Por Daniel Taylor
O Facebook acumulou uma base de dados
gigantesca de inteligência humana de seus milhões de usuários.
Esta informação tem sido usada pela polícia na prisão de
suspeitos e é explorada pelos marqueteiros. E se um sistema
semelhante coletasse informação genética?
Em 2005 foi revelado em um livro
chamado a História do Google, que o Dr. Craig Venter, conhecido por
sua criação de formas de vida sintéticas, estava em discussão com
Larry Page e Sergey Brin [fundadores do Google] para:
"...gerar um catálogo de genes
para caracterizar todos os genes no planeta e compreender o
desenvolvimento evolucionário deles. Geneticistas têm querido fazer
isso por gerações...O Google construirá uma base dados genética,
analisará e encontrará correlações significativas para indivíduos
e populações."
O Google tem estado financiando um
programa para fazer exatamente isso chamado 23 e eu. Em 2006 a
organização foi co-fundada por Anne Wojcicki, a esposa de Sergey
Brin, co-fundador do Google.
Estará o público em geral a ser
acostumado a compartilhar sua informação genética online como
estava com o Facebook a compartilhar informação pessoal? O Facebook
alterou a percepção pública de privacidade. Como a Time Magazine
relatou em 2010, "A disposição dos usuários do Facebook de
compartilhar cada vez mais - de descrições de nossos surtos de
intoxicação alimentar(conspicuamente) a nossos sentimentos sem
censura sobre nossos patrões (não é aconselhável) - é crítico
para o sucesso dele."
Um artigo recente da Discover Magazine
salientou que:
"Muitos pesquisadores acreditam
que a genômica pessoal não alcançará o ponto central biomédico
até que você tenha na ordem de um milhão de pessoas sequenciadas.
Mas mesmo assim como conseguir arrumar essa informação no sistema
americano vai ser problemático, uma vez que provavelmente será
descentralizada."
O que esse artigo falha em salientar é
que tornou-se conhecido que o DNA de recém nascidos tem sido
secretamente coletado na América por décadas. Amostras têm até
mesmo sido proporcionadas para laboratórios militares americanos.
Também presente nessa questão é a perspectiva de quem é o dono do
copyright de seu DNA.
Se o governo já tem uma base de dados
de DNA de milhões de pessoas, qual função que uma organização
como a 23 e eu poderia preencher?
Administração da percepção do
público é talvez onde a resposta possa ser encontrada. Ter o seu
DNA em uma base de dados para compartilhar com seus amigos em uma
rede social de configuração familiar é uma boa maneira de
apresentar a ideia para as massas. Também o Google é uma extensão
das agências do governo. Como o Facebook tem provado, é muito mais
fácil ter o público em geral voluntariamente oferecendo suas
informações pessoais.
O fundador do Google Larry Page
encontrou-se com Craig Venter na Califórnia na Edge billionaires
meeting em 2010. Também presente estavam representantes do
Departamento de Estado, Bill Gates, Anne Wojcicki, Bill Joy e dezenas
de outros CEOs de empresas de tecnologia e cientistas.
The Edge billionaire meetings discutiu
o futuro da engenharia genética, biocomputação e redesenho da
humanidade. O físico Freeman Dyson descreveu os indivíduos na
liderança desse grupo como tendo poderes semelhantes a deuses para
criar espécies inteiramente novas na terra em uma "Nova Era de
Maravilhas". Ele os descreve como:
"...uma nova geração de
artistas, escrevendo genomas tão fluentemente quanto Blake e Byron
escreviam versos, poderiam criar uma abundância de novas flores,
frutas e árvores e pássaros para enriquecer a ecologia de nosso
planeta."
A elite tecnológica está engajada em
uma missão para atingir um espectro completo de dominância sobre a
vida e seus processos complexos, e nesse processo reescrever o código
genético do planeta. A colheita de sua informação genética traz
essa visão um passo mais perto da realidade.
Fonte: www.oldthinkernews.com
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