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Rede Mint pretende englobar quase todos os bancos dos EUAApós ser comprado pela Intuit, o aplicativo quer crescer e aprimora suas funções.
Por Nátaly Dauer
O aplicativo web e para celulares de finanças pessoais Mint (www.mint.com) anunciou ontem que o número de instituições com as quais trabalha – e de possíveis futuros clientes – agora poderá crescer exponencialmente.
Mint se prepara para tentar abraçar o sistema financeiro dos EUA.
O programa foi comprado ano passado pela empresa Intuit Financial Services por 170 milhões de dólares (cerca de 470 milhões de reais) e incorporou suas capacidades de cobertura para poder se conectar com uma maior rede de bancos, uniões de crédito e empresas de cartões nos EUA.
A Intuit é a fabricante dos softwares de finanças Quicken e Turbo Tax e presta serviços diretamente aos bancos, o que torna esta união muito eficaz, diz Aaron Patzer, vice-presidente e gerente geral do grupo de finanças pessoais da empresa, que aconselha ainda àqueles que testaram o Mint e não conseguiram acesso a alguma conta, que experimentem novamente o aplicativo, como conta o blog de negócios Smart Takes. O Mint é baseado em web (ou seja, roda direto no navegador de internet) e é gratuito, mas por enquanto suporta apenas instituições financeiras nos Estados Unidos.
Atualmente, o programa possui 3 milhões de usuários, que já solicitavam o suporte a novos bancos e informações mais atuais e precisas, explica Patzer. Os números então irão dobrar: serão mais de 16 mil instituições financeiras e 17 milhões de contas individuais, com acesso garantido aos 20 bancos mais populares do país.
O Mint, que semana passada divulgou também a nova funcionalidade de realizar manualmente o depósito de dinheiro e a verificação de transações, mostrou, em suas estatísticas que a maioria dos estadunidenses trabalham com uma média de 11 instituições diferentes, como informa o site Mashable. Isso significa que um aplicativo financeiro, para ser interessante, precisa gerenciar todas as contas, centralizando-as. E agora ele o fará.
Nota: Este é um vislumbre de como serão as transições bancárias no futuro. Simples, práticas e sem necessidade de agências bancárias nem de dinheiro. Serão apenas bits sendo transferidos de um lado para outro pela rede.
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