivos – de que precisam dessas tecnologias para monitorar extremistas. Por outro lado, fica cada vez mais difícil ignorar o fato de que os extremistas não são os únicos a serem vigiados.

A resposta óbvia é banir a exportação dessas tecnologias para governos repressivos. Mas enquanto os Estados ocidentais continuarem as tecnologias por si próprios, as sanções não eliminarão o problema por completo – a oferta sempre arrumará um jeito de atender à demanda. Além do mais, os ditadores que gostam de lutar contra o extremismo ainda são bem-vindos em Washington: é fácil supor que boa parte da espionagem eletrônica no Egito de Hosni Mubarak foi feita com o apoio tácito de seus aliados norte-americanos.

Quantos ativistas confiariam em governos ocidentais?

O que precisamos é o reconhecimento de que a nossa confiança em tecnologia de vigilância doméstica – mesmo que verificada pelo sistema legal – está, inadvertidamente, boicotando a liberdade em lugares onde o sistema legal proporciona pouca ou nenhuma proteção. Esse reconhecimento, por sua vez, deveria incentivar restrições mais rígidas no setor da tecnologia de vigilância doméstica, inclusive, uma reavaliação de até que ponto é realmente necessária tal tecnologia em nosso mundo cada vez carente de privacidade.

À medida que países como Bielorus, Irã e Mianmar digerem as lições da primavera árabe, sua demanda por tecnologia de monitoramento aumentará. Fora de controle, as ferramentas de vigilância ocidentais poderiam boicotar a agenda de “liberdade de internet” da mesma forma que as exportações de armas boicotam as iniciativas de paz ocidentais. Confrontados com informação coletada através do uso de tecnologia ocidental, quantos ativistas iriam voltar a confiar nos pronunciamentos de governos ocidentais?

***

[Evgeny Morozov é professor visitante da Universidade Stanford e autor de The Net Delusion: The Dark Side of Internet Freedom]

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domingo, 11 de setembro de 2011

O que a GLOBO NÃO TEVE CORAGEM DE MOSTRAR sobre 11 de Setembro!!!

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

De Marx a Lênin, Stalin e Gramsci


De Marx a Lênin, Stalin e Gramsci

Com excertos de The Keys of This Blood, de Malachi Martin (1990).

Autora: Berit Kjos
O pai ideológico de Obama: "Gramsci... organizou o Partido Comunista Italiano em 1921... Como isto aconteceu quatro anos após a Revolução Russa, Gramsci assumiu que os italianos também dariam as boas-vindas a uma revolução na Itália. Mas isto não aconteceu... Ele encontrou três explicações: cristianismo, nacionalismo e assistência social... O modo de armar o cenário para uma revolução marxista era lidar com essas três condições:

·         O primeiro estratagema seria o ataque ao cristianismo, argumentando que a religião não deveria informar ou ser utilizada no discurso público. Gramsci percebeu que se a religião ficasse confinada à adoração privada, sua influência sobre os italianos se dissiparia...
·         Segundo,... Gramsci defendia a opinião que os italianos eram parte de uma grande missão global...
·         Finalmente,... Gramsci se envolveu em esforços para persuadir os italianos que o modo, o único modo, de expressar preocupação humanitária pelos pobres ou por aqueles deixados para trás como detritos do capitalismo, era por meio de um governo que pudesse ser benevolente...

"Obama... sugeriu aberta e tacitamente que a religião deveria ser uma questão relegada à adoração pública fora dos confins da vida pública... Por meio de sua proposta em negar deduções de impostos para as doações feitas às instituições de assistência social, o governo está sendo convertido na única assistência social pública. Além disso, a transferência de riqueza no pacote de estímulo e a maior carga tributária sobre o setor produtivo da sociedade inevitavelmente reduzirá os incentivos e expandirá o tamanho e influência do governo... Nossos líderes podem não se identificar como gramscianos e podem até mesmo zombar da designação, mas não se engane: O DNA de Gramsci está na corrente sanguínea deles.


Totalitarismo significa controle total do governo: Nenhuma liberdade terrena que se desvie da ideologia politicamente correta! Nenhuma propriedade pessoal que não esteja sujeita às regulamentações do governo. Nenhuma comunicação pública sem vigilância. Nenhuma forma de escapar dos limites cada vez mais rígidos das regulamentações governamentais e dos padrões globais. Nada de direitos pessoais para seguir a Deus e compartilhar Sua verdade.

O caminho para a opressão socialista não é mais por meio de revoluções sanguinárias. O Processo Dialético onipresente é muito mais sutil e eficaz. Com a repetição constante dos estímulos sugestivos e anticristãos disseminados pela mídia, as mentes tornam-se entediadas e as massas doutrinadas por toda a parte. Embora as pessoas na União Soviética soubessem que estavam presas em um sistema cruel, muitas ainda conseguiam pensar fatual e logicamente. Hoje, os gestores do controle mental praticamente já levaram à perfeição a "ciência" social da lavagem cerebral coletiva.

Como chegamos a este ponto? A linha do tempo dos últimos cem anos nos leva de volta a George Hegel, um ocultista alemão que concebeu o processo dialético de mudança da mente. Essa filosofia diabólica alimentou o fervor anticristão de Karl Marx e deu a Lênin e Stalin a arma fundamental na guerra deles contra o cristianismo. Afinal, a solidariedade comunista significava a busca de uma visão coletiva. Além disso, a esperança das massas precisa ser colocada em uma utopia terrena, não nas promessas imutáveis do Deus da Bíblia.

Basta fazer uma retrospectiva dos resultados para ver o fracasso dos banhos de sangue promovidos por Lênin e Stalin. Embora as massas humanas tenham sido forçadas a obedecer, a Utopia sonhada tornou-se um pesadelo mortal.

Antonio Gramsci foi o primeiro líder comunista a ver no meio da ilusão. Embora firmemente comprometido com o Movimento Comunismo global, ele sabia que aquela violência fracassaria e não conseguiria conquistar o Ocidente. Os trabalhadores americanos (o proletariado) nunca declarariam guerra aos seus vizinhos de classe média enquanto compartilhassem os mesmos valores cristãos. Portanto, o comunista italiano — um contemporâneo de Lênin — redigiu um plano alternativo para uma revolução silenciosa. As principais armas seriam a enganação, a manipulação e a infiltração. Ocultando sua ideologia marxista, os novos guerreiros comunistas procurariam conquistar posições de influência nos seminários, nos governos, nas comunidades e na mídia.

Eles foram bem-sucedidos. John Foster Dulles fundou o Conselho Nacional de Igrejas e serviu no gabinete do presidente Eisenhower. Seu amigo e aliado, Alger Hiss, tornou-se o primeiro Secretário-Geral da ONU e foi um dos coautores de sua celebrada Carta.

Décadas mais tarde, Mikhail Gorbachev, o primeiro líder soviético a adotar o plano neomarxista de Gramsci, tornou-se o Flautista de Hamelin para os líderes em todo o mundo. Cada campo de interesse — artes, ciência, educação e treinamento de líderes — se tornou alvo para a ideologia socialista e mudança. Os líderes mundiais estavam aprendendo a controlar seus exércitos de servidores dispostos e determinados.

Logicamente, Gorbachev não fez isto sozinho. Saul Alinsky e muitos outros estudaram o modelo gramsciano para a transformação social antes mesmo que a União Soviética entrasse em colapso, tornando Gorbachev um herói global. Quando participei do seu primeiro Foro Estado do Mundo — uma parte estratégica de seu plano gramsciano — Gorbachev já tinha conquistado os corações dos líderes globalistas de todo o mundo.


10. Karl Marx

"Marx nasceu em uma família judia em Trier, Alemanha, em 5 de maio de 1818. Ele passou rapidamente do judaísmo não digerido de sua infância para um curto... período de luteranismo... Aquele momento abriu caminho para outro intenso período de sua juventude... Na Universidade de Berlim, ele se envolveu em uma forma virulenta de satanismo cerimonial confessional... Mas o principal aspecto exterior... seria visto em sua aparência consistente e profissionalmente contrária a Deus e ateísta. Marx permaneceu violentamente oposto à fé e religião pelo resto de sua vida." [pág. 200].

"Ao tempo em que se formou em Jena, em 1841, Marx tinha definido a condição social da humanidade ao longo da história como seu campo especial de interesse... O que era extraordinário era que Marx, dedicado de coração e alma ao ateísmo, tivesse derivado essa parte central do seu pensamento de Wilhelm Friedrich Hegel, que tinha florescido e passado da cena antes de Marx completar catorze anos...".

"... o progresso humano foi definido por Hegel como um processo muito parecido com uma discussão entre dois homens que argumentam sobre alguma coisa de modo a explicá-la. Um homem declara sua opinião ou teoria. O outro critica aquela teoria e propõe uma teoria diferente. A partir da continuidade da discussão — de forma amigável e construtiva — emerge uma terceira e nova teoria, que preserva aquilo que era verdadeiro nas duas primeiras teorias e que ambos os homens aceitam.".

"Hegel chamava a primeira teoria de tese. A segunda teoria, ele dizia, era a antítese, pois se opunha à primeira. A discussão foi chamada por ele de dialética, a partir da palavra grega para 'conversa' ou 'argumentação'. A teoria finalmente aceita a partir desse processo foi chamada de síntese... Todo progresso humano, dizia Hegel, desde a condição mais primitiva até a mais refinada, ocorre ao longo das linhas dessa dialética de três estágios em direção a um objetivo final.".

"Ao tempo em que se apropriou da ideia de Hegel da dialética e a aplicou ao seu próprio pensamento sobre a condição social da humanidade ao longo da história, Marx era um ateísta convicto, totalmente persuadido que não existiam alma e espírito no homem...".

"A história da humanidade material, dizia Marx, era uma série de conflitos, ou dialética, que representavam todos eles estágios naquilo que vinha a ser simplesmente um grande conflito — um tipo de superdialética da história humana, que veio a ser chamada pelo mais famoso dos termos marxistas, a "luta de classes". Esse conflito era e sempre tinha sido entre as forças internas cegas, materiais e irresistíveis no proletariado, contra as forças opostas de quaisquer classes privilegiadas que tenham existido em qualquer período histórico." [pág. 202].

"O primeiro rugido do marxismo que ressoou mundialmente foi ouvido em 1848, quando, junto com seu colega socialista Friedrich Engels, Marx publicou o Manifesto Comunista... Marx estava alimentando as fogueiras da agitação social com sua predição do cumprimento iminente do destino irresistível da humanidade: a revolução proletária que removeria a superestrutura opressiva... de forma definitiva.".

"Quando Charles Darwin publicou sua Teoria da Evolução, dois anos mais tarde, em 1850, Marx a considerou como muito mais do que uma teoria. Ele a tomou como sua prova 'científica' que não existia o reino dos céus, somente o reino da matéria... Tão orgulhoso estava Marx diante da ideia que o homem tinha na verdade evoluído da matéria que... escreveu uma carta autocongratulatória, em que saudava Darwin como aquele que tinha realizado na Antropologia aquilo que o próprio Marx estava realizando na Sociologia." [pág. 203].

"Por causa de sua oposição virulenta à religião... Marx reduziu sua persuasão messiânica que o proletariado em muito pouco tempo seria supremamente dominante na sociedade humana. Pelo menos, ele racionalizou e afastou os elementos mais místicos desse messianismo, de modo a produzir uma síntese mentalmente satisfatória da Dialética Hegeliana e da Teoria da Evolução." [pág. 204].

"Acreditando que toda religião era lixo e que espírito era um ópio inventado pela burguesia para manter as massas proletárias drogadas em sua servidão, Marx era literalmente incapaz de ver que... o mesmo espírito que ele rejeitava de forma tão vigorosa poderia soprar de forma gentil, firme, vinculando todos ... na graça de seu Salvador comum." [pág. 207].

11. Lênin

"Lênin imbuiu as ideias marxistas com seu próprio pensamento sublocado sobre a forma política que o marxismo deveria ter. Além disso, ele fazia uso de dois talentos que estavam ausentes em Marx: uma capacidade organizacional impiedosa e uma longa experiência revolucionária. O resultado tem sido correta e precisamente chamado de Marxismo Leninista... 'Somente a força pode produzir a mudança social.', ele escreveu." [pág. 215].

"Tendo renunciado a toda fé nas tradições religiosas e morais que tinham originalmente possibilitado a formação da civilização ocidental,... Lênin sofria de uma pobreza de alternativas... Houve um rápido e passageiro momento em seus últimos anos de vida quando ele esteve perto da possibilidade de corrigir os erros mais fatais em seu leninismo. Esse momento veio na pessoa de ... Antonio Gramsci." [pág. 224].

12. Stalin e Hitler

"Nascido em Gori, na Geórgia, em 1879, filho de um sapateiro sadista... Um apelido entre seus camaradas falava de um lado amedrontador do seu caráter. Eles o chamavam de 'Demonschile'. 'Diabo'" [pág. 228].

"Junto com os milhões de cidadãos soviéticos que foram mortos ou encarcerados, 1.108 dos 1.966 delegados que tinham sido tão úteis em colocar essas novas criações stalinistas em existência, foram executados entre 1936 e 1938 durante o Grande Expurgo e os três Grandes Julgamentos Públicos. No próprio Comitê Central, 98 dos 138 membros e candidatos a membros foram executados." [pág. 236].

"Hitler era um alvo apto para os avanços da Rússia marxista... precisamente por causa de sua admiração por Stalin e por seus comprovados métodos de genocídio. O livro Os Fundamentos do Leninismo, de Stalin, que tinha argumentado de forma tão apaixonada pelo genocídio como um instrumento legítimo do socialismo, tinha sido publicado na tradução alemã em 1924. Logo após tomar o poder em 1933, Hitler comentou a um confidente, Hermann Rauschning, que:

"Todo o Nacional Socialismo [a filosofia política nazista] está baseada no marxismo'..."

"Hitler não estava nem de longe sozinho, mesmo no Ocidente, em sua admiração pela doutrina marxista-leninista-stalinista do genocídio. Ele encontrou defensores famosos em tipos como os heróis literários ingleses H. G. Wells, Havelock Ellis e George Bernard Shaw, para citar apenas alguns. Shaw chegou a propor a invenção de um 'gás que matasse instantaneamente e sem dor' e o extermínio das 'raças inúteis' com fundamento científico..."

"Hitler encontrou exatamente o que Shaw tinha proposto no gás Zyklon-B, com o qual tirou as vidas de seis milhões de judeus e outras 'raças inúteis'." [pág. 239].

[Nota: Este produto mortal era fornecido com a ajuda de Prescott Bush, o avô de George W. Bush. Para saber mais sobre os vínculos da família Bush com o Partido Nazista, leia o artigo N2224.].

"A despeito de sua incomparável impiedade, que estava em carga total nos anos 1930, Stalin... foi tão inacreditavelmente engenhoso na promoção do culto à sua personalidade que a América conseguiu ... ignorar as políticas genocidas dele... Um artigo publicado na revista Harper's Weekly apresenta um exemplo do estereótipo simpático que veio a ser aceito nos EUA:
"'O Tio Joe', como o presidente Franklin D. Roosevelt chamava Stalin com familiaridade, aquele urso humano gentil, firme, que gosta de fumar um cachimbo, dedicado à família e que vive de forma modesta com o salário de um gerente, como qualquer capitalista americano honesto." [pág. 239].

13. Antonio Gramsci

"... a fórmula política que Gramsci planejou fez muito mais do que o leninismo clássico — e certamente mais do que o stalinismo — para alastrar o marxismo por todo o Ocidente capitalista." [pág. 243].

"Por volta de 1913, ele era membro do Partido Socialista Italiano. Em 1919, fundou um jornal, cujo nome somente, L'Ordine Nuovo, A Nova Ordem — dava clara indicação de sua inclinação mental e do fato que, como Lênin, ele era tanto um visionário quanto um homem de ação. Em 1921, Gramsci foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano. No ano seguinte... Benito Mussolini assumiu o poder... A Itália tornou-se uma nação fascista. Gramsci partiu então para o lugar que ele sem dúvida esperava que seria um refúgio seguro: a URSS de Lênin. 

"Ele era um marxista e estava tão convencido quanto Lênin que havia uma força interna na humanidade que a dirigia para frente, rumo ao ideal marxista do Paraíso dos Trabalhadores. 

Gramsci estava ciente demais dos fatos históricos e da vida para aceitar as outras suposições básicas e sem fundamentos feitas por Marx, e aceitas sem questionamento por Lênin...".

"Gramsci rejeitava o cristianismo e todas as suas afirmações de transcendência. Entretanto, ele sabia que existia uma civilização cristã... Afinal, essa era a força que vinculava todas as classes... em uma cultura única e homogênea. Era uma cultura especificamente cristã, em que os homens e as mulheres individuais compreendiam que as coisas mais importantes a respeito da vida humana transcendiam as condições materiais em que a vida mortal era vivida.".

"Gramsci concordava que a grande massa da população mundial era formada por trabalhadores. 

Este fato era evidente. Entretanto, o que se tornou claro para ele foi que em parte alguma — e, especialmente na Europa cristã — os trabalhadores do mundo se viam como separados das classes governantes por um abismo ideológico...".

"Nunca haveria um levante glorioso do proletariado. Não haveria uma derrubada violenta inspirada pelo marxismo da 'superestrutura' governante pelas classes trabalhadoras 'inferiores'. A razão é que independente de quão oprimidos elas pudessem ser, a 'estrutura' das classes trabalhadoras era definida não pela sua miséria ou sua opressão, mas por sua fé cristã e por sua cultura cristã...".

"A insistência marxista que tudo de valor na vida estava dentro da humanidade — era imanente na humanidade e em sua condição terreal — era impotente contra essa barreira." [págs. 244-5].

"Gramsci não viveu o suficiente para assistir a traição de Hitler a Stalin e o fracasso de outro plano para a revolta violenta do proletariado... Ele também não chegou a ver os primeiros sinais de vingança e vitória de suas ideias. Entretanto, quando o primeiro volume daquilo que ele escreveu na prisão foi publicado em 1947 — dez anos completos após sua morte — a voz do profeta marxista morto tornou-se uma realidade para a qual o mundo, em grande parte, não tinha uma resposta pronta. Uma realidade que iria atormentar Joseph Stalin e todos seus sucessores, até Mikhail Gorbachev, que finalmente deu ouvidos e que pegou na mão do fantasma de Gramsci e partiu na estrada marxista-leninista rumo ao século 21." [pág. 247].

"Um elemento-chave do modelo gramsciano para a vitória global do marxismo estava na distinção de Hegel entre o que era 'interior' ou 'imanente' no homem e aquilo que o homem considerava fora e acima dele e de seu mundo — uma força superior que transcendia as limitações dos indivíduos e grupos, tanto grandes quanto pequenos." [pág. 247].

[A seção seguinte mostra como a igreja precisa ser adaptada para essa visão terreal de um paraíso material. A Igreja Emergente já abraçou essa visão falsificada de um "reino de Deus" terreal.].

"'O transcendente do marxismo', dizia Gramsci, 'era o ideal utópico'...".

"Gramsci argumentava que, a não ser que você toque sistematicamente o que é imanente e imediato para os indivíduos, grupos e sociedades em suas vidas diárias, não conseguirá convencê-los a lutar por algo transcendente." [pág. 248].

"... portanto, o chamado de Marx e Lênin para impor o 'transcendente por força violenta era uma fútil contradição na lógica humana. Não é para se admirar que... o único Estado marxista que existia foi imposto e era mantido por polícias terroristas... Se o marxismo não encontrasse um modo de modificar essa fórmula, ele não teria futuro."

"O que era essencial', insistia Gramsci, era 'marxizar' o homem interior. Somente quando isso fosse feito você poderia com sucesso seguir a utopia do 'Paraíso dos Trabalhadores' (a sociedade sem classe) diante de seus olhos... E ele estava totalmente convencido que a dimensão material... era tudo o que existia...".

"Até mesmo os métodos de terror stalinistas, Gramsci predisse, não poderiam eliminar aquilo que ele chamava de 'forças da reação burguesa'. Em vez disso, ele advertia, essas forças reacionárias — a religião organizada, o sistema intelectual e acadêmico, os círculos de capitalistas e de empreendedores — todos seriam comprimidos por qualquer dessa repressão em torrentes densas de tradição, resistência e ressentimento..."

"Claramente, se Gramsci fosse modificar o aspecto cultural comum, a primeira ordem seria modificar a face externa do Partido Comunista. Para os principiantes, os marxistas teriam de se libertar de todas as peculiaridades leninistas. Não adiantaria falar com veemência sobre a 'revolução' e 'ditadura do proletariado' e o 'Paraíso dos Trabalhadores'. Em vez disso... os marxistas teriam de exaltar ideias como 'consenso nacional' e 'unidade nacional'...".

"Além disso, advertiu Gramsci, os marxistas em todo o mundo... teriam de se envolver em processos democráticos práticos e normalmente aceitos, em fazer lóbi, votar e todo tipo de participação parlamentar. Eles teriam de se comportar em todos os sentidos do modo como os democratas ocidentais se comportam — não somente aceitando a existência de muitos partidos políticos, mas fazendo alianças com alguns e amizades com outros. Na verdade, eles teriam de defender o pluralismo." [págs. 249-250].

"Além disso — heresia de todas as heresias leninistas — os marxistas teriam até mesmo de defender diferentes tipos de Partido Comunista em diferentes países. O Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética ainda seria o centro operacional do marxismo internacional — anda dirigiria este novo estilo de revolução mundial por penetração e corrupção. Mas nenhum Partido Comunista em qualquer país fora da União Soviética seria um clone forçado do PCUS."

"Acima de tudo, os marxistas precisam imitar, aperfeiçoar e expandir os papéis já inventados por Lênin e seu 'especialista de inteligência'... Os marxistas precisam se unir com as mulheres, com os pobres e com aqueles que consideram certas leis civis opressivas. Eles precisam adotar diferentes táticas em diferentes culturas e subculturas. Eles nunca devem mostrar uma face inadequada. 

Além disso, precisam se envolver em toda atividade civil, cultural e política em cada país, fermentando pacientemente todas elas de forma tão completa como o fermento leveda a massa do pão."

"Entretanto, nem mesmo esse modelo de infiltração funcionaria no fim, a não ser que Gramsci conseguisse alvejar o maior inimigo do marxismo... o cristianismo que tinha criado e ainda permeava a cultura ocidental em todas suas formas, atividades e expressões..."

"Para este propósito, Gramsci sentia que o momento era bastante apropriado. Embora o cristianismo parecesse forte na superfície, ele tinha por algum tempo sido debilitado por ataques incessantes naquilo que restava já enfraquecido... Os marxistas precisam mudar a mente residualmente cristã... para que ela não se transforme meramente em uma mente não cristã, mas em uma mente anticristã." [pág. 206].

"... ele precisava levar os indivíduos e grupos em toda classe e setor da vida a pensarem sobre os problemas da vida sem referência à transcendência cristã, sem referência a Deus e às leis de Deus. Ele precisava fazer com que eles reagissem com antipatia e oposição a qualquer introdução dos ideais cristãos, ou da transcendência cristã, no tratamento e solução dos problemas da vida moderna." [pág. 251].

"Gramsci era um marxista roxo. E a essência do marxismo — a pedra fundamental do ideal marxista deste paraíso terreal como o ápice da existência humana — é que não há nada além da matéria neste universo. Não há nada na existência que transcenda o homem — seu organismo material dentro de seu ambiente material.".

"... esses objetivos, como a maior parte do modelo de Gramsci, tinham de ser perseguidos por meio de uma revolução silenciosa e anônima. Nada de levantes armados e derramamento de sangue... Em vez disso, tudo precisa ser feito em nome da dignidade e dos direitos do homem... 

O novo mundo não somente precisa se mover além, mas acima de tudo, precisa aprender a desprezar as afirmações e restrições do cristianismo..."

"Façam isto, ele prometia, e em essência vocês terão marxizado o Ocidente. A etapa final — a marxização da política da vida — ocorrerá em seguida." [pág. 251].

"A Teologia da Libertação foi um exercício perfeitamente fiel dos princípios de Gramsci. Ela pôde ser lançada por causa da corrupção de alguns relativamente poucos traidores bem posicionados.

Todavia, ela pôde ser direcionada para a cultura e para a mentalidade das massas. Ela despia ambas de qualquer vinculação com a transcendência cristã. Ela travava o indivíduo e sua cultura no abraço apertado de um objetivo que era totalmente imanente: a luta de classe para a libertação sociopolítica." [pág. 260-61].

"Enquanto isso, nos Estados Unidos e na Europa, os pobres eram poucos demais em número, isolados demais e desinteressados demais para servirem como um alvo primário para a oportunidade gramsciana. Mas não importa, pois em ambas as regiões existam importantes seminários que já eram... antitradicionais em sua teologia. Eles rapidamente santificaram a Teologia da Libertação como o novo modo de pensar sobre todas as antigas questões." [págs. 261-62].

"O processo de secularização nas igrejas católicas e protestantes progrediu tão depressa e com tanta energia que, exatamente como Gramsci tinha previsto, alimentou outros veios de influência anti-igreja no Ocidente. Esses eram veios que, aparentemente independentes da influência marxista advogavam uma interpretação materialista de todos os setores da vida humana por meio da investigação e da ação." [pág. 262].

"... as faculdades acadêmicas da Europa e dos EUA, já orgulhosas da posição de vanguarda no pensamento político e progressista, caíram como patinhos diante da maré crescente de interpretações marxistas da história, do direito, da religião e da pesquisa científica."

"... Todo o significado da vida humana e a resposta a toda esperança humana estavam contidas dentro dos limites do mundo visível, tangível e material do aqui e agora." [pág. 262].

"A cultura 'liberada' dos países ocidentais essencialmente convergiu com o processo de crescente secularização, compartilhando livre e solidamente no novo princípio sagrado que toda a vida, atividades e esperanças da humanidade estavam nas estruturas sólidas deste mundo somente. [Veja o artigo do Wall Street Journal sobre superstição religiosa.].

"... os sistemas seculares de crenças — humanismo, a megarreligião e o saco de gatos da Nova Era... formaram suas próprias alianças não tão estranhas com os herdeiros de Gramsci, ocupando o vácuo religioso nas sociedades que eram anteriormente cristãs. Afinal, eles também estavam unidos em insistir... que a fé não tinha função, exceto ajudar toda a humanidade a se unir e estar em paz neste mundo, de modo a alcançar o ápice final do desenvolvimento humano." [pág. 264].

"... o fantasma de Gramsci tinha cativado todos eles com sua 'hegemonia marxista da mente'. O transcendente tinha se ajoelhado diante do imanente. O materialismo total foi livre e pacificamente adotado em toda a parte em nome da dignidade e dos direitos do homem... a autonomia e liberdade das restrições externas. Acima de tudo, como Gramsci tinha planejado, isto foi feito em nome da liberdade das leis e das restrições do cristianismo." [pág. 265].

"George Orwell certa vez escreveu que 'em um dado momento, há um tipo de ortodoxia que permeia tudo — um acordo tácito e geral de não discutir algum fato importante e que causa desconforto.'... O que agora passa por filosofia não é nada mais do que um complexo híbrido de modas... e impulsos e teorias que moldam a opinião pública..." [pág. 266].

"Eles participam com as igrejas cristãs em diálogo fraternal e em ações humanitárias comuns. Mas o objetivo é confirmar o novo cristianismo em sua busca antimetafísica e essencialmente ateísta de libertação da inconveniência material... e, finalmente, de todas as restrições sobrenaturais... 

A libertação total é para construir a utopia marxista-leninista sonhada muito tempo atrás... Mas exatamente este processo... a cultura ocidental de privou do seu sangue vital." [pág. 268].

"Mikhail Gorbachev apareceu de repente no cenário internacional como o primeiro líder soviético inteligente o suficiente para avaliar, apreciar e adotar plenamente a fórmula gramsciana... Gorbachev está sendo muito fiel ao seu leninismo da pesada, ao mesmo tempo em que acrescenta atualizações e correções." [pág. 272].


Uma História de A Voz dos Mártires Para Mostrar as Trevas do Totalitarismo Comunista

"Florica estava cética e resistia à esperança. Há várias semanas, elas tinham visto mulheres deixarem a prisão. Ninguém sabia para aonde elas estavam sendo levadas depois que os nomes eram anunciados e as mulheres eram reunidas no pátio da prisão. Talvez elas realmente estivessem sendo libertadas."

"Assim, quando ela ouviu seu nome ser chamado, ela se resignou a aceitar a vontade de Deus, independente de qual fosse ela."

"O major que estava atrás da mesa disse: 'Neste lugar, você precisa saber que sou mais poderoso do que Deus. Pelo menos, até este ponto, seu Deus não fez qualquer intervenção a seu favor. 

Mas você realmente já aceitou isto? Quero dizer, você precisa entender que agora, em uma sociedade comunista, não existe mais necessidade de um deus! E você também não precisa de um. Se você algum dia for libertada daqui, verá por si mesma as impressionantes realizações que fizemos nos últimos anos, e isto é apenas o começo!"

"Florica olhou para os documentos na mesa do major e respondeu: 'Sei que o senhor é poderoso. 

E tenho certeza que tem documentos ai sobre mim, que nunca vi, e que podem decidir meu futuro. Mas Deus também mantém seus registros. Nenhum de nós dois teria vida sem ele. Assim, se ele me manter aqui ou me libertar, aceitarei isso como o melhor para mim."
"Três dias mais tarde, Florica foi libertada."

Autora: Berit Kjos (http://www.crossroad.to/Quotes/communism/marx-gramsci.htm)
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/marx-gramsci.asp


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