terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nova Ordem Mundial: A ONU e o desenvolvimento do milênio



Saiba quais são os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio


Agência Brasil


Durante reunião da Cúpula do Milênio, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, no ano 2000, líderes de 191 nações oficializaram um pacto para melhorar a situação da população até 2015, em termos de renda, educação, saúde, meio ambiente e gênero.


Ao todo, são oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Para alcançá-los, foram traçadas 18 metas e 48 indicadores para medir o avanço dos países nessas áreas.


Saiba quais são os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:


1. Erradicar a extrema pobreza e a fome


- Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a população com renda inferior a um dólar por dia.


- Reduzir pela metade, até 2015, a população que sofre de fome.


2. Universalizar o ensino básico


- Garantir que, até 2015, todas as crianças terminem o ensino básico.


3. Promover a igualdade entre os sexos


- Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, no máximo, até 2015.


4. Reduzir a mortalidade infantil


- Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.


5. Melhorar a saúde materna


- Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade materna.


6. Combater o HIV/aids, a malária e outras doenças


- Até 2015, ter detido a propagação do HIV/aids e começado a inverter a tendência atual.


- Até 2015, ter detido a incidência da malária e de outras doenças importantes e começado a inverter a tendência atual.


7. Garantir a sustentabilidade ambiental


- Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.


- Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável à água potável segura.


- Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.


8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento


- Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, e que seja previsível e não-discriminatório.


- Atender às necessidades especiais dos países menos desenvolvidos.


- Atender às necessidades especiais dos países sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento.


- Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais de modo a tornar a sua dívida sustentável em longo prazo.


- Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham trabalho digno e produtivo.


- Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis, nos países em vias de desenvolvimento. Em cooperação com o setor privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informação e de comunicações.


--http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=970093


Nota: Essas são as propostas da ONU para todos os países. É uma preparação para a Nova Ordem Mundial, é claro que todo esse planejamento visa apenas a aceitação da supervisão e ingerência dos organismos administrativos da ONU na vida cotidiana da Nações com a desculpa de verificar o cumprimento das medidas.

sábado, 27 de setembro de 2008

Nova Ordem Mundial - Até quando a internet será livre?

Empresas planejam tirar o plugue da internet livre


Usuários da web desinformados sobre a agenda para transformar a Internet em um modelo de televisão a cabo regulamentado.


Paul Joseph Watson - Prison Planet


Terça, 12 de Junho de 2008


A Internet é o último, verdadeiro e desregulamentado posto avançado da liberdade de expressão, mas estão movendo-se para abafar, sufocar, controlar e eventualmente tirar o plugue da Rede Mundial tal como a conhecemos. Estas ameaças não estão escondidas nem são difíceis de deduzir mas um significante número de usuários da Internet ainda permanecem desinformados sobre seu alcance.


Apesar de muitos questionarem a autenticidade de um relatório alegando que os ISP's¹ tinham resolvido restringir a Internet a um modelo de assinatura como o da TV à cabo onde os usuários serão obrigados a pagar para visitar os sites corporativos selecionados em 2012, enquanto os outros serão bloqueados, a marcha rumo a regulamentação da Internet está clara e documentada.


Nós temos advertido sobre o plano para deixar a velha Internet morrer e substituí-la por uma restrita e controlada Internet 2 em alguns anos. Em 2006, publicamos um artigo sobre como a RIAA estava tentando alargar as distinções de propriedade intelectual a um ponto em que simplesmente clicar em um link para conteúdo externo será sentenciado como infração de direitos autorais.


Naquela época, o artigo foi recebido de diferentes maneiras. Muitos estavam cientes dos iminentes perigos que ameaçam mudar a face da Internet, mas outros eram mais hostis à suposição de que a Rede Mundial poderia ser devastada, sendo o caso dos direitos autorais o marco predominante, como planejam para desenvolver a "Internet 2".


Alguns acusaram-nos de jornalismo amarelo e alarmismo ainda que o aviso de que o caso Elektra vs Barker poderia criminalizar o próprio mecanismo que caracteriza a Internet não tenha sido concebido por Alex Jones ou Paul Joseph Watson, e sim uma declaração feita pelo próprio advogado atuante no caso , Ray Beckerman.


Foi um perigo relatado também por um dos maiores sites de novidades tecnológicas do Reino Unido , The Inquirer, que também destacou o assustador desdobramento em um artigo intitulado : RIAA quer desligar a Internet.


O argumento da RIAA foi de que o acusado Tenise Barker fez o download de arquivos de música e disponibilizou-os, pelo fato de terem sido colocados em uma pasta compartilhada. Embora Barker tenha pago pelos arquivos, feito o download legalmente e os arquivos não tenham sido copiados por ninguém, a resolução da RIAA declara que simplesmente tornar os arquivos disponíveis constitui infração de direitos autorais.




Tal como assinala Beckerman, toda a Internet nada mais é do que uma gigantesca rede interligada que torna os arquivos "disponíveis" para outras pessoas. Se direcionarmos um link para CNN.com, estamos tornando os arquivos que constituem a página da CNN "disponíveis" para outros usuários. Não possuímos direitos autorais para nenhuma das matérias da CNN, portanto, se o argumento da RIAA for aceito, apenas tornar os arquivos da CNN disponíveis a partir de nosso site, mesmo se ninguém clicar no link, estaremos cometendo uma violação de direitos autorais.


Em nenhum ponto do nosso artigo sugerimos que a decisão iria definitivamente encerrar a Internet, nós destacamos o fato de que centenas de empresas multinacionais como a Amazon.com que contam somente com o comércio na Internet seriam assassinadas sangrentamente. Mas o que a decisão significa é uma mudança rumo a uma Internet estritamente regulamentada pelo governo em que seria necessária uma permissão para executar um site da Internet , e que o mesmo poderia ser censurado e apagado caso violasse algum dos "termos de uso."


Este não seria um problema para as gigantescas empresas multinacionais, porque os seus sites permaneceriam acessíveis para todos. Já para os milhares de sites e blogs políticos, o plugue poderia ser efetivamente arrancado da tomada.


Depois de uma longa batalha jurídica, o caso Elektra vs Barker foi decidido em grande parte, em favor de Elektra, depois de um juiz federal ter essencialmente validado a posição da RIAA de que ter músicas disponíveis em uma pasta compartilhada do KaZaA viola o direito de distribuição da Lei de Direitos Autorais.


O exemplo que citamos de como seria a vida na "Internet 2" foi de que ter um blog será como ter uma conta no You Tube - qualquer informação politicamente controversa ou sensível de que os donos não gostassem será removida imediatamente como tem acontecido frequentemente no You Tube.


Além disso, indo rumo ao modelo de Internet licenciada que será vendido, o medo de se ter fraudes de identificação ou de se ter clonado o número do cartão de crédito poderá ser usado para nos levar ao uso obrigatório de algum sistema de identificação biométrica para que simplesmente possamos acessar a Rede Mundial.


Esta é uma dura, mas verossímil extensão da imaginação, uma vez que muitos serviços públicos e outros da sociedade civil são cada vez mais acessíveis somente através de alguma forma de identificação biométrica. Créditos de viagem, terminais ATM e de acesso aos parques temáticos como a Disneylândia são apenas alguns dos muitos serviços que usamos onde agora é obrigatório o uso de sistemas biométricos de identificação.


Além disso, a Pay By Touch Online e outras empresas já desenvolveram e lançaram terminais de teclado para identificação de impressão digital que exigem que os usuários submetam as suas impressões digitais antes de poderem acessar à Internet ou fazer compras on-line.


Sustentando de forma suja o indefinido debate sobre a Rede, a Internet 2 está sendo projetada para substituir a antiga Internet, que será deixada para se auto-destruir, uma vez que sob pressão por ter sido relegada para conexões cada vez mais lentas os usuários simplesmente desistirão de utilizá-la.




Mais de dois anos atrás, em um artigo intitulado, " O Fim da Internet ? ", The Nation Magazine reportou :


"As maiores companhias de telefonia e de TV a cabo da nação estão articulando um alarmante conjunto de estratégias que podem transformar a livre, aberta e indiscriminada Internet de hoje em um serviço de caráter privativo e controlado que irá cobrar uma taxa para praticamente tudo o que fizermos on-line."


"A Verizon, Comcast, Bell South e outros gigantes da comunicação estão desenvolvendo estratégias para que possam acompanhar e armazenar informações sobre cada um dos nossos movimentos no ciberespaço em um vasto sistema de propaganda e coletânea de dados no âmbito do qual poderia rivalizar até com a Agência de Segurança Nacional (NSA). De acordo com informações que correm nas indústrias de tv a cabo, telefonia e telecomunicações, aqueles com as maiores verbas - corporações, grupos de interesses especiais e grandes anunciantes - teriam um tratamento preferencial. O conteúdo destes fornecedores teriam prioridade em nossos computadores e telas de TV, enquanto que as informações vistas como indesejáveis, tais como tráfego de redes ponto-a-ponto,poderiam ser afastadas para uma faixa lenta ou simplesmente excluídas. "


A Internet 2 está sendo vendida como a próxima geração da Rede Mundial e que já estabeleceu recordes mundiais de velocidade, em termos de transmissão de dados, muito superiores as da velha Internet.


Um dos pais da internet, David Clark, que serviu como arquiteto-chefe de protocolo na iniciativa governamental de desenvolvimento da Internet na década de 1980, recebeu $ 200.000 da Fundacão Nacional de Ciência para secretamente trabalhar em uma " infra-estrutura completamente nova para substituir a atual Rede Mundial ", segundo a revista Wired.


Clark tem prometido criar um " admirável mundo novo " na concepção da nova Internet, caracterizando o que ele quer que a nova rede seja : " uma arquitetura de segurança coerente. "


Articulado junto com o aparecimento da Internet 2 estão as campanhas de propaganda do governo objetivando demonizar a Internet atual como sendo um selvagem abrigo para os crimes de ódio, para a pornografia infantil e um território para recrutamento de terroristas.


Entidades e Fundações suspeitas junto com seus bajuladores tem aumentado o nível da sua sarcástica retórica contra a Internet nos últimos anos, assim como a legislação nos EUA e Europa para regulamentar, licenciar e sufocar a Internet avança fortemente.


A Casa Branca recentemente tornou pública sua estratégia para " ganhar a guerra contra o terror " : atacar as teorias conspiratórias existentes na Internet como se fossem um território de recrutamento de terroristas e ameaçá-las para " minimizar " a sua influência.


Além disso, o Pentágono anunciou recentemente o seu esforço de infiltração na Internet como uma forma de apoio para a guerra contra o terror.


Num discurso em Outubro de 2006, o diretor de Segurança Interna ², Michael Chertoff identificou a Internet como um "campo de formação de terroristas", através da qual "pessoas desleais vivendo nos Estados Unidos" estão desenvolvendo "ideologias radicais e habilidades potencialmente violentas."


Chertoff prometeu o envio de agentes da Segurança Interna ² para departamentos da polícia local, a fim de ajudar na apreensão dos terroristas domésticos que utilizam a Internet como ferramenta política.


A União Européia, liderada pelo ex-stalinista e potencial futuro Primeiro-Ministro britânico, John Reid, também tem se dedicado a " desligar terroristas " que utilizam a Internet para espalhar propaganda.


Os perigos para nossa liberdade e a própria existência da Internet como conhecemos são de fato reais e a maneira de contrariar esta evolução é procurar se informar cada vez mais e divulgar para todos. Simplesmente enterrando nossas cabeças na areia e ficando apáticos e ingênuos sobre esta ameaça apenas ajudará aqueles que desejam ver o último posto avançado da liberdade de expressão calado para sempre.


¹ Internet Service Providers / Provedores de Acesso à Internet


² Homeland Security Department / Orgão Governamental dos EUA --http://apocalipsetotal.blogspot.com/2008/08/empresas-planejam-tirar-o-plugue-da.html


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Nova Ordem Mundial - Miscelânea




Punk que adora 'anticristo' comanda igreja na Inglaterra




Skye DennoSkye Denno costuma usar coleira de cachorro, piercing, calça apertada e parafernálias no estilo mais rebelde do rock. Mais uma punk inglesa? Sim. Mas Skye é muito mais que isso: ela comanda uma igreja na Inglaterra.




Sim, Skye, de 29 anos, foi ordenada vigário de uma paróquia da Igreja da Inglaterra no condado de Dursley. Algumas "ovelhas" do seu rebanho torcem o nariz, mas a sacerdotiza não vê problema algum em conciliar o estilo punk - cuja filosofia atacava as instituições (entre elas a Igreja) tidas como pilares da sociedade - e a fé cristã.




Fã dos Sex Pistols, cujo vocalista se dizia o novo "anticristo", ela gosta de freqüentar shows de suas bandas preferidas e boates da vizinhança, onde, às vezes, diz a inglesa, acaba até rezando. Outras bandas que Skye curte: o popdark The Cure, o vociferante The Clash e o gótico The Sisters of Mercy. Rock the Kasbah!!!




Para a jovem pastora, o visual punk a torna mais acessível às pessoas. Skye diz que está tentando apenas ser ela mesma e não se tornando mais "um limitado vigário de classe média".




"Além de trabalhar para Deus, você é realmente o seu próprio patrão e é muito bom ter essa liberdade", disse Skye ao "Daily Telegraph".




Casada e mãe de dois filhos, Skye diz: "Minhas roupas e o meu visual não são um problema".--http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/




Construção do Terceiro Templo em Israel




Hoje saiu a notícia no principal jornal de Israel (o Jerusalém Post) de que irá começar a construção de um terceiro templo de Deus na cidade santa de Jerusalém. Mas o que isso quer dizer ???




link para a notícia: (em inglês)




http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1214726180915&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull




O primeiro templo foi construído por Salomão e destruído em 586 A.C. O segundo templo foi construído em 535 A.C. por autorização de Artaxerxes e destruído em 70 D.C. pelos romanos. Nesta época, quando os Romanos dominavam o mundo até então conhecido, os judeus não tinham mais um país onde viver, e se espalharam pelo mundo afora.




A bíblia profetizou e acertou que um dia os Judeus seriam recolhidos de todos os países do mundo, e voltariam para suas terras.




Ezequiel - 36.24,28a




"Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais.




Mas na bíblia no livro do Apocalipse, fala-se sobre um terceiro templo, aquele onde irá se sentar o Anti-Cristo. Pois este começa a ser construído na próxima segunda-feira 07/07/2008.




Quem lê-se o texto bíblico abaixo falando sobre a suposta reconstrução do templo, no ano 100 D.C. por exemplo, acharia que isso estava longe de acontecer, pois os Judeus não tinham mais um país, e nem eram mais donos das suas terras.




2 Tessalonicenses 2:3-4


"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus."




O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação (os dias do Anti-Cristo). O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.




Algumas pessoas pensavam que estavamos próximos do apocalipse, mas estão arredondamente enganados. O apocalipse iniciou-se em 1870 mais ou menos. Os dias atuais, são a parte que se aproxima do final dos eventos do apocalipse.




Lucas - 21.9




Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo. 10 Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu.




Em 1914 eclode a Primeira Guerra Mundial, um conflito sem precedentes devido ao fato de ter sido o conflito de maior escala que o mundo havia jamais visto.Em 1939-1945 eclode a Segunda Guerra Mundial, o evento mais destruidor que o mundo jamais havia visto. Em 1945 tem início a Era Aômica com as bombas lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.




Em 1978 o suicídio em massa de mais de 900 pessoas em Jonestown na Guiana choca o mundo e as atenções se voltam para o Jim Jones, o que o cristãos consideram como cumprimento de uma das profecias de Cristo sobre a iminência do fim:"Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos." Mateus 24:11.




Um Terceiro Templo judeu no Monte do Templo onde hoje se encontra a Mesquita Islâmica do Domo da Rocha, fazem as atenções do mundo se voltam novamente para as profecias bíblicas do Livro de Daniel e do Novo Testamento:"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;" Mateus 24:15-16 "Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora." Daniel 11:31




Preparem-se para os próximos acontecimentos......


--http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/4816/Israel-Jornal-Jerusalem-Post-destaca-construcao-de-um-terceiro-templo-de-Deus-na-cidade-santa




EUA: exército planeja comunicação por pensamento




O exército americano investiu US$ 4 milhões no desenvolvimento de "capacetes de pensamento" que direcionariam ondas cerebrais silenciosamente para uma comunicação segura entre as tropas.




» Capacete high-tech de combate é mostrado


» Capacete permite dirigir por impulsos cerebrais


» Capacete permite interação com força da mente




O exército espera que o projeto "leve ao controle mental direto apenas pelo pensamento", disse a Time.




Os cientistas trabalham a partir de impressões digitais neurológicas que piscam pelo cérebro quando uma pessoa está falando em pensamento. O objetivo é capturar essas ondas cerebrais com softwares incrivelmente sofisticados, que traduziriam as ondas para mensagens que as tropas pudessem ouvir por meio dos fones em seus capacetes.




O grande desafio será desenvolver um software que consiga identificar as ondas cerebrais captadas pelos 128 sensores que estarão no capacete. Esses sensores detectam as cargas elétricas geradas no cérebro quando pensamos e então geram um eletroencefalograma que agora é estudado pelos cientistas - a idéia é que o computador possa ser treinado para fazer essa análise.




Para ser "decifrado", o cérebro precisa ser treinado até criar um padrão reconhecível pelo software. Isso garante, segundo os pesquisadores, que ninguém terá sua mente lida contra sua vontade.




O projeto não deve ficar pronto tão cedo, no entanto. Os cientistas acreditam que ele ainda está a umas duas décadas longe da realidade.




Redação Terra--http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3204576-EI4801,00-EUA+exercito+planeja+comunicacao+por+pensamento.html






Tecnologia "pré-crime" pode ser utilizada em aeroportos dos EUA






Enviada por Cezar Ribas


24/09/2008 - 14:45








Acordo OrtográficoCientistas dos EUA estão desenvolvendo um sistema para detectar "pensamentos hostis" em pessoas que passam por postos de fronteira, aeroportos e locais públicos. O Department of Homeland Security (DHS), agência antiterror do governo do país, disse que testes recentes provam que o equipamento funciona.




O antes chamado de Project Hostile Intent (Projeto Intenção Hostil) tem como objetivo ajudar o pessoal da área de segurança a detectar quem deve ser escolhido para ser gentilmente revistado ou questionado.




O nome atual do projeto é programa Future Attribute Screening Technologies - FAST (Tecnologia de Classificação de Atribuição Futura, em tradução livre) e a tecnologia parece promissora.




Foi solicitado que 140 voluntários passassem entre um par de trailers carregados com uma bateria de sensores FAST que incluem câmeras, sensores de calor infravermelhos e um radar laser chamado Bio-Lidar, que mede o pulso e a respiração à distância. Alguns dos voluntários deveriam agir de maneira evasiva, instável, enganadora e hostil. Muitos foram detectados.




Segundo o DHS, a tecnologia foi alcançou 78% de precisão na detecção de "má intenção". Isso parece incrivelmente alto para estágios iniciais de pesquisa, mas apenas testes com uma grande quantidade de pessoas poderão fornecer dados mais confiáveis.




Imagens da tecnologia no blog HypeScience--http://minhanoticia.ig.com.br/materias/499001-499500/499078/499078_1.html


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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Confissões de um Assassino Econômico" - Análise do Livro


Uma análise de G. Edward Griffin (da Freedom Force International)






Confissões de um Assassino Econômico




Autor: John Perkins


Editora Cultrix, 272 páginas, R$37,00, ISBN 85-316-0880-5


http://www.pensamento-cultrix.com.br/




Esta é a autobiografia de um homem cujo trabalho era atrair líderes de países subdesenvolvidos a aceitarem empréstimos do FMI e do Banco Mundial. O argumento era que o dinheiro seria usado para expandir a infra-estrutura das estradas, ferrovias, centrais de geração de energia elétrica, as telecomunicações, o que, portanto, traria prosperidade a esses países. Ele fazia isso como um economista corporativo que deliberadamente exagerava o potencial de retorno econômico desses investimentos. Embora seus projetos sempre fossem descritos como humanitários, os objetivos reais eram geralmente contratos lucrativos para as firmas multinacionais de construção e atrair os países a contrair empréstimos que eles nunca conseguiriam pagar. Ele sabia que alguns políticos e famílias bem conectadas dentro desses países se tornariam muito ricos enquanto o padrão de vida da maior parte da população declinaria. Quando o pagamento dos empréstimos se tornava impossível, as agências de empréstimos e as grandes empresas então agiam para tomar o controle dos recursos e do governo do país, o que também era parte do plano. Em outras palavras, no mundo moderno, a conquista pela espada deu lugar à conquista pelos empréstimos. Perkins era um estrategista-chave no alto comando das forças de conquista.




A "Corporatocracia"




Perkins é um homem com problemas na consciência. Ele se arrepende de ter vendido sua alma à "corporatocracia", o nome que ele criou para a rede de interesses empresariais e governamentais que agora condena. Ele lutou com essa culpa por muitos anos até finalmente decidir romper com tudo. Foi uma decisão difícil, porque ele queria acreditar que, de alguma forma, a despeito de toda a desonestidade e exploração, algum bem poderia eventualmente escoar e chegar ao homem comum. Além disso, havia o fato que ele era muito bem remunerado pelo seu trabalho. Portanto, não é surpresa que o rompimento não tenha sido total. Sua primeira ação foi deixar o emprego, mas isso não significou encerrar o trabalho. Ele continuou a prestar serviços como consultor e testemunha especializada, fazendo quase a mesma coisa que fazia antes, mas recebendo até mais dinheiro em honorários de consultor do que recebia anteriomente na forma de salário. Sua penitência final foi escrever esse livro como um ato de confissão pública, mas isso só aconteceu após ele ter ganho muito dinheiro e adquirido segurança financeira.


Não há razão para questionar a sinceridade de sua consciência, mas não devemos negligenciar o fato que ela precisou de muitos anos para amadurecer. Precisamos perceber que o autor é um ótimo exemplo do fator cobiça que condena em seu livro. Mas ele mesmo prontamente admite isso e o leitor não pode deixar de sentir a sinceridade de seu remorso.


Esse é um dos livros mais valiosos e também um dos mais perigosos dos nossos tempos. É perigoso por que metade dele é propaganda. É valioso por que a outra metade é verdade, e é uma verdade importante e que precisa ser melhor conhecida. Vamos começar com a propaganda.




A Essência do Coletivismo




Perkins provavelmente não se classificaria como um marxista (esse termo atualmente não está mais em voga), mas sabemos por seus escritos que ele é um coletivista, que é um termo mais genérico para a mesma coisa, de modo que vamos usar essa palavra para descrevê-lo. (Para uma análise do coletivismo, leia o artigo "O Abismo Entre Individualismo e Coletivismo", que é a Parte 1 da série "O Futuro Está Chamando".) Como sabemos que ele é um coletivista? Por que ele nos diz isso em seu livro.


Um dos chavões do coletivismo é "De cada um de acordo com sua capacidade; a cada um de acordo com sua necessidade." Na verdade, não há nada de errado com esse sentimento. É a base da compaixão e da caridade. Entretanto, os coletivistas não estão dispostos a deixar a matéria para a caridade ou para a liberdade de escolha. O credo deles é que, se algo vale a pena ser feito, então vale a pena fazer por meio da força e da coerção.


O modo mais fácil de identificar um coletivista é observar como ele se propõe a ajudar os necessitados. Se ele defender a verdadeira caridade (alguém dar do seu próprio dinheiro) e a liberdade de escolha de dar ou não dar, ele é um individualista. Se ele advogar a pseudocaridade (dar o dinheiro dos outros) e o uso da tributação para coagir todos a participarem, queiram ou não, então ele é um coletivista. Perkins aceita o modelo coletivista. Ele escreve: "Países como o meu deveriam assumir ações decisivas para ajudar os doentes e os famintos do mundo" [pg 72] Isso significa que os líderes políticos em países como os EUA deveriam ter o poder de confiscar os rendimentos de uma classe de cidadãos e dar esse dinheiro às pessoas de outras classes sociais ou até mesmo para cidadãos de outros países. Basta dizer que isso supostamente é para algum propósito humanitário, como ajudar os doentes e os famintos do mundo. O uso da coerção para a redistribuição da riqueza é a base do socialismo, do comunismo, do nazismo, do fascismo e de todas as demais variantes de coletivismo.


Outro dogma do coletivismo é a crença que os cidadãos devem ser tratados de formas diferentes, dependendo de quem eles são e que classe representam - novamente, algo sempre justificado pela afirmação que algum propósito humanitário está sendo alcançado. Essa é a lógica que está por trás das leis que discriminam com base em coisas como raça, gênero, idade, geografia, religião, ocupação, nível de renda e tipo de indústria. Em todos os casos, alguém é beneficiado à custa dos outros. No tratamento dos cidadãos, o coletivismo institucionaliza a desigualdade e apresenta-a como uma virtude.


Perkins não vê nada de errado com esse modelo e está contente em ser beneficiário dele. Em 1982, ele fundou a Independent Power Systems, uma empresa voltada à produção de energia elétrica de formas não prejudiciais ao meio ambiente. O objetivo era louvável, mas a realidade é que esses sistemas ainda não eram economicamente viáveis. Entretanto, o desenvolvimento de novas fontes de energia era visto como benéfico à sociedade, de modo que os coletivistas no Congresso americano aprovaram leis concedendo tratamento tributário privilegiado às empresas desse setor industrial. Supostamente, era uma coisa humanitária a fazer. Isso significa que essas empresas receberam uma vantagem econômica sobre seus concorrentes que usavam a tecnologia tradicional. A IPS foi, além disso, e fez lóbi para obter favores adicionais. Perkins se vangloria:


"Recebemos apoio até do Congresso americano, que excluiu a IPS de um determinado imposto, que depois nos deu uma vantagem significativa sobre a concorrência." [pg 194]


Não há um sinal de remorso aqui, nenhum sentimento de culpa, nenhum apelo para a confissão pública. Para um coletivista, usar a influência política para obter vantagens sobre seus concorrentes é algo totalmente aceitável. Desde que haja um propósito humanitário, é parte do credo coletivista. Como George Orwell expressou em seu livro A Revolução dos Bichos: "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros."




Modelos Marxistas




Perkins revela sua afinidade com o coletivismo de muitas formas. Os dois grandes modelos em sua vida eram marxistas: O general Omar Torrijos, presidente do Panamá, e Jaime Roldós, presidente do Equador. Ambos defendiam o controle estatal sobre a indústria, educação, bem-estar social, emprego, comunicações, transportes, e todas as outras esferas importantes da atividade nacional. A competição no livre mercado não seria uma opção. Ambos os homens tinham afinidades com Fidel Castro e com o bloco soviético. Perkins escreve:


"No dia de ano novo de 1980, tomei uma resolução... Resolvi que durante o ano seguinte faria a maior mudança da minha vida e que no futuro tentaria me moldar tomando como exemplo heróis modernos como Jaime Roldós e Omar Torrijos." [pg 175]


Como todos os coletivistas, especialmente aqueles com afinidades com a variedade marxista, Perkins odeia o capitalismo. Ele descreve a corporatocracia a quem serviu como "o império global, que tem suas raízes no capitalismo". [pg 170] Essa atitude pode ser rastreada aos seus professores marxistas na faculdade. Ele escreve:


"Promover o capitalismo freqüentemente resulta em um sistema que lembra as sociedades feudais medievais... [pg 51]


"Eu me lembrei de um professor de Economia nos meus tempos de faculdade de administração, um homem do norte da Índia, que falava sobre os recursos limitados, sobre a necessidade humana de crescer continuamente e sobre o princípio do trabalho escravo. De acordo com esse professor, todos os sistemas capitalistas bem-sucedidos envolvem hierarquias com cadeias de comando rígidas, incluindo umas poucas pessoas, que do alto controlam as ordens decrescentes de subordinados, e um exército enorme de trabalhadores na base, que em termos econômicos relativos podem na verdade ser caracterizados como escravos." [pg 81]


O que o professor de Perkins deixou de lhe dizer, e que ele não descobriu por sua própria conta, é que o sistema que ele detesta não é o capitalismo, mas o coletivismo. Simplesmente porque aqueles que estão no topo são ricos, isso não os torna capitalistas - ou qualquer outra coisa. Os homens mais ricos do mundo hoje são coletivistas que buscam parcerias com os políticos. Ele conquistam riquezas, não pela excelência na eficiência produtiva e pelo marketing brilhante, mas por serem excelentes em fazerem lóbi e exercerem influência política - exatamente aquilo que Perkins fez com sua firma IPS. Eles não gostam da competição no livre mercado. Eles querem leis que eliminem a concorrência por meio da criação de monopólios e cartéis apoiados pela força do governo. O que Perkins não compreende é que ele foi preso em uma cilada de palavras. Aquilo que chama de capitalismo é na verdade o coletivismo, a coisa exata com a qual ele ainda está comprometido.


Parece que Perkins nunca conheceu um marxista do qual ele não tenha gostado. Ele descreve muitos deles em seu livro e, sem exceção, todos são pessoas maravilhosas, que lutam para melhorar a sorte da humanidade contra a oposição dos capitalistas sem coração que se preocupam apenas com seus lucros. Quando Mao Tse-tung levou o comunismo à China, os coletivistas nos Estados Unidos, tanto no governo quanto na mídia, asseguraram ao povo americano que Mao não era comunista, mas apenas um reformador agrário que estava tentando fazer o que era melhor para o sofrido povo chinês. Quando Fidel Castro levou a revolução à Cuba, os coletivistas asseguraram ao povo americano que Fidel não era comunista, mas apenas um reformador agrário que estava tentando fazer o que era melhor para o sofrido povo cubano. Agora ouvimos a mesma canção ser cantada nas páginas desse livro. Perkins usa a personagem de uma mulher colombiana chamada Paula para entregar o recado:


"Vou ser franca", disse Paula um dia, enquanto estávamos sentados em um café. "Os índios e todos os fazendeiros que vivem ao longo do rio que vocês estão represando os odeiam. Até mesmo as pessoas das cidades, que não são diretamente afetadas, simpatizam com os guerrilheiros que atacam o seu canteiro de obras. O seu governo chama essa gente de comunistas, terroristas e narcotraficantes, mas a verdade é que eles são apenas pessoas com famílias que vivem em terras que a sua empresa está destruindo." [pg 154]


"Sei que alguns dos guerrilheiros receberam treinamento na Rússia e na China... O que mais eles poderiam fazer? Eles precisavam aprender um pouco sobre armamento moderno e sobre como enfrentar os soldados que entram nas escolas deles. Às vezes eles vendem cocaína para levantar dinheiro para os suprimentos. De que outra maneira poderiam comprar armas?" [pg 156]


Não é necessário ser um especialista em política internacional para identificar esse tipo descarado de propaganda. A propaganda marxista pode ser facilmente identificada se você conhecer a fórmula. O primeiro estágio é enfocar a atenção nas injustiças que possam ser encontradas dentro do atual sistema. O segundo estágio é apresentar as questões de tal forma a criar simpatia pelas "vítimas" e ódio contra os "exploradores". O terceiro estágio é afirmar que o problema nunca poderá ser solucionado até que o atual sistema seja substituído por um sistema totalmente novo que ofereça justiça e respeito ao homem comum.


Que sistema seria esse? Nos dias mais antigos, seria descrito como socialismo ou comunismo. Nos tempos recentes, palavras mais enganosas são usadas, como democracia. Os nomes são irrelevantes. Em todos os casos, as reformas propostas envolvem a expansão do poder do governo em nome do bem maior da sociedade. Eles são todos irmãos do marxismo, e o DNA comum a eles é o coletivismo.


A ironia é que, nos últimos cinqüenta anos, quase todas as injustiças que os marxistas e leninistas usaram para justificar a expansão do governo foram elas próprias causadas pela expansão prévia do governo. Em outras palavras, eles advogam mais daquilo que causou originalmente o problema.


Para sermos justos com Perkins, é preciso dizer que o livro dele realmente não inclui a solução "revolucionária" tipicamente encontrada em propaganda marxista. Ele acredita que é possível produzir mudanças dentro do sistema existente como resultado de aumentar a conscientização do público, uma onda maciça de indignação e uma decisão de modificar a ética pela qual nossas instituições existentes são governadas. Concordo com essa avaliação, embora discorde com o que essas éticas deveriam ser. Mas o fato que Perkins não advoga uma mudança do sistema é evidência convincente que ele não está seguindo uma agenda oculta. Claramente, ele é um coletivista com uma afinidade pelos marxistas e leninistas; mas, deixando isso de lado, acredito que ele é exatamente aquilo que afirma ser: um homem com um sentimento de culpa na consciência.




O Plano-Mestre




É a consciência de Perkins que torna esse livro uma leitura essencial, porque isso é o que o motivou a expor o funcionamento interno da corporatocracia a qual ele serviu. Somente quem esteve dentro poderia contar essa história. Se um pesquisador ou jornalista independente escrevesse essas coisas, o público nunca acreditaria. Entretanto, vindo de um dissidente com credibilidade, elas assumem uma crua realidade que não pode ser facilmente ignorada.


"Claudine me disse que havia dois objetivos básicos no meu trabalho. Primeiro, eu devia justificar os enormes empréstimos internacionais que canalizariam rios de dinheiro de volta para a Main [a firma para a qual Perkins trabalhava] e outras companhias americanas (como a Bechtel, Halliburton, Stone & Webster e a Brown & Root) por meio de gigantescos projetos de engenharia e construção. Segundo, eu trabalharia para a falência dos países que recebiam esses empréstimos (depois de terem pago à Main e às outras contratadas americanas, é claro) de modo que eles seriam dependentes para sempre de seus credores e assim representariam alvos fáceis quando precisássemos de favores, incluindo bases militares, votos na ONU, ou acesso a petróleo e outros recursos naturais." [pg 38]


"O aspecto velado de cada um desses projetos era que eles pretendiam criar grandes lucros para os contratantes, e fazer a felicidade de um punhado de famílias ricas e influentes nos países recebedores, enquanto assegurava a dependência financeira a longo prazo e, portanto, a lealdade política de governos ao redor do mundo. Quanto maior o empréstimo, melhor. O fato de que a carga da dívida colocada sobre um país privaria os seus cidadãos mais pobres da saúde, educação e de outros serviços sociais por décadas no futuro não era levado em consideração." [pg 39]


"A sutileza da construção desse império moderno faria os centuriões romanos, os conquistadores espanhóis e as forças colonizadoras européias dos séculos XVII e XIX se envergonharem. Nós, os Assassinos Econômicos, somos astutos; aprendemos com a história. Hoje nós não usamos espadas. Não envergamos armaduras ou roupas especiais para nos proteger. Em países como o Equador, a Nigéria e a Indonésia, nós nos vestimos como professores e donos de lojas. Em Washington e Paris, parecemos burocratas do governo e banqueiros. Parecemos humildes, normais. Visitamos os locais do projeto e passeamos pelas aldeias empobrecidas. Professamos o altruísmo, falamos oficialmente sobre as maravilhosas coisas humanitárias que estamos fazendo. Cobrimos as mesas de conferências das comissões dos governos com as nossas planilhas eletrônicas e projeções financeiras, e proferimos palestras na Harvard Business School sobre os milagres da macroeconomia. Somos conhecidos, acessíveis. Ou nos apresentamos como tais e somos aceitos. É assim que o sistema funciona. Raramente recorremos a alguma coisa ilegal porque o próprio sistema é construído sobre subterfúgios, e o sistema por definição é legítimo."


"Entretanto - e esse é um grande empecilho - se falharmos, uns tipos ainda mais sinistros entram em ação, os quais nós, os Assassinos Econômicos, chamamos de chacais, homens cuja linhagem remonta diretamente aos impérios primitivos. Os chacais estão sempre presentes, espreitando nas sombras. Quando eles aparecem, os chefes de Estado são derrubados ou mortos em violentos 'acidentes'. Se por acaso os chacais falham, como falharam no Afeganistão e no Iraque, então os antigos modelos ressurgem. Quando os chacais falham, jovens americanos são enviados para matar e morrer." [pg 22]


Agora você sabe por que incentivo todos a lerem esse livro. Apesar do viés coletivista do autor, não há dúvida que ele conhece bem o assunto. Ele esteve ali, viu a ação e a fez acontecer. Ele dá os nomes, datas e os detalhes íntimos que somente poderiam vir de quem fez parte do esquema. Se essas informações são novas para você, sua visão dos eventos mundiais mudará para sempre.


O perigo é que leitores sem qualquer conhecimento do coletivismo não serão capazes de lidar com as informações. Eles ficarão indecisos, vacilando entre a corporatocracia e as guerrilhas anticorporatocracia que afirmam estarem meramente defendendo seu hábitat nativo contra o desenvolvimento industrial predatório. Os leitores não terão como saber que essas forças opostas são meramente manifestações diferentes da mesma coisa. Eles estarão preocupados com uma única questão: Qual grupo eles mais odeiam? Se odiarem os coletivistas empresariais, provavelmente serão simpáticos aos marxistas coletivistas. Se não gostarem dos marxistas, serão levados a apoiar a corporatocracia. O coletivismo ganha em ambos os casos.


Sem essa compreensão, aqueles que apóiam as preocupações ambientalistas dos povos nativos facilmente poderão ser levados a acreditar que esse é um livro apenas sobre cobiça e capitalismo decadente. Eles serão atraídos ao chamado da sirene por mais controle do governo para restringir essas grandes e más empresas e para capacitar mais as agências internacionais a introduzirem infindáveis regulamentações gerenciadas por um exército global de burocratas humanitários que certamente colocarão as coisas em ordem. E, ao fazerem isso, eles tornarão as coisas muito piores do que são atualmente.


É por isso que separei um tempo no início desta análise para abrir a porta para uma compreensão mais profunda das questões ideológicas. Se pudermos subir acima do viés coletivista do autor e se também reconhecermos que a corporatocracia está baseada no coletivismo, e não no capitalismo, então essa obra pode servir como um livro-texto sobre os planos financeiros ocultos dos tempos modernos.


Análise elaborada por G. Edward Griffin - Freedom Force International)


Data da publicação: 23/8/2005


Texto revisado por: V. D. M. - Campo Grande / MS


A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/assassinoeconomico.asp


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domingo, 7 de setembro de 2008

Nova Ordem Mundial - Sistema Financeiro Global




O Sistema Financeiro Global - Parte 3: O Banco de Compensações Internacionais (BIS)


Fonte: The August Review, http://www.augustreview.com/






Quem controla as questões monetárias globais? O BIS! Sediado em Basiléia, na Suíça, o BIS é o banco central dos bancos centrais. Ele tem mais imunidade que um país soberano, não presta contas a ninguém, gerencia as questões monetárias globais e é um banco totalmente privado! O BIS controla o vasto sistema bancário global com a precisão de um relógio suíço. Este relatório oferece um resumo conciso da história, estrutura e atividades atuais do BIS e é uma leitura essencial para quem quer compreender o processo de globalização da economia.




Prefácio




Quando David Rockefeller e Zbigniew Brzenzinski criaram a Comissão Trilateral, em 1973, o intento era criar uma "Nova Ordem Econômica Internacional". Para esse fim, eles juntaram trezentos líderes empresariais, políticos e acadêmicos da América do Norte, do Japão e da Europa.




Poucas pessoas acreditaram em nós quando escrevemos sobre os planos malignos da Comissão Trilateral naquela época. Agora, olhamos para trás e vemos claramente que eles fizeram exatamente o que disseram que iriam fazer... o globalismo está sobre nós como um terremoto de magnitude 8.6 graus.




Comissão Trilateral: - Uma organização privada fundada em 1973 por David Rockefeller e Zbigniew Brzezinski. Existem cerca de 300 membros, que são vitalícios e provenientes da Europa, Japão e América do Norte. Esses membros elitistas consistem de diretores de grandes empresas, acadêmicos e políticos de alto escalão.




A questão é, "Como eles fizeram isso?" Tenha em mente que eles não tinham um mandato público de qualquer país no mundo. Eles não tinham a pura força política, especialmente nos países democráticos em que a população vota em eleições. Eles também não tinham poderes ditatoriais globais.


A pergunta então é, como eles conseguiram?




A resposta é o Banco de Compensações Internacionais (BIS, de seu acrônimo em inglês, Bank for International Settlements), que descreve a si mesmo como "o banco central para os bancos centrais", que controla o vasto sistema bancário global com a precisão de um relógio suíço.




Este relatório oferece um resumo conciso da história, estrutura e atividades atuais do BIS.




Introdução




O famoso especialista em moeda, o Dr. Franz Pick certa vez declarou: "O destino da moeda é, e sempre será, o destino de uma nação."




Com o advento da globalização desenfreada, esse conceito certamente pode ser aplicado a um contexto global: "O destino das moedas é, e sempre será, o destino do mundo."




Embora o BIS seja a operação bancária internacional mais antiga no mundo, ele é uma organização que não gosta de aparecer e que evita toda publicidade e notoriedade. Conseqüentemente, existe pouquíssima análise crítica escrita sobre essa importante organização financeira. Além disso, muito do que já foi escrito sobre está influenciado por sua própria literatura 'autolimpante'.




O BIS pode ser comparado a um avião bombardeiro furtivo. Ele voa rápido e em uma altitude elevada, não é detectado pelos radares, tem uma pequena tripulação e carrega uma carga enorme em bombas. Em contraste, porém, o bombardeiro responde a uma cadeia de comando e precisa ser abastecido por fontes externas. O BIS, como veremos, não presta contas a nenhuma autoridade pública e opera com total autonomia e auto-suficiência.




Fatos Que Levaram à Criação do BIS




Como veremos, o BIS foi fundado em 1930 durante um período muito atribulado na história. Algum conhecimento dessa história é crítico para compreender por que o BIS foi criado e para o benefício de quem.




Existem três personagens que exerceram um papel proeminente na fundação do BIS: Charles G. Dawes, Owen D. Young e Hjalmar Schacht, da Alemanha.




Charles G. Dawes foi diretor do Departamento do Orçamento dos EUA em 1921 e serviu na Comissão de Reparação dos Aliados, a partir de 1923. Sua obra posterior sobre "Estabilização da Economia da Alemanha", garantiu para ele o Prêmio Nobel, em 1925. Após ser eleito vice-presidente para o presidente Calvin Coolidge, de 1925-1929, e indicado embaixador na Inglaterra em 1931, ele retornou à sua carreira pessoal na área bancária em 1932 como presidente da junta de diretores do City National Bank and Trust, em Chicago, onde permaneceu até sua morte em 1951.




Owen D. Young foi um industrial americano. Ele fundou a RCA (Radio Corporation of America) em 1919 e foi seu presidente até 1933. Ele também serviu como presidente da General Electric de 1922 até 1939. Em 1932, Young buscou a indicação como candidato a presidente pelo Partido Democrata, mas perdeu para Franklin Delano Roosevelt.


Mais sobre Hjalmar Schacht posteriormente.




Após a Primeira Guerra Mundial e diante do iminente colapso da economia e da estrutura política alemãs, um plano foi necessário para resgatar e restaurar a Alemanha, o que também serviria para isolar outras economias na Europa de serem afetadas de forma adversa.




O Tratado de Versalhes, de 1919, que oficialmente encerrou a Primeira Guerra Mundial, impôs reparações de guerra muito severas sobre a Alemanha, que requeriam uma escala de pagamentos indenizatórios de 132 bilhões de marcos em ouro por ano. A maioria dos historiadores concorda que os distúrbios econômicos causados na Alemanha pelo Tratado de Versalhes eventualmente levaram à ascensão de Adolf Hitler ao poder.




Em 1924, os aliados indicaram um comitê de banqueiros internacionais, chefiado por Charles G. Dawes (e acompanhado pelo agente de J. P. Morgan, Owen Young), para desenvolver um plano para colocar os pagamentos das reparações de guerra em dia. O historiador Carrol Quigley observou que o Plano Dawes foi "em grande parte uma produção do J. P. Morgan" [1]. O plano propunha que $800 milhões em empréstimos externos fossem conseguidos para a Alemanha de modo a reconstruir sua economia.




Em 1924, Dawes era presidente do Comitê de Especialistas dos Aliados, daí o nome "Plano Dawes". Ele foi substituído como presidente por Owen Young, em 1929, com apoio direto do J. P. Morgan. O "Plano Young" colocou ainda mais rigidez no Plano Dawes, o que muitos viram como uma estratégia para subverter virtualmente todos os ativos alemães para garantirem uma enorme hipoteca mantida por banqueiros dos Estados Unidos.




Nem Dawes nem Young representavam qualquer coisa mais do que os interesses dos banqueiros. Afinal, os governos lutaram na Primeira Guerra Mundial usando dinheiro emprestado e disponibilizado pela comunidade bancária internacional. Os bancos tinham interesse que esses empréstimos fossem pagos!




Em 1924, o presidente do Reichsbank (o banco central alemão naquela época) era Hjalmar Schacht. Ele já tivera um papel proeminente na criação do Plano Dawes, junto com o industrial Fritz Thyssen e outros proeminentes banqueiros e industriais alemães.




O Plano Young foi tão odioso para os alemães que muitos atribuem a ele a pré-condição para a ascensão de Hitler ao poder. Fritz Thyssen, um dos mais importantes industriais nazistas declarou:




"Eu me voltei para o Partido Nacional Socialista somente depois que me convenci que a luta contra o Plano Young era essencial para conseguir evitar o total colapso da Alemanha." [2]




Alguns historiadores apressadamente atribuíram a Owen Young a autoria da idéia para a criação do Banco de Compensações Internacionais. Na verdade foi Hjalmar Schacht quem primeiro propôs a idéia, [3] que foi então levada adiante pelo mesmo grupo de banqueiros internacionais que apresentaram os Planos Dawes e Young.




Não é necessário saltar a conclusões sobre o objetivo desses banqueiros da elite, de modo que em vez disso, daremos lugar à compreensão do renomado historiador da Universidade Georgetown, Carrol Quigley:




"O poder do capitalismo financeiro tinha outro plano de longo alcance, nada menos que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo. Esse sistema seria controlado de forma feudal pelos bancos centrais do mundo, agindo em concerto, por acordos secretos definidos em reuniões e conferências freqüentes. O ápice do sistema seria o Banco de Compensações Internacionais, sediado em Basiléia, na Suíça, um banco privado que pertence e é controlado pelos bancos centrais do mundo, que são eles mesmos corporações privadas. Cada banco central, nas mãos de homens como Montagu Norman, do Banco da Inglaterra, Benjamin Strong, do New York Federal Reserve Bank, Charles Rist, do Banco da França, e Hjalmar Schacht, do Reichsbank, procurou dominar seu governo por meio de sua capacidade de controlar os empréstimos ao Tesouro, manipular o comércio exterior, influenciar o nível de atividade econômica no país e influenciar políticos cooperativos com subseqüentes retribuições no mundo comercial." [4] [ênfase adicionada]




Portanto, aqui temos um breve esboço do que levou à fundação do BIS. Agora podemos examinar os aspectos essenciais de como o BIS foi realmente formado.


O Acordo de Haia de 1930




A formação do BIS foi combinada pelos seus bancos centrais constituintes no assim-chamado Acordo de Haia, em 20 de janeiro de 1930, e entrou em operação logo em seguida. De acordo com o Acordo:




"Os representantes devidamente autorizados dos governos da Alemanha, Bélgica, França, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda no Norte, da Itália e do Japão de um lado; e o representantes devidamente autorizados do governo da Confederação Suíça de outro lado, reunidos na Conferência de Haia no mês de janeiro de 1930, concordaram com o seguinte:




Artigo 1: A Suíça se compromete a conceder ao Banco de Compensações Internacionais, sem demora, a seguinte Carta de Constituição, tendo força de lei: não ab-rogar esta Carta, não emendá-la ou fazer acréscimos a ela, e não sancionar emendas aos estatutos do Banco referidos no parágrafo 4 da Carta, a não ser que de acordo com os outros governos signatários. [5]




Como veremos, os pagamentos pelas reparações de guerra pela Alemanha, ou a falta desses pagamentos, tiveram pouco que ver com a fundação do BIS, embora esta seja a tênue explicação dada desde sua fundação. Logicamente, a Alemanha fazia um único pagamento ao BIS, que por sua vez depositava os fundos nas respectivas contas dos bancos centrais das nações que deveriam receber os pagamentos. (Seria o assunto de outro trabalho mostrar a superficialidade dessa operação: Dinheiro e ouro eram movimentados de um lado para outro, mas a quantia líquida que a Alemanha realmente pagava era muito pequena.)




Entretanto, os documentos originais de fundação do BIS têm pouco a dizer sobre a Alemanha e podemos olhar diretamente para o próprio BIS para vermos seu propósito original:




"Os objetivos do banco são: promover a cooperação dos bancos centrais e fornecer facilidades adicionais para as operações internacionais; atuar como curador ou agente para as compensações financeiras internacionais confiadas a ele nos acordos com as partes envolvidas." [6]




Virtualmente todas as referências impressas sobre o BIS, incluindo seus próprios documentos, consistentemente referem-se a ele como "o banco central dos bancos centrais".




Portanto, o BIS foi criado por uma Carta Patente Internacional e está sediado em Basiléia, na Suíça.


Quem São os Donos do BIS?




De acordo com James C. Baker, um autor pró-BIS de The Bank of International Settlements: Evolution and Evaluation (O Banco de Compensações Internacionais: Evolução e Avaliação), "o BIS foi formado com fundos fornecidos pelos bancos centrais de seis países: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Japão e Grã-Bretanha. Adicionalmente, três bancos internacionais privados dos Estados Unidos também ajudaram no financiamento da formação do BIS." [7]




O banco central de cada país subscreveu a 16.000 ações. O Banco Central dos EUA, chamado de Federal Reserve, não participou da formação do BIS, porém os três bancos americanos que participaram tiveram 16.000 ações cada. Assim, a representação americana no BIS era três vezes maior do que a de qualquer outro país. Quais foram esses bancos privados? Sem qualquer surpresa, foram o J . P. Morgan & Company, o First National Bank of New York e o First National Bank of Chicago.




Em 8 de janeiro de 2001, uma Assembléia Geral Extraordinária do BIS aprovou uma proposta que restringia a posse das ações do BIS somente aos bancos centrais. Cerca de 13.7% de todas as ações estavam em mãos privadas naquela época e a recompra foi efetuada com um desembolso de dinheiro no valor de US$ 724.956.050. O preço de $10 mil por ação foi mais do que o dobro do valor contábil de $4.850.




Não se sabe com certeza o que foi obtido com essa recompra. O BIS afirmou que ela foi feita para corrigir um conflito de interesses entre os acionistas privados e os objetivos do BIS, mas não ofereceu detalhes específicos. Todavia, não era uma questão de votação, porque as ações dos acionistas privados eram sem direito a voto. [8]


Soberania e Segredo




Não é surpreendente que o BIS, seus escritórios, funcionários, diretores e membros compartilhem uma incrível imunidade contra virtualmente qualquer regulação, investigação e prestação de contas.




Em 1931, os banqueiros centrais e seus clientes estavam fartos das interferências dos governos nas questões financeiras globais. Em geral, os políticos eram vistos com desprezo, a não ser que membros da comunidade financeira fossem os políticos. Assim, o BIS ofereceu-lhes uma oportunidade para, de uma vez por todas, criar o "ápice" do jeito que eles realmente queriam - privado. Eles exigiram estas condições e obtiveram o que queriam:




Um rápido resumo da imunidade deles, explicada a seguir, inclui:




*




Imunidade diplomática para as pessoas e para aquilo que carregam consigo (isto é, mala diplomática);


*




Isenção de tributação em qualquer transação, incluindo os salários pagos aos funcionários.


*




Mesma imunidade de embaixada para todos os edifícios e/ou escritórios operados pelo BIS.


*




Nenhuma supervisão ou conhecimento das operações por qualquer autoridade governamental.


*




Isenção das restrições para a imigração.


*




Liberdade para criptografar as comunicações de qualquer tipo.


* Liberdade de qualquer jurisdição jurídica.




Além disso, os membros da diretoria do BIS (por exemplo, Alan Greenspan) recebem individualmente benefícios especiais:




*




Imunidade contra detenção ou prisão e imunidade contra a apreensão de sua bagagem pessoal, exceto em casos flagrantes de delito criminal.


*




Inviolabilidade de todos os papéis e documentos


*




Imunidade de jurisdição, mesmo após sua missão ter sido cumprida, por atos realizados no exercício de suas funções, incluindo palavras proferidas e escritas.


*




Isenção para si mesmos, seus cônjuges e filhos de quaisquer restrições de imigração, de quaisquer formalidades referentes ao registro de estrangeiros e de quaisquer obrigações relacionadas com o serviço nacional na Suíça.


*




O direito de usar códigos nas comunicações oficiais ou para receber ou enviar documentos ou correspondência por meio de entregadores ou malote diplomático. [10]




Finalmente, todos os demais altos representantes e funcionários do BIS têm as seguintes imunidades:




*




Imunidade de jurisdição para atos realizados no exercício de suas funções, incluindo palavras proferidas e escritas, mesmo após essas pessoas terem deixado de ser representantes do Banco. [ênfase adicionada)


*




Isenção de todos os tributos federais, cantonais e comunitários sobre salários, honorários e estipêndios recebidos do Banco...


*




Isenção das obrigações nacionais da Suíça, liberdade para os cônjuges e membros da família das restrições à imigração, transferência de bens e propriedades - incluindo internacionalmente - com o mesmo grau de benefícios que os altos funcionários de outras organizações internacionais. [11]




Logicamente, uma Carta de Direitos para os funcionários de uma empresa pode dizer o que quiser, mas mesmo assim estará sujeita às autoridades externas. Todavia, essas foram as imunidades praticadas e desfrutadas de 1930 em diante. Em 10 de fevereiro de 1987, um reconhecimento mais formal, chamado de "Acordos da Sede", foi celebrado entre o BIS e o Conselho Federal Suíço e basicamente clarificou e reiterou aquilo que já era conhecido:




Artigo 2




Inviolabilidade




*




Os edifícios ou partes dos edifícios e terrenos circunvizinhos que sejam usados para os propósitos do Banco, independente de quem sejam seus proprietários, serão invioláveis. Nenhum agente das autoridades públicas suíças poderá entrar neles sem o expresso consentimento do Banco. Somente o presidente, o gerente-geral do Banco, ou seus representantes devidamente autorizados serão competentes para abrir mão dessa inviolabilidade.


*




Os arquivos do Banco e, em geral, todos os documentos e quaisquer dados de mídia que pertencem ao Banco ou que estejam em sua posse, serão invioláveis em todo o tempo e em todos os locais.


*




O Banco exercerá supervisão e poder de polícia dentro de suas próprias instalações.




Artigo 4




Imunidade de Jurisdição e Execução




*




O banco gozará de imunidade da jurisdição criminal e administrativa, exceto no nível em que essa imunidade seja suspensa em casos individuais pelo presidente, pelo gerente-geral do Banco, ou seus representantes devidamente autorizados.


*




O patrimônio do Banco poderá estar sujeito às medidas de execução judicial para o cumprimento de reivindicações monetárias. Por outro lado, todos os depósitos confiados ao Banco, todas as reivindicações contra o Banco e as ações emitidas pelo Banco estarão, sem a prévia concordância do Banco, isentas de confisco ou de outras medidas de execução judicial e interdição, particularmente aquelas associadas com a interpretação das leis suíças. [12]




Como você pode ver, o BIS, seus diretores e funcionários (do passado e do presente) podem fazer virtualmente qualquer coisa que quiserem, em total sigilo, imunidade e sem que ninguém possa investigá-los. É verdadeiramente tudo o que os banqueiros sempre sonharam, e isso tudo pavimentou a estrada internacional para o globalismo financeiro desmedido que vemos manifesto atualmente.


Operações do Dia-a-Dia




Atuando como um banco central, o BIS tem poderes abrangentes para fazer qualquer coisa para si mesmo, ou em favor de seus membros (os bancos centrais). É como uma procuração em duas vias - qualquer parte pode atuar como agente para a outra parte.




O Artigo 21 dos estatutos originais do BIS definem as operações do dia-a-dia:




1.




Comprar e vender moedas ou lingotes de ouro para si mesmo ou para os bancos centrais;


2.




Manter ouro para si mesmo em reserva nos bancos centrais;


3.




Aceitar a supervisão do ouro para os bancos centrais


4.




Fazer adiantamentos ou tomar empréstimos dos bancos centrais, recebendo ou dando em troca ouro, cartas de câmbio, e outras obrigações de curto prazo de liquidez preferencial ou outras cautelas aceitáveis.


5.




Descontar, redescontar, comprar e vender com e sem seu endosso, cartas de câmbio, cheques e outras obrigações de curto prazo de liquidez preferencial;


6.




Comprar e vender cautelas negociáveis além de ações para si mesmo ou para os bancos centrais.


7.




Descontar para os bancos centrais títulos tirados de suas carteiras e redescontar com títulos dos bancos centrais tirados de sua própria carteira.


8.




Abrir e manter contas correntes ou de depósito com os bancos centrais;


9.




Aceitar depósitos dos bancos centrais em contas correntes ou de depósito;


10.




Aceitar depósitos em conexão com os acordos de administração que possam ser realizados entre o BIS e os governos em conexão com compensações internacionais;


11.




Aceitar outros depósitos que, conforme a opinião da diretoria do BIS, estejam dentro da abrangência das funções do Banco. [13]




O BIS também poderá:




1.




Atuar como agente ou correspondente para qualquer banco central;


2.




Fazer acordos com qualquer banco central para que este atue como seu agente ou correspondente;


3.




Entrar em acordos para atuar como curador ou agente em conexão com as compensações internacionais, desde que esses acordos não se interponham nas obrigações do BIS com relação a terceiros. [14]




Por que atuar como "agente" é uma questão importante? Por que qualquer membro da rede pode obscurecer as transações para que elas não possam ser acompanhadas pelos observadores. Por exemplo, se o Brown Brothers, Harriman quisesse transferir dinheiro para uma companhia na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial (o que não seria 'politicamente correto' naquele tempo), eles primeiro transfeririam os fundos para o BIS, colocando assim a transação sob o manto do segredo e imunidade desfrutados pelo BIS mas não pelo Brown Brothers, Harriman. (Essa lavagem de dinheiro do mercado financeiro de Wall Street foi tratada meticulosamente no livro Wall Street and The Rise of Hitler, de Anthony Sutton.)




Existem algumas poucas coisas que o BIS não pode fazer. Por exemplo, ele não pode aceitar depósitos ou oferecer serviços financeiros para pessoas físicas ou para entidades empresariais. Também não lhe é permitido fazer adiantamentos para os governos ou para as contas correntes abertas em nome deles. [15] Essas restrições podem ser compreendidas facilmente quando se considera que cada banco central tem a franquia exclusiva de emprestar dinheiro ao seu respectivo governo. Por exemplo, a Federal Reserve dos EUA não empresta dinheiro para o governo do Canadá. Similarmente, os bancos centrais não emprestam dinheiro diretamente para clientes pessoa física ou jurídica de seus bancos-membro.


Como as Decisões São Tomadas




A diretoria consiste dos presidentes de alguns bancos centrais membro. Os diretores atuais são:




* Nout H E M Wellink, Amsterdam (presidente da Junta de Diretores)


* Hans Tietmeyer, Frankfurt, Alemanha (Vice-Presidente)


* Axel Weber, Frankfurt, Alemanha


* Vincenzo Desario, Roma, Itália


* Antonio Fazio, Roma, Itália


* David Dodge, Ottawa, Canadá


* Toshihiko Fukui, Tóquio, Japão


* Timothy F Geithner, Nova York, EUA


* Alan Greenspan, Washington, EUA


* Lord George, Londres, Grã-Bretanha


* Hervé Hannoun, Paris, França


* Christian Noyer, Paris, França


* Lars Heikensten, Estocolmo, Suécia


* Mervyn King, Londres, Grã-Bretanha


* Guy Quaden, Bruxelas, Bélgica


* Jean-Pierre Roth, Zurique, Suíça


* Alfons Vicomte Verplaetse, Bruxelas, Bélgica [16]




Destes, cinco membros (Canadá, Japão, Holanda, Suécia e Suíça) são atualmente eleitos pelos acionistas. A maioria dos diretores são "ex officio", o que significa que são permanentes e fazem parte automaticamente de qualquer sub-comitê.




A junta de diretores combinados reúne-se pelo menos seis vezes por ano, em segredo, e recebe um resumo por parte da gerência do BIS sobre as operações financeiras do Banco. A política monetária global é discutida e definida nessas reuniões.




Em 1983 foi reportado que existe um clube interno de meia dúzia de banqueiros centrais que estão mais ou menos no mesmo barco monetário: Alemanha, EUA, Suíça, Itália, Japão e Inglaterra. [17] A existência de um clube mais interno não é surpreendente nem relevante, uma vez que todas as operações do BIS são 100% secretas. É improvável que os membros do clube mais interno tenham crenças ou planos significativamente diferentes das do BIS como um todo.


Como o BIS Trabalha com o FMI e o Banco Mundial




A interoperação entre as três entidades é compreensivelmente confusa para a maioria das pessoas, de modo que uma clarificação será útil.




O Fundo Monetário Internacional (FMI) interage com os governos enquanto que o BIS interage somente com outros bancos centrais. O FMI empresta dinheiro para os governos nacionais e freqüentemente esses países estão enfrentando alguma crise fiscal ou monetária. Além disso, o FMI arrecada dinheiro recebendo contribuições das cotas de seus 185 países-membro. Embora os países-membro possam tomar dinheiro emprestado para fazer suas contribuições, elas são, na verdade, dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes. [18]




O Banco Mundial também empresta dinheiro para os governos e tem 185 países-membro. Dentro do Banco Mundial existem duas entidades separadas - o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA, do acrônimo em inglês). O BIRD enfoca os países de renda média e países merecedores de receber créditos, enquanto a IDA enfoca os países mais pobres do mundo. O Banco Mundial é auto-suficiente para as operações internas, emprestando dinheiro por empréstimo direto dos bancos e pelas emissões de títulos flutuantes, e então emprestando esse dinheiro por meio do BIRD e da IDA para os países em dificuldades. [19]




O BIS, como o banco central para os outros bancos centrais, facilita o movimento do dinheiro. Ele é bem-conhecido por fazer "empréstimos-ponte" para os bancos centrais dos países em que o dinheiro do FMI ou do Banco Mundial foi prometido, mas ainda não liberado. Esses empréstimos-ponte então são devolvidos pelos respectivos governos quando ocorre a liberação dos fundos que foram prometidos pelo FMI ou pelo Banco Mundial. [20]




O FMI é o ás do BIS quando ocorre uma crise monetária. Em 1998, a crise com a moeda brasileira foi causada pela incapacidade do país de pagar os juros acumulados excessivos sobre os empréstimos feitos por um período prolongado de tempo. Esses empréstimos foram feitos por bancos como Citigroup, J. P. Morgan, Chase e FleetBoston e eles poderiam sofrer a perda de uma imensa quantidade de dinheiro.




O FMI, o Banco Mundial e os EUA socorreram o Brasil com um pacote de 41,5 bilhões de dólares, o que salvou o Brasil, sua moeda e, incidentalmente, alguns bancos privados.




O congressista Bernard Sanders (I-VT), membro do Subcomitê de Política Monetária e Comércio Internacionais, alertou sobre essa operação de lavagem de dinheiro. Vale a pena ler toda a declaração de Sanders para a imprensa:




Socorro do FMI ao Brasil é Mamata Para os Bancos, Mas Desastre Para os Contribuintes Americanos




Burlington, Vermont - 15 de agosto - O congressista Bernard Sanders (I-VT), um membro influente do Subcomitê de Comércio e Política Monetária Internacionais, propôs hoje uma investigação imediata do Congresso sobre o recente socorro de 30 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Brasil.




Sanders, que se opôs vigorosamente ao socorro financeiro e o considera uma forma de fornecer facilidades às empresas, quer que o Congresso descubra por que os contribuintes norte-americanos estão sendo solicitados a fornecer bilhões de dólares ao Brasil e quanto desse dinheiro será canalizado para os bancos americanos, como o Citigroup, FleetBoston e J. P. Morgan Chase. Esses bancos têm aproximadamente 25.6 bilhões em grandes empréstimos a tomadores brasileiros. Os contribuintes americanos financiam o FMI por meio de uma linha de crédito de 37 bilhões de dólares.




Sanders disse: "Em uma época quando temos um déficit nacional de 6 trilhões, um déficit federal crescente e um número cada vez maior de necessidades sociais não-atendidas para nossos ex-combatentes, idosos e crianças, é inaceitável que bilhões de dólares de dinheiro do contribuinte sejam gastos para o FMI socorrer o Brasil."




"Esse dinheiro não irá ajudar de forma significativa os pobres naquele país. Os verdadeiros beneficiários nesta situação são os grandes e lucrativos bancos americanos, como o Citigroup, que ganharam bilhões de dólares em investimentos arriscados no Brasil e agora querem ter certeza que seus investimentos serão recuperados. Esse socorro representa uma flagrante forma de criação de facilidades para as empresas que precisa terminar. Interessantemente, esses bancos fizeram contribuições substanciais para a campanha de ambos os partidos políticos, o congressista acrescentou.




Sanders observou que as políticas neoliberais do FMI desenvolvidas nos anos 1980, empurrando os países em direção ao livre comércio sem restrições, à privatização e ao corte abrupto das redes de segurança social foi um desastre para a América Latina e contribuiu para o crescimento da pobreza em todo o mundo. Ao mesmo tempo em que certos países da América Latina, como o Brasil e a Argentina seguiram essas políticas neoliberais impostas pelo FMI, de 1980 a 2000, a renda per capita na América Latina cresceu a somente um décimo da taxa das duas décadas anteriores.




Sanders continuou: "As políticas do FMI nos últimos vinte anos defendendo o livre comércio sem restrições, a privatização, desregulamentação e o corte súbito dos investimentos dos governos em saúde, educação e previdência social foram um fracasso total para as famílias de baixa renda e da classe média no mundo em desenvolvimento e nos Estados Unidos. Claramente, essas políticas somente ajudaram as grandes empresas em sua busca constante por mão de obra mais barata e regulamentações ambientais mais frouxas. O Congresso precisa trabalhar em uma nova política que proteja os trabalhadores, aumente os padrões de vida e melhore o meio ambiente." [Ênfase acrescentada]




Pode-se inferir que uma crise financeira aparece quando o Banco Mundial ajuda os países a se endividarem e depois, quando os países não conseguem pagar os enormes empréstimos, o FMI os socorre usando o dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes de todo o mundo - e no meio de todos fica o BIS, coletando as tarifas e comissões à medida que o dinheiro é transferido para lá e para cá, como as ondas no oceano, ao mesmo tempo em que garante para todos que a situação está sob controle.




O BIS Abandona o Franco Suíço Lastreado em Ouro e Adota SDRs




Em 10 de março de 2003, o BIS abandonou o franco suíço lastreado em ouro como unidade contábil do banco desde 1930 e o substituiu pelo SDR.




SDR significa Special Drawing Rights, ou Direitos Especiais de Saque, e é uma unidade de moeda originalmente criada pelo FMI. De acordo com o autor Baker:




"O SDR é um ativo de reservas internacionais, criado pelo FMI em 1969 para suplementar as reservas oficiais existentes dos países-membro. Os SDRs são alocados aos países-membro de forma proporcional às suas cotas no Fundo. O SDR também serve como a unidade contábil do FMI e de algumas outras organizações internacionais. O valor do SDR está baseado em uma cesta das principais moedas internacionais. [21]




Essa 'cesta' de moedas atualmente consiste do euro, iene, libra esterlina e dólar americano.




O abandono do franco suíço lastreado em ouro de 1930 removeu todas as restrições para a criação de dinheiro de papel no mundo. Em outras palavras, o ouro não lastreia mais nenhuma moeda nacional, deixando os bancos centrais com um campo totalmente aberto para criarem dinheiro conforme acharem apropriado. Lembre-se que quase todos os bancos centrais no mundo são entidades privadas, com uma franquia exclusiva de fazerem empréstimos para seus respectivos países.


Moedas Regionais e Globais: SDRs, Euros e Ameros




Não há dúvida que o BIS está movendo o mundo em direção às moedas regionais e, por fim, a uma moeda única. A moeda global bem poderá ser uma evolução do SDR, e pode explicar por que o BIS recentemente adotou o SDR como sua principal moeda de reserva.




O livro Brant Equation: 21st Century Blueprint for the New Global Economy (A Equação de Brandt: Modelo do Século 21 Para a Nova Economia Global), observa, por exemplo, que:




"Como o SDR é o único modo no mundo de cumprir os pagamentos internacionais que está sendo autorizado pelos contratos internacionais, o SDR representa, portanto, um claro passo inicial para uma moeda internacional permanente e estável." [22; ênfase adicionada]




No que se refere às moedas regionais, o BIS já foi tremendamente bem-sucedido ao lançar o euro na Europa. Armado com os conhecimentos e a experiência técnica e social adquiridos, o próximo passo lógico do BIS será enfocar a América e a Ásia.




Por exemplo, de acordo com o BIS Papers No. 17, "Áreas de moeda regional e o uso de moedas estrangeiras":




"O Canadá, México e os Estados Unidos são membros do grupo comercial NAFTA. Dada a alta proporção de comércio do Canadá e do México com os Estados Unidos, um dólar do NAFTA, ou "Amero" foi proposto por alguns acadêmicos canadenses, como Grubel (1999). Veja também Beine and Coulombe (2002) e Robson and Laidler (2002)" [23]




Assumindo que o NAFTA (Área de Livre Comércio da América do Norte) permanentemente identifica o Canadá, os EUA e o México como um bloco comercial, então a América do Norte se parecerá com a União Européia e o amero funcionará como o euro. Todo o trabalho colocado no SDR seria perfeitamente preservado pela simples substituição do dólar americano pelo amero quando eles decidirem fazer o amero ascender sobre o dólar.




Para os leitores que ainda não entenderam o significado da adoção do euro pelos países da União Européia, considere como um globalista americano o descreve. C. Fred Bergsten é um membro proeminente e do núcleo da Comissão Trilateral e presidente do Instituto de Economia Internacional. Em 3 de janeiro de 1999, ele escreveu no Washington Post:




"A adoção de uma moeda comum é, de longe, o capítulo mais audacioso da integração européia. Tradicionalmente, a moeda sempre foi um elemento integrante da soberania nacional... e a decisão por parte da Alemanha e da França de abrirem mão do marco e do franco... representa a entrega voluntária mais dramática da soberania na história escrita. O Banco Central Europeu, que administrará o euro, é uma instituição verdadeiramente supranacional." [24; ênfase adicionada]




Bergsten terá de refazer essa frase quando os EUA abrirem mão do dólar em troca do amero - esta é que será a entrega voluntária mais dramática da soberania nacional na história escrita!


Conclusão




Nosso lema é: "Siga o dinheiro, siga o poder." Este relatório tratou de seguir o dinheiro. Descobrimos que:




*




O BIS é o banco central para todos os principais bancos centrais do mundo.


*




Ele é privado e pertence aos próprios bancos centrais, que em sua maioria também são privados.


*




Ele foi fundado sob circunstâncias questionáveis e por indivíduos questionáveis.


*




Ele não presta contas a ninguém, especialmente para órgãos governamentais.


*




Ele opera sob total sigilo e é inviolável.


*




A movimentação do dinheiro é obscurecida e escondida quando roteada por dentro do BIS.


*




O BIS está visando a criação dos blocos de moeda regional e, por fim, a criação de uma moeda global.


*




Ele está sendo muitíssimo bem-sucedido na criação da Nova Ordem Econômica Internacional, junto com suas iniciativas concomitantes de governança global.




Quanto a "seguir o poder", outro trabalho de pesquisa explorará mais completamente a influência do poder que o BIS exerce sobre os outros bancos, países e governos. Enquanto isso, para sua própria consideração, Provérbios 22:7 fornece uma bússola bem útil: "O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta."


Notas de Rodapé




1. Quigley, Tragedy and Hope, (MacMillan, 1966), pg 308.


2. Edgar B Nixon, ec., "Franklin D. Roosevelt and Foreign Affairs", Volume III (Cambridge: Balknap Press, 1969) pg 456.


3. Sutton, Wall Street and the Rise of Hitler, (GSC & Associates, 2002) pg 26.


4. Quigley, op cit, pg 324.


5. Sítio do BIS na Internet, "Extracts from the Hague Convention", http://www.bis.org/about/conv-ex.htm.


6. BIS, "Statutes of the Bank for International Settlements Article 3" [de janeiro de 1930, texto conforme emendado em 10 de março de 2003] (Basiléia, agosto de 2003), pg 7-8.


7. Baker, The Bank for International Settlements: Evolution and Evaluation, (Quorum, 2002), pg 20.


8. Ibidem, pg 16.


9. BIS, "Protocol Regarding the Immunities of the Bank for International Settlements", Basic Texts, (Basiléia, agosto de 2003), pg 33.


10. Ibidem, artigo 12, pg 43.


11. Ibidem, pg 44.


12. BIS, "Extracts from the Headquarters Agreement", http://www.bis.org/about/hq-ex.htm.


13. Baker, op cit, pg 26-27.


14. Ibidem, pg 27.


15. BIS, "The BIS in profile", panfleto do Banco de Compensações Internacionais, junho de 2005


16. BIS, Junta de Diretores, http://www.bis.org/about/board.htm.


17. Epstein, "Ruling the World of Money", Harper's Magazine, 1983


18. Sítio do FMI na Internet: http://www.imf.org/.


19. Sítio do Banco Mundial na Internet: http://www.worldbank.org/


20. Baker, op cit, pg 141-142.


21. Sítio do FMI na Internet: http://www.imf.org/external/np/exr/facts/sdr.htm.


22. The Brandt Equation: 21 st Century Blueprint for the New Global Economy. The Brandt Proposals - A Report Card: Money and Finances. Veja http://www.brandt21forum.info/1ckMoney.htm.


23. BIS, "Regional currency areas and the use of foreign currencies", BIS Papers No. 17, setembro de 2003.


24. Washington Post, The Euro Could Be Good for Trans-Atlantic Relations, C. Fred Bergsten, 3 de janeiro de 1999.




Livros Recomendados:




1. Carroll Quigley, Tragedy and Hope, (MacMillan, 1966)


2. Anthony Sutton, Wall Street and the Rise of Hitler, (GSC & Associates, 2002)


3. James C. Baker, The Bank for International Settlements: Evolution and Evaluation (Quorum, 2002)






Autor: Patrick M. Wood (The August Review), em http://www.augustreview.com/


Data da publicação: 9/12/2007


Transferido para a área pública em 3/9/2008


Revisão: http://www.textoexato.com/


Patrocinado por: L. O. G. - Curitiba / PR


A Espada do Espírito:http://www.espada.eti.br/bis.asp


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sábado, 6 de setembro de 2008

Nova Ordem Mundial - A Caminho do Controle Total






O CONTROLE AVANÇA






A cada dia que passa, os métodos de controle e monitoramento sobre as populações estão ficando cada vez mais incisivos. Na Itália, três mil soldados do Exército italiano começaram a patrulhar no dia segunda-feira as ruas das principais cidades da Itália, como parte de uma campanha do premiê Sílvio Berlusconi de melhorar a segurança no país. No Brasil, ficamos sabendo que, durante a "Operação Satiagraha", a Polícia Federal recebeu senhas para monitorar o histórico de chamadas não só dos investigados, mas de qualquer assinante do país. O fornecimento de senhas permite acesso irrestrito ao banco de dados das companhias telefônicas, possibilitando a consulta de assinantes e usuários por nome, CPF, CNPJ e/ou número de linha e IMEI [dados e voz pela Internet], mas a autorização não inclui a gravação das conversas. Se formos analisar detalhadamente, em cada país os mecanismos de segurança, monitoramento e controle estão sendo cada vez mais aprimorados, devido ao aumento da insegurança, terrorismo, violência urbana, corrupção e tráficos. Também devemos considerar o avanço tecnológico, possibilitando meios antes impensados.




Veja a seguinte notícia:












"Miniaturização de chips chega aos 25 nanômetros. E há espaço para mais" (FONTE: Redação do Site Inovação Tecnológica, em 15/07/08)








"Pesquisadores do MIT aperfeiçoaram a tecnologia de fotolitografia, utilizada para a construção de chips, conseguindo criar linhas com 25 nanômetros de largura, espaçadas entre si igualmente por 25 nanômetros. A técnica avança mais um nível na miniaturização dos microprocessadores. Hoje, a maioria dos chips disponíveis comercialmente é construída com tecnologia de 65 nanômetros. Algumas fábricas já avançaram rumo aos 45 nanômetros e a Intel anunciou que começará a fabricar processadores com componentes de 32 nanômetros em 2009.




Na agenda da indústria, a fabricação de componentes eletrônicos em escala industrial com dimensões na escala de 25 nanômetros está prevista para acontecer entre 2013 e 2015. Além da importância para a indústria eletrônica, uma técnica óptica para fabricação de dispositivos nesta escala pode ser importante para a nanotecnologia, que possui vários avanços já demonstrados em laboratório mas ainda sem viabilidade para serem construídos em escala industrial. A nova técnica é baseada em um processo chamado litografia por interferência. Acrescentando a ele um instrumento chamado nanorrégua, os cientistas criaram um novo processo que batizaram de litografia por interferência de alta precisão.




Ondas sonoras de 100 MHz, controladas por um sistema eletrônico de alta velocidade, são utilizadas para dirigir e alterar a freqüência da luz de um laser, o que permite a produção dos componentes com alta precisão e sobre grandes áreas. "O que nós estamos descobrindo é que o controle do processo de imageamento litográfico não é mais o fator limitante. Questões de material, como a aspereza do lado externo das linhas agora são a principal barreira para atingirmos escalas ainda menores. Entretanto, há várias novas tecnologias no horizonte que têm o potencial para solucionar esses problemas. Esses resultados demonstram que ainda temos muito caminho para diminuição da escala na litografia óptica. Nós não vemos ainda qualquer barreira insuperável," disse o pesquisador Mark Schattenburg"








Vamos continuar atentos. Pouco a pouco, as pessoas ficam mais habituadas a ter um constante controle e monitoramento sobre si. O condicionamento está em contínuo processo. O cumprimento da profecia de Apocalipse 13:16-17 se aproxima.








Até a próxima edição, se o Senhor permitir.








Maranata,












Jesiel Rodrigues --http://www.projetoomega.com


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13/01/2008


Governo mundial: realidade ou mito?


(*) Heitor de Paula




Resumo: O Governo Mundial não é uma ameaça: é uma realidade; já está instalado e em pleno funcionamento. O que ocorre é que quem está submerso no processo não percebe






O Governo Mundial não é uma ameaça: é uma realidade; já está instalado e em pleno funcionamento. O que ocorre é que quem está submerso no processo não percebe, tal como Maria Antonieta que, ao mandar o povo comer brioches já estava quase sem cabeça e não sabia de nada! Quem tem autoridade moral - e logo, logo, militar - sobre todo o mundo hoje em dia? Quem dita as normas de conduta ética? Quem tem o poder de guerra e de paz? Não é a Organização das Nações Unidas?


Estamos acostumados a tomar como certo tudo que a ONU diz e determina. Suas estatísticas são incontestáveis. Suas recomendações são ordens. Tudo que de lá vem é bom, por princípio! Pois não é lá que se defende a paz e a harmonia entre os homens? Uma espécie de deus de uma religião pagã? Seus funcionários se metem em tudo através das diversas 'agências' - sofisma que será empregado até poderem usar o nome verdadeiro: Ministérios Mundiais! A burocracia já atingiu níveis nunca alcançados em nenhum outro lugar, nem mesmo na URSS. Recomendo darem uma olhada em http://www.unsystem.org/ para verificarem o grau com que estamos aprisionados à ela. São mais de 130 agências, comissões, sub-comissões, delegacias, inspetorias, etc., das quais conhecemos uma parte ínfima mas pelas quais já se pode perceber o tremendo poder de que dispõem.


É a UNESCO que determina os currículos do mundo inteiro (ver meu True Lies para saber a origem dos mesmos). É a OMS que diz o que podemos comer, como devemos cuidar de nosso corpo e mente, que medidas sanitárias devemos usar. A OMC determina como deve ser o comércio mundial. A AIEA determina quem pode ter armas nucleares. A UNICEF estabelece as categorias nas quais temos que cuidar de nossos filhos, quantos devemos ter. A FAO distribui os plantios agrícolas. O complexo bancário FMI/BANCO MUNDIAL/BID decide quais países serão economicamente viáveis, quais devem falir (como fizeram com a Argentina após a Guerra das Malvinas/Falklands, no que Estulin está absolutamente correto). São tantas as 'agências/ministérios' que nem sei quem determina a falácia chamada IDH - Índice de Desenvolvimento Humano.


Da mesma forma que a campanha contra o fumo foi um teste bem sucedido, como denuncia Estulin, para medir o grau de sujeição hipnótica da população mundial, a campanha do desarmamento também o é. A absurda aversão ao cigarro e aos fumantes prova que uma propaganda subliminar bem feita é capaz de converter facilmente milhões em robôs ou cães de Pavlov: toca a campainha os cães salivam, acenda um cigarro e os robôs se enchem de indignação! Ninguém se espante se algum dia a OMS disser que andar de quatro faz bem para a coluna, aumente exponencialmente o número de quadrúpedes na Terra, todos alegrinhos com as 'melhoras' obtidas.


A mesma coisa se esperava da campanha pelo desarmamento. Como tudo na ONU passa necessariamente pelo Conselho de Segurança, como é que alguém pode acreditar que o desarmamento interessa à ONU se os cinco Membros Permanentes, com direito de veto, são os cinco maiores produtores e exportadores de armas do mundo? Ingenuidade tem limite, a partir do qual é burrice! A prevista oposição dos EUA permite aos demais votarem tranqüilos contra seus próprios interesses econômicos pois sabem que a culpa recairá, como sempre nos malvados EUA fazedores de guerra. Mas os EUA não são inocentes! O que impede seu governo de votar a favor e fingir-se de bonzinho é algo que tem mais de 200 anos: a Segunda Emenda à Constituição - e é dificílimo emendar a Constituição - e o poderoso lobby da NRA, National Rifle Association. A campanha anti-fumo começou pelos EUA, povo extremamente preocupado com a saúde; a do desarmamento pelo Brasil, possivelmente por ser considerado um povo atrasado, governado por paus mandados da ONU e fácil de convencer. Mas não contavam com o fato de que há vida inteligente por aqui capaz de organizar uma eficiente campanha para se descolar da pecha de defensores das armas em si, e se mostrar defensores do direito do cidadão à sua defesa e de sua família. A organização Pela Legítima Defesa, a APADDI-ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE DEFESA DOS DIREITOS E DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS, e a ONG Viva Brasil conseguiram reverter uma derrota certa em acachapante vitória.


A MISTIFICAÇÃO HIPNÓTICA




Criada dos escombros de uma das mais sangrentas guerras da história humana por uma população exausta ansiando por paz após seis anos de matanças, a ONU teve as condições propícias para já nascer hipnótica: as pessoas queriam se convencer de que a paz eterna é possível se criado um mecanismo internacional de diálogo entre as nações. Aí fica fácil iludir todo mundo, pois esta é a única condição sine qua non para o hipnotismo: o paciente desejá-lo. Mesmo seu inspirador não tendo as qualificações adequadas para defensor da paz: Josef Stalin, o segundo maior carniceiro da história só perdendo para seu dileto discípulo Mao Zedong. A organização já nasceu fruto da mentira pois um dos países fundadores, a URSS, jamais pretendeu respeitar a Declaração dos Direitos do Homem que cinicamente aprovava. Com o nascimento da ONU nascia simultaneamente a assimetria entre o tratamento dado às Nações: enquanto as democracias passaram a ser cobradas permanentemente pelo respeito aos direitos humanos, as ditaduras comunistas defendiam para si o hipócrita 'princípio da autodeterminação dos povos e da não interferência em assuntos internos'. Hoje o Islã faz exatamente a mesma coisa!


É impressionante como pessoas que se dizem céticas, não acreditam, p.ex., em pesquisas eleitorais que em algum tempo se encontrarão com a realidade dos votos e serão desmascaradas se erradas, ao mesmo tempo têm uma fé cega nas estatísticas da ONU e tudo que vem de lá. Quem checa as estatísticas da ONU? Quem pode refutá-las e desmascará-las? Isto é impossível - seria necessário uma organização de igual tamanho. Acredita-se na autenticidade delas por quê? Fé? Dados que não podem ser refutados podem ser fraudados no sentido de atingir seus fins de dominação mundial.


Não é sem base que desconfio pois existe um sem-número de falsidades envolvendo esta organização, além das já apontadas. A começar pelo seu objetivo: supostamente, a paz. Seu belo símbolo - um globo terrestre branco sobre fundo azul celeste - convida à paz e à tranqüilidade. Mas a pomba branca da paz mais ainda e poucos sabem que foi encomendada por Stalin a Picasso, que além de oportunista era comunista - para hipnotizar o Ocidente com suas intenções 'pacíficas' e espalhar a crença de que os países comunistas, onde se matava oficialmente por qualquer vintém, eram os 'povos amantes da paz' em oposição aos países capitalistas, cruéis fazedores de guerras.


A ONU não quer a paz, é pura lorota! Quer é a guerra; quanto mais guerra mais justifica sua necessidade e mais se apresenta como a única solução. Se acabarem-se as guerras, acaba a ONU! Alguém acredita que interessa aos médicos acabar com todas as doenças e ficar desempregados? Ou que interessa aos advogados fazerem leis simples que todos entendam e possam se defender sozinhos? Claro que não, mas a grande maioria acredita que a ONU quer a paz - e sua conseqüente auto-extinção! Para não ir muito longe leio aqui mesmo no Mídia Sem Máscara um artigo de Caroline Glick em que ela diz que o Hezbollah e seus aliados ganharam o último round do conflito com Israel. Pode até ser que no plano tático sim, mas no plano estratégico de longo prazo só a ONU saiu ganhando com o aumento dos efetivos da UNIFIL para supervisionar o re-armamento do Hezbollah, novos foguetes sobre Israel, nova reação 'desproporcional', novo cessar-fogo, nova Resolução e mais capacetes azuis! Perdem Israel, Hezbollah, Líbano, Síria e Irã.


Para os donos do mundo que usam a ONU como instrumento não interessa a mínima ganhos táticos nem se importam com número de mortos, feridos, crianças, velhos; só interessa a estratégia de longo prazo de domínio mundial.Perde principalmente os EUA, a única potência que poderia enfrentar a ONU simplesmente se retirando, parando de subsidiá-la e a expulsando das margens do East River! Quando Bush atacou o Iraque contrariando as decisões do Conselho de Segurança, deu o primeiro passo do que acreditei seria a desmoralização total da ONU. Mas não prosseguiu, apesar de ter nomeado John Bolton como Embaixador, que é um dos poucos que sabe realmente o que é a ONU. É a última esperança.




(*) Heitor De Paola


O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa (www.faroldademocracia.org) . Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).


Referência:




www.midiasemmascara.com.br


--http://apocalipsetotal.blogspot.com/2008/01/governo-mundial-realidade-ou-mito.html


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  Estratégia Cloward-Piven Sergio Ricardo M. da Silva · Jun 11, 2016 Deve-se perder a ingenuidade para se entender a crise econômica — e ta...