Segundo a responsável pelo clima da ONU, Christiana Figueres, a concentração de CO2 atingiu o limite de 400 partes por milhão (ppm), algo que há milhões de anos que não acontece, informou o semanário socialista francês “Le Nouvel Observateur”.
“O mundo deve acordar e perceber o que isso significa para a segurança dos homens, seu bem-estar e o desenvolvimento econômico”, disse ela, sem explicar do que estava falando, apesar de seu comunicado ser oficial.
O leitor vai ser o primeiro a se perguntar por que essas 400 ppm de CO2 na atmosfera causam tanto alarme.
O CO2 constitui apenas 0,03% da atmosfera da terra! E sua taxa média na atmosfera anda pelos 393 ppm. Com o aumento constatado, ele terá crescido 2%, uma oscilação muito menor do que as diferenças consignadas em ambos trabalhos científicos.
E como se constatou esse aumento, que suscitou tão pomposo anúncio da ONU?
Foi no observatório instalado sobre o vulcão Mauna Loa, no Havaí. O registro da concentração de CO2 atingiu 400,03 ppm, segundo a reputada Agência Americana para a Atmosfera e os Oceanos (NOAA).
Astutamente, a informação da revista socialista francesa enfia pelo meio a ideia de tratar-se de uma “medida pontual”, e não de uma “média anual”.
Obviamente é um caso raro, pois, em virtude das emanações, no topo dos vulcões registram-se muitas proporções anômalas de gases e minérios que não representam toda a Terra!
No Eoceno, a temperatura global e o CO2 se multiplicaram várias vezes. O resultado não foi a morte, mas extraordinário desenvolvimento da vida vegetal e animal |
A ciência é positiva e não funciona com as nobres evoluções dos raciocínios simbólicos.
De fato, no Eoceno (entre 55 milhões e 36 milhões de anos atrás), a concentração de CO2 na atmosfera atingiu de 700 a 1.000 ppm (CONFIRA), ou até segundo outros 2.000 ppm.
Foi um período pronunciadamente mais quente e úmido que o nosso, com um colossal desenvolvimento vegetal e animal. Foi a época dos sáurios gigantescos e de inúmeras outras espécies hoje desaparecidas.
O homem ainda não existia e a culpa do aumento do CO2 não pode ser-lhe atribuída.
Com esses índices de CO2 no Eoceno, o mundo não caminhou para um aquecimento assassino de toda vida. Ao contrário, após o Eoceno as temperaturas caíram, e em toda a História os humanos nunca tiveram razão para se preocupar com esse benéfico gás.
Precisou que, após a queda da URSS, surgisse uma onda de fundo comuno-anarquista mundial denunciando que o homem do mundo livre capitalista vai extinguir a vida pelo aumento do CO2.
Após embair o leitor, a grande coordenadora das negociações da ONU sobre o clima acrescentou que “sempre há uma chance de fugir dos piores efeitos do cambio climático”, e que o jeito é que a comunidade internacional profira uma “resposta política que enfrente o desafio”.
Após rir da ciência, atribuir tudo ao simbolismo e lograr os cidadãos, chega a hora de passar o comando para os “salvadores” da Terra: a classe política, os super-burocratas do mundo, assessorados obviamente pelas iniludíveis ONGs verdes.
Sobre essas bases, a ONU prepara uma grande conferência sobre o clima, a realizar-se na França em 2015.
Até essa data, os governos dos mais de 190 países engajados nas negociações tentarão formular um “tratado global e ambicioso para limitar as emissões de gases estufa”, como se estes fossem intrinsecamente maus, sempre e em toda parte.
A fantasia do comunicado da ONU atinge o hilariante quando acena com o perigo de voltarmos a um clima como o do Plioceno (entre 5 e 2 milhões de anos atrás), como se fosse pavorosa desgraça.
Teria bastado consultar a Wikipedia para saber que “nele o clima e a vegetação eram muito similares aos atuais, sendo que, se pudéssemos retornar até ele, dificilmente veríamos diferenças com o mundo atual”.
Dado básico omitido para espalhar pânico: no Plioceno “o clima e a vegetação eram muito similares aos atuais, (...) dificilmente veríamos diferenças com o mundo atual” |
O clima foi cálido e houve grande expansão das calotas polares além de diminuição do nível dos mares com o benéfico CO2 a mais de 400 ppm.
Mas procura-se apavorar os homens para que aceitem uma espécie de ditadura socialista e ecológica universal. E isto se faz explorando a falta normal de conhecimentos sobre o meigo Plioceno para espalhar que retrocedemos a um sinistro período!
“Estamos em via de criar um clima pré-histórico no qual nossa sociedade terá que enfrentar riscos enormes e potencialmente catastróficos”, explicou Bob Ward, diretor de comunicação do Instituto de pesquisa Grantham sobre a mudança climática e o Meio Ambiente, da London School of Economics and Political Science.
Para a utopia neocomunista e anticristã ambientalista vale tudo para impingir nos homens uma ditadura universal que eles não querem e já recusaram repetidas vezes. Basta lembrar a URSS e o III Reich.
Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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