Cover of Making Globalization Work
O plano para o governo socialista mundialCliff Kincaid
Enquanto a insignificante lamúria da ONU sobre o programa de armas nucleares da Coréia do Norte chegou às manchetes, a ONU está avançando com uma conferência mundial para criar a base para o governo mundial financiado por impostos do mundo inteiro. O líder comunista da Assembléia Geral da ONU está liderando a campanha, mas ele está recebendo apoio crucial dos economistas "progressistas" que assessoram o governo de Obama e o Partido Democrático.
A Conferência das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica Mundial e Seu Impacto no Desenvolvimento, anteriormente planejada para 1-3, agora ocorrerá de 24-26 de junho.
O presidente da Assembléia Geral da ONU, Miguel D'Escoto, é o líder da ONU nessas questões de "governo mundial". Falamos sobre seu papel nas Nações Unidas numa coluna de outubro passado. Agora, até mesmo o jornal The New York Times está prestando atenção ao que esse esquisito está tramando. D'Escoto, disse o Times, crê que a saída da crise financeira internacional "tem de ser fortalecida com todos os tipos de novas instituições, autoridades e assessoria mundial", inclusive o Fundo de Estímulo Global, o Ministério de Bens Públicos Global, o Ministério dos Impostos Globais, a Comissão de Segurança de Produtos Financeiros Globais, o Ministério de Controle Financeiro Global, o Ministério de Competição Global, o Conselho Global de Assessores Financeiros e Econômicos, o Conselho de Coordenação Econômica Global e o Conselho Monetário Mundial.
D'Escoto é o ex-ministro das relações exteriores do governo sandinista comunista da Nicarágua. Além disso, ele é padre católico da Ordem Maryknoll. Ele defende a teologia da libertação, de linha marxista, e ganhou o Prêmio da Paz Lênin da antiga União Soviética. D'Escoto também afirma ter um mestrado em ciências pela Faculdade de Jornalismo da Universidade de Colúmbia.
O Times entrevistou Paul Oquist, o chefe de assessoria de D'Escoto para essa conferência, que estava sentado numa cadeira logo abaixo dos retratos de Fidel Castro de Cuba, Hugo Chavez da Venezuela e Daniel Ortega da Nicarágua, entre outros.
O problema é que o Times, em sua história, "Na ONU, um Plano de Recuperação Sandinista", não mencionou até o 13º parágrafo que a lista oficial da ONU de "especialistas" por trás do plano inclui um economista americano, Joseph E. Stiglitz, um professor ganhador de Prêmio Nobel da Universidade de Colúmbia, que apoiou e contribuiu para a campanha presidencial de Obama e que assessora os parlamentares do Partido Democrático em políticas econômicas.
Stiglitz, que defende a nacionalização dos bancos americanos, é também membro da Comissão Socialista Internacional de Questões Financeiras Globais e seu nome aparece numa lista separada de 15 "assessores especiais" de D'Escoto obtida da ONU pela Inner City Press. Outro nome na lista — Noam Chomsky — faz parte da diretoria de um grupo desmembrado do Partido Comunista, os Comitês de Acordo para a Democracia e Socialismo.
Trabalhando com um lacaio de Fidel Castro
Os assistentes de D'Escoto "apontam freqüentemente para o fato de que o presidente obteve muitas de suas idéias de um grupo de famosos especialistas liderados por um economista americano e ganhador de Nobel, Joseph E. Stiglitz", observou o Times.
Stiglitz, ex-funcionário de Clinton e contribuinte financeiro do Partido Democrático e seus candidatos, escreveu o livro, Making Globalization Work (Fazendo a Globalização Funcionar), onde ele defende a introdução de uma variedade de planos de impostos globais que custariam bilhões de dólares aos americanos que pagam impostos. Em outubro passado, ele se encontrou a portas fechadas com parlamentares do Partido Democrático, inclusive a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, para maquinarem o plano de "estímulo" econômico que envolve mais despesas e dívidas federais.
Incrivelmente, Stiglitz foi citado num comunicado da ONU à imprensa em outubro passado, dizendo que as Nações Unidas, que é famosa por sua corrupção, teve de intervir na crise financeira porque era "a única instituição que era inclusiva e tinha legitimidade política…"
Outro desses "especialistas" que o Times esqueceu-se de mencionar foi Robert Johnson, ex-diretor-executivo da Gerência de Fundos Soros e membro da diretoria do Instituto para o Futuro dos EUA, patrocinador da conferência "progressista" de 1-3 de junho em Washington, D.C, que honrará a Dep. Barbara Lee, que é pró-Fidel Castro, e o líder sindical socialista John Sweeney da AFL-CIO.
A Mão de Soros
Johnson também faz parte da diretoria da Aliança Democrática, um rico grupo esquerdista que inclui Soros e está empenhado em "promover a colaboração entre líderes e instituições progressistas…"
O envolvimento de Johnson com a Conferência das Nações Unidas sobre a Crise Financeira e Econômica Mundial demonstra como essa "colaboração" está ocorrendo a nível global e envolve representantes de governos socialistas e comunistas na ONU.
Outros "especialistas" na equipe de D'Escoto vieram da Rússia e China, com um de seus "representantes especiais", Oswaldo Martinez, identificado apenas como sendo da Cuba comunista, sem nenhuma biografia inclusa. Outro "representante especial" de D'Escoto, o padre jesuíta socialista Francois Houtart, é autor do livro "Socialismo no Século 21".
Para com essa finalidade, o "Relatório da Comissão de Especialistas do Presidente da Assembléia Geral da ONU sobre Reformas do Sistema Monetário e Financeiro Internacional" levanta a possibilidade de impostos globais para financiar uma das metas legislativas do Presidente Obama quando ele era senador — entregar 0,7 por cento da Renda Interna Bruta como "assistência de desenvolvimento oficial", ou assistência externa. Essa foi a essência do Decreto de Pobreza Global de Obama, que nunca foi levado para o Senado inteiro votar por causa da crescente consciência pública de que comprometeria os EUA a gastar 845 bilhões de dólares além da assistência externa.
Agenda Global de Impostos
Sob o título de "Fontes Inovadoras de Financiamento" (página 109), o documento da ONU declara que "Por algum tempo, a dificuldade de atingir a meta oficial da ONU de assistência de 0,7 por cento da Renda Interna Bruta de países industriais como assistência de desenvolvimento oficial, bem como a necessidade de financiamento adequado para o fornecimento de bens públicos globais e regionais (construção da paz, luta contra as epidemias globais de saúde, o combate às mudanças climáticas e a sustentação do meio-ambiente global de forma mais geral) gerou propostas de como garantir fontes estáveis de financiamento para esses objetivos".
Essas propostas, o documento diz, incluem iniciativas envolvendo "taxação para objetivos globais". O documento acrescenta: "Duas sugestões merecem atenção especial: o imposto sobre o carbono e o imposto sobre transações financeiros". O imposto global sobre o carbono, diz o documento, poderia gerar 130 bilhões por ano, enquanto estimativas de ganhos com um imposto sobre transações financeiras ficariam entre 15 e 35 bilhões. Outras opções de taxação global foram também examinadas.
No entanto, como D'Escoto e seus "especialistas" avançam com a conferência econômica global da ONU, alguns dos representantes de Obama na missão diplomática americana na ONU parecem ter ficado sensíveis aos freqüentes acessos de esquerdismo patético e retórica antiamericana dos comunistas. Tais comentários poderiam trazer atenção injustificada ao que D'Escoto e outros economistas "progressistas" americanos estão tentando implementar na esfera econômica internacional.
Por exemplo, o jornal The Washington Post noticiou as críticas americanas às declarações de D'Escoto dizendo que o Irã não tem um programa de armas nucleares, exagerando as mortes civis no Iraque e exigindo a liberação de agentes comunistas cubanos presos nos EUA. D'Escoto "freqüentemente abusa de sua posição para seguir sua agenda pessoal, e ao fazer isso ele diminui o ofício que ocupa e prejudica a Assembléia Geral da ONU", declarou uma autoridade dos EUA.
A notícia do Times sobre a conferência econômica global disse que os críticos de D'Escoto, que são "muitos", afirmam que algumas das propostas dele — como "impor um imposto internacional em todas as transações financeiras ou substituir o dólar como a moeda da reserva internacional" — "está muito além do papel da ONU". Mas nenhum desses críticos foi identificado como sendo do governo de Obama ou da missão diplomática americana na ONU. Alguns dos críticos pareciam ser embaixadores de países estrangeiros que estavam revoltados de não terem conseguido participação mais direta na formulação do documento da conferência.
Contudo, além de ser franco demais sobre os planos detalhados para novas instituições globais e o governo mundial que estão sendo esquematizados, pareceria que as metas de D'Escoto e as do governo de Obama correspondem perfeitamente. Talvez seja porque eles tenham os mesmos "especialistas" econômicos e a mesma filosofia marxista.
As Polêmicas Conexões Marxistas de Pelosi
Tal como o presidente, a presidenta da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, não precisa passar por uma investigação detalhada a fim de obter acessos autorizados. Essa brecha legal possibilita ao presidente e aos membros do Congresso automaticamente se qualificarem para acessos autorizados, ainda que tenham controvertidas experiências e amizades, pela virtude do fato de que foram eleitos ao ofício mais elevado em Washington, D.C.
No caso de Pelosi, que é na linhagem a segunda na sucessão para a presidência dos Estados Unidos depois do vice-presidente, há crescente preocupação sobre se dá para se confiar nela com segredos nacionais de segurança. Mas a preocupação não envolve somente suas acusações infundadas contra a CIA acerca do que autoridades lhe disseram sobre o tratamento de terroristas, mas o relacionamento pessoal próximo dela com a Dep. Barbara Lee, que é a favor de Fidel Castro, e da "progressista" família Hallinan, de San Francisco, no passado sob investigação por seus esforços de propaganda pró-soviética. A investigação foi feita pela Subcomissão de Investigação de Atividades Não-Americanas do Senado da Califórnia.
Pelosi usou uma entrevista coletiva de 22 de maio para oferecer outros membros da liderança democrática da Câmara como "escudos humanos" para desviar as questões da imprensa acerca da controvérsia envolvendo a CIA. Eles desconversaram sobre a agenda legislativa esquerdista.
No fim da coletiva à imprensa, quando Pelosi estava tentando deixar a plataforma e já tinha deixado claro que nada mais tinha a dizer sobre o assunto da CIA, um jornalista tentou perguntar sobre a intenção do Dep. Steve King de introduzir uma resolução pedindo que a Câmara dos Deputados suspenda os acessos autorizados de Pelosi até que a controvérsia seja resolvida. O jornalista perguntou: "Você está ciente de que Steve King está pedindo que seus acessos autorizados sejam revogados?" Mas Pelosi se afastou sem comentar.
Com a ajuda da grande mídia, Pelosi está obviamente esperando bloquear investigações adicionais. Num recente programa "Um encontro com a imprensa", na TV NBC, o colunista esquerdista do jornal Washington Post Eugene Robinson, seguidor da linha do Partido Democrático, declarou que não tinha certeza se ela estava "em tal terrível perigo político" e se "as pessoas subestimam Nancy Pelosi às vezes como política".
A política Pelosi claramente depende da imprensa para parar de fazer perguntas. Entretanto, já que Pelosi e outras autoridades eleitas não têm de passar por investigações detalhadas, é tarefa dos meios de comunicação realizar essa função. No caso de Pelosi, já passou muito da hora.
Democrata de San Francisco
Pelosi representa a cidade de San Francisco, talvez a cidade mais esquerdista dos EUA, desde 1987, e é amiga bem chegada da Dep. Barbara Lee, que representa as cidades vizinhas de Oakland e Berkeley, Califórnia, e é a defensora mais barulhenta da Cuba comunista no Congresso hoje. Lee, presidente do Comitê de Defesa dos Negros no Congresso, recentemente liderou uma delegação a Cuba para se encontrar com os irmãos Castro para debater a normalização das relações. Mas ela não deu atenção alguma aos dissidentes políticos ou aos presos políticos encarcerados na ilha comunista.
Lee, que chama Pelosi "uma mulher magnífica" e "uma das maiores representantes da Califórnia", começou sua carreira na Assembléia Legislativa da Califórnia como membro secreto dos Comitês de Acordo para a Democracia e Socialismo, um grupo que se desmembrou do Partido Comunista. Como membro da equipe do Dep. Ron Dellums, Lee colaborou com autoridades comunistas na ilha de Granada, de acordo com documentos capturados após a libertação da ilha nação. Essas revelações não prejudicaram a posição de Lee diante de Pelosi e outros "progressistas". Aliás, Lee também serviu como presidente do Grupo Progressista do Congresso.
Mas ainda mais interessante do que a conexão de Barbara Lee é a associação e a amizade de longa data de Pelosi com Vincent e Vivian Hallinan, uma das famílias esquerdistas mais radicais de San Francisco durante cinco décadas.
Pelosi os aclamou como "uma das grandes famílias irlandesas de San Francisco" numa declaração de 17 de março de 1999, depois do falecimento de Vivian Hallinan. "Vivian era uma pioneira, mentora e líder", disse Pelosi. "Nossa comunidade foi abençoada com a presença dela e se lembrará por muito tempo das muitas importantes contribuições dela para melhorar a sociedade. Sentirei falta da minha amiga Vivian".
Pelosi chamava Vivian Hallinan, que publicamente defendia pontos de vista "socialistas", como "pioneira" numa "ampla variedade de causas progressistas".
Mas essas causas incluíam apoio a comunistas na América Central durante a década de 1980, quando grupos financiados por soviéticos e cubanos estavam subvertendo a América Central por meio da violência e do terrorismo e lutando para controlar a região.
Aliás, Pelosi prestou tributo a Vivian Hallinan inserindo no Registro do Congresso um artigo dizendo que ela havia "se oposto à política dos EUA na América Central" durante o governo do Presidente Ronald Reagan, havia "ajudado Daniel Ortega, o líder sandinista [comunista] da Nicarágua", e tinha se encontrado com o ditador cubano Fidel Castro.
"Ela era um exemplo para muitos de nós", disse Pelosi. "Se Vincent era o leão, Vivian era a leoa".
"Minha mãe e Nancy eram muito ligadas", reconhece Conn Hallinan, um de seus filhos.
Exame minucioso oficial
Os nomes dos Hallinans, inclusive alguns de seus filhos, estão incluídos nos volumes anuais da Subcomissão de Investigação de Atividades Não Americanas do Senado Estadual da Califórnia. A subcomissão era um órgão investigativo bem respeitado que examinou não somente atividades comunistas na Califórnia, mas também grupos direitistas tais como a Sociedade John Birch e os Minutemen.
No caso dos Hallinans, havia muito para se examinar. Vincent Hallinan, advogado que morreu em 1992, foi membro fundador da filial em San Francisco da Associação Nacional de Advogados, oficialmente designada como fachada do Partido Comunista, e defendeu Harry Bridges, membro secreto do Partido Comunista e líder sindical.
Além disso, ele se descrevia como "ateu tempestuoso" que se especializava em ataques à Igreja Católica. Num caso, de acordo com o New York Times, ele "processou a Igreja Católica Romana por fraude, exigindo que ela provasse a existência do céu e do inferno".
Vincent Hallinan também concorreu para presidente dos EUA na chapa do Partido Progressista, "que foi criado pelo sistema comunista, e estava completamente dominado pelo Partido Comunista do começo ao fim", disse a subcomissão.
Um relatório da subcomissão de 1961 diz que Vincent Hallinan viajou para a União Soviética com sua esposa para confirmar a legitimidade do julgamento "teatral" comunista de Francis Gary Powers, o piloto americano do U-2 abatido sobre a União Soviética. A missão de Powers havia sido documentar o aumento de mísseis soviéticos. O documento acrescenta: "Os relatos elogiosos que [Vincent] Hallinan faz da União Soviética e seus comentários favoráveis com relação à justiça dispensada a Powers em seu julgamento foram vendidos em grande quantidade pelas livrarias comunistas de San Francisco e Los Angeles".
Uma edição de 1953 do relatório declara que Vincent Hallinan participou de uma reunião da Comissão para Garantir Justiça no Caso Rosenberg, uma "organização comunista de fachada". Os Rosenbergs foram comunistas executados por fazer espionagem atômica contra os Estados Unidos em favor da União Soviética.
Mulher rica, Vivian Hallinan havia contribuído financeiramente para uma das campanhas de Pelosi. Suas únicas outras contribuições políticas a nível federal, conforme estão registradas na Comissão Eleitoral Federal, foram para a Senadora Barbara Boxer e para os deputados Barbara Lee e Ron Dellums.
A "Campeã Progressista"
Apesar de seu registro pró-comunismo, Lee foi honrada como "campeã progressista" na "cerimônia de prêmios" de 2 de junho patrocinada pela Campanha pelo Futuro dos EUA, talvez o maior grupo "progressista" dos EUA. A cerimônia, realizada em conjunto com uma conferência, está sendo presidida pela AFL-CIO, cujo presidente, John Sweeney, membro dos Socialistas Democráticos dos EUA, está também sendo honrado; a União Internacional de Empregados de Serviço; a Associação Nacional de Educação; e o produtor de Hollywood Norman Lear, entre outros. Fenton Communications, a empresa de relações públicas que representou George Soros durante sua tentativa de comprar a Casa Branca em 2004, é um dos vários grupos e indivíduos no comitê anfitrião da Cerimônia de Prêmios.
Na conferência do grupo em 2006, Pelosi foi uma atração de destaque, dizendo aos "progressistas" reunidos que se os democratas assumissem o controle do Congresso e a tornassem presidente da Câmara, que os democratas "transformariam o Congresso mais corrupto e fechado da história no mais aberto e honesto da história".
Mas Pelosi tentou desesperadamente evitar ser aberta e honesta acerca de suas acusações contra a CIA.
Hora de Mudar de Assunto
Um jornalista notou que depois que Pelosi acusou que ela havia sido enganada pela CIA, o líder republicano da Câmara, John Boehner, disse que ela precisava produzir provas ou pedir desculpas, e que o diretor da CIA Leon Panetta havia dito que a CIA não tinha o hábito de enganar o Congresso.
Pelosi respondeu: "Declarei que vou fazer isso. Não tenho nada mais a dizer. Fico firme no que comentei…"
Pressionada a dar mais explicações, ela reiterou: "Não tenho mais nada a dizer sobre isso".
O The New York Times viu como impressionante o desempenho, declarando que Pelosi foi fiel ao "script" e não sucumbiu "à impaciente horda midiática".
Isso foi um sinal para o resto da imprensa de que eles deveriam mudar de assunto.
Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: Accuracy in Media
Nenhum comentário:
Postar um comentário