terça-feira, 31 de agosto de 2010

Carcaças de vacas mortas "ressuscitadas" para produção de bife clonado

Beef Cuts - Where They Come FromImage via WikipediaCarcaças de vacas mortas "ressuscitadas" para produção de bife clonado

Por Mike Adams, editor de NaturalNews.com

(NaturalNews) - Nós já sabemos que o beef clonado entrou no fornecimento de alimentos tanto dos Estados Unidos como da Inglaterra. Agora, graças as revelações da J.R. Simplot, uma companhia americana especializada em clonagem de vacas para produção de carne, estamos aprendendo que vacas mortas são clonadas para produzir a próxima geração de bovinos de corte. 

Aqui está como isso funciona: Um grande número de vacas são abatidas e depois cortadas em bife que são testados por seu sabor, textura e outras qualidades importantes para os consumidores de carne. O animal fonte de cada bife é registrado, e células dessa carcaça fonte são preservadas para possível clonagem em caso da carne vir a ser de bom sabor. Uma vez que todos os bifes estejam aferidos pela sua qualidade desejável, o DNA da carcaça da vaca morta de onde a carne foi cortada para produzir os bifes é colhido.

Esse DNA é então usado para clonar novas vacas que são alimentadas, criadas e abatidas para ver qual o sabor dos bifes das carnes delas. Esse ciclo é repetido através de múltiplas gerações a fim de "evoluir" as vacas clones com carne de grande-sabor.

"Os animais são pendurados em um trilho prontos para ir para o balcão de carne", o empregado da JR Simplot Brady Hicks (sim, esse é seu nome real) disse a BBC News (http://www.bbc.co.uk/news/science-e...). "Nós identificamos carcaças que tenham certas características de carcaça que nós queremos, porém tarde demais para reproduzir a genética do animal. Mas através da clonagem nós podemos ressuscitar aquele animal.” Acontece que essa "ressurreição bovina", é apenas a mais recente ideia da ciência maluca de uma indústria que não reconhece nenhum valor na vida de uma vaca, mas um enorme valor da sua carcaça morta. 

Carne Frankenfood

A conclusão disso tudo é que as pessoas nos Estados Unidos e na Inglaterra estão comprando e comendo carne que agora poderia ser de clones de vacas criadas das carcaças mortas de outras vacas cujo DNA foi colhido para clonagem. Sim: Somente na indústria de alimentos você vê esse tipo de ciência Frankenstein - tentando criar vida de partes de corpos mortos através de um processo que eles chamam "ressurreição”... e depois servir frankenfoods para os consumidores.

Longe do mundo dos alimentos vivos, produtos da carne são comida morta feita de vacas mortas que foram dadas vida pela tomada de células mortas das carcaças de vacas ou de outras vacas mortas que somente foram mantidas vivas a fim de colher o DNA morto delas. Se isso parece um pouco doentio e louco, é porque indubitavelmente é. Esse processo viola tantos princípios de ética e espiritualidade que é difícil até saber por onde começar.

É claro, no momento em que milhares de carcaças de vacas estão todas no chão, misturadas juntas, destrinchadas, irradiadas e empacotadas, ninguém pode dizer realmente de onde a carne vem... ou mesmo se era clonada, em primeiro lugar. Coloque um pedaço gorduroso de bife clonado entre duas fatias de hambúrguer em um boteco de comida rápida e ninguém vai saber.

Esse é o ponto da questão, realmente: A indústria da carne sabe que as pessoas realmente não tem nenhuma pista de onde sua carne vem - e elas não querem saber! Assim se a carne vem de animais clonados criados de DNA colhido de carcaças de vacas mortas, o consumidor comum continua sem ter como resolver o problema.

O preço alto de baixo custo

O objetivo da indústria da carne é criar a carne de melhor sabor do mundo ao mais baixo custo possível. Ponto.

Não há consideração na indústria pela experiência da vaca, nem pela ética de brincar de Deus com o DNA bovino, nem compaixão pelo sofrimento desses animais quando são abatidos, nem pelo impacto da agricultura industrial no meio ambiente. É tudo sobre lucros corporativos à custa das vacas que nascem, são criadas, clonadas e abatidas meramente para produzir um outro quarteirão (sanduíche do McDonald's) que alavanca outros dez centavos de dólar nos lucros para as fábricas de carne.

A propósito, muito poucos consumidores americanos sabem a verdade sobre isso. Eles não têm ideia que vacas estão sendo clonadas de carcaças mortas para criar carne clonada que o FDA já declarou ser "segura" para o fornecimento de alimento.

Carne clonada não será rotulada como "clonada" nos Estados Unidos. Assim não há maneira de saber se o bife convencional que você está comprando nos mercados (ou comendo no restaurante) realmente contém carne clonada. A indústria fará um lobby duro para evitar a rotulagem honesta do mesmo jeito que a indústria de Organismos Geneticamente Modificados (GMO) não quer alimentos rotulados como "geneticamente modificados".

Há uma coisa que sabemos com certeza: A indústria da carne prefere manter os consumidores no escuro sobre de onde toda essa carne realmente vem.

Fonte: www.naturalnews.com     

 


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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Espiões lançaram ataque digital a EUA em 2008, diz subsecretário

Cover of "Cybercrime: Digital Cops in a N...Cover via AmazonEspiões lançaram ataque digital a EUA em 2008, diz subsecretário


PHIL STEWART
DA REUTERS, EM WASHINGTON

Uma agência estrangeira de espionagem comandou o ataque digital de 2008 a computadores militares dos Estados Unidos, disse uma alta fonte do Pentágono, lançando uma luz sobre o que ele disse ser a mais significativa violação já ocorrida na segurança digital das Forças Armadas norte-americanas.

O subsecretário de Defesa William Lynn afirmou que o ataque ocorreu depois de um pendrive contaminado ser inserido em um laptop dos militares, em um quartel do Oriente Médio, carregando um código maligno na rede do Comando Central.

"Esse dado se espalhou sem ser detectado em sistemas sigilosos e não sigilosos, estabelecendo o que equivalia a uma cabeça de ponte digital a partir da qual os dados podiam ser transferidos para servidores sob controle estrangeiro", escreveu Lynn em artigo publicado na quarta-feira na revista "Foreign Affairs".

"Este incidente previamente sigiloso foi a mais significativa violação já ocorrida dos computadores militares dos EUA", acrescentou.

Lynn não disse de qual país eram os espiões responsáveis pelo ataque, mas afirmou que mais de cem organizações estrangeiras de inteligência tentam violar as redes dos EUA. "Alguns governos já têm capacidade para perturbar elementos da infraestrutura de informação dos EUA".

Todos os anos, segundo ele, piratas virtuais roubam de órgãos públicos, empresas e universidades dos EUA uma quantidade de dados que poderia encher várias vezes a Biblioteca do Congresso.

No caso dos ataques militares, a dificuldade de identificar os responsáveis faz com que a prática seja sedutora para governos hostis, e difícil de coibir por parte dos EUA.

"Os ataques cibernéticos oferecem um meio para que potenciais adversários superem as esmagadoras vantagens dos EUA no poder militar convencional, e que o façam de modos que sejam instantâneos e difíceis de localizar."

Lynn relatou também que equipamentos falsificados já foram detectados em sistemas encomendados pelo Departamento de Defesa -- o que é perigoso, porque os chips podem conter elementos operados remotamente.

"O risco de comprometimento no processo de fabricação é muito real, e é talvez a ameaça cibernética menos compreendida", afirmou.

Ele alertou também para códigos malignos, como as chamadas "bombas de lógica", que podem ser inseridos nos softwares na hora da programação.

Lynn disse que o ataque serviu de alerta ao Pentágono, que depois disso criou o Comando Cibernético e tomou medidas para reforçar as defesas digitais.

Nota: Essa notícia é importante e assustadora porque mostra que nenhum sistema, por mais moderno e protegido que seja, é 100% seguro.

Isso nos leva aos documentos de identidade com microchips embutidos. Neles estarão informações extremamente sensíveis, todas em um mesmo local, será fácil para um cracker ou para alguém com acesso aos computadores do governo obter todas as informações sobre uma determinada pessoa, ou pessoas. Nem é preciso dizer a dor de cabeça que isso pode gerar.




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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A próxima grande preocupação de privacidade: "Chips espiões" RFID

Cover of "RFID: Radio Frequency Identific...Cover via AmazonA próxima grande preocupação de privacidade: "Chips espiões" RFID

RFID, estamos mais próximos da vigilância do berço-a-sepultura do que a maioria das pessoas compreende.

Por Ms. Smith

Etiqueta de identificação de rádio frequência (RFID) é uma maneira conveniente de rastrear itens e cortar custos das companhias. Mas essa tecnologia está cada vez mais sendo usada para rastrear outras coisas, como crachás de segurança - ou mesmo pessoas - dando a ela o potencial de causar uma terrível erosão da privacidade. Rastrear pessoas com etiquetas inteligentes, suas preferências de compras, suas atividades e seus pertences pessoais soa como algo de thriller de ficção científica. Mas se você conseguiu suas roupas de baixo com etiquetas inteligentes via RFID da Wal-Mart, então você indubitavelmente estará preocupada de quão perto estamos da vigilância do berço-a-sepultura.

As etiquetas RFID atingiram um ponto de inflexão com o anúncio da Wal-Mart de que, começando no próximo mês, a varejista colocará "etiquetas inteligentes" removíveis nas mercadorias dos consumidores. As etiquetas RFID podem ser lidas por escâneres manuais para rastrear os níveis do estoque e manter o olho na prevenção de perdas. Quedas recentes no custo por etiqueta RFID encorajaram a adoção dessa tecnologia. Com Wal-Mart publicamente abraçando o RFID, você verá outros varejistas rapidamente entrar na linha.

A revolução RFID: em imagens

Se seu lixo estiver cheio com etiquetas RFID, seu lixo poderá ser explorado por Cybercriminosos (guiando-se por leitores de RFID). Talvez os consumidores devessem ser advertidos a jogar fora a etiqueta ofensiva antes de deixar o estacionamento do Wal-Mart? Eu estou honestamente menos preocupada que Cybercriminosos estarão catalogando as compras de um indivíduo através de seu lixo do que estou sobre o RFID se tornar "chip espião" - usando a tecnologia RFID para rastrear o paradeiro dos cidadãos que não têm ideia que estão sendo rastreados. Chips RFID já estão embutidos em passaportes e outros itens diários. Estes chips espiões potenciais dizimadores de privacidade podem ser do tamanho de uma partícula de poeira.

Eu não estou me queixando contra todos os usos criativos para o rastreamento RFID. Há usos para ele que não se destinam a violações de sua privacidade (embora em mãos erradas, quem sabe?). Um projeto chamado "RemeberMe" começou no início desse ano como uma maneira de gravar memórias pelo rastreamento de roupas e outros objetos etiquetando-os com RFID e códigos QR (Quick Response). Quando os donos dos objetos os doam para uma loja, um assistente de pesquisa grava histórias curtas sobre os objetos doados em um microfone: onde eles adquiriram o objeto, as memórias ligadas a eles e algumas histórias associadas. Qualquer um que participa se voluntaria a fazer assim – dessa forma a privacidade de ninguém é violada nesse caso.

Alimentos são rastreados com RFID por causa do frescor e alguma possibilidade de contaminação. Uma companhia surgiu com a caneca de café mais inteligente do mundo que tinha embutido um RFID para guardar informação da conta do dono, hábitos de compras e preferências. Talvez seu negócio tenha se utilizado de rastreamento RFID com produtos tais como o Biz Talk RFID móvel da Microsoft. Muitas companhias agora usam o rastreamento RFID, seja nos crachás dos empregados ou para rastreamento de produtos.

Quando se trata de usar RFID para rastrear humanos e nossos paradeiros, é quando fico enfurecida. Não que isso seja novidade também. Em 2007, depois que jornais relataram sobre um programa controverso projetado para compilar grandes dossiês de dados sobre quase todos os americanos, o website para Total Consciência da Informação foi derrubado. As pessoas naturalmente estranharam a invasão de privacidade.

Mas a ideia está longe de estar morta. Que tal se os governos começassem a usar RFID para emitir multas automáticas de violações? Como parte de um projeto chamado ASSET-Road, o Centro de Pesquisas Técnicas VTT na Finlândia, desenvolveu rastreamento RFID de placas de licenciamento. O projeto começou em 2008 e encerrará em junho de 2011. VTT tenta detectar congestionamento de trânsito, mas também alcançou a meta de "detectar violações de trânsito em um flash". E então o vendedor de câmera Americano de Soluções de Trânsito (ATS) baseado no Arizona, se expandiu com essa tecnologia RFID desenvolvendo bilhetes automáticos de aproximação como uma característica que breve poderá ser adicionada aos programas existentes de câmeras de velocidade. Agora acrescente isso a esse pedaço de informação: Há também carteiras de motorista que "vêm equipadas com etiquetas de identificação de radiofreqüência (RFID) que podem ser lidas através de uma maleta, bolso ou bolsa até a distância de 9 metros."

Em termos semelhantes uma companhia está utilizando RFID para rastrear os empregados. Uma companhia indiana, a Unity Infoprojects, usa etiquetas RFID para não perder de vista os assim chamados "funcionários fantasmas". O único jeito de o empregado ser pago é pela combinação da evidência do RFID e da presença física para recolher o pagamento das diárias.

E há aqueles levando essa ideia de rastrear pessoas um passo adiante. Os transponders RFID podem ser embutidos como implantes subcutâneos, semelhantes a um microchip. Microchips para rastrear nossos queridos animais de estimação são agora comuns. A Microsoft tem um Cofre da Saúde e a Google tem o Google Saúde para serviços de administração de registro de e-health e ambas estão promovendo braceletes médicos com RFID. Entre 2007 e 2009, RFID na forma de implantes Verichip foram dados a centenas de pacientes de Alzheimer para ajudar a identificá-los e notificar os profissionais de saúde no caso de uma emergência. Desde 2008, sistemas de proteção de crianças têm sido colocados em algumas crianças no nascimento para evitar que elas sejam subtraídas do hospital ou de serem dadas a mãe errada. Um novo produto RFID, "garante que o RFID seguirá você até o seu túmulo." A tabuleta de pedra do tamanho de um palmo tem uma etiqueta RFID que conversa com celulares para direcionar os usuários para um arquivo memorial da internet. E tais usos para o RFID são apenas a ponta do iceberg. Coisa Mágica, uma companhia que constroi leitores embutidos de RFID, recentemente lançou os 100 usos do RFID.

Em si mesmos, a maioria desses são "usos válidos" da tecnologia RFID. Com efeito, chips RFID são frequentemente uma tecnologia adotada devido ao bem que eles poderão fazer para a prevenção de perdas. Então novamente, a tecnologia RFID pode ser a causa de vulnerabilidades de segurança. Por exemplo, crachás de segurança com RFID podem transmitir para criminosos onde estes crachás podem ser localizados. Em um artigo sobre as identidades militares roubadas de Fort Gordon, com RFID embutidos, a Atividade de Campo de Contra-Inteligência do Pentágono liberou um relatório afirmando, "A simples posse de um cartão roubado poderia, de fato, representar um risco de segurança." 

O ex-funcionário da NSA James Atkinson, ainda imerso no mundo da inteligência e contra-inteligência, disse que o seu negócio e clientes governamentais, "frequentemente falham em reconhecer buracos na segurança que para ele parecem suficientemente grandes para dirigir um tanque através deles." Em relação ao desaparecimento dos crachás militares habilitados, Atkinson afirmou, "se um espião chegar a 91 metros de onde um material confidencial é manuseado, ele o possui. Quero dizer, ele tirou a sorte grande."

Na conferência hacker HOPE desse ano, os hackers mostraram o bem e o mal que acontece quando uma pessoa está ligada a um crachá RFID. "Esse crachá sabe para quais palestras você vai. Sabe com quem você fala. Sabe quais lugares na conferência você vai. Sabe quando você esteve lá," diz Rob Zinkov, da equipe de crachá da HOPE. Se você usa esses dados para melhorar sua própria experiência na conferência, RFID é bom. Se outro alguém usa esses dados, sem você saber, não é bom.

Rastreamento RFID de extremo-alcance (centenas de metros) será explorado e usado durante o DEFCON. Este ano também o crachá DEFCON foi descrito como "um sistema eletrônico ativo de pleno direito. Impulsionando as técnicas de fabricação até o limite e usando alguns componentes que são tão novos que quase não existem, o desenho do crachá deste ano levou a alguns riscos sérios.” Na DEFCON dos últimos anos, alguns hackers foram capazes de roubar temporariamente a identidade de outros hackers e de federais. De acordo com o Threat Level, quando um "leitor de RFID pegava um chip RFID em sua mira - embutido no cartão de acesso de uma companhia ou de uma agência do governo, por exemplo - ele pegava os dados do cartão, e a câmera tirava uma foto do proprietário do cartão."

Dispositivos de localização são suficientemente assustadores, baseados em GPS com a vasta gama que eles oferecem. Mas na maior parte você ainda tem que se inscrever para aqueles. RFID está sendo implantado ao seu redor. Tem estado se movendo vagarosamente para o objetivo final. Pode rastrear de crianças a cidadãos idosos com Alzheimer. No meio tempo ele pode rastrear suas roupas, suas compras, seu carro - até mesmo você. RFID está a ponto de rastrear todos nós, do berço a sepultura.

Fonte: www.networkworld.com   

Nota: uma notícia recente sobre o uso de identidades com microchip diz o seguinte:

Alemanha terá identidade com RFID

Cauã Taborda, de INFO Online

SÃO PAULO - O governo alemão contratou a fabricante de semicondutores NXP para fornecer chips para a nova cédula de identidade, que entra em vigor em novembro deste ano.

As novas identidades com RFID (identificação por rádio frequência), contendo o chip SmartMX, irá oferecer serviços de governo eletrônico (e-Government) e comércio além de proteção extra contra falsificação e roubo de identidade. De acordo com a NXP, mais de 150 empresas estão se preparando para oferecer serviços como banco online, compras, check-in de passageiros aéreos, declaração de impostos e registro de veículos.

A nova cédula alemã pode ser utilizada como passaporte na união européia e em países como Egito, Marrocos e Tunísia.

No Brasil, o Registro de Identificação Civil (RIC), que vai substituir o RG, ainda não possui uma data oficial de lançamento. Previsto por lei desde 1997, com tecnologia de 35 milhões de reais e chip que promete conter todas as informações necessárias do cidadão, o novo RIC deve chegar até o final do ano.

Fonte: www.info.abril.com.br

Em breve o Brasil também terá a sua, como está escrito acima. E isso é só o começo. 

                                                 


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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Você está pronto para a vida no Mundo 3?

Você está pronto para a vida no Mundo 3?

Por Jo Marchant / NewScientist.com

Nos anos 70 Karl Popper apareceu com uma teoria filosófica da realidade que envolvia três mundos interagindo: o mundo físico, o mundo mental e o "mundo 3", que inclui todos os produtos da mente humana - de ideias, quadros e músicas a toda palavra já escrita.

Algo muito semelhante ao mundo 3 é agora real e está cada vez mais influenciando como nós vivemos, diz George Djorgovski, co-diretor do Centro Avançado de Pesquisa de Computação no Caltech. É chamado de internet.

É a primeira manhã do Science Foo Camp, eu escolhi uma sessão chamada "virtualização da ciência e virtualização do mundo". De fato - adequado para uma reunião sendo realizada no quartel general do Google - como lidamos com uma vida crescentemente vivida online vem a ser um dos principais temas do dia. Djorgovski avalia que num futuro próximo, estar online em breve significará (entre outras coisas) não encarar a tela de um computador, mas ser imerso em realidade virtual 3D. 

Ele acha que isso será a chave para como faremos descobertas científicas no futuro. Esqueça gráficos - duas dimensões são totalmente inadequadas para lidar com a vasta quantidade de dados transbordando de tudo, desde o processo automatizado de sequenciamento do genoma aos esmagadores de átomos como o Grande acelerador de Átomos. Precisaremos de máquinas inteligentes capazes de analisar estes grandes conjuntos de dados, ele diz, bem como maneiras de visualizar e interagir com os resultados em três dimensões.

Tais tecnologias certamente revolucionarão a educação também, com a aprendizagem virtual substituindo a aula tradicional. Djogovski quer que cientistas e pesquisadores fiquem mais envolvidos com este processo agora, apontando que até agora os avanços na tecnologia 3D estão todos vindo da indústria do entretenimento: "Não podemos deixar a indústria do vídeo game dirigir o futuro no que é a tecnologia mais importante do planeta. Tem de haver mais nisso do que derramamento de sangue e matar dragões."

Sentados em volta da mesa estão especialistas em tudo, desde psicologia e bioética a ciência espacial. Pat Kuhl, um especialista em aprendizado inicial de crianças da Universidade de Washington, especula o que aprender tudo online fará com cérebros jovens. O consenso ao redor da mesa é que bom ou mau, o movimento para ambientes de realidade virtual é inevitável. "Então vamos tentar oferecer alguma coisa mais do que jogos," diz Djorgovski.

Em uma sessão subsequente sobre a mente das crianças, Kuhl nos conta sobre a importância dos exemplos sociais na aprendizagem inicial. Por exemplo, é bem conhecido que bebês diferem em suas habilidades de distinguir sons, dependendo da linguagem a qual eles são expostos, na época em que eles estão entre 10 e 12 meses de idade. Mas Kuhl e seus colegas mostraram recentemente que simplesmente ouvir os sons não é suficiente. Depois de poucas sessões com uma pessoa que fala o mandarim, bebês americanos podiam distinguir certos sons tão bem quanto bebês taiwaneses, mas estes, dada a mesma exposição via áudio ou vídeo não aprenderam nada.

Assim se não queremos que os cérebros das crianças se atrofiem em um mundo cada vez mais virtual, devemos trabalhar como incorporar os exemplos sociais relevantes. Kuhl já descobriu que fazendo a tela da TV interativa, de modo que os bebês possam ligar e desligar batendo nela, aumenta - um pouco - o quanto eles aprendem. Ela agora está experimentando com câmeras da web.

A tarde, o jornalista e comentarista britânico Andrew Marr trata da questão de o que acontecerá ao jornalismo em um mundo online, particularmente à medida que leitores digitais como o iPad - o qual Marr chama um "grande mecanismo de destruição" - se torna mais onipresente.

A mídia que consumimos não será mais apenas palavras, ou apenas figuras, mas uma colisão de texto, vídeo, áudio e gráficos animados. E as pessoas serão capazes de escolher itens individuais para consumir, além de comprar um jornal inteiro ou assistir apenas um canal.

Como muitos comentaristas, Marr acha que isso será o fim dos jornais - e talvez dos jornalistas tradicionais também. Mas ele acha que isso pode ser uma coisa boa, argumentando que o jornalismo, com seu foco no curto prazo e nível trivial de debate, tenha falhado conosco de qualquer forma. No futuro ele acha que as notícias virão de nichos, grupos de especialistas, por exemplo, pessoas interessadas em acesso a água limpa, se juntando online. Isto pode incluir bloggers, políticos em campanha ou lobistas. Acima deles, agregadores de notícias autorizados pegarão as histórias mais importantes do dia e abastecerão o resto de nós.

Marr diz que esse novo modelo será bom para o jornalismo e para a democracia, porque as pessoas dentro de cada comunidade de interesse serão especialistas, e não perderão interesse em um tópico do jeito que os repórteres tradicionais fazem.

Estou seguro que Marr está certo que os jornais como os conhecemos não vão sobreviver. Mas eu não me sinto tão otimista sobre sua visão. Eu não estou certo que tendo agregadores para selecionar um conjunto de histórias escritas por especialistas com uma agenda, necessariamente vai nos dar um bom jornalismo. Quem vai escrever os artigos de um jeito que os não especialistas possam entender? Quem fará as conexões entre os diferentes campos? Quem terá autoridade para cobrar explicações dos políticos? Infelizmente a sessão termina antes de termos a chance de entrar nessas questões.

Wikipedia sobre "MUNDO 3":

O modelo Mundo 3 era uma simulação de computador das interações entre a população, o crescimento industrial, a produção de comida e os limites nos ecossistemas da terra. Foi originalmente produzido e usado por um estudo do Clube de Roma que produziu o modelo e o livro os limites do conhecimento. Os principais criadores do modelo foram Donella Meadows, Dennis Meadows e Jorgen Randers.

O modelo foi documentado no livro Dinâmica do Crescimento em um Mundo Finito. Ele adicionava novas características ao modelo do Mundo 2 de Jay W. Forrester. Desde que o Mundo 3 foi originalmente criado, ele teve pequenos ajustes para chegar ao modelo Mundo 3/91 usado no livro Além dos Limites e mais tarde ajustado para chegar ao modelo Mundo 3/2000 distribuído pelo Instituto de Pesquisa Política e Ciência Social.

Tem havido um pouco de críticas ao modelo do Mundo 3. Algumas têm vindo dos próprios criadores, algumas têm vindo de economistas e algumas têm vindo de outros lugares.

Uma das maiores críticas do modelo é que ele simplesmente não reflete a realidade do mundo desde os anos 70 quando o modelo foi publicado pela primeira vez. Esta crítica é em geral falsa, desde que a maioria das previsões de desastre ou colapso não começariam a ocorrer até por volta de 2015 na série de referência. O modelo previa que a humanidade se depararia com limites fundamentais para o crescimento econômico cerca de um século depois da publicação do livro: isto é, 2072, com problemas ecológicos extremamente sérios somente começando a se tornar óbvios nas décadas de 2030 e 2040.

Fonte: www.redicecreations.com     

                              


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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A nova investida para uma moeda global

Coin - 1.000 reis - 1899 - Silver - King Carlo...Image via WikipediaA nova investida para uma moeda global

Lew Rockwell

As elites governamentais nunca desistem de tentar obter mais poderes. A proposta de uma moeda global emitida por um banco central global voltou a assombrar o mundo. Trata-se de um plano de longo prazo, com a inconfundível marca de Keynes.

Você certamente não achou que as elites governamentais iriam perder as oportunidades geradas pela atual crise econômica mundial e deixar de criar algum esquema absurdo e ilógico que lhes dará ainda mais poder e controle. Bem, aqui está a encrenca, nada mais que o ressurgimento de uma ideia velha mais de 60 anos: um papel-moeda global, emitido por uma entidade supranacional, com a missão de acabar com todas as nossas enfermidades.

O estudo do FMI que clama pela implementação desta ideia foi feito por Reza Moghadam, do Departamento de Estratégia, Política e Análises, "em colaboração com os Departamentos de Finanças, de Mercados de Capital e Política Monetária, de Direito, e de Pesquisa e Estatística, e com consulta ao Departamento de Áreas". Em outras palavras, esse estudo não deve ser ignorado.

Trata-se de um plano de longo prazo, mas o plano tem a inconfundível marca de Keynes. Logo no início da página 27, o autor já deixa claro que a intenção é homenagear Keynes. Ainda na mesma página, no item 35, lê-se: "Uma moeda global, o bancor, emitida por um banco central global, seria concebida como uma estável reserva de valor que não estaria amarrada exclusivamente às condições de uma economia em particular".

Na página 28: "O banco central global poderia servir de emprestador de última instância, fornecendo uma necessária liquidez sistêmica no evento de choques adversos, e de modo mais automático do que no presente."

O termo bancor vem diretamente de Keynes. Ele propôs essa ideia logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, tal ideia foi rejeitada principalmente por razões nacionalistas. Ao invés disso, o mundo ganhou um sistema monetário baseado no dólar, que por sua vez estava ligado ao ouro. Em outras palavras, o mundo ganhou um falso padrão-ouro, o qual estava fadado ao colapso na medida em que os desequilíbrios das reservas de ouro dos países se tornassem insustentáveis - como acabou ocorrendo no final da década de 1960. O que substituiu tal arranjo foi exatamente o nosso atual sistema monetário, em que os papeis-moeda de todos os países flutuam entre si nos mercados de câmbio.

Mas as elites governamentais nunca desistem de tentar obter mais poderes. A proposta de uma moeda global emitida por um banco central global voltou a assombrar o mundo. Qual problema está sendo atacado? O que há de tão desesperadoramente errado no mundo a ponto de o FMI estar testando a ideia de uma moeda única mundial? Em uma só palavra, o problema chama-se 'entesouramento'. O FMI está realmente irritado com o fato de que, "em anos recentes, o acúmulo de reservas internacionais acelerou rapidamente, atingindo 13% do PIB global em 2009 - um aumento de três vezes ao longo de dez anos".

Ou seja, a política monetária não está funcionando como eles gostariam.

No mundo idealizado por eles, o banco central imprime dinheiro e, com isso, aumenta as reservas dos bancos. Essas reservas são então emprestadas, o que leva a uma enorme expansão do consumo e do investimento, gerando a felicidade global eterna (não interessa se a hiperinflação e a má alocação - e consequente desperdício - dos bens de capital serão a inevitável consequência). Porém, há um problema com esse plano. O atual sistema monetário funciona em termos nacionais, com cada país adotando sua própria política monetária. Assim sendo, as condições econômicas de um dado país acabam tendo influência sobre o seu mercado de crédito. Se a economia está ruim, não há emprestadores e nem pegadores de empréstimo. O dinheiro fica parado no sistema.

Essa é a história resumida dos EUA dos últimos dois anos, por exemplo. A esta altura, se o Fed tivesse êxito em suas políticas, o país estaria inundado de dinheiro. Porém, as reservas que ele criou ainda estão presas no sistema bancário. É como se toda a população americana repentinamente tivesse sucumbido ao conselho moral: não serás mutuário nem mutuante.

E por quê? Bem, há dois motivos. Os tomadores de empréstimos simplesmente estão um pouco apreensivos quanto às perspectivas de longo prazo. Eles agora estão monitorando seus custos e suas contas diariamente, dominados por um estranho senso de realidade que havia sido jogado pela janela durante o período da expansão econômica artificial. Enquanto isso, os bancos estão avessos ao risco, preferindo manter suas reservas em seus cofres a jogá-las aos ventos do destino incerto e nada auspicioso. Como os examinadores do sistema bancário estão analisando tudo com uma lupa, e fazer empréstimos não ajuda a melhorar a classificação de risco - não com as taxas de juros sendo mantidas em quase zero pelo Fed -, os bancos mantêm-se cautelosos.

Sob essas condições, sim, entesourar parece uma ótima ideia. Mais ainda:

todos nós deveríamos estar comemorando essa retração de postura.

Afinal, ideia de mergulharmos em outra bolha não é das mais inteligentes.

O FMI, entretanto, tem um problema com essa prática, embora ele não se concentre nela. O problema é que essa prática de manter um alto nível de reservas está arrefecendo o consumo e o investimento, prolongando a recessão. A solução simplória sugerida pelos magnânimos intelectuais do FMI é criar algum sistema, qualquer sistema, que retire o dinheiro dos cofres dos bancos e o coloque nas mãos do público consumidor.

A justificativa para a moeda global e para o banco central global é que, em um sistema globalizado, as reservas sempre encontrariam um mercado.

Consequentemente, elas não mais ficariam presas às exigências de um sistema monetário e bancário restrito, de âmbito apenas nacional.

Uma monografia acadêmica pode tergiversar eloquentemente, por centenas de páginas, sobre as vantagens de um sistema global, falando que tal arranjo criaria mais estabilidade e eficiência, e uma menor politização do dinheiro e do crédito. E, de fato, tal raciocínio faz um certo sentido: afinal, um padrão-ouro real sempre tenderá a um sistema monetário global. Diferentes moedas nacionais são apenas diferentes nomes para algo que realiza a mesma função: ser um meio de troca.

Porém, há uma diferença primordial. Sob um padrão-ouro, o metal físico é o limite e o mercado é o supervisor. Sob um sistema global de papel-moeda, o papel não fornece absolutamente nenhum limite à criação de mais dinheiro, e os políticos é que são os supervisores. Assim sendo, não faz sentido algum falar sobre as glórias da globalização no atual contexto.

Uma moeda mundial de papel e um banco central mundial iriam intensificar o risco moral e levar a um regime inflacionário global até então nunca visto.

Não haveria maneira alguma de fugirmos dos inúmeros controles políticos que inevitavelmente surgiriam sob esse arranjo.

Toda proposta de solução drástica como essa sempre vem acompanhada de um alerta para alguma consequência igualmente drástica que ocorrerá caso tal proposta não seja adotada. No exemplo em questão, o FMI chega a levantar dúvidas sobre a capacidade de sobrevivência do dólar. "Tem havido um prolongado debate especulando sobre a possibilidade de colapso do dólar", diz o estudo. A preocupação é que, se de fato houver uma especulação contra o dólar, os bancos centrais poderiam competir entre si para ver quem seria o primeiro a abandonar o dólar permanentemente.

Porém, como o estudo aponta, muitas pessoas se perguntam se "existem boas alternativas ao dólar". E, por essa razão, o FMI acha que talvez seja uma boa ideia improvisar tal alternativa o mais rápido possível.

Provavelmente há mais verdade nessa afirmação do que a maioria das pessoas quer admitir. Mas a alternativa não está em mais um experimento global, dessa vez ainda mais intenso, envolvendo inflação de papel-moeda. Que Deus não o permita. Se queremos uma alternativa ao dólar, há uma que pode surgir perante nossos olhos - se ao menos deixássemos que isso ocorresse. Corretores de moedas ao redor de todo o mundo poderiam, por conta própria, fazer surgir uma nova moeda lastreada em ouro e comercializada por meios digitais. Em várias ocasiões nos últimos 20 anos tal sistema chegou perto de existir. Porém, adivinhe só? O governo tomou providências severas e interrompeu o processo. As elites governamentais decidiram que só haverá reformas monetárias se estas vierem dos palácios de mármore onde as elites monetárias estão encasteladas.

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.

Publicado pelo Instituto Ludwig Von Mises Brasil.

Tradução: Leandro Augusto Gomes Roque

Fonte: www.midiasemmascara.org

Nota: Com a crise financeira mundial os globalistas se tornaram mais ousados na proposição de uma moeda alternativa ao dólar.

Até o famigerado George Soros disse que o dólar precisava ser substituído e sugeriu a moeda chinesa como alternativa. Isso significa que as condições gerais estão favoráveis a criação de um banco central mundial para administrar uma moeda Única global.





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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Socialismo: a "economia" do anticristo

Socialismo: a "economia" do anticristo

Marcus Boeira

Para o socialismo, é o Estado e, por sua vez, seus agentes partidários (já que no socialismo há identidade entre Estado e partido) aqueles que definem o que a sociedade pode ou não comprar e vender, tal como fará o anticristo desenhado na Revelação do apóstolo João.

São Paulo define, em sua 2ª Carta aos Coríntios, cap. 6, verso 15, que não existe concórdia entre Cristo e Belial. Ora, se não pode existir comunhão entre o Reino de Deus e o Reino das Trevas, como poderíamos admitir a união entre o cristianismo e o marxismo, já que o último é não só criação de alguém que se colocava como declarado anticristão e satanista - Karl Marx - como ainda promovia a destruição da liberdade, algo caro ao Evangelho de Jesus? Como pode alguém pressupor existir acordo entre a economia (dimensão da existência humana que encontra no cristianismo uma afirmação bastante sólida) e o socialismo (base econômica do reino do anticristo)?

Quando falamos em economia queremos referir algo diametralmente oposto ao que promove o socialismo. A economia de livre mercado implica em uma relação de oferta e demanda cuja dinâmica depende única e exclusivamente da vontade, da necessidade e dos interesses individuais das pessoas. Essa lição não é nova: a Bíblia Sagrada, a tradição patrística, a escolástica nova com os ensinamentos de São Bernardino de Siena, bem como toda a centralidade da economia moderna imaginada por Smith e Ricardo atestam essa verdade.

Assim, qualquer forma de intervenção externa à relação dinâmica de produção na economia é, naturalmente, um fator prejudicial ao próprio cerne da natureza econômica. Para ser mais exato, basta recordar o papel do antigo homo oeconomicus, ser humano dependente do oikos, nas cidades gregas, que mantinha uma área de produção e subsistência separada da ágora, local reservado para o processo político na antiga pólis. A separação entre o público e o privado na antiga cidade-política grega representava de fato uma divisão entre as coisas da comunidade e as coisas dos indivíduos; ou seja, entre a política e a economia.

As relações de produção eram baseadas em "necessidade", para usar um jargão cunhado por Hannah Arendt (in A Condição Humana). Por "necessidade" se entende àquilo que é indispensável. A economia, portanto, é não apenas "ciência", mas expressão da própria realidade humana, de suas aspirações internas, oriunda de elementos volitivos, psíquicos, biológicos e até mesmo químicos. Qualquer interferência nessa relação de oferta e demanda pode comprometer a natureza do processo natural de satisfação dos anseios e necessidades dos homens.

Por outro lado, assistimos na economia moderna a celebração indevida de algo que, sendo artificial, tornou-se um cânone dos atuais sistemas políticos: trata-se da tão festejada intervenção estatal no processo econômico. O socialismo e a social-democracia aceitam como "natural" uma premissa criada por suas próprias idealizações: a de que todo e qualquer processo econômico demanda uma intervenção externa, já que as relações de oferta e demanda necessitam de um "controle" externo. E mais: no socialismo, há que se dizer, nem mesmo há intervenção, pois que todo o "privado" pertence ao "público". Ora, tal coisa se configura num absurdo! Todo sistema de intervenção na economia- o que se convencionou chamar de economia política - é não apenas antinatural como também um fator desestabilizador da natural relação de oferta e demanda.

A oferta e a demanda implicam em algo que expressa a natureza mesma da constituição humana. A economia não começa na sociedade, mas na própria concepção individual, já que as necessidades, vontades e interesses pertencem ao campo do móbil presente na existência histórica de cada ser humano.

O livro do Apocalipse, cap. 13, nos ensina que a Besta do mar - o anticristo -, selará sua marca naqueles que o aceitarem. Tal marca trará a inclusão do sujeito no processo econômico, pois sem a marca ninguém poderá comprar ou vender. Quer dizer: sem a intervenção do anticristo no processo econômico, não há economia. Sem a presença do Estado mundial nas relações de oferta e demanda, não haverá compra ou venda!

A marca da Besta simboliza exatamente o que representa a intervenção externa no processo econômico, seja do Estado ou do Governo mundial: a idealização de uma economia antinatural, em que quem define a oferta e a demanda não são as aspirações individuais de cada homem, mas aquilo que o governo define como comprável ou vendável. É rigorosamente o estado de fato de uma socialização da vontade humana, das necessidades humanas, enfim, dos interesses concretos dos indivíduos.

Há, assim, um hiato entre a economia natural, aquela que verdadeiramente promove o bem comum, isto é, a economia livre, e a economia artificial, de cunho socialista e interventor. De um lado ao outro, também podemos dizer: de uma economia de base essencialmente cristã para uma economia anticristã. Do reino da liberdade econômica para o reino da escravidão. Dos regimes livres para o regime da atomização, em que o ser humano não se utiliza de mercadorias, mas ele mesmo serve de produto para as aspirações do poder. O anticristo imporá sua marca não somente para estabelecer o controle sobre todos aqueles que o admitirem, mas também para definir, ele mesmo, o que toda a gente deve ou não comprar e vender; em suma, o que seus adeptos devem necessitar ou querer.

A política totalitária do anticristo, por assim dizer, absorve o reino das necessidades, transformando-o em um "outro mundo possível", para usar o slogan do Fórum Social Mundial. Não há uma adequação das instituições políticas ao fulcro cultural da sociedade, mas justamente o contrário: a transformação da sociedade para adequá-la na ideologia produzida em laboratório, pelos idealizadores da messiânica nova ordem mundial.

Uma economia antieconômica, voltada para a destruição da liberdade. Por isso, é possível afirmar que a síntese da economia socialista é, de fato, anticristã, justamente porque acaba com o paradigma de que as relações de produção baseiam-se em demandas e necessidades humanas. Para o socialismo, é o Estado e, por sua vez, seus agentes partidários (já que no socialismo há identidade entre Estado e partido) aqueles que definem o que a sociedade pode ou não comprar e vender, tal como fará o anticristo desenhado na Revelação do apóstolo João.

Por isso, não há como falar em socialismo cristão, ou economia socialista cristã. Tais definições só satisfazem aqueles espíritos imbuídos de ideologias marxistas, neo-marxistas ou totalizantes de um modo geral que querem usar do cristianismo para dar argumento de autoridade para suas idéias utópicas, messiânicas e verdadeiramente gnósticas, como é o caso de Frei Betto, Leonardo Boff e outros. Querem criar um "outro mundo possível" harmonizando o socialismo e o cristianismo, como se fosse possível casar o Evangelho do amor com suas aspirações ideológicas baseadas no ódio.

Na verdade, o que eles realmente querem é transformar o mundo em acordo à suas conveniências político-partidárias, pois sabem que, quando a nova era vingar, precisarão de seus cargos estatais para continuar a anunciar suas profecias "antibíblicas". Querem substituir o Reino de Deus pelo reino de suas aspirações patéticas, anticrísticas e revolucionárias. Esses falsos profetas não são cristãos. Se o próprio Senhor disse que os conheceríamos pelos frutos, como não identificar o falso evangelho fabricado em laboratório partidário que cumula o socialismo com o reino de Deus? Ora, se não há acordo entre Cristo e Belial, não pode, da mesma forma, existir comunhão entre o corpo de Jesus, que é sua Igreja, e uma teoria político-econômica cujo centro é o fim da liberdade! Por isso, "acautelai-vos dos falsos profetas".

Onde o Espírito de Deus está, há liberdade. A economia livre é o ponto de partida para regimes em que as aspirações humanas podem coexistir em paz e harmonia. O trabalho e a produção não existem para o Estado ou desde o Estado, mas para a pessoa. A oferta só existe por que há demanda, e o contrário também. Não há como criar demanda sem oferta e sem que as pessoas se estimulem. A riqueza da economia reside justamente nisso: um espaço para que as decisões humanas sejam autônomas, livres de qualquer intervenção. Sim, pois se a demanda é artificialmente produzida pelo poder, é a própria política que cria a demanda, algo antinatural e contrário a verdadeira dignidade da economia. A economia e a política não são idênticas nem tampouco identificáveis. Toda tentativa de formatar a economia pelo poder acaba por transfigurar a verdadeira essência da mesma, fazendo do ser humano individual escravo do poder político.

A destinação universal dos bens não significa a "publicização" geral dos bens, mas a harmonia entre o usufruto dos bens pelos homens com sua correspondência universal. Sinteticamente falando, corresponde a uma comunhão entre o plano de Deus para a história do homem e a submissão do uso dos bens pelos homens à vontade do Criador. Entenda-se: nenhum homem pode substituir a Deus e impor o que os outros homens devem ou não comer, comprar, vender ou produzir.

Fonte: www.midiasemmascara.org







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domingo, 8 de agosto de 2010

O Big Brother está observando você no Facebook e no MySpace

Image representing MySpace as depicted in Crun...Image via CrunchBase
O Big Brother está observando você no Facebook e no MySpace

Por Cheryl Phillips

Você está se gabando com seus amigos do MySpace sobre sua grande promoção no emprego enquanto se esquiva dos impostos nos últimos anos? Talvez você esteja atrasando o pagamento dos impostos para o estado, mas se gabando no Facebook que os negócios estão melhores do que nunca? Se você é ativo na mídia social então poderia ser uma boa ideia para você pagar seus impostos. Agentes da receita federal poderão estar lendo suas atualizações.

Caloteiros de impostos estão descobrindo que os homens do imposto leem as atualizações do seu perfil no MySpace e Facebook.

De acordo com um artigo no Wall Street Journal:

Os agentes da receita do Estado começaram a pegar em flagrante os fraudadores pela exploração de informações postadas em websites de redes sociais, de anúncios de realocação para perfis profissionais a ostentação financeira.

Há limites para o que agentes do estado podem fazer na web. Em Nebraska, permite-se que os agentes usem informações que estão disponíveis publicamente online. Assim, MySpace - propriedade da News Corp., editor do Wall Street Journal - tende a trabalhar melhor porque seus usuários frequentemente postam mais informação pública do que aqueles sites como Facebook, disse Sr. Schroeder. As configurações padrão para adultos no MySpace criam um perfil público, enquanto as configurações padrão do Facebook criam um perfil visível somente para uma lista  de aprovada de amigos.

"Não é permitido aos agentes ser "amigo" de alguém usando informação falsa," disse Sr. Schroeder. As mesmas regras éticas são mantidas na Califórnia, de acordo com um porta voz do escritório de imposto do estado.

Um porta voz do serviço nacional de imposto se recusou a dizer se seus agentes usam sites de redes sociais para procurar os inadimplentes de impostos ou auxiliar auditorias.

Se você se colocar como "particular" nos sites de redes sociais populares, sempre há o Google. Há muitas maneiras para os agentes da receita descobrir informações usando o Google. É realmente como se o Big Brother estivesse observando. O Wall Street Journal relatou que um agente coletou $30.000 de impostos não pagos de um morador depois que uma pesquisa no Google descobriu que ele estava listado como um representante de marketing de alto nível por uma empresa nacional.

Nem todos os estados estão usando estes métodos para rastrear sonegadores de impostos, mas não demorará para que se torne lugar comum para isso ser o caminho mais fácil para descobrir aqueles que não pagam seus impostos.

Fonte: http://www.wariscrime.com/2009/08/29/news/big-brother-is-watching-you-on-facebook-myspace/      

Nota: Esse artigo se refere apenas aos americanos, mas como nós somos exímios imitadores, não se admirem se isso vier a acontecer no Brasil também em pouco tempo. Portanto, nada de exibir sua real condição financeira na rede. Até porque os bandidos também usam a internet para dar golpes.




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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pesquisadores testam técnica que "lê" mente de suspeito

Pesquisadores testam técnica que 'lê' mente de suspeito

Pesquisadores americanos estão tentando desenvolver testes capazes de "ler" a mente de uma pessoa para identificar informações escondidas. O objetivo da equipe é que os testes sejam aplicados, por exemplo, em pessoas suspeitas de planejar ataques para extrair detalhes sobre as operações. Os testes se baseiam em informações obtidas previamente, como rumores e conversas entre suspeitos.

O estudo - que desperta comparações com o filme de ficção científica Minority Report - A Nova Lei, estrelado pelo americano Tom Cruise - foi feito por pesquisadores da Northwestern University, em Illinois, e publicado pela revista especializada Psychophysiology.

Seus autores disseram que foram capazes de extrair informações "secretas" de voluntários com grande precisão. A técnica se baseia na chamada atividade P300, sinais elétricos registrados no córtex cerebral.
Segundo os autores do estudo, quando uma pessoa que tem "conhecimentos escondidos" recebe estímulos relevantes, ocorre um aumento na atividade P300 no seu cérebro.

As primeiras pesquisas envolvendo ondas cerebrais P300 surgiram na década de 1980, quando um grupo de cientistas tentou usá-las como base para a criação de detectores de mentira. Críticos, no entanto, argumentaram na época que esses testes mediam emoções ao invés de conhecimento.

Simulação

Os participantes do estudo, 29 estudantes da Northwestern University, planejaram um ataque fictício com base em informações que receberam sobre bombas e armas letais. Para memorizar as informações, eles escreveram cartas detalhando o plano.

Meia hora depois, com eletrodos em suas cabeças, os participantes observaram telas de computador mostrando palavras, imagens ou sons. As palavras Boston, Houston, Nova York, Chicago e Phoenix, por exemplo, foram exibidas na tela aleatoriamente.

Concluídos os testes, os pesquisadores constataram que o nome da cidade escolhida pelos participantes como alvo do ataque fictício evocou a maior atividade das ondas P300 no cérebro dos voluntários.

Segundo o professor de psicologia J. Peter Rosenfeld, chefe do estudo, quando os pesquisadores sabiam de antemão os detalhes sobre um ataque fictício, foram capazes de identificar as ondas P300 em conexão com "informações culpadas" em 100% dos casos.

Mas, para o especialista, o que torna o estudo importante no mundo real é que mesmo quando os pesquisadores não sabiam de antemão os detalhes do ataque fictício, a técnica foi capaz de identificar informações secretas relevantes em mais de 80% dos casos.

"Sem conhecimento anterior a respeito dos crimes planejados nos nossos cenários terroristas fictícios, fomos capazes de identificar 10 em cada 12 terroristas e 20 em cada 30 detalhes relativos ao crime", disse Rosenfeld.
"O teste foi 83% preciso na identificação de informações escondidas, o que indica que nosso procedimento complexo poderia identificar futuras atividades terroristas".

Os autores do estudo dizem que seu objetivo é criar um teste que permita que a polícia identifique detalhes como data, local e tipo de arma relativos a um ataque com base em rumores e conversas entre suspeitos. Segundo a equipe, esta foi a primeira vez que testes envolvendo ondas P300 foram usados em conexão com eventos futuros.

Fonte: www.terra.com.br

Nota: As técnicas para leitura da mente estão cada vez mais sofisticadas. E isso está ficando cada vez mais sinistro.





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terça-feira, 3 de agosto de 2010

A indústria farmacêutica quer usar nanotecnologia para codificar as pílulas que você engole com rastreamento de dados

A indústria farmacêutica usa nanotecnologia para codificar as pílulas que você engole com rastreamento de dados.

Por Mike Adams, editor de NaturalNews.com 

(NaturalNews) - O campo emergente da nanotecnologia está atualmente ganhando um bocado de atenção em muitas indústrias. A nanotecnologia permite aos cientistas manipular átomos e moléculas individuais e para criar materiais exclusivos e até dispositivos em escala microscópica, e isso está levando a uma ampla gama de aplicações em roupas, tecidos, eletrônica e até mesmo comida e remédio.

Parece ótimo, certo? Exceto pelo fato de que, como na modificação genética de culturas alimentares, a nanotecnologia intromete-se com a mãe natureza de um modo que é praticamente não testado para a segurança. E aqui está algo realmente bizarro: A indústria farmacêutica pode em breve começar a usar nanotecnologia para codificar comprimidos e cápsulas com marca e rastreamento de dados que você engole como parte da pílula.

Para realmente explicar como isso funciona, deixe-me simplificar como a nanotecnologia funciona, assim você verá o porquê isso é tão bizarro (e potencialmente perigoso). Invés de usar materiais e elementos como são encontrados na natureza para fabricar e construir coisas, os nanotecnologistas estão desconstruindo os blocos básicos desses materiais e elementos para fazer materiais completamente novos. Em outras palavras, os nanotecnologistas estão reconstruindo os blocos de formação molecular de nosso mundo sem saberem ainda o que farão aos humanos e ao meio ambiente.
  
As consequências de longo prazo da nanotecnologia são ainda amplamente desconhecidas porque nenhum grande estudo jamais foi conduzido sobre essa ciência emergente que prove ser ela segura. De fato, a maioria dos estudos que foram conduzidos sobre nanotecnologia mostra que ela é na verdade prejudicial a saúde e ao meio ambiente .

Mas isso não tem parado a indústria farmacêutica de potencialmente adotá-la para uso em um novo sistema de rastreamento e identificação que poderá ser integrado em vários comprimidos e cápsulas que milhões de pessoas engolem todo dia.

A propósito, também há um vídeo explicando isso em: http://naturalnews.tv/v.asp?v=93626... (o vídeo está em inglês)

Barra de código nano-codificada em cada dose     

Agora, não me entenda errado. A indústria farmacêutica não é a única indústria usando nanotecnologia, a despeito de uma completa falta de evidências de segurança. "Nanopartículas" estão presentes em protetores solares, protetores de tela, forros de plástico alimentar e outros produtos. Mas, o que é diferente a respeito de nanopartículas serem em breve encontradas em uma pílula perto de você é que elas são capazes de guardar dados a respeito de onde a droga foi fabricada, quando foi fabricada e por onde ela viajou.

É bastante semelhante aos códigos de barra usados em pacotes para monitorá-los através de suas viagens marítimas, exceto que nas drogas, é uma barra de código molecular que as pessoas estarão engolindo. Durante a digestão da pílula os bits de nano dados serão distribuídos através de seu corpo e podem se tornar alojados nos tecidos de seu corpo.  

Uma empresa que está introduzindo esse sistema para produtos farmacêuticos fala disso dessa forma em seu website:
             
"No processo de Nano Codificação, Nano Códigos são incorporados diretamente em comprimidos, cápsulas e tampas dos frascos. Estes códigos podem estar associados com uma quantidade ilimitada de dados de determinado fabricante, incluindo informação do produto (concentração e prazo de validade), informação de fabricação (data, lote e número de lote) e informação de distribuição (país, distribuidor, atacadista e cadeia).” Assim se você tomar essas drogas você estará engolindo nano "discos rígidos" que podem guardar dados - dados que serão distribuídos através de seu corpo e podem ser lidos pelos técnicos de medicina que poderão então rastrear quais drogas você tomou no passado. E qual a razão para isso? De acordo com a companhia, é para "se defender contra falsificação farmacêutica e desvio ilícito".
   
Parece uma boa ideia, certo? Infelizmente, há muito mais com essa tecnologia do que os olhos alcançam.   

Nota do editor: Atualização 1 - A companhia originalmente mencionada nesta história agora nega o que NaturalNews relatou. O texto de seu próprio website citado nessa história estava aparentemente equivocado, e eles agora afirmam que não usam nano "material" de qualquer tipo para obter sua nano codificação. Estamos removendo temporariamente o nome dessa companhia dessa história enquanto tentamos descobrir a verdade dessa questão. No passado tivemos a pressa de muitas companhias para mudar o texto de seus websites depois que publicamos uma reportagem sobre elas. Todas as citações publicadas nessa história eram 100% precisas no momento da publicação, e fizemos uma tentativa de boa fé para publicar essa história precisamente.      

Os perigos da nanotecnologia

Embora você raramente ouvirá sobre isso na grande mídia, pouco é conhecido a respeito do que as nanopartículas realmente fazem aos corpos das pessoas e ao meio ambiente no longo prazo. Estudos continuam a mostrar que as nanopartículas tendem a facilmente a acumularem-se no corpo onde elas podem potencialmente causar danos. Elas também se comportam diferentemente do que os materiais dos quais elas são derivadas e construídas, colocando riscos desconhecidos.

Pesquisadores da Universidade de Rochester descobriram em 2006 que as nanopartículas são facilmente absorvidas pelo corpo via inalação. De acordo com o relatório, as nanopartículas viajam através da cavidade nasal diretamente para o tecido cerebral onde elas se depositam e causam inflamação no cérebro. Em outras palavras, as nanopartículas atravessam muito facilmente a barreira hemato-encefálica, que é o mecanismo pelo qual o cérebro normalmente se protege de materiais externos.

O mesmo estudo, que é parte de uma investigação de 5 anos e 5,5 milhões de dólares sobre a segurança de nanopartículas, também determinou que essa micro-matéria cria seu caminho para os pulmões quando inalada.

Nanopartículas são diferentes de suas partículas mãe

O uso de nanopartículas está em ascensão baseado na suposição falha de que se os elementos e componentes dos quais elas são derivadas são considerados seguros, então as próprias nanopartículas devem também ser seguras. Mas a pesquisa revela que esse simplesmente não é o caso.  

Um estudo de 2004 descobriu que baixos níveis de fulereno, um tipo de nanopartícula de carbono usada em eletrônica e outros materiais, mudaram toda a fisiologia de peixes que foram expostos a ela. A exposição a apenas 0,5 partes por milhão (ppm) no curso de dois dias literalmente causou significativo dano cerebral a estes peixes.

"Dado o rápido ataque do dano cerebral, é importante testes adicionais e avaliar riscos e benefícios dessa nova tecnologia (nanotecnologia) antes que o uso se torne cada vez mais disseminado," enfatizou a Dra. Eva Oberdorster, autora do estudo, já em 2004.

Novamente em 2007, cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram que nanopartículas de ferro são tóxicas para as células nervosas e para a função nervosa. Embora o ferro seja um mineral necessário e que em sua forma natural beneficia o corpo, constata-se que sua nanopartícula é bastante perigosa.   

De acordo com Sungho Jin, autor sênior do estudo que foi publicado no jornal de Biomateriais, nanopartículas em geral "podem não ser tão seguras como tínhamos pensado.” Mas nenhum dos organismos reguladores da nação parece estar prestando qualquer atenção a estes estudos, ou a muitos outros que eu não mencionei que também salientam a toxicidade das nanopartículas. Em vez disso, eles permitiram que as nanopartículas invadissem nossa sociedade sem sequer a mínima garantia crível mostrando que elas são seguras.

Baseado em toda essa pesquisa, nós sabemos que as nanopartículas atravessam a pele, os pulmões e a barreira hemato-encefálica, onde elas se alojam nos tecidos do corpo. Também sabemos que suas composições diferenciadas fazem que elas sejam altamente reativas com outros materiais químicos, particularmente no corpo onde elas criam radicais livres danosos. Mas há mais nessa história... ela fica ainda pior.

As nanopartículas são seguras na comida?

É surpreendente para mim que moléculas alteradas sem nenhum respaldo científico de segurança estão agora sendo deliberadamente permitidas no fornecimento de alimentos. Pareceria inaceitável permitir o uso delas em equipamentos de fabricação de alimentos por causa do potencial para contaminação por resíduos, mas é exatamente onde elas estão sendo usadas agora.  

De acordo com um relatório do DiscoveryNews de 2009, as nanopartículas estão em toda parte no fornecimento de alimentos.  Externamente, elas são usadas na embalagem, nos recipientes, em filmes e outros materiais de armazenamento para matar bactérias e aumentar a vida na prateleira. Internamente, elas são usadas para melhorar ou alterar os sabores e texturas do alimento.

Nanopartículas estão até sendo usadas em algumas vitaminas, suplementos e outros "nutracêuticos" (um nutriente ou alimento que acredita-se ter propriedades curativas. Um alimento usado como um medicamento) para supostamente melhorar a assimilação e a distribuição de nutrientes.  

O relatório na verdade encoraja o uso da nanotecnologia nos alimentos, citando todos os possíveis benefícios (mas permanecendo silencioso sobre todos os perigos). Uma seção até apregoa a nanotecnologia como uma tecnologia "verde".

Mas a verdade real é que usar a nanotecnologia em alimentos é um experimento de concessão com um resultado desconhecido. Quando se trata de nanotecnologia em alimentos há um bocado de especulação e pseudociência sendo vendida como fato científico, mas não há realmente nenhum fato científico respaldando o suporte para o uso seguro de nanopartículas feitas pelo homem nas coisas que consumimos.    

As pessoas realmente se beneficiam com a nanotecnologia?

É bastante comum para a grande indústria persuadir o público a aceitar novas tecnologias baseadas em promessas de que elas farão sua vida melhor e mais segura. E é exatamente o que está acontecendo com a nanotecnologia: Estão nos vendendo uma relação de benefícios sobre algo que é inteiramente não comprovado.

E voltando a questão de embutir nanopartículas em drogas, o argumento inteiro do por que isso é necessário deriva da noção de que há bastante fraude de medicamentos ocorrendo, e que isso poderia ser parado somente se os medicamentos contivessem um nano código proprietário de dados que poderia ser lido dos tecidos de seu corpo. Mas isso beneficia o consumidor de alguma forma? Quem realmente pode se beneficiar com isso?

Protegendo seus monopólios  

A maioria dos leitores do NaturalNews já sabe disso, mas quando uma companhia farmacêutica cria uma nova droga, ela a patenteia de modo que nenhuma outra companhia possa vendê-la até que a patente expire. Depois de obter a aprovação da FDA para a droga, a companhia então vende por milhares de vezes mais do que o que custa para produzir. Isso é o monopólio reforçado pela FDA conhecido como a moderna indústria farmacêutica.

Como isso se vincula a nano proteção para as drogas? Visto que as drogas são exclusivamente possuídas e protegidas por patentes de 20 anos aqui nos Estados Unidos, que permite as companhias farmacêuticas cobrarem o quanto elas quiserem por elas sem nenhuma competição, a indústria farmacêutica é quem se beneficia tremendamente de uma tecnologia que assegura que ninguém mais pode "falsificar" suas drogas patenteadas.

Porque agora mesmo, todas estas imitações falsas (que na verdade são os mesmos produtos químicos sem o nome de marca) são vendidas por menos do que as drogas de marca, e algumas pessoas estão comprando elas porque não têm condições de comprar a verdadeira. Pela integração da nanotecnologia em cada um dos remédios, será mais fácil para a indústria farmacêutica verificar e controlar as drogas que as pessoas estão tomando.

Pílulas nano-protegidas podem ser escaneadas por um dispositivo de detecção que verificará sua autenticidade e as rastreará de volta até as fábricas onde foram fabricadas, os depósitos de onde foram distribuídas, as farmácias onde foram estocadas e vendidas, e assim por diante. Mas aqui está a parte onde tudo se torna um Big Brother. A mesma tecnologia de escaneamento pode teoricamente ser usada para escanear os tecidos do corpo e determinar quais drogas você esteve tomando, quem as vendeu, onde você as comprou, onde elas foram fabricadas e possivelmente até quanto tempo você as esteve tomando.

Engolindo estas pílulas nano-protegidas você está essencialmente transformando seu corpo em um disco rígido da indústria farmacêutica que está estocando todos os tipos de dados de seus hábitos particulares de medicação. Estes dados poderão ser lidos por um agente da lei ou até mesmo usados contra você em um tribunal. É como engolir tecnologia RFID que rastreia seu uso de medicação.

Tome seus remédios aprovados, ou então

Há alguns anos atrás um amigo meu me mostrou um dispositivo inteligente que usa um laser para detectar níveis de antioxidante no corpo. Ele basicamente tira uma leitura baseada na assinatura molecular dos antioxidantes em sua pele. Ele usa um laser azul para produzir um número que revela seu nível de antioxidante. (O meu foi muito alto, algo como 90.000 nessa máquina.)

Teoricamente, um dispositivo de detecção similar poderia ser usado para escanear pacientes por nano partículas para ver se eles tomaram ou não seus medicamentos do dia, da semana, ou até do ano.  Você poderia ser escaneado por um laser que você nem mesmo vê, e o governo ou qualquer pessoa poderia "ler" toda a sua história de uso de medicamentos. Esta informação poderia ser usada contra você de muitas maneiras:

* Para lhe negar emprego
* Para lhe negar cobertura de seguro de saúde.
* Para servir como evidência contra você em um tribunal.
* Para tomar suas crianças rotulando você de mentalmente instável.
* Para forçar você a tomar vacinas que você esteve evitando.

...e assim por diante. Isso é uma tecnologia da "lei de aplicação de drogas" que torna todos os seus hábitos particulares de medicação fácil e instantaneamente disponíveis para o Big Brother e os que aplicam a lei da indústria de drogas que querem que você "tome todos os seus medicamentos."

Desta maneira, essa tecnologia poderia favorecer a destruição da liberdade de saúde. O governo federal tentaria sem dúvida usar essa tecnologia para controlar sua medicação e tomada de vacinação enquanto reforçam sua obediência com escaneamento fortuito de sua mão ou outros tecidos.

Imagine esse cenário. O médico aprovado por seu governo diz que você tem uma desordem mental porque você prefere alimentos saudáveis, e ele prescreve para você uma nova droga para tratá-la. Você decide que comida saudável é normal e você se recusa a tomar a droga. Da próxima vez que você for fazer o check-up, seu médico escaneia você para verificar sua contagem de nanopartículas e descobre que você não tomou seus medicamentos. Visto que ele mandou você tomá-los e você não tomou, ele lhe dá uma multa e diz a você para começar a tomá-los ou então encarar uma possível prisão e um tempo na cadeia.

Esse cenário é inteiramente fictício no momento, mas do jeito que as coisas estão indo com o Big Brother e a indústria farmacêutica, é uma possibilidade muito real em um futuro próximo. As nanotecnologias podem ser usadas precisamente desse jeito para reforçar a obediência com coisas como a prescrição de remédios e mandados de tratamento. O Big Brother terá que acessar seus registros médicos porque eles terão sido implantados nos tecidos de seu corpo através da nanotecnologia, tipo de identificação por rádio frequência (RFID) para produtos farmacêuticos.

É um jeito para a indústria farmacêutica transformar o corpo humano em uma obediente máquina de lucro.  E está sendo comercializado agora mesmo.

Questões reais que precisam ser respondidas sobre a nanotecnologia

Não é minha intenção soar alarmista a respeito da nanotecnologia, mas sim perguntar algumas questões que têm ainda de ser respondidas. Por que a nanotecnologia foi essencialmente aprovada para praticamente qualquer uso sem absolutamente nenhum respaldo confiável mostrando que é segura? Por que a maioria dos estudos mostrando seus perigos foram ignorados pelos cientistas convencionais? Por que as nano partículas estão a ponto de começar a se mostrar em nossos produtos farmacêuticos?   

Em teoria, a nanotecnologia poderia soar como uma grande ideia, mas como eu mencionei em artigos anteriores que escrevi sobre esse assunto, nós deveríamos estar cautelosos com suas promessas sedutoras. As nanopartículas são não somente potencialmente perigosas, mas muitos de seus usos são completamente desnecessários.

Em 2004 eu escrevi artigo sobre as 10 principais tecnologias que estavam por aí na época, e a nanotecnologia não era uma delas. Meu raciocínio para isso era de que a nanotecnologia, particularmente no campo da medicina onde ela estava começando a ser mais promovida, era inteiramente desnecessária porque nossos corpos contêm suas próprias "nanopartículas" embutidas, por assim dizer, que fazem o corpo se curar naturalmente. A melhor nanotecnologia do mundo já existe dentro de você - é chamado seu sistema imunológico.

Mas a ciência decidiu em vez disso tentar projetar sua própria imitação do sistema imunológico pela construção de nanopartículas  “robôs” artificiais para fazer o trabalho em seu lugar. É um exemplo da arrogância do homem sobre a natureza. Em lugar de auxiliar a tecnologia inata do sistema imunológico do corpo humano, cientistas arrogantes querem vencê-lo com seus próprios micro-robôs mecânicos que tentam fazer o mesmo papel.

E agora, com a nano tecnologia mencionada aqui, a indústria farmacêutica poderia estar embutindo nos tecidos de seu corpo nanopartículas de dados que transformam você em um consumidor obediente de remédio de preço monopolizado cujos hábitos de medicação podem ser escaneados direto da sua pele. É isso que a indústria farmacêutica quer, é claro: Controle total sobre o seu corpo. Combinado com a intermediação direcionada aos legisladores e burocratas corruptos de Washington, a indústria farmacêutica poderá obter um "requerimento compulsório de medicação" através de todo o país, onde seja obrigatório a cada cidadão aplicar em si mesmo uma dose de remédio psiquiátrico, de estatina (remédio para baixar o colesterol) ou vacinas. Sua obediência será verificada com o escaneamento nanotech que lê os nano dados direto de sua pele, e se você for achado não obediente, você poderá ser preso e forçadamente medicado no local.

Não acha que isso é possível? Muito disso já se tornou realidade com as vacinações forçadas de crianças. Veja esse artigo escrito em 2007, Crianças reunidas como gado no tribunal de Maryland para vacinação forçada enquanto policiais armados e cães de ataque ficam de guarda. (http://www.naturalnews.com/022267.html).

A conspiração entre o Governo e a indústria farmacêutica sempre tentará descobrir uma maneira de fazer você tomar medicamentos (precise você deles ou não). Essa tecnologia de nano-proteção poderá cair direto nas mãos deles, proporcionando uma tecnologia de constrangimento e rastreamento que tornará seu corpo em um dispositivo de armazenamento ambulante da indústria farmacêutica.

É apenas mais uma razão para evitar tomar produtos farmacêuticos em primeiro lugar (como se já não houvesse suficientes!).

Veja mais no vídeo sobre isso, Big Brother monitorando sua medicação em: http://www.naturalnews.tv/v.asp?v=93626...       

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