Bombeiros da Alemanha também deram sinal de alerta. Na foto, Peugeot 307. |
Se o leitor for um entusiasta da tese do aquecimento global de origem humana, então deve comemorar o momento em que o ar condicionado de seu carro alemão novo pega fogo inesperadamente.
Pois estará assim colaborando com um humilde tributo à luta extrema contra o CO2 – este gás benéfico que o ambientalismo radical qualificou de demônio planetário.
E, se acontecer uma intoxicação coletiva de sua família porque uma pequena lâmpada fluorescente estourou, esse leitor deveria agradecer aos inigualados profetas do apocalipse verde.
Eles conseguiram banir as lâmpadas comuns na União Europeia e nos EUA e substituí-las em milhões de lares por outras feitas com mercúrio em doses que podem ser letais.
Parece brincadeira, mas não é.
Estes e outros pesadelos estão entrando na vida quotidiana pela pressão dos lobbies ambientalistas anticapitalistas, antiocidentais e, no fundo, anti-humanos, segundo explicou editorial do quotidiano “The Washington Times”.
Essas insuspeitadas ameaças já são realidade na Europa e nos EUA.
Várias montadoras alemãs de carros, como a BMW, a Daimler e a Volkswagen, apontaram o perigo contido numa resolução da União Europeia, que as obriga a usar no ar-condicionado de seus modelos a substância conhecida como R-1234yf (2,3,3,3-Tetrafluoropropene).
Testes da Volkswagen não foram encorajadores |
Militantes verdes, grandes empresas que podem lucrar imensamente com ela e burocratas de Bruxelas garantem que é perfeitamente segura.
Porém, os testes da Daimler, que fabrica os carros Mercedes-Benz, constataram verdadeiros riscos de incêndio.
A montadora explicou que o produto “ecologicamente amigável” é difícil que pegue fogo no laboratório, mas que “nas condições de funcionamento na vida real pode se mostrar incendiária junto a um motor aquecido”.
O comunicado foi acompanhado de um vídeo, que seria risível se não se tratasse de algo muito perigoso. O gás para ar-condicionado que vinha sendo usado até aqui em nenhum caso é inflamável.
Se quebram envenenam o ambiente |
O “Washington Times” conclui que em lugar de ficar fazendo alarme com futuros cataclismos imaginários, os legisladores deveriam considerar os danos ao meio ambiente e à economia das pessoas reais ao formularem as políticas que aprovam.
As tecnologias favoritas das esquerdas verdes, tanto em matéria de carros quanto de pequenas lâmpadas fluorescentes, não estão em condições de serem usadas pelo simples fato de alguns figurinos do jet-set e das esquerdas libertárias se declararem em favor delas.
Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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