sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vazado documento dos Estados Unidos que pede por um "Regime Global" para cuidar da Mudança Climática.

Banderole "Don't Nuke the Climate!" ...Image by sortirdunucleaire via Flickr

Vazado documento dos Estados Unidos que pede por um "Regime Global" para cuidar da Mudança Climática.

Diz que os críticos devem ser desarmados, todos os elementos do Acordo de Copenhague devem ser operacionalizados.

Por Steve Watson

Prisonplanet.com

Segunda feira, 12/04/2010

Um documento confidencial do governo dos Estados Unidos obtido pelo Guardian de Londres destaca a agenda em andamento para criar a estrutura de governança global em nome do combate à mudança climática.

"Intitulado Objetivos de comunicações estratégicas e datado de 11 de março de 2010, define principais mensagens que a administração Obama quer transmitir para seus críticos e para a mídia mundial no avanço para as conversações vitais da ONU em Cancun, México, em novembro." Relata o The Guardian.

O jornal diz que o documento foi "acidentalmente deixado no computador de um hotel europeu" antes de ser passado para seus editores.

O item número um no itinerário é "Reforçar a percepção de que os Estados Unidos estão construtivamente envolvidos nas negociações da ONU em um esforço para produzir um regime global para combater a mudança climática." As notícias chegam junto com revelações de que os países ricos ameaçaram cortar ajuda vital para nações em desenvolvimento se elas não apoiarem o acordo feito na cúpula do clima da ONU em Copenhague no ano passado.

Em outro lugar o documento vazado aponta a necessidade de continuar "impulsionando a história da mudança climática" na grande mídia, mas também identifica a necessidade de "desarmar" os críticos e impedir os meios de comunicação tradicionais de fazê-lo, focalizando mais em "novas mídias".

O documento também salienta a necessidade de "Criar uma compreensão clara de que o acordo de Copenhague está de pé e a importância de operacionalizar TODOS os elementos."

Embora o acordo final de Copenhague fosse amplamente rejeitado como um fracasso tanto pela mídia tradicional como pelos céticos do clima, ele estabeleceu a estrutura para um governo global que controlará as finanças do clima através de impostos sobre emissões de CO2.

O último documento dos Estados Unidos vazado pede a operacionalização dos elementos dessa estrutura.

O texto final do acordo afirma que os fundos obtidos do financiamento do clima serão controlados por uma "estrutura de governança", e que um "Painel de Alto Nível" será apontado para decidir de onde o dinheiro virá. Com efeito, isso significa que a estrutura de governança global controlada pela ONU sobrepujará a soberania dos Estados-nação na coleta e distribuição dos fundos obtidos sob a justificação da mudança climática.

O acordo também dá luz verde para a negociação nos mercados de comércio de carbono, que como temos documentado são todos pertencentes aos chefões do clima como Maurice Strong e Al Gore, para serem mais fortemente financiados e expandidos.

Documentos da ONU vazados em fevereiro também salientavam a necessidade de estabelecer uma estrutura de governança global em nome da luta contra as mudanças climáticas até 2012.

"O movimento em direção a economia verde também proporcionaria uma oportunidade para reexaminar as estruturas de governança nacionais e considerar se tais estruturas permitem a comunidade internacional responder aos desafios ambientais e de desenvolvimento atual e futuro e capitalizar em oportunidades emergentes," afirmava o documento vazado.

O documento delineava que a imposição de tais "estruturas de governança global" serão alcançadas com a ajuda de "vasta transferência de riquezas" dos países mais ricos (na formas de impostos de carbono arrecadados dos cidadãos) para as nações mais pobres, montando a não menos de $45 trilhões de dólares.

O Secretário Geral da ONU Ban Ki-Moon, não tem sido tímido em proclamar o desdobramento da agenda para uma estrutura de governança global para substituir os parlamentos nacionais sobre a questão das mudanças climáticas.

Em um editorial de outubro do New York Times intitulado "We can do it", Ki-Moon escreveu que esforços para impor restrições sobre emissões de CO2 "Devem incluir uma estrutura de governança global equitativa."

Ele reiterou estes sentimentos em dezembro em relação a cúpula de Copenhague, dizendo ao LA Times "Nós estabeleceremos uma estrutura de governança global para monitorar e administrar a implementação disso."

No ano passado no fórum em Oxford, Inglaterra, Al Gore também pediu uma governança global a fim de implementar os acordos sobre a mudança climática.

Os globalistas são persistentes e eles continuarão martelando até conseguirem o que querem, não porque o meio ambiente esteja à beira do colapso, mas porque a agenda deles para o governo mundial está se atrasando enquanto mais pessoas descobrem a verdadeira agenda por trás da fraude do aquecimento global.

Enquanto isso, qualquer um que sugere que a governança global está na agenda é ridicularizado como um teórico da conspiração, a despeito dos anúncios claros dessa mesma intenção.

Texto do documento vazado:

Objetivos estratégicos de comunicações

1) Reforçar a percepção de que os Estados Unidos estão engajados construtivamente nas negociações da ONU em um esforço de produzir um regime global para combater a mudança climática. Isso inclui apoio para um tratado simétrico e legalmente vinculativo.

2) Administrar as expectativas para Cancun - Sem ser dono da mensagem, avançar a narrativa de que enquanto um tratado simétrico legalmente vinculativo no México é improvável, sólido progresso pode ser feito em mais ou menos seis dos elementos principais.

3) Criar uma compreensão clara da posição do acordo de Copenhague e da importância de operacionalizar TODOS os elementos.

4) Construir e manter apoio externo para o compromisso de administração para o desafio da reunião do clima e de energia limpa a despeito de um ambiente político crescentemente difícil para passar as leis.

5) Aprofundar apoio e compreensão do mundo desenvolvido avançado de que os países em desenvolvimento devem ser parte de qualquer solução significativa para a mudança climática, incluindo assumir responsabilidades no âmbito de um tratado legalmente vinculativo.

Envolvimento da mídia

* Continuar a conduzir entrevistas com a mídia impressa, canais de TV e rádio promovendo a história da mudança climática.

* Aumentar o uso de conversas não oficiais.

* Fortalecer a presença em mercados de mídia internacional durante viagens ao exterior. Focalizar esforços em mercados de rádio e televisão.

* Tirar maior vantagens das oportunidades de novas mídias tais como podcasts e avançar a posição dos Estados Unidos no campo ignorando os meios de comunicação tradicionais.

* Considerar uma série de discursos políticos/fóruns públicos durante viagens ao exterior para levar nosso caso diretamente ao mundo em desenvolvimento.

Esforços chaves para difusão

* Alcance global e sem demora dos criadores de políticas, acionistas principais e validadores é crítica para ampliar o apoio para nossas posições no ano vindouro.

* Antes da reunião de 9 a 11 de abril em Bonn seria bom para Todd encontrar-se com as principais ONGs. Isso deveria vir na forma de sessões de pequenos grupos.

* Sessões de grupos mais amplos, similares aqueles mantidos no CAP antes de Copenhagen, serão úteis, mas mais reuniões amigáveis na primavera são essenciais para construir uma base de apoio. Ou pelo menos desarmar alguns dos críticos mais duros.

Fonte: Prisonplanet.com





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