Para isso, eles utilizam o resultado de análises
do funcionamento do seu cérebro.
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Em alguns filmes
ou histórias futuristas, como em “Vingador do Futuro”, o
cérebro das pessoas é analisado para que informações ou imagens
possam ser capturadas. Você acha que isso é impossível
atualmente? Nessa escala, é sim, mas uma pesquisa conduzida por
cientistas da Cornell University está trabalhando para mudar esse
cenário.
Segundo informações que foram divulgadas pelo
site Scientific American, os primeiros resultados desse estudo são
bastante promissores. Através do escaneamento do funcionamento do
cérebro de voluntários e da análise desses resultados, os
cientistas já conseguem descobrir em quem você está pensando.
Não satisfeitos com
esse avanço tecnológico, os estudiosos que encabeçam o projeto
estão começando a dar passos ainda maiores. Agora, eles querem
tentar
recriar a imagem que uma pessoa tem de um conhecido, utilizando
somente a atividade cerebral do indivíduo como ponto de partida.
Entendendo a sua cabeça
Para chegar aos
resultados que eles têm agora, os cientistas da Cornell University
trabalharam com 19 voluntários. Cada um deles recebeu uma
descrição detalhada de quatro pessoas imaginárias bem
diferentes, o que inclui até mesmo os traços de personalidade
desses personagens.
Enquanto os voluntários se lembravam dessas
descrições, os estudiosos analisaram o funcionamento do cérebro
deles através de scanners. Com isso, eles puderam identificar as
áreas específicas que foram ativadas pelo órgão, resultando na
reconstrução do personagem imaginário que foi descrito para a
pessoa.
Possíveis aplicações
Em um futuro próximo, o pessoal da Cornell
University vai conseguir entender melhor como as pessoas entendem e
pensam sobre o que elas vivem, principalmente em relação aos
laços feitos com amigos e familiares, por exemplo.
Dessa maneira, pessoas com distúrbios de
interação social, como o autismo, vão poder contar com um
atendimento médico e profissional muito melhor — ou seja, é
provável que elas possam viver de forma mais integrada do que nos
dias de hoje.
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