quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pagando Pela Governança Global: A Futura Instituição de um Imposto Mundial Autor: Carl Teichrib



Pagando Pela Governança Global: A Futura Instituição de um Imposto Mundial

Autor: Carl Teichrib

Forcing Change, Edição 8, Volume 1.
Outra mão está tentando aliviar sua carteira. Se conseguir, ela tirará recursos dos "cidadãos mundiais" e os transferirá diretamente para a "comunidade internacional". Não, isto não é uma piada. As propostas de uma tributação global já estão sobre a mesa há algum tempo. Além disso, com cada nova proposta apresentada, um novo passo é dado para fazer avançar uma ideia que é de muito interesse para a Organização das Nações Unidas.
Atualmente, a ONU é financiada principalmente pelas contribuições de seus países-membro, o que muitos veem como uma restrição ao crescimento dessa organização internacional. De modo a se libertar dessa restrição monetária, imposta pelos países soberanos, muitos acreditam que uma fonte alternativa de receita seja necessária. Esperando ver uma forma de tributação global ser instituída, políticos do Canadá, Bélgica, França, Inglaterra, Brasil, Uruguai, Estados Unidos e outros países [1] estão trabalhando em esquemas supranacionais de tributação desde que o Canadá inseriu o conceito em seu Código Tributário em 1999.

Entretanto, a busca de financiamento apropriado para as Nações Unidas é muito anterior a isto. Ao discursar em 1963 para a Associação dos Graduados da Universidade de Harvard, U Thant, o então secretário-geral da ONU, descreveu como uma futura "força policial mundial" da ONU somente poderia se tornar realidade quando as dificuldades econômicas da organização fossem superadas. [2].

Similarmente, Richard Falk, um dos advogados mais influentes em Direito Internacional reconheceu a importância de financiamento independente, em sua série de quatro grandes volumes intitulada The Strategy of World Order, publicada em 1966 pelo Fundo de Direito Internacional. Falk observou:
"Se concebermos a vida em um sistema internacional drasticamente alterado, com uma Força Policial da ONU e uma Secretaria de Desenvolvimento Mundial tendo um orçamento de 50 bilhões de dólares por ano, então a necessidade de possuir fontes garantidas de receita é realmente significativa." [3].
Hoje, os objetivos econômicos das Nações Unidas ultrapassam grandemente a marca dos 50 bilhões de dólares por ano.

Contabilidade Criativa

Procurando formas de alcançar a independência financeira para a ONU, o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas examinou inúmeras ideias nos anos 1990s, incluindo a criação de uma loteria internacional, [4] um programa de cartão de crédito [5] e a imposição de "multas" para as violações da Lei Internacional. [6]. Uma proposta singular que está circulando dentro da comunidade internacional é a de uma Agência de Seguros Para Serviços de Segurança da ONU. Este plano, se implementado, permitirá que países pequenos e que não têm forças militares significativas paguem prêmios de seguro para as Nações Unidas. Em troca, a ONU garantirá a segurança da nação segurada mobilizando unidades militares contra qualquer outra nação que ameaçá-la. [7]. Com esta sugestão, a ONU é capacitada de duas formas diferentes que elevam o organismo internacional muito além de sua estatura atual.
  1. Geração de receita para o organismo internacional.
  2. A ONU recebe sua própria força militar internacional para lidar com potenciais infrações de segurança. Contribuições e taxas de uso foram sugeridos como opções viáveis de financiamento. Em Our Global Neighborhood (Nossa Vizinhança Global), o relatório da Comissão Sobre Governança Global, patrocinado pela ONU, diversas opções de contribuições são mencionadas:
  • Um adicional sobre as passagens aéreas, incluindo uma cobrança extra para os voos internacionais.
  • Cobrança sobre o transporte marítimo de cargas pelo uso das águas internacionais.
  • Adicionais sobre a pesca nos oceanos (fora das regiões costeiras)
  • Taxas de uso para as atividades na Antártida.
  • Cobrança pelo posicionamento de satélites geoestacionários. [8].
Mas, de todas as várias propostas, os esquemas de tributação mundial receberam maior atenção. Para este fim, a Comissão Sobre Governança Global sugeriu diversos modelos tributários, incluindo um "imposto sobre o carbono" baseado nas emissões de carbono, e um imposto cobrado sobre as empresas multinacionais. [9]. Embora a Comissão tenha reconhecido que os tributos nunca sejam politicamente bem-aceitos no melhor dos tempos, ela reconheceu um plano particular sobre todos os outros: um esquema agora aceito oficialmente, pelo menos em princípio, pelo principal parceiro comercial dos EUA.

O Canadá Adota a Taxa Tobin

Em 1978, o economista norte-americano James Tobin publicou suas ideias sobre reforma monetária global no The Eastern Economic Journal. Seu conceito, agora conhecido como "taxa Tobin", propunha uma cobrança universalmente aceita sobre as transações cambiais.
Considerando-se os trilhões de dólares negociados a cada ano (estima-se que sejam 1,2 trilhão por dia [10]), o potencial para a geração de fundos é imenso. Além disso, de forma a vender a ideia para os governos nacionais, o conceito está sendo divulgado como um modo de cortar as asas dos operadores "indisciplinados" que atuam no mercado de câmbio. [11]. Na verdade, a taxa Tobin tem sido tão bem recebida em certos círculos de definição de políticas, que em 1999 o governo canadense endossou oficialmente o plano, dando-lhe legitimidade jurídica.
Em 28 de outubro de 1998, Lorne Nystrom, um membro do parlamento canadense, apresentou a taxa Tobin na Casa dos Comuns. Descrevendo o tributo como uma "parte viável de uma nova ordem mundial e de uma nova visão do mundo" [12], Nystrom descreveu como os cofres poderiam estar cheios se o tributo tivesse sido implementado com base nas transações cambiais realizadas em 1995. Em seu discurso na Câmara dos Comuns, o objetivo do tributo que ele desejava ver instituído foi delineado em uma linguagem bem clara:
"Se houvesse uma taxa Tobin de 0,1% sobre as transações em moeda estrangeira, isto geraria, 176 bilhões de dólares americanos. É muito dinheiro. Uma taxa Tobin de 0,003% geraria receita suficiente para financiar as tropas de paz da ONU em todo o mundo... Uma das consequências seria o estabelecimento de uma aldeia global que teria um bem comum entre todos os países do mundo.

Haveria o fortalecimento das organizações internacionais. A ONU se tornaria um governo mundial significativo e compartilharia as coisas com os governos nacionais em todo o mundo. Poderiam existir forças de paz internacionais permanentes. Muitas coisas poderiam ser feitas." [13].
Nystrom também disse que o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial poderiam ser reformados para implementar esse plano, embora ele preferisse que "uma nova agência financeira internacional administrasse a taxa Tobin" [14]. De acordo com o parlamentar canadense, o mundo seria um lugar melhor para vivermos se houvesse uma Secretaria da Receita Mundial.
Embora alguns membros do Parlamento tenham expressado oposição à proposta de instituição do novo tributo, ela recebeu amplo suporte dos vários partidos. Em 23 de março de 1999, o Parlamento canadense aprovou a taxa Tobin por 164 a 83. No tempo presente, a taxa está simplesmente inserida no Código Tributário, com a compreensão de que quando a comunidade internacional a aceitar plenamente, o Canadá já estará preparado para ela.
Considerando-se que o Canadá é o maior parceiro comercial dos EUA e que o comércio bilateral entre as duas nações ultrapassou 500 bilhões de dólares no ano de 2005, a decisão pela taxa Tobin tem mais consequências potenciais do que apenas encher os bolsos da ONU. Se e quando o tributo começar a ser cobrado, seja daqui a um ano, ou daqui a dez anos, o esquema terá um impacto no preço dos bens e serviços que cruzam a fronteira. Além disso, a carteira dos cidadãos contribuintes estará um pouco mais leve.

Pressão Para Aceitação Por Parte dos EUA

Dentro dos EUA, a adesão à ideia da taxa Tobin está sendo lenta, mas fez uma pequena introdução no sistema político federal. No ano de 2000, o congressista Peter DeFazio (D-OR) e o senador Paul Wellstone (D-MN) exortaram o governo a instituir o tributo global. Certos grupos de interesses especiais também se uniram à ideia. O Centro para o Desenvolvimento Econômico Ambiental, baseado na Califórnia, estabeleceu a "Iniciativa da Taxa Tobin" [15]. Além disso, a Associação Federalista Mundial (agora conhecida como Soluções Globais), o maior grupo de lóbi do governo mundial dentro dos EUA, está ajudando a aumentar a pressão para a aceitação.
Organizações não-governamentais (ONGs) internacionais, grupos especiais de interesses com influência no mundo inteiro, também oferecem suporte. O Movimento Federalista Mundial (WFM) que é uma organização guarda-chuva sob a qual a Associação Federalista Mundial opera, tem feito grandes esforços para levar adiante os princípios da taxa Tobin. Seu presidente-executivo, Bill Pace, exerceu um papel crítico durante o Fórum do Milênio da ONU (de 22-26 de maio de 2000), em que mais de mil ONGs de todo o mundo participaram dos processos de reforma da ONU. [16].
Durante uma das sessões do Fórum, os delegados debateram as ideias para o financiamento alternativo da ONU. Novamente, a taxa Tobin recebeu uma alta prioridade.

Durante o dia final do Fórum, o advogado especializado em Direito Internacional Richard Falk — por convite de Bill Pace — teve um encontro especial com os federalistas mundiais e outros líderes-chave a respeito das propostas específicas de governança global. Sem qualquer surpresa, muitos dos participantes no encontro tinham dado suporte verbal à taxa Tobin anteriormente durante aquela semana. Tendo participado daquele Fórum, tornou-se claro para mim que a tributação internacional é vista como um marco estratégico na criação de um governo mundial. Entretanto, existem problemas.

Problemas com a Tributação

Embora grandes progressos tenham sido feitos para avançar a ideia de um tributo mundial, existem sérios problemas com a implementação. O tributo teria de ser aceito universalmente; caso contrário, os países não-participantes rapidamente se tornariam paraísos fiscais. Com isto em mente, que opções para a imposição seriam usadas para os países que não aderirem? Quem fará a coleta do tributo e supervisionará seu uso? Como um tributo global afetaria as economias regionais e nacionais? Quais salvaguardas seriam empregadas para impedir a corrupção ou para evitar que a alíquota cresça continuamente?
A princípio, os problemas em torno da criação e administração do tributo podem parecer insolúveis. Entretanto, o fato permanece que agora existe um esquema de tarifas globais harmonizado, o que antes era considerado tão utópico quanto o tributo internacional que está sendo discutido atualmente. Grandes organizações e indivíduos influentes dentro da comunidade internacional não estão perguntando "se" ou "quando", mas, em vez disso, "o que é necessário?".
Além das complicações previsíveis associadas com a implementação de um tributo mundial para dar maior força à ONU, um grande perigo existe naquilo que esse tributo representa. No terceiro volume de Strategy of World Order, de Richard Falk, Norman J. Padelford, um dos primeiros defensores da reforma monetária da ONU, faz uma advertência sobre o financiamento independente:
"O poder de uma bolsa independente poderia se tornar o prelúdio para a tomada e exercício de poder independente. Isto poderia ser prejudicial para a independência nacional e, posteriormente, até para as liberdades individuais." [17].
Vi esse perigo quando participei de uma conferência sobre o governo mundial voltada para os jovens, em Washington, durante a primavera de 1999. [18]. Em um dos painéis, uma das ocupantes da mesa, uma jovem mulher americana, enfatizou rigorosamente a necessidade de um sistema de gestão mundial equipado com o poder de tributar:
"No nível internacional, o imposto progressivo precisa ser implementado... Atualmente, aceitamos aqui neste país tributos no nível estadual e nacional. Um governo mundial bem-sucedido depende da aplicação desse sistema em escala internacional. Além dos sacrifícios econômicos, o governo mundial eficaz envolve o sacrifício de certas liberdades.

Ao cultivar a segurança por meio de um sistema respeitado de imposição da lei, todas as nações e, portanto, todas as pessoas, precisarão cooperar e fazer alguns sacrifícios... O governo mundial precisa estabelecer um equilíbrio onde certas liberdades são restringidas para o bem maior da humanidade... as leis globais transcendem a lei nacional e a unidade tem maior peso que a diversidade. Isto requer que cada Estado nacional ceda certos direitos para o governo mundial, comprometendo-se a obedecer as decisões internacionais. [19].

Financiando a Governança Global

Frequentemente se diz que os dividendos derivados dos programas alternativos de financiamento das Nações Unidas, como a taxa Tobin, serão usados para tornar o mundo um lugar mais seguro. O secretário-geral U Thant inferiu isto em seu discurso na Universidade de Harvard, em 1963, e a ação legislativa canadense de 1999 também demonstrou esse elo entre a tributação e a polícia e a segurança mundiais.
O fato de existirem diversos planos para criar uma força policial e militar internacional, seja sob o guarda-chuva direto da ONU, ou de alguma outra forma conectada ao processo de tomada de decisão da ONU (isto será analisado em um artigo futuro), nos dá uma janela para a importância do financiamento alternativo. Da forma atual, a ONU não tem os meios econômicos para colocar em campo um grupo de batalha plenamente funcional. Portanto, para os sonhos de segurança global sob os auspícios da ONU serem realizados, a questão do financiamento terá de ser tratada e implementada.
O Canadá já se adiantou e agora aguarda que o mundo adote a ideia para que o tributo internacional possa ser cobrado de forma juridicamente legal. Na verdade, no ano seguinte após o Canadá ter adotado a iniciativa do tributo internacional, o Parlamento Europeu começou a se interessar seriamente pelo plano. Em 2003, a Bélgica colocou sobre a mesa de discussões uma plataforma de tributação global similar. Outros países estão contemplando passos similares.
Se um tributo internacional se tornar uma realidade, para permitir a segurança global, ou por qualquer outra razão, ele elevará as Nações Unidas ao nível de um regime soberano. Como A. W. Clausen, ex-presidente do BankAmerica Corp. e do Banco Mundial declarou em 1979:

"Os controles do dinheiro e do crédito tocam no coração da soberania nacional." [20].
Com toda a certeza tocam. Os controles do dinheiro e do crédito, dois aspectos que se encaixam com um esquema tributário, dão poder ao usuário final com alavancagem econômica soberana. Portanto, se a ONU obtiver autoridade para tributar, seja por meio dos países-membro participantes ou via outro circuito, o organismo internacional poderá ser ampliado para se tornar uma entidade governante semiautônoma. Afinal, a capacidade de criar riqueza a partir da tributação é poder e prerrogativa de um governo, e é nisto essencialmente que a ONU se transformará.

Notas Finais

1. Para mais informações sobre quais países e políticos estão trabalhando nesta ideia, veja o link indicado a seguir: http://tobintaxcall.free.fr/list.htm. Veja também a Carta Aberta intitulada "The Tobin Tax at the ECOFIN".
2. U Thant, "Força de Paz das Nações Unidas", um discurso diante da Associação dos Graduados de Harvard, Cambridge, Massachusetts, 13 de junho de 1963. Conforme reimpresso em The Strategy of World Order, Volume III: The United Nations (World Law Fund, 1966), págs. 526-534.
3. Richard Falk and Saul H. Mendlovitz, The Strategy of World Order, Volume III: The United Nations (World Law Fund, 1966), pág. 731.
4. Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, Debate Sobre Ideias Novas e Inovadoras Para Financiamento, 23-24 de julho de 1997. Boletins para a imprensa da ONU.
5. Ibidem.
6. James A. Paul, Declaração Sobre Financiamento Inovador ao Conselho Econômico e Social da ONU, 11 de julho de 1996.
7. James A. Paul, Financiamento Alternativo para a Paz Global e o Desenvolvimento (Fórum de Políticas Globais, setembro de 1997).
8. Comissão Sobre Governança Global, Our Global Neighborhood (Oxford University Press, 1995), págs. 220-221.
9. Ibidem, págs. 218-221.
10. Veja "Currency Transaction Tax – Question and Answers", http://www.currencytax.org/questions_and_answers.php.
11. Veja o livro de Paul Hellyer Stop: Think (Chimo Media, 1999), pág. 176.
12. Lorne Nystrom, "Tax on Financial Transactions", Private Members Business, Edited Hansard – Number 144, 28/10/1998, Casa dos Comuns, Governo Federal Canadense, pág. 1735.
13. Ibidem, pág. 1745.
14. Ibidem.
15. O sítio na Internet para a Taxa Tobin para o Centro de Desenvolvimento Econômico Ambiental é http://ceedweb.org/iirp.
16. O autor deste artigo foi um delegado no Fórum do Milênio da ONU. Qualquer referência às atividades do Fórum deriva de suas experiências e dos documentos internos distribuídos aos participantes.
17. Norman J. Padelford, "Financial Crisis and the Future of the United Nations", The Strategy of World Order, pág. 768.
18. Esta conferência, patrocinada pela Associação Federalista Mundial e pelo Centro Pela Paz Global, foi chamada de "Conferência Nacional da Juventude Sobre o Apelo de Haia Pela Paz". As datas foram de 9-11 de abril de 1999 e ocorreram no Edifício Ward, da Universidade Americana.
19. Não vou publicar o nome desta jovem participante por causa de sua idade no tempo do encontro.
20. A partir de uma entrevista entre Michael Loyd Chadwick e A. W. Clausen, conforme publicada na edição de 1981 do Freemen Digest on International Banking, pág. 21.


Autor: Carl Teichrib, artigo original em http://www.forcingchange.org, Edição 8, Volume 1.
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/taxaglobal.asp


terça-feira, 29 de maio de 2012

‘Estamos precisando entrar numa nova ordem mundial’ – ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Diogo Freitas

‘Estamos precisando entrar numa nova ordem mundial’ – ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Diogo Freitas




O ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Diogo Freitas do Amaral considerou hoje que está para breve uma nova ordem mundial e defendeu que ela seja construída com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Ao participar num debate sobre direitos humanos promovido pela Amnistia Internacional e pela Universidade Lusófona, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros fez um resumo da história da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), aprovada pela ONU em 1948.
Referindo-se à atualidade, admitiu que, “a pretexto da luta contra a crise económica, [o mundo vive] outra vez uma fase baixa, uma fase difícil, quase de parêntesis” na DUDH, mas recordou, citando a história, que “uma vez aprovados, estes textos internacionais acabam por triunfar” quando as circunstâncias permitem “repensar tudo outra vez”.
“O meu voto é de que nessa nova ordem mundial, em que não somos capazes de adivinhar como vai ser, a DUDH continue a ser uma peça fundamental porque é na base do respeito da dignidade do homem que se pode passar para um mundo melhor”, disse à reportagem.


Para Freitas do Amaral, “a ordem mundial que resultou do final da II Guerra Mundial, que se corporizou na ONU e na DUDH, está a chegar ao fim ou pelo menos está no fim de um primeiro ciclo”.
 “O poder soviético desapareceu, está a emergir o poder chinês, os EUA estão a perder força e influência, a Europa está mergulhada numa crise da qual não consegue sair, ou pelo menos até agora não conseguiu e já lá vão três ou quatro anos, e por isso está tudo em causa”, exemplificou o fundador do CDS-PP.

Referindo-se ainda ao “perigo nuclear no Irão e na Coreia do Norte”, afirmou que o mundo se sente “um pouco impotente para resolver esses grandes problemas”.

“Estamos precisados de entrar numa nova ordem mundial e já temos quase todos os elementos necessários para a construir, não vai tardar muito. Quer a Europa resolva a sua crise, quer não; quer o Euro se mantenha, como eu desejo, quer expluda, vamos ter uma nova ordem mundial muito em breve”, antecipou.

FONTE: www.fimdostempos.net

sábado, 26 de maio de 2012

O Que Estão Pulverizando no Mundo? / What In The World Are They Spraying?

ONGs verdes estrangeiras assumem controle ilegal de áreas brasileiras


 
“O sol, a lua e as estrelas há muito teriam desaparecido
se tivessem ficado ao alcance de mãos predatórias humanas”:
“religião” verde é a base. Ou é mero pretexto?

Programa de desmatamento evitado” é o nome de um novo artifício ambientalista para bloquear o crescimento ou a saída da pobreza de vastas regiões do planeta.

Ele já está sendo explorado no Brasil.

O recurso utilizado chama-se REDD, ou mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (sigla em inglês).
Em tese, ele visa impedir o desmatamento e o progresso da agropecuária, a instalação de barragens e, em geral, obras básicas para a melhoria de vida em regiões longínquas.
Viridior descreve projetos em seu site

Os grupos verdes exploram o REDD – que parece ter sido entalhado à sua medida – apresentando-se diante da imprensa como outros Robin Hood defensores das florestas “captoras” de carbono das quais dependeria a sobrevivência do planeta. 
Os ambientalistas “altruístas” apelam a grupos locais mais ou menos fracassados ou interesseiros, exigindo-lhes o compromisso de manter intocado o “santuário” das matas nativas.

O “altruísta” parceiro verde, porém, se reserva o direito de explorar a mata, ficando com a negociação dos “créditos de carbono” no mercado mundial que assembleias ambientalistas em nível de governo promovidas pela ONU querem estabelecer.

Na prática, ludibriados ou não, os países acabam abrindo mão de sua soberania sobre as regiões “preservadas” em favor de internacionais ambientalistas que trabalham por um governo verde planetário.

A
Viridor Carbon Services (britânica) assinou um compromisso de “programa de desmatamento evitado” com o cacique Marcelo Cinta Larga da reserva Roosevelt (Rondônia e Mato Grosso). A foto e o projeto no site da Viridor.
Viridor Carbon Services entregou ao cacique Marcelo Cinta-larga
(rosto pintado) duas caminhonetes como "adiantamento" do projeto

Como se fossem espelhinhos, a Viridor Carbon Services entregou ao cacique duas caminhonetes em troca ou como pagamento para combater a emissão de CO2!!!

A reserva Roosevelt possui uma das maiores reservas de diamante do mundo. O território cinta-larga soma 27 mil quilômetros quadrados ou 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Embora pela legislação brasileira os contratos sejam contestáveis, os ambientalistas possuem fortes amizades ideológicas no País, engajadas num objetivo análogo: engessar o crescimento do Brasil.

Os índios cintas-largas participaram de atritos contra brancos, mas parecem bem instalados no negócio do carbono e outros. Administrador regional da Funai em Cacoal, já em 2009 Pio Cinta Larga declarava: “também estamos aprendendo como funciona o projeto de venda de créditos de carbono”.
Pio Cinta Larga, administrador regional da FUNAI em Cacoal:
“estamos aprendendo como funciona a venda de créditos de carbono”

Outro acordo foi feito pela empresa irlandesa Celestial Green Ventures com 10 indígenas munducuru (Jacareacanga, Pará). O cacique Osmarino Manhoari Munduruku assegura que esses 10 não representam a etnia.

Mas, sinceramente ou não, a ideologia ambientalista passa por cima de direitos em nome da missão “divina” de “salvar o planeta”.

Segundo o cacique, o projeto proíbe os indígenas durante três décadas de “caçar, plantar, pescar, retirar frutas do mato, ou cortar madeiras quando preciso”.

A empresa “verde” fica com direitos, embora ilícitos, de uso das terras indígenas para “realizar todas as análises e estudos técnicos, incluindo irrestrito acesso de seus agentes e representantes em toda a área com a finalidade de efetuarem a escolha de dados”.

O objetivo – expresso no palavreado ambientalista – é a “máxima validação de crédito de carbono na floresta”.
Representante da Celestial Green com um cacique

A empresa fica com “direitos” sobre a biodiversidade local.

A empresa prometeu pagar anualmente aos índios US$ 4 milhões durante 30 anos.

 O dano que pode ser causado ao Brasil supera incontáveis vezes essa cifra e não se mede sobre tudo em dinheiro, mas em perda de controle de valiosa parcela do território nacional.

Mais de 30 etnias brasileiras estão recebendo propostas de negócios semelhantes.

Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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quarta-feira, 23 de maio de 2012

A chamada final para o governo mundial

O Grupo dos Trinta – Programando o Colapso Financeiro Mundial



Um prefácio? Até tinha escrito um.

Depois pensei: “Tempo perdido. Publica e nada mais”.

Sim, acho que é isso. Não quero gastar o tempo dos Leitores e o meu também.


Enquanto deixamos que a nossa vida seja vendida como uma mercadoria qualquer, preferimos preencher o vazio com lobisomens, aventais, caveiras, antigos rituais ou beber da Fonte da Santa Ignorância, a televisão.

Aqui há uma conspiração, mas nada de alienígenas, vampiros ou Bicho-papão. É uma das conspirações nos moldes das leis. As mais aborrecidas e as únicas que resultam.

O que tinha escrito? “É preciso estudar”? Sim, sim, tá bom… No dia seguinte aparece um link para ver uma menina nua que dança numa festa maçónica.

Quem quer entender que entenda. E paciência.


Derivativos

O resultado dos Derivativos , que são produtos financeiros inteiramente compreensíveis para pouco mais de 200 pessoas em todo o mundo, é a crise financeira de 2007-2012. Foi uma brincadeirinha começada no escritório da AIG de Joseph Cassano em Londres, para iniciar um colapso global.

Não que tudo tenha sido culpa da AIG, porque antes já tinha nascido a bolha dos Derivativos dos subprime nos Estados Unidos, a bolha imobiliária, os criminosos Mers, os Servicers e os Derivativos tipo Frankestein (uma criação de Wall Street) que em breve acabaram por infectar todo o mercado financeiro e os bancos. A partir dai foi (e ainda é) possível começar o mantra do “controle orçamental”, da “austeridade”, o pesadelo da “Dívida Pública”.

De facto: esvaziar os Estados para torna-los impotentes.

Breve parênteses.

Tenho uma certa admiração acerca de quem inventou o esquema: foi possível criar algo com o qual apresentar ao povo-boi dados que “demonstram” como um excesso de despesa foi mortal pelas finanças dos vários Países.


Admiração? Sim, mesmo isso, dito sem ironia. Meus amigos, temos de reconhecer que foi e ainda é uma obra prima: é preciso saber pegar na arma que fica nas mãos dos cidadãos e torna-la numa arma contra os cidadãos. Cérebros finos, disso não há dúvidas.

E o resultado é que as pessoas, nas ruas, hoje falam da dívida pública como do pecado mortal dos anteriores políticos. Doutro lado, uma eventual tomada de consciência na internet é mantida sob controle com notícias estúpidas, sem sentido, até ridículas. Assim, nas ruas é maldita a salvação da sociedade enquanto no mundo informático é apontado o Bicho-papão.

Genial.

Mas fechamos a parênteses.


Os Derivativos são armas de destruição de massa, e “massa” é a palavra certa uma vez que estes activos-Frankenstein percorrem o planeta sem nenhum controle ou regulação para um valor total que assusta qualquer calculadora portátil.

Em 1994 o alarme tocou, com a Merrill Lynch que fez desaparecer 1,5 biliões de activos em Orange County (EUA), mas ninguém ligou e os activos continuaram a percorrer alegremente o planeta todo, até ocupar qualquer instituição bancária. Ainda hoje, os contratos OTC (Over the Counter, sempre produtos Derivativos) são livremente usados para destruir, como bem sabe o criminoso John Paulson.

Usando os Derivativos , um punhado de especuladores pode tranquilamente afundar um Estado soberano do G8, empurrá-lo até à beira da falência com consequências horríveis que têm o nome de desemprego, subemprego, suicídios, pobreza; pode obriga-lo a vender o património dos cidadãos, cortar salários, reformas e serviços, destruir o que ainda sobrar da democracia.

Não é difícil e tudo isso em troca de lucros incalculáveis dos especuladores, mas também do fascismo financeiro da União Europeia, aquele mesmo fascismo que impôs os Tratados mortais da UE, os mesmos para os quais nenhum cidadão da União alguma vez votou.

Estamos a falar duma arma de triliões de Dólares, 8 vezes o Produto Interno Bruto do Mundo, não sei se é claro.

Perante tudo isso, repito, façam uma pesquisa na internet e tentem encontrar alguma coisa acerca do Grupo dos Trinta. Resultado: pouco ou até nada. Isso é espantoso e realça, mais uma vez, a sofisticação de quem arquitectou este diabólico plano

O Grupo dos Trinta

O que faz este Grupo?

Os Leitores mais antigos já conhecem a resposta, pois o esquema é velho. Mas funciona.


Primeiro: destrói-se a capacidade do Estado para criar e controlar qualquer riqueza financeira significativa (a “superstição ou a histeria da Dívida Pública”, como diz P. Samuelson). Nesta altura, a criação da riqueza financeira continua a ser significativa apenas nas mãos dos mercados de capitais, dos quais os Estados acabam por depender totalmente.

Segundo: os mercados de capital, agora donos e soberanos, encarregam lobbies e tecnocratas para que possam ser criadas leis, ferramentas institucionais e instrumentos de propaganda que permitam optimizar o saque global.

Terceiro: os governos, impedidos de criar qualquer tipo de riqueza, são totalmente dependentes da chantagem dos mercados e de quem estes controla, sendo assim obrigados a engolir ou directamente ignorar as aberrações especulativas, como a existência dos OTC.

Depois disso, os golpes financeiros são quase uma piada.


Agora, voltem até o segundo ponto, aquele da lobbies e dos tecnocratas: é aqui que encontramos, em destaque absoluto, o Grupo dos 30.

Em 1978, Rockefeller (tinha que ser, não é?) ajuda a criar o grupo. Serão 30 membros rotativos, mas sempre 30 indivíduos. E o que está definindo é muito mau desde o início: são quase todos os homens que trabalham com a mão direita na especulação financeira e com a esquerda na regulamentação governamental da mesma. Isso não tem piada nenhuma: um grupo assim deveria ser preso.

Eleni Tsingou, na sua investigação académica acerca do Grupo (em 2003):
Este grupo não apenas legitimou a participação do sector privado nas políticas do Estado, mas também permitiu que os interesses privados se tornassem o centro das decisões político-financeiras. Isto porque muitos dos seus membros são aqueles mesmos políticos que o grupo pretende convencer.
O Grupo dos 30, então, começou o trabalho com cérebros de primeira grandeza e bem recheado de dinheiro. Não faltava nada e os resultados não demoraram. Em 1993, o Grupo publicou o primeiro estudo abrangente sobre os produtos Derivativos: Derivatives: Practices and Principles.

Os controladores das transacções financeiras de América e Europa encontravam-se no meio do nevoeiro mais denso acerca destes produtos, portanto aceitaram o estudo de braços abertos: até que enfim, alguém que explica alguma coisa. Só que a ignorância não permite contrariar as conclusões, e as conclusões do Grupo dos 30 eram essencialmente duas:
  • os derivados OTC são essenciais porque “representam novas formas de compreender, medir e gerir o risco financeiro” (esta é lindíssima: os produtos financeiros mais arriscados alguma vez criados deveriam ter reduzido o risco)
  • e, em segundo lugar: foi salientado que “a chave para o uso de Derivativos é a auto-regulação: as regras estatais intrusivas teriam arruinado a elasticidade do produto e impedido a inovação financeira” (que significa: as leis são feitas por nós, privados, porque vocês, políticos, nem sabem do que estamos a falar. O que era bem verdade)
E para não fazer a figura das bestas ao quadrado, o que fez a maioria dos políticos? Seguiram os principais leader políticos que eram, na melhor das hipóteses, pagos pelas elites financeiras. Verdade seja dita: encontrar material informativo acerca dos Derivativos não era simples na altura.

Mas no estudo citado o Grupo dos 30 também ousou mais e escreveu que os auditores deviam “ajudar a remover a incerteza das normas legais e fornecer um tratamento fiscal [isso é, os impostos, ndt] favorável perante os Derivativos”.

Um trabalho teórico nada mal, preparado e divulgado com o lubrificante gentilmente fornecido pela JPMorgan.


Apesar da audácia dessas linhas, os três principais órgãos de controle (o Comité de Basileia, o Congresso dos EUA e a Federal Reserve) acharam a ideia da auto-regulamentação bem simpática e começaram a remar contra aqueles que lançavam o alarme: veja-se o caso de William K. Black.

Nesta altura, duas das mais poderosas lobbies financeiras anglo-saxónicas, o Institute for International Finance(IIF) de Washington e a Investment Banking Association (IBA) de Londres lançaram na mesa de negociações as suas propostas para a auto-regulamentação dos Derivativos , com o óbvio total apoio do Grupo dos 30. Tanto para ter uma ideia, o IIF é a lobby que algumas semanas atrás deu as ordens na negociação-suicídio da Grécia para o segundo resgate.

O resultado de quanto dito até aqui: a oportunidade de entender e controlar a destrutividade dos Derivativos apresentou-se no início da década dos Noventa. O Grupo dos Trinta foi o principal actor na operação para tornar inútil qualquer tentativa de trazer sob controle público estes assassinos financeiros, cujas consequências bem conhecemos.

Vamos ver alguns dos nomes.

Apenas alguns, é suficiente.


São estas as pessoas que arruinaram a vida de centenas de milhões de famílias, milhões de empresas, das democracias dos principais Países ocidentais, para não mencionar os horrores do Terceiro Mundo e o Ambiente.


Estes senhores (não sozinhos, claro, há outros também) criaram e defenderam um dispositivo termonuclear fora de controle hoje representado por 650.000.000.000.000 de Dólares de Derivativos que pode arrasar o planeta.


Este senhores perpetraram um golpe financeiro único na História.

Paul A. Volcker presidente da Federal Reserve (o banco central dos EUA), mas também homem da Chase Manhattan Bank.
Lord Richardson of Duntisbourne, governador do Banco Central da Inglaterra, mas também homem da Lloyds Bank.
Jacob A. Frenkel, governador do Banco Central de israel, mas também homem da Merrill Lynch International.
Geoffrey Bell, Ministro do Tesouro da Grã-Bretanha, também director da Schroders.
Domingo Cavallo, que foi Ministro da Economia da Argentina, pai do terrível desastre económico no País do Sul América.
Gerald Corrigan, Presidente da Federal Reserve Bank de New York, mas também Managing Director da Goldman Sachs e da Morgan Stanley.
Guillermo de la Dehesa, Governador do Banco Central da Espanha, Ministro das Finanças, mas também banqueiro do Banco Santander Central Hispanico e da Goldman Sachs.
Armínio Fraga Neto, Governador do Banco Central do Brasil, mas pago também pela Solomon Brothers NY e Soros Fund Management.
Toyoo Gyohten, Ministro das Finanças do Japão, mas também executivo do Bank of Tokyo.
Gerd Hausler, governador da Bundesbank (o banco central alemão), mas também no Dresdner Bank.
Mervyn King, governador do Banco da Inglaterra.
Jacques de Larosière Conseiller, governador do Banco Central da França, também executivo-chefe do BNP Paribas.
William McDonough, do Departmento de Estado dos Estados Unidos, pago também pela First National Bank of Chicago. 
Tomasso Padoa-Schioppa, Comissão Europeia, vice-director da Banca d’Italia, BCE, FMI e Bildberg.
Lawrence Summers, Secretário do Tesouro dos EUA, fiel do grupo Bilderberg. 
Jean-Claude Trichet, ex governador do Banco Central Europeu mas também Ministro das Finanças francês e parte do Grupo Bilderberg.
Axel A. Weber, presidente da Bundesbank, mas também membro do Conselho Europeu do Risco Sistémico e Conselho de Estabilidade Financeira e presidente do banco UBS.
Adair Turner, presidente da Autoridade de Serviços Financeiros da Grã-Bretanha, vice-presidente do banco Merrill Lynch Europa. 
Gerd Häusler, que trabalhou no Relatório de Estabilidade Financeira Global, no Fórum de Estabilidade Financeira, Director do Instituto de Finanças Internacionais em Washington e mesmo do grupo de consultoria financeira Lazard.
Mario Draghi, Governador do BCE.
Paul Krugman, economista.
Paul Krugman???

Com certeza, meus senhores: porque o facto duma pessoa saber qual o caminho certo não significa que depois não possa seguir o caminho mau (“façam como eu digo mas não como eu faço…”).


Aqui não se fala de conflitos de interesse bilionários, aqui fala-se dos mestres das finanças globais, dos mais importantes bancos centrais do mundo, de gigantes do sector bancário, de especulação global e dos maiores controladores do mesmo, tudo envolvido numa amálgama obscena.

Este é o Grupo dos Trinta, a lobby que ajudou deforma decisiva a provocar este cenário assustador, esse nível de criminalidade internacional. Trinta indivíduos em rotação, mas apenas trinta.

Coisas reais, tragicamente verdadeiras como verdadeiro são os nomes aqui apresentados.


Por cada um dele seria preciso preencher páginas e páginas.


Há os nomes de quem deveria ter controlado a finança, criado segurança, construído barreiras legais para proteger o resto da sociedade.

Há os nomes de quem elaborou relatórios públicos que diziam “está tudo bem” quando, na mesma altura, cuidava dos próprios interesses nas instituições privadas.


Para ler o todos os nomes dos actuais membros do Grupo dos Trinta e ver as caras deles também é possível aceder ao site do Grupo (pois tem um site, porquê esconder-se?): Group of Thirty.

E nada mais.

Fonte: www.fimdostempos.net
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

vazado documento do exército dos Estados Unidos que delineia planos para campos de re-educação na América.

Mapa Estados Unidos del PlataMapa Estados Unidos del Plata (Photo credit: Wikipedia)
vazado documento do exército dos Estados Unidos que delineia planos para campos de re-educação na América.

Por Paul Joseph Watson

Um documento vazado do exército americano preparado para o Departamento de Defesa contém planos chocantes para "ativistas políticos" serem pacificados por "PSYOP officers (oficiais de operações psicológicas)" em desenvolver de uma "valorização das políticas dos Estados Unidos" enquanto aprisionados em campos dentro dos Estados Unidos.
 O documento intitulado FM 3-39.40 Operações de Internamento e Reassentamento , foi originalmente liberado em uma base restrita para o DoD(Departamento de Defesa) em fevereiro de 2010, mas agora foi vazado online.

O manual esboça políticas para processamento de detidos dentro dos campos de internação tanto globalmente quanto dentro dos Estados Unidos. As agências internacionais como a ONU e a Cruz Vermelha são chamadas de parceiras, além das agências federais domésticas incluindo o Departamento de Segurança Interna e a FEMA
O documento deixa claro que as políticas se aplicam "dentro do território americano" e envolve, "O apoio do Departamento de Justiça as autoridades civis para emergências domésticas, e para a aplicação da lei designada e outras atividades," incluindo "desastres causados pelos homens, acidentes, ataques terroristas e incidentes nos Estados Unidos e seus territórios".

O manual afirma, "Estas operações podem ser desempenhadas como operações domésticas de apoio civil", e acrescenta que "a autoridade para aprovar operações de reinstalação em territórios norte-americanos", exigiria uma "exceção especial" para a Lei Posse Comitatus(lei federal americana), que pode ser obtida via "o presidente invocando sua autoridade executiva." O documento também faz referência a identificação dos detidos usando "o número de seguro social" deles.

Além de combatentes inimigos e outras classificações de detidos, o manual inclue a designação de "civis internados", em outras palavras cidadãos que estão detidos por, "razões de segurança, para proteção ou porque ele ou ela cometeu uma ofensa contra o detentor do poder."

Uma vez que os detidos tenham sido processados dentro de um campo de internação, o manual explica como eles serão "doutrinados", com uma ênfase particular em mirar descontentes políticos, em expressar apoio as políticas norte-americanas.
O processo de re-educação é a responsabilidade do "oficial de operações psicológicas", cujo trabalho é projetar "produtos de PSYOP planejados para pacificar e aclimatar detidos a aceitar autoridades e regulamentos da instalação norte-americana", de acordo com o documento.
O manual lista os seguintes papeis que estão designados para a "equipe de PSYOP".
- Identificar descontentes, agitadores treinados e líderes políticos dentro da instalação que possam tentar organizar resistência ou criar perturbações.
- Desenvolver e executar programas de doutrinação para reduzir ou remover atitudes antagônicas
- Identificar ativistas políticos
- providenciar apoio de auto-falantes(tais como anúncios administrativos e instruções da instalação quando necessário)
- Ajudar o comando da polícia militar a controlar detidos e populações civis durante emergências
- Planejar e executar um programa de operação psicológica que produza uma compreensão e valorização das políticas e ações dos Estados Unidos.
Lembre-se, isso não é restrito a insurgentes no Iraque que estão detidos em campos de prisioneiros, o manual deixa claro que as políticas também se aplicam "dentro do território dos Estados Unidos" sob os auspícios do Departamento de Segurança Interna e da FEMA. O documento acrescenta que, "As operações de reassentamento podem requerer que grandes grupos de civis sejam aquartelados temporariamente (menos de 6 meses) ou semipermanentemente (mais de 6 meses)".
O significado histórico de estados usando campos de internação para re-educar detidos centra-se no fato de que é quase exclusivamente praticado por regimes ditatoriais e repressivos como a ex União Soviética e regimes estalinistas como a Coreia do Norte nos dias atuais.
Nós temos documentado exaustivamente as preparações para a internação em massa de cidadãos dentro da América, mas essa é a primeira vez que a linguagem relativa a re-educação de detidos, em particular de ativistas políticos, foi colhida em nossa pesquisa.
Em 2009 a Guarda Nacional postou um número de oportunidades de trabalho procurando por "especialistas em Internamento/Reassentamento" para trabalhar em "campos de internamento de civis" dentro dos Estados Unidos.
Em dezembro do ano passado também foi revelado que a subsidiária da Halliburton KBR estava procurando sub-empreiteiros para pessoal e equipamento para "ambiente de emergência" de campos localizados em cinco regiões dos Estados Unidos.
Em 2006 a KBR foi contratada pelo Departamento de Segurança Interna para construir centros de detenção planejados para lidar com "um influxo de emergência de imigrantes nos Estados Unidos", ou o rápido desenvolvimento de "novos programas" não especificados que exigiriam grande número de pessoas a ser internadas.
Rex 84, abreviação para Exercício de Prontidão 1984, foi estabelecido sob o pretexto de um "êxodo em massa" de estrangeiros ilegais cruzando a fronteira do México com os Estados Unidos, o mesmo pretexto usado na linguagem da requisição para os serviços da KBR.
Durante as audiências Irã -Contras em 1987, todavia, foi revelado que o programa era um "cenário e treino militar" secreto desenvolvido pelo governo federal para suspender a constituição, declarar lei marcial, atribuir aos comandantes militares tomada de controle de governos estaduais e locais, e deter grande número de cidadãos americanos determinados pelo governo por serem "ameaças a segurança nacional".
Sob a provisão da Lei de Autorização de Defesa Nacional de detenção por tempo indeterminado, que foi assinada por Barack Obama na véspera do ano novo, cidadãos americanos podem ser sequestrados e detidos indefinidamente sem julgamento.
Fonte: www.infowars.com
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

EKI- Documentario completo sobre os Illuminatis

Decálogo de Lênin para tomar o poder cai na web e causa polêmica.


Decálogo de Lênin para tomar o poder cai na web e causa polêmica.

Já está na Web e causando bastante polêmica o possível "DECÁLOGO" escrito pelo Revolucionário Comunista Vladimir Lênin em 1913. O decálogo oferece estratégias para tomada do poder. A discussão em fóruns na internet está bastante intensa, sendo que alguns historiadores dizem que o decálogo foi escrito em 1901 e outros dizem que tal decálogo nem mesmo foi escrito por Lênin. 
Diante da dúvida e da polêmica vale muito conferir o decálogo e ver se encontra qualquer semelhança com nossos dias atuais.

1- Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

2- Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

3- Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

4- Destrua a confiança do povo em seus líderes;

5- Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;

6- Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;

7- Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;

8- Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

9- Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

10- Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa...

Fonte: http://www.nomundoenoslivros.com/2011/03/decalogo-de-lenin-para-tomar-o-poder.html
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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Radicalismo ambientalista brasileiro está ficando incompreensível


Pífio apoio popular ao ambientalismo radical no debate do Código Florestal
Foto: Flavio Rodrigues Pozzebon/ABR

Segundo o Financial Times, o Brasil é um dos melhores países em matéria de “sustentabilidade”, conceito assaz enganoso mas muito explorado pelo ambientalismo.

Porém, contrariando esse dado básico, governo e ecologistas promovem “processos ambientais cada vez mais rigorosos”, prejudicando o País – acrescentou, intrigado, o jornal inglês. 
O jornal apontou que “como anfitrião da conferência Rio + 20, poucos países grandes estão em uma posição melhor que a do Brasil para defender o desenvolvimento sustentável”. Como indicadores, o jornal mencionou:
1) A taxa de desmatamento da Amazônia caiu de 27 mil quilômetros quadrados em 2004 para 6,5 mil em 2010;

2) cerca de 80% dessa floresta estão preservados, fato, aliás, sem igual no mundo;

3) quase metade da energia consumida no País vem de fontes renováveis, enquanto a média internacional é de 12%;

4) 80% dos veículos produzidos no Brasil podem ser abastecidos com etanol (dado de 2010).

Malgrado tantos fatores positivos, o ambientalismo não cessa de atiçar conflitos. O caso da hidrelétrica de Belo Monte é um caso típico de agitação ecologista desproporcionada.
Radicalismo ambientalista não teme violar a convivência nacional
Implacável contra qualquer anistia, o ambientalismo instrumentaliza o Código Florestal como pretexto de luta de classes contra os produtores, quando os resultados positivos deveriam convidar a uma concórdia nacional.

Exemplo paradigmático da militância fanática “verde” foi o troféu de “pior empresa do mundo” dado à Vale do Rio Doce pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna, entre outras, por ter supostamente “uma história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e exploração cruel da natureza”.

Argumentos, aliás, mais próprios a estar na boca de um agitador leninista que num ambientalista sem mácula ideológica.

A Vale lançou o site Vale Esclarece respondendo às críticas. Mas tais ONGs não se incomodam com os fatos; ela professam, de modo preconcebido e cego, uma ideologia-religião contra a civilização.


Fonte: Verde: a cor nova do comunismo



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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Pesquisadores desenvolvem arma de interferência da fala que pode silenciar pessoas à distância.

The spring 2005 edition of ExtremeTech magazineThe spring 2005 edition of ExtremeTech magazine (Photo credit: Wikipedia)
Pesquisadores desenvolvem arma de interferência da fala que pode silenciar pessoas à distância.

Por VC

Pesquisadores japoneses desenvolveram uma arma que pode silenciar as pessoas no meio da frase. A arma de interferência na fala pode efetivamente interferir nas palavras dos falantes que estiverm cerca de 30m de distância simplesmente apontando seu visor para eles. Enquanto incontáveis piadas podem ser feitas sobre essa arma(por exemplo, "eu poderia usar isso na minha mulher" ou "ela foi especificamente projetada para Kanye West"), o verdadeiro propósito dela não é tão engraçado. A arma está na verdade sendo promovida como algo útil para "mediar debates" ou "facilitar a repressão de protestos". Há ainda "conversas" de ter tais armas em lugares públicos como bibliotecas.

Quando há um meio de tornar você fisicamente incapaz de falar, podemos dizer que a liberdade de expressão está literalmente em perigo. Assim, literalmente. Aqui está um artigo da ExtremeTech sobre o dispositivo anti-primeira Emenda (a emenda que garante a liberdade de expressão da Constituição americana).

Nova arma de interferir na fala dá pista do futuro distópico do Big Brother

Pesquisadores japoneses criaram uma arma de mão que pode interferir nas palavras dos falantes que estão a mais de 30 metros (100 pés) de distância. A arma tem dois propósitos, de acordo com os pesquisadores: O mais básico, essa arma poderia ser usada em bibliotecas e outros espaços tranquilos para impedir as pessoas de falar, mas sua segunda aplicação é um muito mais arrepiante.

Os pesquisadores estavam procurando por um jeito de parar vozes "mais altas e mais fortes" de dizer mais do que sua cota justa na conversação. No documento se lê: "Temos de estabelecer e obedecer regras para um adequado retorno quando falamos. 

Contudo, algumas pessoas tendem a extender sua vez ou deliberadamente interromper outras pessoas quando é a vez delas a fim estabelecer a presença delas próprias em vez de obter discussões mais frutiferas. Além do mais, algumas pessoas tendem a zombar dos oradores para invalidar seus discursos". Em outras palavras, essa arma de interferência na fala foi construída para impor conversações "apropriadas".

A arma funciona através da escuta com um microfone direcional, e então, depois de curto atraso de cerca de 0.2 segundos, jogando de volta com um alto falante direcional. Isso dispara um efeito que psicólogos chamam realimentação auditiva atrasada(DAF), que há muito é conhecida por interromper seu discurso (você pode já ter experimentado o mesmo efeito se você já ouviu sua voz ecoando pelo Skype ou outro desses programas de voz). De acordo com os pesquisadores, DAF não causa desconforto físico, mas o fato de você ser incapaz de conversar é obviamente bastante estressante.

O perturbador de conversas, é bastante dizer, se você é um fiel apoiador da liberdade de expressão, você deveria estar agora experimentando uma cacofonia ensurdecedora de sirenes de alerta. Deixe-me ilustrar alguns exemplos de como a arma de inferir na fala poderia ser usada.
Em um comício político, um membro do público poderia bloquear completamente Santorum, Romney, Ron Paul ou Obama de falar. Por outro lado, um Estado totalitário poderia apontar as armas para o público para calá-lo. Da mesma maneira, quando uma celebridade ou figura pública aparecer em um programa ao vivo na televisão, no seu contrato poderá se ler "a plateia deve ser silenciada com os silenciadores de fala". 

Depois há Harrison Bergeron, um dos meus contos favoritos de Kurt Vonnegut. No universo distópico da história, todos vestem "limitadores" para assegurar perfeita igualdade social. Pessoas fortes devem arrastar pesos, pessoas bonitas devem usar máscaras e pessoas inteligentes devem usar headphones que tocam uma explosão enorme de som a cada poucos segundos, interrompendo seus pensamentos. Quanto mais inteligente você for, mais regulares as explosões. 
De volta aqui ao nosso universo, não é difícil imaginar um futuro onde seremos equipados com uma variedade de eletrônicos implantados ou órgãos completamente biônicos. Na semana passada escrevemos sobre os futuros óculos de realidade aumentada do Google, que obviamente terão fones de ouvido embutidos. No ano passado fizermos a cobertura de olhos biônicos que podem se comunicar diretamente com o cérebro, e ouvidos e nariz biônicos não devem estar muito longe.

Resumindo, imagine se uma megacorporação ou governo fora de controle ganha o controle desses fones de ouvido. Não somente poderiam essas explosões destruidoras da inteligência de Harrison Bergeron acontecer, mas com o feedback de atraso de audição poderia ser possível tornar toda uma população muda. Bem, na verdade, isso é uma mentira: Aparentemente DAF não funciona com expressões como "ahhh!" ou "boooo!" ou outras construções sem palavras. Assim, basicamente, todos seríamos reduzidos a nos comunicar com grunhidos e gestos.

Fonte: ExtremeTech
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  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...