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Britânicos 'poderão ser microchipados como cachorros em uma década'De: ThisIsLondon.co.uk
Seres humanos podem ser forçados a serem 'microchipados' como cachorros de estimação, alertou um chocante relatório oficial para a ascensão do estado Big Brother. Os microchips - os quais são implantados sob a pele - permitem que os movimentos das pessoas que os usam sejam rastreados e guardam informações pessoais sobre elas.
A perspectiva dos 'chip-citizens' - com seus ecos aterrorizantes do estado policial 'Big Brother' do livro 1984 de George Orwell - foi levantada em um relatório oficial para o comissário de informação da Inglaterra Richard Thomas devido a disseminação da tecnologia de vigilância.
O relatório, elaborado por uma equipe de respeitados acadêmicos, afirma que a Inglaterra é a líder mundial no uso de tecnologia de vigilância e seus cidadãos os mais espionados do mundo livre.
Isso pinta um quadro assustador do que a Inglaterra poderá ser em dez anos a menos que passos sejam dados para regulamentar o uso de câmeras de vigilância e outras tecnologias de espionagem.
O editor do relatório Dr. David Murakami Wood, editor-gerente do jornal Vigilância e Sociedade e Dra. Kirstie Ball, uma conferencista em Organização de Estudos da Open University, afirmam que por volta de 2016 quase cada movimento nosso, aquisição e comunicação poderá ser monitorada por uma rede complexa de interconexão de tecnologias de vigilância. A previsão mais controvertida é a disseminação no uso da tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID).
Os chips RFID - que podem ser detectados e lidos por ondas de rádio - já são usados nos novos passaportes do Reino Unido e também são usados sistema de cartão Oyster para acessar a rede de transporte de Londres.
Nos últimos seis anos os países europeus tem estado usando os chips RFID para identificar os animais de estimação.
Já usados na América
Contudo, seu uso em humanos já foi testado na América, onde os chips foram implantados em 70 pessoas idosas doentes mentais a fim de rastrear os movimentos delas.
E no começo desse ano uma companhia de segurança em Ohio chipou dois de seus empregados para permitir a eles entrarem em uma área de segurança. Os chips encapsulados em vidro foram plantados na parte superior do braço dos destinatários e 'lidos' por um dispositivo semelhante aos leitores de cartão de crédito.
Em seu relatório sobre a Sociedade de Vigilância, os autores agora advertem: "A exigência para que todos sejam implantados está agora sendo seriamente debatida."
Os autores também ressaltam o enorme interesse do governo pelas câmeras de vigilância, apontando que durante os anos 1990 o Ministério do Interior gastou 78 por cento de seu orçamento de prevenção ao crime - um total de 500 milhões de libras - na instalação de câmeras.
Existem agora 4,2 milhões de câmeras de monitoramento interno na Inglaterra e o britânico comum é pego pelas câmeras estonteantes 300 vezes todo dia.
Esse enorme entusiasmo vem a despeito das estatísticas oficiais do Ministério do Interior mostrando que as câmeras de monitoramento têm 'pouco efeito sobre os níveis de crime'.
Eles escrevem: "A Sociedade de vigilância veio até nós sem que nós percebêssemos", acrescentando: "Alguns são essenciais para proporcionar os serviços que precisamos: saúde, benefícios, educação. Alguns são mais questionáveis. Alguns podem ser injustificados, intrusivos e opressivos."
Ontem o Comissário da Informação Richard Thomas, cujo escritório está investigando os correios, o HSBC, a NatWest e o Royal Bank of Scotland sobre queixas de que eles jogaram detalhes sensíveis dos clientes na rua, disse:"Muitos desses planos são dirigidos pelo setor público, e o indivíduo não tem escolha sobre se toma parte ou não."
"As pessoas estão sendo investigadas e tendo suas vidas rastreadas, e nem mesmo estão cientes disso."
Ele também verbalizou sua preocupação sobre as consequências de companhias, ou agências do governo, coletando tanta informação pessoal sobre alguém.
Ele disse: "Isso pode estigmatizar pessoas. Eu tenho preocupação sobre a tecnologia sendo usada para identificar tipos de pessoas que apresentam algum tipo de risco para a sociedade. E eu acho que há expectativas verdadeiras sobre isso."
Ontem um porta voz veterano das liberdades civis da Liberty disse: "Nós não temos nada contra estas tecnologias de vigilância por elas próprias, mas são seus usos potenciais onde há os legítimos temores. A menos que o uso delas seja regulamentado apropriadamente, as pessoas realmente podem achar-se vivendo em uma sociedade de vigilância.
"Há um tipo de sentimento de medo implícito de que as pessoas devem se preocupar que estes microchips são menos a respeito de ser um ser humano do que se tornar um produto com código de barras."
Fonte: ThisIsLondon.co.uk
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