domingo, 29 de maio de 2011

Radicalismo ambientalista

Quadro sobre o aquecimento global do mundo.Image via Wikipedia

Professor David Shearman (IPCC da ONU): “O Autoritarismo é o estado natural da Humanidade” – humanos são um “eco-tumor maligno” e um “câncer ecológico”.


O professor David Shearman, conselheiro do IPCC das Nações Unidas diz que os humanos são um “eco-tumor maligno” e um “câncer ecológico”. 

Versão Português Luis R. Miranda

Um professor influente que foi consultor do IPCC das Nações Unidas pediu para que a democracia para seja substituída por uma eco-ditadura, onde as massas escravizadas são regidas por “elites” e obrigados a seguir uma religião verde. Este é outro exemplo impressionante de como os alarmistas do aquecimento global estão se mostrando como os eco-fascistas que são.

David Shearman é professor emérito de medicina na Universidade de Adelaide, e professor visitante no Departamento de Geografia da Universidade e Ciências do Ambiente e da Faculdade de Direito. Shearman foi consultor do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em seu Terceiro e Quarto Relatório de Avaliação.

Em seus escritos, Shearman, rótula a humanidade como um “tumor ecológico maligno” e um “câncer ecológico”, e diz que “o autoritarismo é o estado natural da humanidade” e para salvar o planeta das mudanças climáticas, pelo qual a humanidade é equivocadamente responsabilizada, precisamos da “liderança de guerreiros de elite” treinados para lutar pelo futuro da terra.”
Parte desta batalha envolve a substituição das religiões tradicionais, como o cristianismo e o islamismo com uma nova religião verde que segundo ele ficaria melhor com um governo autoritário.

“Não é impossível que a partir do movimento verde e aspectos do movimento da nova era exista uma alternativa religiosa ao cristianismo e islamismo”, escreve Shearman. “Não é muito difícil imaginar como essa nova religião poderia ser. Pode exigir um Deus transcendente que iria punir e recompensar, porque os seres humanos parecem precisar de uma cenoura e um pedaço de pau”.

O “Deus transcendente” do Shearman é o Deus do Estado, que pune os cidadãos escravos pelos seus delitos, nos seus termos de totalitarismo ecológico. Ele defendeu abertamente a produção artificial de um Deus novo e uma nova religião, de modo que as massas do povo escravizado sob sua planejada eco- autocracia estejam vinculados ao programa de lavagem cerebral. Isto, obviamente, tem suas raízes nas crenças pagãs que bárbaros sacrifícios são necessários para apaziguar a mãe terra, que em uma fase na história incluiu mães que participavam no assassinato dos seus próprios filhos como instrumento para atingir o bem coletivo.

Ainda mais frio, Shearman defende a criação de centros de reabilitação onde os eco-zumbis são treinados para fazer parte de um exército ecológico de executores.

“Capítulo 9 descreve em detalhes como o processo poderia começar a construção com uma verdadeira universidade para treinar os eco-guerreiros para lutar contra os inimigos da vida. Temos que ter essa educação com a mesma dedicação que Esparta teve ao treinar seus guerreiros. Como em Esparta, essas elites naturais são especialmente treinadas desde a infância para enfrentar os desafios difíceis do nosso tempo”, escreve Shearman.

Shearman descreve sua visão de uma ditadura mundial composto pela elite dominante no planeta, na página 134 de seu livro, “O Desafio da Mudança Climática e o Fracasso da Democracia”.

“O governo, no futuro será baseado em um. . . Escritório Supremo da Biosfera. O escritório terá filósofos e ambientalistas especializados. Esses mentores vão governar-se a si mesmos ou um governo autoritário, com conselhos sobre as políticas de formação com base na sensibilidade ecológica e filosófica. Esses representantes são especialmente treinados para a tarefa.”

“Se isto fosse escrito em um blog, o plano provavelmente causaria uma visita do ramo da polícia antiterrorista”, escreve Haunting no Blog da Biblioteca. “Mas o fato de que ele é um professor de uma grande universidade, que trabalha para o IPCC e foi escrito a pedido de uma instituição acadêmica séria, fundada por ato do Congresso, significa que o autor não precisa temer de nada. Mas o resto de nós deveríamos.”

“Eu poderia continuar citando o livro, mas tenho certeza que você tem a essência do que é aqui proposto: o aquecimento global representa um perigo enorme e imediato para o que a democracia já não funciona, e um governo autoritário orgânico de “elites naturais ” deve ser seu substituto e uma nova religião ecológica pode ajudar a fornecer a “cola social para as atrair as massas.”
Como temos documentado, Shearman não está sozinho em sua chamada pela supressão da liberdade e para que esta seja substituída por uma tirania verde autoritária. Na verdade, esta é uma causa comum adotada por uma série de ativistas e cientistas influentes no tema das mudanças climáticas.

- O ambientalista finlandês e alarmista do aquecimento global, Pentti Linkola apelou publicamente para que os céticos do aquecimento global sejam “reeducados” em eco-campos de concentração e a grande maioria dos seres humanos sejam assassinados. O resto da população deve ser escravizada e controlada pelo Estado e esterilizada à força, os veículos apreendidos e as viagens restringida, mas não para os membros da elite. Linkola quer que os últimos 100 anos de progresso da humanidade sejam “destruídos”.

- James Lovelock, criador da hipótese Gaia, disse ao jornal The Guardian no ano passado que “a democracia deve ser colocada em espera” para combater o aquecimento global e que “algumas pessoas de autoridade” devem controlar o planeta.

- Este sentimento foi ecoado por Keith Farnish, escritor e ambientalista, que afirmou num livro recente que ele apoia a sabotagem e o terrorismo ambiental como a demolição das barragens e cidades, a fim de devolver o mundo para a era agrária. O proeminente alarmista do aquecimento global da NASA, Dr. James Hansen, um aliado do Al Gore aprovou o livro escrito pelo Farnish.

- O czar da ciência da Casa Branca, John P. Holdren também defende obscenas práticas ditatoriais, eco-fascistas e desumanas em nome do ambientalismo. Em seu livro Ecoscience, Holdren pede um “sistema tirânico planetário” para realizar abortos forçados e procedimentos de esterilização forçada, bem como drogar o abastecimento de água em uma tentativa de sacrifício humano.

- Outra figura de destaque no debate sobre mudanças climáticas que exemplifica o sistema de crenças violentas é o Dr. Eric R. Pianka, um biólogo americano baseado na Universidade do Texas em Austin. Durante um discurso para a Academia de Ciências do Texas em 2006, Pianka defendeu a necessidade de exterminar 90% da população mundial com o vírus Ebola no ar.

Para uma amostra do que iria viver sob a tirania do Shearman, basta dar uma olhada no vídeo a seguir, que como exploramos em detalhe recentemente, promove a instituição de, literalmente, “cidades prisão”, onde as populações são controladas com sistemas de alta tecnologia, sua comida é racionada e onde o Estado regula todos os aspectos da sua existência e prende aqueles que se recusam a seguir os seus dogmas em ‘guetos miseráveis’.

FONTE: REAL AGENDA e www.fimdostempos.net 

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domingo, 22 de maio de 2011

As táticas da desinformação: Os métodos usados para mantê-lo na escuridão

20031031 - Steve Jackson's Illuminati- New Wor...Image by Rev. Xanatos Satanicos Bombasticos (ClintJCL) via Flickr
As Táticas da Desinformação: Os Métodos Usados para Mantê-lo na Escuridão

Houve um tempo em que os governos e os grupos de elite que os controlavam não achavam necessário se envolver em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente direta. As mentiras eram muito mais simples. O controle do fluxo de informações era dirigido com facilidade. 

Na verdade, durante o início da Idade Média na maior parte da Europa, as pessoas comuns sequer tinham a permissão de possuir uma Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas, bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com sua hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As elites mantinham as informações para elas mesmas e as ocultavam do conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem redescobertas.

Com o advento do antifeudalismo e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as elites não foram mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou com as armas de fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas Democráticas), com suas filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou as minorias aristocráticas a planejarem meios mais sutis de obstruírem a verdade e, desse modo, manterem seu controle sobre o mundo sem se exporem à ira das massas. Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a "mágica" da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do cérebro e da alma humana se tornou uma obsessão para as elites.


O objetivo era malicioso, mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível necessária para ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela fosse levada adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados fabricados. A verdade era embrulhada com um "nó górdio" de direções erradas e fabricações tão complexas que eles tinham a certeza que a maioria das pessoas se renderia, desistindo bem antes de destrinchar o engodo. O objetivo não era destruir a verdade, mas ocultá-la da vista.

Nos tempos modernos, e com métodos cuidadosamente criados, esse objetivo foi em grande parte alcançado. Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As mentiras são frágeis e requerem constante monitoração para mantê-las vivas. A exposição de uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras, evaporando-o instantaneamente. Neste artigo, examinaremos os métodos usados para fertilizar e promover o crescimento da desinformação, bem como identificar as raízes da desinformação e efetivamente cortá-las, destruindo todo o sistema de falácias de uma vez por todas.

Métodos de Desinformação na Mídia

A mídia dominante, que antigamente assumia as tarefas de investigar a corrupção no governo e de manter os elitistas na linha, agora se transformou em uma mera firma de relações públicas para os governantes e seus controladores da elite. Os dias das autênticas "reportagens investigativas" são uma coisa do passado, e o próprio jornalismo se deteriorou em uma fétida associação dos assim-chamados "editorialistas da televisão", que tratam suas próprias opiniões sem fundamento como se fossem fatos comprovados.


A cooptação das notícias pela elite existe de uma forma ou de outra desde a invenção da imprensa. Entretanto, os primeiros métodos de desinformação na mídia vieram verdadeiramente a frutificar sob a supervisão do magnata da imprensa William Randolph Hearst, que acreditava que a verdade era "subjetiva" e estava aberta à sua própria interpretação pessoal. O legado de Hearst de mentiras e sensacionalismo continua a existir na revista publicada por ele Popular Mechanics, que acusa o crescente Movimento da Verdade Sobre os Eventos de 11/9/2001 de absurda "teoria conspiratória", ao mesmo tempo que publica constantemente artigos sobre o aparecimento de óvnis e sobre os programas secretos do governo para a criação de discos voadores.

Como mostraremos, esta estranha justaposição de sinais mistos e acusações hipócritas é característica de todos os provedores de desinformação.

Algumas das principais táticas usadas pela mídia dominante para desorientar as massas são as seguintes:

Grande Mentira, Depois Retratação Discreta

As fontes de mídia dominante (especialmente os jornais) são notórias por reportarem na primeira página matérias de notícias flagrantemente desonestas e sem comprovação, e depois de alguns dias, quando são desmascarados, discretamente se retratam nas páginas internas. Neste caso, o objetivo é fazer a mentira entrar no consciente coletivo. Uma vez que a mentira seja finalmente exposta, já é tarde demais, e uma grande proporção da população não observará, ou não se interessará em saber quando a verdade aparecer. Um bom exemplo disso foi a cumplicidade da grande mídia dominante com o governo Bush para convencer a população após os eventos de 11/9/2001 que o Iraque tinha armas de destruição maciça, embora não existissem evidências concretas que provassem isso. A eventual admissão do presidente George W. Bush que nunca existiram essas armas no Iraque (exceto as armas químicas que os EUA venderam a Saddam Hussein durante os governos Reagan/Bush) foi reportada rapidamente, ou ofuscada pela maioria dos canais de notícias. Ficou comprovado que a razão principal que esteve por trás de uma guerra que matou mais de um milhão de pessoas era totalmente fraudulenta, porém ainda hoje encontramos pessoas que acreditam que o Iraque possuía armas nucleares...

Fontes Não-Confirmadas ou Fontes Controladas Apresentadas Como Fato

Os programas de canais pagos frequentemente citam informações de fontes "que não podem ser mencionadas", fontes do governo que têm uma óbvia agenda ou viés, ou fontes de "especialistas" sem fornecerem uma visão de um "especialista" alternativo. As informações fornecidas por essas fontes frequentemente são suportadas por nada mais do que fé cega. Um exemplo recente disso são as fitas de áudio de Osama Bin Laden, que supostamente revelam que o "homem-bomba que transportava bombas nas calças" no Natal estava envolvido com a Al-Qaeda.

A mídia tratou a fita de áudio como um fato inegável em diversas matérias; ao mesmo tempo, publicou uma história lateral que mostrava que a Casa Branca não conseguiu confirmar se a fita era mesmo real.

Se a Casa Branca não pôde confirmar a autenticidade da fita, então por que a mídia reportou seu conteúdo como se ela tivesse sido confirmada?

Omissão Calculada

Uma simples informação, ou um item fundamental da verdade pode descarilhar toda uma matéria de desinformação, de modo que em vez de comentá-la e tentar analisá-la, eles simplesmente fingem que ela não existe. Quando o fato é omitido, a mentira pode aparecer totalmente racional. Essa tática também é muito usada quando os agentes de desinformação e jornalistas vigaristas se envolvem no debate aberto.

Distração e a Fabricação da Relevância

Algumas vezes a verdade chega ao conhecimento do público independente do que a mídia faça para enterrá-la. Quando isso acontece, o único recurso deles é tentar modificar o foco do público e, desse modo, distraí-lo da verdade que está tão perto de ser compreendida. A mídia faz isso enfocando repetidamente um assunto que não tem nada que ver com as questões mais importantes do momento. Ironicamente, a mídia pega um fato pouco relevante e, reportando-o repetidamente até causar náusea, faz muitas pessoas assumirem que, como a mídia não cessa de falar no assunto, ele deve ser importante! Um exemplo disso foi o recente apelo por uma auditoria no Sistema da Reserva Federal, que estava recebendo grande suporte do público, bem como suporte político. Em vez de reportar esse movimento incrível e sem precedentes em favor da transparência do Fed, a grande mídia passou mais de dois meses reportando a morte do cantor Michael Jackson, um ídolo da música Rock que não lançou nenhum álbum decente desde Thriller, praticamente divinizando o mesmo homem que alguns meses antes tinha sido execrado por sua "mão boba" ao lidar com crianças. 

Táticas Desonestas no Debate

Algumas vezes, homens que estão realmente preocupados com a busca do cidadão mediano por honestidade e informações legítimas orientadas por fatos conseguem fazer uma ruptura e aparecem na televisão. Entretanto, raramente eles recebem a oportunidade de compartilhar suas visões e compreensões sem ter de enfrentar um muro de enganos e propagandas cuidadosamente construído. Como a mídia sabe que perderá a credibilidade se não permitir convidados com pontos de vistas opostos de vez em quando, ela prepara e coreografa debates especializados na televisão em ambientes muito restritivos, que deixam os convidados na defensiva, tornando difícil para eles comunicar claramente suas ideias ou fatos.

Os especialistas da televisão são frequentemente treinados naquilo que é comumente chamado de "Táticas de Alinsky". Saul Alinsky foi um relativista moral e um expoente da mentira como instrumento para o "bem maior"; essencialmente um Maquiavel dos tempos modernos. Suas "Regras para Radicais" foram supostamente criadas para os ativistas dos movimentos populares que se opunham ao sistema e enfatizavam o uso de qualquer meio necessário para derrotar a oposição política. Mas é verdadeiramente possível derrotar um sistema criado com base em mentiras, usando mentiras ainda melhor elaboradas, ou sacrificando a ética pessoal?

Hoje, as regras de Alinsky são usadas mais comumente pelo sistema do que pela oposição. Essas táticas foram adotadas por governos e pelos especialistas em desinformação em todo o mundo, mas são mais visíveis nos debates na televisão. Embora Alinsky tenha falado sobre a necessidade de confrontos na sociedade, suas táticas para os debates são na verdade criadas para contornar o confronto real e honesto das ideias opostas com truques e distrações. As táticas de Alinsky, e seu uso moderno, podem ser resumidos da seguinte forma:


1) Poder não é somente aquilo que você tem, mas aquilo que o inimigo pensa que você tem. 

Vemos esta tática de muitas formas. Por exemplo, projetar seu próprio movimento como sendo da corrente dominante e o do seu adversário como marginal. Convencer seu oponente que a luta dele é fútil. Sua oposição poderá atuar de forma diferente, ou até hesitar em atuar, com base na percepção que tiver do seu poder.

2) Nunca vá para fora da experiência do seu pessoal e, sempre que possível, vá para fora da experiência do inimigo.

Não entre em um debate sobre um assunto que você não conheça tão bem quanto sua oposição. 

Se possível, atrai-a para essa situação. Procure modos de aumentar a insegurança, ansiedade e incerteza na sua oposição. Isto é comumente usado contra entrevistados desprevenidos nos programas de notícias na televisão a cabo, cujas posições estão armadas para serem distorcidas. 

O alvo é atacado criticamente onde é vulnerável, por argumentos aparentemente irrelevantes, que ele então é forçado a responder. Na televisão e no rádio, isso também serve para desperdiçar tempo do programa e evitar que o entrevistado tenha a oportunidade de expressar suas próprias posições.

3) Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras. 

O objetivo é atingir a credibilidade e a reputação do oponente com acusações de hipocrisia. Se a tática servir para pegar o oponente em um passo errado, por menor que seja, cria uma abertura para futuros ataques.

4) A ridicularização é a arma mais potente do homem. 

"Ron Paul é um excêntrico e irrealista". "Dennis Kucinich é um baixinho esquisito". A ridicularização é quase impossível de ser rebatida. Ela é irracional. Ela enfurece a oposição, que então reage para sua vantagem. Ela também funciona como um ponto de pressão para forçar o inimigo a fazer concessões.

5) Uma boa tática é aquela que agrada ao seu pessoal. 

Manter seus pontos de conversação simples e engraçados mantém seu lado motivado e ajuda suas táticas a se propagarem autonomamente, sem instrução ou encorajamento.

6) Uma tática que é mantida por tempo demais se torna tediosa. 

Veja a regra anterior. Não se torne notícia antiga. Se você sempre renovar suas táticas, é mais fácil manter seu pessoal ativo. Nem todos os agentes de desinformação são remunerados. Os "idiotas úteis" precisam ser motivados de outros modos. A desinformação frequentemente muda de um método para o próximo, e depois volta novamente para o anterior.

7) Mantenha a pressão com diferentes táticas e ações e utilize todos os eventos do momento para seu propósito.

Sempre tente novas coisas para manter a oposição em desequilíbrio. Quando a oposição dominar uma abordagem, ataque-a pelos flancos com algo novo. Nunca dê ao alvo a oportunidade de descansar, de se reagrupar, de se recuperar ou de redefinir sua estratégia. Aproveite-se dos eventos atuais e distorça as implicações deles para apoiar sua posição. Nunca desperdice uma boa crise.

8) A ameaça é normalmente mais aterrorizadora que a própria coisa. 

Isto está de mãos dadas com a Regra 1. Percepção é realidade. Permita que sua oposição gaste toda sua energia na expectativa de um cenário intransponível. As pavorosas possibilidades podem facilmente envenenar a mente e resultar na desmoralização.

9) A principal premissa para a tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a oposição.

O objetivo dessa pressão é forçar a oposição a reagir e cometer os erros que são necessários para o sucesso final da campanha.

10) Se você empurrar duramente e de forma suficiente um grupo negativo, ele conseguirá romper o lado contrário.

Como instrumentos de ativismo dos grupos de raiz popular, historicamente as táticas de Alinsky têm sido usadas (por exemplo, por movimentos de trabalhadores) para forçar a oposição a reagir com violência contra os ativistas, o que desperta a simpatia da população pela causa dos ativistas. Hoje, movimentos falsos de raiz popular (ou movimentos já cooptados) usam essa técnica no debate, bem como em ações planejadas nas ruas. A ideia é provocar (ou encenar) ataques violentos contra o seu próprio grupo, de modo a fazer com que ele seja visto com a parte mais fraca, ou a vítima. Hoje, essa técnica é comumente usada para criar a ilusão que certo movimento é "contracultura" ou "contrário ao sistema".

11) O preço de um ataque bem-sucedido é uma alternativa construtiva. 

Nunca permita que o inimigo marque pontos por que você foi pego sem uma solução para o problema. Hoje, isto é usado ofensivamente contra ativistas legítimos, como os oponentes do Sistema da Reserva Federal. Reclame que seu oponente está meramente "apontando para os problemas" e exija que ele ofereça uma solução.

12) Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e faça a polarização. 

Corte a rede de suporte e isole o alvo da simpatia. Os apoiadores do alvo se exporão. Vá atrás das pessoas individuais, não das organizações ou instituições. As pessoas se machucam mais rápido que as instituições.


Na próxima vez que assistir a um debate na grande mídia dominante, observe os especialistas com atenção. Provavelmente, você verá muitas, se não todas, as estratégicas acima sendo usadas contra algum indivíduo incauto que esteja tentando dizer a verdade.

Métodos de Desinformação na Internet

Como a bolsa de truques da grande mídia dominante tem sido usada exaustivamente ao longo dos últimos anos, muitos consumidores de informações, sentindo-se amargurados e enraivecidos, estão agora se voltando para as fontes alternativas de notícias, a maioria das quais existe na Internet. A princípio, parece que o governo e os elitistas ignoraram a Internet como um tipo de novidade, ou apenas outro mecanismo que eles poderiam explorar em propagar desinformação. Como todos nós agora bem sabemos, eles soltaram a bola e a Internet se tornou o instrumento mais poderoso para a verdade que a história já viu.

Agora, eles estão gastando recursos inacreditáveis de modo a corrigir o erro, utilizando todos os truques em seus arsenais para colocar novamente os usuários da Internet em submissão. Embora o anonimato da Internet permita certa imunidade contra muitas das táticas manipuladoras de Saul Alinsky, ela também permite que os governos ataquem ocultamente aqueles que estão tentando espalhar a verdade. No mundo das notícias na Web, chamamos essas pessoas de "duendes da desinformação". Esses agentes estão agora sendo abertamente contratados pelos governos de países como EUA e Israel especificamente para procurar na Internet os sites alternativos de notícias e atrapalhar a capacidade deles de compartilhar informações.

Os duendes da Internet, também conhecidos como "blogueiros remunerados", estão também sendo contratados cada vez mais por empresas privadas, frequentemente para propósitos de marketing. Na verdade, este é um segmento em rápida expansão.

Esses agentes usam uma ampla variedade de estratégias, algumas das quais são exclusivas para a Internet; aqui estão apenas algumas:


1) Fazem comentários absurdos com o objetivo de distrair ou frustrar. Uma tática de Saul Alinsky usada para despertar as emoções das pessoas, embora menos eficaz, por causa da natureza impessoal da Internet.

2) Apresentam-se como um defensores da verdade, depois fazem comentários que desacreditem o movimento. Temos visto isto em nossos próprios foros de discussão — os agentes de desinformação se apresentam como apoiadores do Movimento da Liberdade, mas depois enviam longas e incoerentes diatribes, de modo a parecerem racistas ou loucos. Aqui está um exemplo vivo dessa tática em uso em Yahoo! Answers.

A chave para esta tática é fazer referências aos argumentos comuns do Movimento da Liberdade e, ao mesmo tempo, escrever uma infinidade de bobagens, de modo a fazer aqueles argumentos que são válidos parecerem ridículos por causa da associação.

Em casos extremos, esses agentes infiltrados publicam mensagens que incitam à violência — uma técnica obviamente destinada a solidificar as falsas asserções do notórios Relatórios MIAC e outras publicações da ADL/SPLC, que sugerem que os constitucionalistas devem ser temidos como potenciais terroristas internos.

3) Dominam as Discussões: Os agentes frequentemente se intrometem em discussões produtivas na Internet de modo a tirá-las do rumo e frustrar as pessoas envolvidas.

4) Respostas Pré-Escritas: Muitos agentes recebem uma lista ou um banco de dados com pontos de discussão pré-planejados, criados como respostas generalizadas e enganosas para os argumentos honestos. Os "desmistificadores" dos eventos de 11/9/2001 são notórios por isto.

5) Falsa Associação: Isto trabalha de mãos dadas com o item 2, invocando os estereótipos estabelecidos pelo agente infiltrado. 

Por exemplo, chamar aqueles que se opõem ao Sistema da Reserva Federal de "teóricos da conspiração", ou lunáticos. Associando deliberadamente movimentos anti-globalistas com o Pé Grande ou entusiastas de extraterrestres, por causa das conotações negativas inerentes. Usar falsas associações para provocar viés e dissuadir as pessoas de examinarem a evidência com objetividade.

6) Falsa Moderação. Fingir ser a "voz da razão" em um argumento com lados óbvios e definidos em uma tentativa de mover as pessoas para longe do que é claramente verdadeiro em uma "área cinzenta" onde a verdade se torna "relativa". 

7) Argumentos do Espantalho: Uma técnica muito comum. O agente acusa a oposição de aderir a um determinado ponto de vista, mesmo que não seja verdade, e depois ataca aquele ponto de vista. Ou então, o agente de desinformação coloca palavras na boca da oposição, e depois refuta aquelas palavras específicas. Por exemplo: "Aqueles que estão no movimento em busca das verdades sobre o evento de 11/9 dizem que nenhum avião atingiu as torres gêmeas e que tudo aquilo foi uma animação criada em computadores. Será se eles são loucos?"

Algumas vezes, essas estratégias são usadas pelas pessoas medianas com sérios problemas de personalidade. Entretanto, se você vir alguém usando essas táticas com frequência, ou usando muitas delas ao mesmo tempo, pode estar lidando com um agente-duende remunerado para atuar na Internet.

Métodos de Desinformação Usados Pelo Governo

Os governos, e os globalistas que os apoiam, têm um patrimônio imenso — uma gráfica na Casa da Moeda que imprime dinheiro a partir do nada — e controlam a maior parte das instituições jurídicas e acadêmicas. Com essas vantagens, a desinformação pode ser executada em uma escala monumental. Aqui estão apenas algumas das táticas mais proeminentes usadas pelas agências governamentais e pelos centros de ideias e debates privados para guiar a opinião pública e criar a aparência do consenso:


1) Controle os Especialistas. A maioria das pessoas é ensinada desde o jardim de infância a ignorar seus instintos na percepção da verdade e confiar na "classe profissional" para obter todas as respostas. O problema é que grande parte da classe profissional é doutrinada durante seus anos de estudo, e muitos deles são moldados para apoiarem o status quo. Qualquer especialista que vá contra a corrente é colocado no ostracismo pelos seus pares.

2) Controle os Dados. Controlando os dados de origem em qualquer investigação, sejam jurídicos ou científicos, o governo tem a capacidade de criar qualquer verdade que desejar, isto é, desde que as pessoas não se preocupem o suficiente em pedir os dados de origem. Dois grandes exemplos de dados controlados ou escondidos são: a investigação do NIST (Instituto Nacional de Normas e Tecnologias — http://www.nist.org) do desabamento das Torres Gêmeas em 11/9/2001, em que os engenheiros do NIST, contratados pelo governo, mantiveram todos os dados de seus modelos no computador secretos, ao mesmo tempo que afirmaram que os modelos provavam que os desabamentos foram "naturais". Além disso, a exposição recente da Unidade de Pesquisas Sobre o Clima, da Universidade de East Anglia (na Inglaterra), e sua manipulação dos dados de modo a enganar e levar o público a acreditar que o Aquecimento Global é real, e aceitar o Imposto do Carbono em escala mundial. O órgão da Universidade de East Anglia se recusou a liberar os dados de origem de suas experiências durante anos, e agora sabemos o porquê.

3) Distorça as Estatísticas: Esta tática é extremamente evidente nas avaliações do Ministério do Trabalho sobre o desemprego, usando truques como incorporar relações ambíguas de nascimento/óbitos em seus cálculos de modo a fazer parecer que existem menos pessoas desempregadas do que realmente existem, ou deixar de fora certos sub-segmentos da população, como aqueles que estão desempregados e não estão mais buscando os benefícios.

4) Culpa Por Falsa Associação. Os governos que enfrentam um oponente eficaz sempre tentam demonizar aquela pessoa, ou grupo de pessoas, aos olhos do público. Frequentemente, isto é feito associando-os com um grupo ou ideia que o público já rejeita. Por exemplo: durante a última eleição presidencial nos EUA, tentaram associar aqueles que apoiavam a candidatura de Ron Paul com os grupos racistas (e, mais recentemente, com certos âncoras da rede Fox News) de modo a desencorajar os Democratas moderados de atentarem de forma honesta para as políticas defendidas pelo congressista Ron Paul.

5) Fabrique Boas Notícias. Isto se enquadra na distorção das estatísticas e também depende grandemente da cooperação da mídia. O conceito econômico dos "indicadores positivos iniciais" é um bom exemplo da combinação dos interesses do governo com a mídia de modo a criar uma atmosfera de falso otimismo com base em fundamentos dúbios.

6) Oposição Controlada. Os homens em posições de poder conhecem há séculos a importância de controlar a oposição. Se um movimento aparece em oposição, é necessário usurpar a liderança daquele movimento. Se não existir um movimento desses para infiltrar, o sistema frequentemente criará um movimento desdentado, de modo a cumprir essa necessidade social, e neutralizar os indivíduos que poderiam de outra forma tomar a ação eles mesmos.

Durante os anos 1960 e 1970, o FBI iniciou um programa secreto chamado COINTELPRO. Além de espionar ilegalmente os cidadãos que se opunham à Guerra do Vietnã, ou que apoiavam o Movimento dos Direitos Civis, eles também usaram agentes e fontes da mídia para se apresentarem como apoiadores do movimento, então propositadamente criaram conflitos e divisões, ou tomaram o controle total da direção do movimento. Essa mesma tática tem sido tentada com o moderno Movimento da Liberdade em vários níveis, mas até aqui não conseguiu frear nosso crescimento.

A NRA (Associação Nacional do Rifle) é outro bom exemplo de oposição controlada, pois muitos proprietários de armas estão satisfeitos em pagar suas anuidades, achando que com isso estarão fazendo resistência ativa contra a legislação que restringe a posse de armas. Mas, a verdade é que a NRA é diretamente responsável por muitas das contemporizações que resultaram em terreno perdido nas questões da Segunda Emenda (o direito de possuir armas de fogo). Desse modo, os proprietários de armas não somente se tornam inativos, mas na verdade estão sendo manipulados a financiar a destruição de seus próprios interesses.

7) Falsos Paradigmas: Os seres humanos têm a tendência de categorizar e rotular as outras pessoas e ideias. Para o bem ou para o mal, isto é uma parte fundamental de como compreendemos as complexidades do mundo. Este componente da natureza humana, como a maioria dos outros, pode ser abusado como uma ferramenta poderosa para manipulação social. 

Estruturando um debate polarizado de acordo com limites artificiais, e estabelecendo os dois polos desse debate, os engenheiros sociais podem eliminar a possibilidade sentida por uma terceira alternativa. O aparato da mídia de massa é a arma fundamental para esse fim. A criação infinita de dicotomias e o arranjo organizado de ideologias ao longo das linhas direita/esquerda, oferece às pessoas medianas um modo muito simples (embora terrivelmente impreciso) de pensar sobre a política. Isto força as pessoas a escolherem um lado, normalmente com base em razões emocionais ou culturais e, frequentemente, as atrai para apoiar posições que elas de outra forma rejeitariam. 

Isto patrocina um ambiente em que derrotar o outro time é mais importante do que garantir a integridade do seu próprio time. Talvez ainda mais importante, permite que os engenheiros sociais determinem o que é "jogo limpo" para o debate, e o que não é.


O próprio Alinsky escreveu: "A pessoa atua decisivamente somente na convicção que todos os anjos estão de um lado e todos os demônios do outro."

Basta observar o debate caloroso entre um Democrata e um Republicano para ver quão profundamente essa crença foi implantada na mente de ambos os lados, e quão destrutiva ela é para o verdadeiro discurso intelectual.

Dando um Basta na Desinformação

O melhor modo de desarmar os agentes de desinformação é conhecer seus métodos por dentro e por fora. Isto nos dá a possibilidade de indicar exatamente o que eles estão fazendo no momento que tentam usar o truque. Expor imediatamente uma tática de desinformação sempre que ela for usada é altamente destrutivo para a pessoa que a utiliza. Isto faz com que ela pareça tola, desonesta e fraca por tentar utilizar aquela tática. Os agentes de desinformação na Internet não sabem como agir quando seus métodos são desconstruídos diante de seus olhos e, normalmente, recuam e fogem do debate.

A verdade é preciosa. É triste que existam tantas pessoas em nossa sociedade que perderam o respeito por ela, que venderam suas consciências e suas almas em troca de conforto financeiro temporário, ao mesmo tempo em que sacrificam a estabilidade e equilíbrio do restante do país no processo. A psiquê humana depende do ar da verdade para respirar; sem ele, a humanidade não consegue sobreviver. Sem o ar da verdade, a espécie humana desabará sobre si mesma, enfraquecida pela falta de sustento intelectual e emocional. A desinformação não somente ameaça nossa compreensão do funcionamento do mundo, mas nos deixa vulneráveis ao medo, às incompreensões e à dúvida, todas as coisas que levam à destruição. A desinformação pode levar pessoas boas a cometerem atrocidades terríveis contra seus semelhantes, ou até contra si mesmas. Sem um esforço concentrado e organizado para dissipar as mentiras produzidas em massa, o futuro será muito sombrio.


Agradecimentos especiais ao AgentOgden pela ajuda na árdua tarefa de compilar as muitas táticas de desinformação que estão sendo usadas atualmente.

Autor: Giordano Bruno, artigo original publicado em http://neithercorp.us/npress/?p=251
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/desinfo.asp


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quarta-feira, 18 de maio de 2011

CIA investiga a mente de líderes globais

Seal of the Central Intelligence Agency of the...Image via WikipediaCIA investiga a mente de líderes globais


SÃO PAULO - Usando métodos científicos, a CIA faz avaliações psicológicas de líderes como Khadafi e Chavez e tira conclusões que podem afetar a política global.

Ele é um narcisista delirante, que lutará até o último suspiro. Ou um showman impulsivo, que pulará no próximo voo quando encurralado. Ou talvez um psicopata, um estrategista frio e calculista – louco como uma raposa do deserto.

O fim de jogo na Líbia parece depender dos instintos de Muammar Kadhafi e qualquer compreensão desses instintos seria incrivelmente valiosa aos políticos aliados. Jornalistas formaram suas impressões a partir de histórias ou de suas ações no passado; outros usaram suas recentes afirmações sobre a al-Qaeda e o presidente Barack Obama.

Contudo, ao menos um grupo tentou construir um perfil baseado em métodos científicos e suas conclusões são as mais prováveis de afetar a política dos EUA. Durante décadas, analistas da CIA e do Departamento de Defesa americano reuniram avaliações psicológicas de líderes hostis como Kadhafi, Kim Jong-Il, da Coreia do Norte, e o presidente Hugo Chávez, da Venezuela – assim como de seus aliados, potenciais sucessores e outras autoridades de destaque. Obviamente, muitos governos estrangeiros fazem o mesmo.


Diplomatas, estrategistas militares e até mesmo presidentes usaram esses perfis para tomar decisões – em alguns casos para seu benefício, em outros para prejuízo.

O perfil político “talvez seja mais importante em casos onde há um líder que domina a sociedade, agindo praticamente sem restrições”, disse o Dr. Jerrold Post, psiquiatra que dirige o programa de psicologia política da Universidade George Washington e fundou o setor da CIA que conduz análises comportamentais. “E esse tem sido o caso aqui, com Kadhafi e a Líbia”.

Os dossiês oficiais são confidenciais, mas os métodos são bem conhecidos.

Psicólogos civis desenvolveram muitas das técnicas, baseados principalmente em informações públicas sobre dado líder: discursos, declarações, fatos biográficos, comportamento observável. As previsões resultantes sugerem que a “definição de perfil à distância”, como a técnica é conhecida, ainda parece mais uma arte do que uma ciência.

Assim, numa crise como a da Líbia, é crucial conhecer os dois lados dessas avaliações: seu valor potencial e as limitações reais.


“Definidores de perfil são melhores em prever comportamentos do que um chimpanzé com os olhos vendados, claro, mas a diferença não é tão grande quanto se esperaria”, afirmou Philip Tetlock, psicólogo da Wharton School, na Universidade da Pensilvânia, e autor de “Expert Political Judgment: How Good Is It? How Can We Know?” (Princeton University, 2006). Ele mesmo já traçou alguns perfis. “Não existe ingrediente secreto e minha impressão é que muitas vezes o processo pode ser apressado”, quando algum líder subitamente se torna uma prioridade.

O método mais antigo é baseado em estudos de casos clínicos, as biografias psicológicas criadas por terapeutas ao fazer um diagnóstico, citando influências que remetem até a infância.

O primeiro registro encontrado, encomendado no início da década de 1940 pelo Gabinete de Serviços Estratégicos, agência antecessora da CIA, foi sobre Adolf Hitler; no documento, o especialista em personalidades Henry A. Murray, de Harvard, especulava livremente sobre a “infinita auto-humilhação”, o “pânico homossexual” e as tendências edipianas do Führer.

Analistas ainda usam essa abordagem clínica, mas agora com um embasamento muito mais sólido em fatos biográficos do que em especulações freudianas ou opiniões pessoais. Num perfil de Kadhafi para a revista “Foreign Policy”, Post conclui que o ditador, embora geralmente racional, é inclinado a pensamentos delirantes quando está sob pressão – “e neste momento, ele se encontra sob a maior pressão que já sentiu desde que assumiu a liderança da Líbia”.

Em seu íntimo, Kadhafi enxerga a si mesmo como o último forasteiro, o guerreiro muçulmano enfrentando probabilidades impossíveis, segundo Post, e estaria “realmente preparado para morrer em chamas”.

Caracterizações desse tipo foram inestimáveis no passado. Em preparação para as negociações de paz entre Israel e Egito, em Camp David, a CIA providenciou ao presidente Jimmy Carter perfis dos líderes de ambas as nações, Menachem Begin e Anwar Sadat. Em sua autobiografia “Keeping Faith”, Carter afirmou que os perfis lhe forneceram percepções cruciais, ajudando a assinar o acordo de paz.

O documento sobre o presidente do Egito, “O Complexo de Prêmio Nobel de Sadat”, apontava que Sadat “vê a si mesmo como um grande estrategista e fará concessões táticas se for convencido de que seus objetivos gerais serão atingidos”. O relatório acrescentava que “sua autoconfiança lhe permitiu tomar iniciativas ousadas, atropelando frequentemente as objeções de seus conselheiros”.

Mas as avaliações também podem ser enganosas, até mesmo constrangedoras.

Perfis de Saddam Hussein, circulando no início da década de 1990, sugeriam que ele era basicamente um pragmático que cederia sob pressão. E em 1993, a CIA supostamente entregou um dossiê a estrategistas alegando que o líder haitiano, Jean-Bertrand Aristide, teria um histórico de doenças mentais, incluindo psicose maníaco-depressiva.

Aristide negou furiosamente, e o relatório foi rapidamente desacreditado.

Numa revisão de 1994 sobre o episódio, na revista “Foreign Policy”, Thomas Omestad escreveu que o perfil era “raso em fatos e profundo em especulações; os dados estavam mais próximos de um assassinato de personagem do que de uma análise”.

Especialistas em inteligência aprenderam a limitar suas apostas ao longo dos anos, complementando histórias de caso com técnicas de “análise de conteúdo” – que procuravam padrões nos comentários e textos de um líder.

Por exemplo, um software desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade de Syracuse, Margaret Hermann, avalia a frequência relativa de certas categorias de palavras (como “eu”, “meu”, “a mim”) em entrevistas, discursos e outras fontes, vinculando os resultados a traços de liderança.

Uma técnica usada por David G. Winter, professor de psicologia da Universidade de Michigan, utiliza fontes similares para julgar os motivos de líderes, em especial sua necessidade por poder, conquistas e afiliação. A frase “Nós certamente podemos varrê-los para fora” reflete uma forte orientação pelo poder; o comentário “Após o jantar, nos sentamos todos juntos, conversando e rindo” indica afiliação.

“Combine alto poder com alta afiliação e a pessoa tende ao diálogo. Alto poder e baixa afiliação sugerem agressividade”, afirmou Winter, que já traçou perfis dos presidentes Richard Nixon e Bill Clinton, entre muitos outros. “Essa é a ideia, embora seja óbvio que nenhuma previsão é certa”.

Pelo menos um grupo de definidores de perfis políticos incorporou essa exata falha – a incerteza – em suas previsões. Peter Suedfeld, psicólogo da Universidade da Columbia Britânica que trabalhou com Tetlock, analisa as palavras do líder para classificar uma qualidade chamada de complexidade integrativa. Essa é uma medida do grau de certeza das pessoas, da segurança em seus próprios julgamentos, se elas consideram qualquer ponto de vista contrário.

Numa série de estudos, os pesquisadores compararam as comunicações que levaram à deflagração da Primeira Guerra Mundial e da Guerra da Coreia com aquelas que levaram a uma solução pacífica, como a crise dos mísseis cubanos de 1962. Quanto maior o nível de incerteza reconhecida, concluiu Suedfeld, menor a probabilidade de o líder optar pela guerra.

Ele ainda não analisou os comentários de Kadhafi, mas não é preciso ser nenhum especialista para observar que o líder líbio parece muito seguro, mesmo que nem sempre coerente.

O que falta a toda essa análise e moldagem de números é qualquer ideia sobre quais métodos são mais úteis, e quando. Numa detalhada revisão de análises de inteligência publicada neste mês, um destacado painel de cientistas sociais concordou completamente: a definição de perfis psicológicos, assim como outros métodos usados por analistas de inteligência para prever comportamentos, está precisando urgentemente de testes mais rigorosos.

E de novas ideias. Numa ação incomum, o Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, que encomendou o estudo, patrocinou um tipo de competição ( http://goodjudgment.info), convidando pessoas a testar suas próprias técnicas de previsão – e buscando aprimorar as análises de inteligência.

Frente ao desafio de prever o que líderes como Kadhafi são capazes de fazer, pense nisso como um pedido de ajuda.

Fonte: info.abril.com.br/notícias
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

As abelhas estão morrendo e a culpa é dos celulares, afirma cientista

Abelha-européia (Apis mellifera)Image by de Paula FJ via FlickrAs abelhas estão morrendo e a culpa é dos celulares, afirma cientista

Ondas deixam os insetos desorientados, provocando o abandono das colmeias e a morte.

Queda repentina na população mundial de abelhas teria sido causada pelo sinal dos celulares  (David De Lossy/ThinkStock)

Cientistas dizem ter provas de que os sinais dos telefones celulares são os responsáveis pela queda repentina da população mundial de abelhas. Pesquisadores da Suíça descobriram que as micro-ondas têm confundido os insetos, que começaram a voar erraticamente e depois morrerem precocemente.


A equipe de cientistas colocou telefones celulares em uma série de colmeias sob condições controladas e monitorou os resultados. Foram 83 experimentos medindo a reação das abelhas quando o telefone estava desligado, em stand by, ou realizando uma ligação.

O barulho produzido pelas abelhas aumentou mais de dez vezes quando o celular recebia ou realizava uma ligação. O nível sonoro voltava ao normal quando o aparelho era desligado ou era colocado em stand by.


De acordo com Daniel Favre, líder da pesquisa, as ondas dos telefones claramente irritam as abelhas. “Elas emitem um sinal para evacuar a colmeia, mas ficam tão confusas que muitas morrem voando”, disse Favre em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.

O estudo não é o primeiro a relacionar telefones celulares e a morte de abelhas. Em 2008, um pesquisador alemão descobriu que os insetos se recusavam a voltar à colmeia quando telefones celulares eram colocados em torno da estrutura. Perdidas e desorientadas, elas morriam.

Em março de 2010 um relatório da ONU alertou que a queda repentina na população de abelhas está sendo causada por uma “tempestade perfeita de perigos e ameaças”.

Cientistas já identificaram mais de dez fatores — de pesticidas químicos a perda de flores nativas — que conspiram contra as abelhas.

Fonte: Revista Veja

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sábado, 14 de maio de 2011

Entenda o que é a Nova Ordem Mundial - (Fatos!)

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cão que participou de busca por Bin Laden tem até dentes de titânio

Image from: http://www.september11news.com/WTC...Image via WikipediaCão que participou de busca por Bin Laden tem até dentes de titânio. 

Animal recebe treinamento especial e conta com escuta, câmera e máscara de oxigênio, entre outros acessórios.

   
Não foram apenas os soldados da equipe militar norte-americana os responsáveis pelo sucesso da missão de achar e matar o terrorista Osama Bin Laden no dia 1° de maio. O cão que auxiliou o grupo de 75 militares no Paquistão possui treinamento especial, modificações no corpo e até equipamento próprio para participar dessas operações.

O jornal The Daily realizou uma reportagem que expôs o treinamento e as funções da unidade canina do exército norte-americano, que pode ser tão perigosa quanto os fuzileiros. Entre os acessórios equipados no cão, destacam-se máscaras de oxigênio para saltos aéreos, uma microcâmera para transmitir imagens ao comandante e outros soldados, uma escuta para receber ordens diretas do treinador e uma vestimenta bem ventilada que aguenta até pequenos fragmentos de artilharia.


Os 2,7 mil animais em atividade no país são treinados para suportar condições de guerra, como temperaturas altas ou saltos de veículos em movimento. Além disso, o exército frequentemente substitui a dentição dos cachorros, implantando próteses de titânio que são comparados a pequenas lâminas – sob o custo de U$S 2 mil por dente. Desse modo, além de escolta e reconhecimento de locais, os animais também servem como unidade de ataque.


O farejador de bombas que acompanhou a caça a Bin Laden deve agora ser colocado para adoção, caso não participe de nenhuma outra atividade militar.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9937-cao-que-participou-de-busca-por-bin-laden-tem-ate-dentes-de-titanio.htm#ixzz1LWm6eQuj

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

China Rastreia Celulares.wmv

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domingo, 8 de maio de 2011

O dinheiro de verdade está voltando

The Federal Reserve: The Biggest Scam In HistoryImage by CityGypsy11 via FlickrO dinheiro de verdade está voltando

Klauber Cristofen Pires

O modelo keynesiano de moeda abstrata está virando farelo, e agora num passo acelerado. O processo contínuo de endividamento estatal adiado ao máximo pela possibilidade desimpedida de imprimir papel moeda a partir do literalmente nada está por encerrar um ciclo de empobrecimento mundial generalizado.

A notícia econômica que promete ser a mais bombástica do século XXI simplesmente tem sido ignorada pelo mainstream jornalístico brasileiro. Refiro-me ao fato de que atualmente em treze estados norte-americanos tramitam projetos de lei com a finalidade de reconhecer os metais preciosos como o ouro e a prata como moedas legítimas. Em Utah, falta tão somente a assinatura do governador para a promulgação da lei. Além do Utah, em diferentes estágios de processo legislativo se encontram os estados do Colorado, Georgia, Montana, Missouri, Indiana, Iowa, New Hampshire, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee, Vermont e Washington.


Um assunto de tamanha importância já deveria ter sido matéria veiculada pelos jornais e telejornais ao grande público, a transitar abertamente pelas bocas nos bares entre as rodas de chope, nas corridas de táxi, nos churrascos de domingo e nas barbearias. Ainda assim, a despeito de todo este silêncio sobre o assunto, decidi efetuar uma busca mais profunda na internet e só para confirmar o que eu já desconfiava, não encontrei sequer uma vírgula, fosse das Srs. Mirian Leitão, Cladia Safatle, Raquel Landim, Dora Kramer, Tereza Cruvinel e Mônica Waldvogel, ou dos Srs. Luís Nassif, Alberto Tamer, Sergio Leo, Joelmir Betting e outros que me perdoem pelo olvido de seus brilhantes nomes.

A razão pela qual esses estados estão tomando tal providência não é tão difícil de adivinhar: após quase oitenta anos de corridas quase ininterruptas de desvalorizações cambiais, o modelo keynesiano de moeda abstrata está virando farelo, e agora num passo acelerado.


O processo contínuo de endividamento estatal adiado ao máximo pela possibilidade desimpedida de imprimir papel moeda a partir do literalmente nada está por encerrar um ciclo de empobrecimento mundial generalizado, com os estados e municípios totalmente quebrados e já sem condições de oferecer com uma qualidade minimamente aceitável os serviços públicos mais básicos, como a educação, a polícia e os bombeiros. Ei, estou falando aqui dos Estados Unidos! Do Brasil todos estamos fartos deste filme.

A despeito da fama de alguns indivíduos criminosos comuns, uma parte consideravelmente maior das emissões fraudulentas de papel-moeda, estas sim, realmente massivas, tem sido mesmo feitas por países tais como a China e a Rússia (esta tanto no anterior como posteriormente à queda do regime soviético). A suposta vítima, os EUA, por sua vez, não têm lá muita moral para reclamar: ao avaliarmos corretamente o seu "direito" próprio de emitir dinheiro, hoje em dia bastando-lhe para tanto alguns comandos eletrônicos como alguém que inocentemente efetua um saque em um caixa eletrônico, este país é justamente o maior falsário do seu sistema monetário.


Bail-out é o termo em inglês utilizado para definir o socorro que o governo norte-americano tem prestado a grandes instituições corporativas do seu país, com ênfase para a indústria automobilística, os bancos e as instituições de crédito imobiliárias. Este socorro tem sido prestado mediante uma combinação de concessões de crédito sob condições privilegiadas e muita, mas muita impressão de papel (ou de forma mais ecologicamente correta - se isto importa - pela digitação de uma numerosa quantidade de zeros). Seja como for, não se esconde a insatisfação de uma parcela significativa da população norte-americana, que por mais ajuizada que a brasileira, rapidamente tem entendido que seriam os seus cidadãos a pagar a conta pela má gestão destas instituições e das políticas falaciosas de seu governo central.

Todavia, o maior emblema do século da mentira não termina aí: como se não bastassem os governos dos diferentes países por décadas terem fulminado o valor representativo da riqueza das moedas, tenha sido por conta própria ou por ação malevolente dos demais, também as instituições bancárias têm multiplicado de forma absolutamente estelionatária a multiplicação de operações de créditos e a emissão de títulos representativos de propriedade de ouro e prata, de uma forma que, para a compreensão mais fácil, assemelha-se, em escala bastante reduzida, ao overbooking praticado pelas empresas aéreas ou às "linhas compartilhadas" que algumas estatais telefônicas no Brasil faziam quando vendiam uma mesma linha telefônica para mais de um cliente.

O que aparenta dar liga nesta cola é a mera prerrogativa que os bancos têm de não lhe entregar o bem físico em espécie, mas apenas o valor em dinheiro, isto é, em papel pintado, segundo a cotação do dia do precioso metal. Se eventualmente houver falta de cédulas e preciso for, estas serão providenciadas mediante encomenda do governo da hora. Moral: o cidadão comum é sempre o enganado. E os bancos se quedam cada vez não somente mais ricos, mas também mais poderosos, mancomunados que estão com os governos dos países nesta pirâmide-da-fortuna da qual formamos a base que os sustenta.

Garry Garret relata em seu livro The American Story como se deu a complexa operação em quatro passos conduzida pelo presidente Roosevelt que deu origem ao dinheiro sem lastro: primeiramente, foi decretado o fechamento dos bancos, bem como qualquer negociação em moeda estrangeira e transferência de capital para o exterior. Logo após, uma lei de iniciativa do governo foi baixada legalizando o fechamento dos bancos que havia sido imposto até então por decreto, e, além disso, dispôs que nenhum banco no Sistema do Federal Reserve poderia reabrir senão sob licença do governo; em terceiro lugar, ela deu ao presidente poder absoluto sob o câmbio externo, e em quarto, autorizou o presidente a convocar os proprietários privados de ouro a abrir mão dele. Em seguida, mediante o apelo ao patriotismo e usando de todo o seu carisma político, os cidadãos e empresas foram convocados para depositarem os seus haveres em ouro no Federal Reserve em troca do papel-moeda que até então era 100% conversível.

Quando, enfim, todo o ouro já estava trancado nas caixas fortes no Banco da Reserva Federal, foi tornado crime para uma pessoa particular ter em sua posse tanto quanto uma moeda de ouro de cinco dólares. Para cortar a fita de inauguração do papel-moeda de curso forçado, uma lei posterior veio para autorizar o presidente a: 1) desvalorizar o dólar por meio da redução de sua equivalência em ouro pela metade; 2) entrar no mercado financeiro e adquirir três bilhões de título do governo com papel-moeda; 3) emitir três bilhões de papel moeda fiduciário, garantido por nada, e torná-lo moeda corrente; 4) cunhar uma quantidade ilimitada de dólares de prata; 5) emitir uma quantidade ilimitada de certificados de prata em papel; e 6) fixar os valores do ouro e da prata em relação uma com a outra.

No Brasil, o governo federal possui a competência privativa para legislar sobre sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais (CF/88, art. 22, VI), o que coloca os nossos estados e municípios em uma posição extremamente vulnerável aos humores do governo central, sendo que este, por sua vez, irresponsavelmente nada está fazendo para evitar ou pelo menos minorar um grave processo de estagflação que já está dando os seus primeiros sinais de eclosão.

Para piorar, do muito pouco que se tem falado sobre o assunto, quando muito para comentar a sugestão meramente hipotética, principalmente por parte do falastrão Sarkozy, toda a abordagem dos sedizentes "especialistas" versa sobre a defesa mesma do papel-moeda de curso forçado, este impostor, o que não representa surpresa alguma, como se insistir em algo fundamentalmente errado pudesse por milagre resultar em algo correto.

O que seus adeptos pretendem é legitimar seus argumentos com base em especulações sobre o efeito deflacionário generalizado que o ouro alegadamente poderia impor à economia, o que não passa, na melhor das hipóteses, de uma tosca confusão mental. É claro que o agigantamento da produção de bens e serviços pode fazer com que o ouro se valorize, mas e daí? Isto já ocorre mesmo com o papel-moeda inconversível. Por volta dos anos quarenta, um agricultor brasileiro produzia, em média, para dezoito pessoas, e hoje, para mais de duzentas! Certa vez, meu pai quis transferir-me um consórcio sobre um aparelho de DVD, por não conseguir manter em dia as prestações, mas atualmente, um aparelho destes pode ser comprado por um valor que representa apenas uma única mensalidade daqueles idos anos! Há cerca de sete anos, adquiri um aparelho de tevê de 29" por cerca de aproximadamente R$ 1.300,00, enquanto hoje assisto nos comerciais serem ofertados por menos de quinhentos reais! Na verdade, praticamente todos os produtos e serviços estão se barateando com o passar do tempo, devido à tecnologia crescente e aos repetidos aumentos de produtividade. Será que isto é necessariamente um problema?

O embaralhamento mental destas pessoas consiste em identificar um possível natural processo de valorização do ouro devido ao gradual aumento da oferta de bens e serviços com a ressaca resultante de políticas públicas falaciosas assentadas justamente em expansão artificial de crédito e manipulação dos juros a manter na marra baixas taxas. Ora, incutir ao ouro a conseqüência da incúria dos governantes é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.

Além disso, sustentam que a adoção do ouro possivelmente resultaria em entesouramento especulativo. Isto é o que eles pensam, segundo os termos com que entendem o fenômeno natural que prefiro chamar de poupança. Com efeito, aos que reclamaram das ações do governo norte-americano de desatrelar o dólar do ouro, o governo da casa Branca respondeu: "- dinheiro é para circular". Na verdade, o que eles estavam querendo dizer era "dinheiro é para se gastar", o que refletia o pensamento inconseqüente e imprevidente da doutrina keynesianista em seus primeiros momentos de glória, a começar a gerar um progressivo e estratosférico endividamento tanto dos poderes públicos quanto dos particulares.

Até o fim do padrão-ouro ambos eram - acreditem - absolutamente superavitários.

Foi assim que queimaram - ou melhor, queimamos, porque estamos juntos nessa canoa furada - o futuro das gerações seguintes, por termos dado crédito para um sujeito por cujo comportamento pessoal pouco lhe importava preocupar-se com futuros longínquos e proles.

Os processos inflacionários são decorrentes quase que exclusivamente da expansão monetária, e esta por sua vez, consiste em um efetivo meio arrecadatório. Imagine que uma indústria de laticínios decida retirar algo como 100 ml de cada litro de leite a ser oferecido aos consumidores, substituindo-o por água. Com tal medida fraudulenta, ela colherá o lucro adicional de um litro de leite a cada dez unidades vendidas. Isto lhe permitiria até mesmo diminuir em parte o preço de cada litro como estratégia de marketing, claro, em um valor inferior ao que pagaria os 100 ml surrupiados, o que deixaria muitos consumidores bocós satisfeitos. O mesmo fenômeno se dá com a moeda. Há algum tempo atrás, uma reportagem televisiva demonstrou que o dinheiro brasileiro suficiente para comprar um Fusca nos anos 70 não seria suficiente hoje sequer para comprar uma mera caixa de fósforos. Em termos de leite, o que o governo fez ao longo dos anos foi adulterá-lo cada vez mais e mais, de modo que atualmente um consumidor levaria para casa um litro de uma mistura na qual contivesse, quando muito, uma gota de leite. Eis a razão porque os governos centrais dos países põem-se a aceitar o retorno ao padrão-ouro.

Concluindo, é difícil encontrar uma solução para o quadro brasileiro. Por um lado, temos os governos estaduais e municipais impedidos de reconhecer legalmente a aceitação dos metais como moeda corrente, e por outro lado, temos um governo central ímprobo e pródigo que não enxerga que está nos levando de encontro ao iceberg (ou enxerga sim e deseja justamente este resultado). Qualquer solução de grande porte há de vir por influência estrangeira, como a que está germinando nos EUA, e o máximo que pudermos fazer para evitar o pior desta catástrofe será adotarmos o metalismo como solução individual.

Fonte: www.midiasemmascara.org

Nota: Certamente esse é um assunto de máxima importância e que já deveria estar sendo debatido na imprensa.

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