sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Brasil e a Nova Ordem Mundial

Por uma Nova Ordem MundialImage by Caetano J. via Flickr

O Brasil e a Nova Ordem Mundial.

Em recente visita a China o presidente Lula defendeu em artigo publicado no China Daily uma maior cooperação entre Brasil e China e disse que “há sinais de uma realidade nova, mais complexa e interessante tomando forma”.

Essa linguagem é típica dos líderes da Nova Ordem Mundial, que estão moldando a economia mundial e formando blocos econômicos para tornarem-se mais competitivos na economia globalizada.

Lula conclui o artigo dizendo que “nós precisamos estar totalmente cientes da responsabilidade compartilhada por Brasil e China para ajudar a trazer reformas fundamentais na governança global de que o mundo precisa com tanta urgência”.

Governança global é uma expressão usada pelos planejadores da Nova Ordem Mundial para a formação de alianças que possibilitem a solução de problemas internacionais de forma rápida e coordenada, no final das contas é apenas um eufemismo para a formação de um Governo Mundial.

Prosseguindo no seu discurso globalista Lula disse que uma Nova Ordem Internacional (Nova Ordem Mundial) mais justa não vai emergir espontaneamente e que “serão necessários esforços conjuntos e diálogo entre os países em desenvolvimento para que suas vozes sejam ouvidas cada vez mais no cenário global”.

Os países emergentes estão em franco processo de entrelaçamento através de acordos econômicos, este parece ser o ponto final de um processo iniciado com a formação do grande e poderoso bloco europeu, que tem servido de exemplo e estímulo para os demais países.

O Brasil está desempenhando um papel importante no atual momento político internacional, estando a frente dos BRICS (grupo de economias emergentes que inclui Brasil, México, Índia, África do Sul e China), este grupo tem grande potencial de desenvolvimento econômico e está mostrando grande desenvoltura nesta época de crise financeira.

O primeiro mundo já atingiu um ponto sem retorno na integração econômica, que tem como seu exemplo bem sucedido a União Européia, agora é a vez dos emergentes formarem seus blocos, a fase final desse intricado planejamento político-econômico será a formação de um governo federativo mundial. Este será o ápice da engenhosidade humana na sua busca por um sistema de governo que traga paz e segurança a todas as nações.

Para alguns soa como ficção, mas a cada dia a realidade prova a veracidade desse plano.


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