Infanticidio. Esta é a "cultura ecológica" por excelência?
Quando bem analisada, a religião “verde” não é tão contraditória quanto à primeira vista pode parecer
Para ela, o homem civilizado – e com maior razão cristão – é um ser malfazejo. Um comentário contrário ao nosso blog "Verde: a cor nova do comunismo" defende que “depredar e destruir não faz parte da natureza nem dos lobos nem de nenhum outro animal. O homem é o único ser que destrói o que o sustenta; a verdade é que a raça humana se tornou uma praga”.
A tese não é original. É até um chavão do ecologismo radical.
Nada mais natural que semelhante concepção sobre o homem redunde na aprovação da cruel prática de infanticídio existente em algumas tribos muito decaídas do Brasil.
O tema está no fulcro do atual debate sobre o "desenvolvimento sustentável", conceito suficientemente plurivalente que em certas interpretações pretende defender práticas primitivas e cruéis sob pretexto de salvar culturas indígenas.
Alegando respeitar as “tradições” indígenas, antropólogos estruturalistas e “verdes” defendem, por exemplo, o infanticidio, ato contrário aos sentimentos humanos mais nobres.
Muwaji com sua filha Rarani, fugiu da tribo Suruwahá para salvá-la
No Brasil, tal vez o país mais na mira na próxima Rio+20, o tema está sendo discutido na Câmara dos Deputados desde 2007.
Naquele ano o parlamentar Henrique Afonso (PV/AC) apresentou projeto chamado de “lei Muwaji” (PLC 1.057/07), visando punir funcionários da saúde e da FUNAI por crime de “omissão de socorro” diante dos homicídios de recém-nascidos deficientes, filhos de mães solteiras ou gêmeos, cometidos em aldeias da Amazônia.
O nome do projeto se refere à índia Muwaji Suruwahá, que fugiu de sua tribo para evitar que sua filha, portadora de paralisia cerebral, fosse sacrificada.
Contudo, o projeto de Henrique Afonso, que classificava de “prática nociva” a referida “tradição” indígena do infanticídio, sofreu forte oposição do governo através da FUNAI e de antropólogos.
Mais ainda, essa prática inumana e anticristã é defendida também pelo CIMI, órgão ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a qual, no presente ano, está muito ativa na área ecológica.
Em julho deste ano, a deputada petista Janete Pietá alterou a versão do projeto, de maneira a não conter mais as previstas punições aos servidores públicos.
Ao invés disso, os órgãos do governo limitar-se-ão a oferecer “oportunidades adequadas aos povos indígenas de adquirir conhecimento sobre a sociedade em seu conjunto”. Frase totalmente vaga que redunda em impunidade.
A deputada petista afirma defender a “autonomia dos povos indígenas”. Numa atitude que não faz jus ao seu sobrenome, a parlamentar procurou diminuir a gravidade desses cruéis assassinatos: “A tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades”.
No dia em que uma “tribo urbana” de narcotraficantes ou de criminosos quiser defender sua impunidade alegando “autonomia” no morro e suas “tradições” culturais delitivas, já encontrará os sofismas registrados nas atas do Congresso Nacional.
Operando nos bastidores da Câmara, segundo a “Folha de S. Paulo”, a FUNAI fez o que pôde para “enfraquecer o texto com o argumento de que ele criaria uma interferência indevida e reforçaria o preconceito contra os índios”.
Todo ano, centenas de crianças são enterradas vivas ou abandonadas na floresta amazônica.
O “ritual” seria praticado em território brasileiro por cerca de 20 etnias.
Mas os apóstolos da “religião verde”, entre os quais se destacam os neo-missionários comuno-progressistas do CIMI, empurram o País para o precipício.
Aliás, tudo diametralmente oposto à venturosa trilha aberta por heróicos missionários como o Padre Manoel da Nóbrega e o Beato José de Anchieta, que estabeleceram os fundamentos de um Brasil grande, civilizado e cristão. O da religião bem entendida, portanto.
Fonte: Verde:a cor nova do comunismo
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