Criança com problemas respiratórios em Hefei, província de Anhui |
Trata-se de urbes grandes, médias e pequenas, onde o nível de poluição é tão elevado que a proporção de pessoas atingidas pelo câncer superou os níveis mais alarmantes, noticiaram numerosas fontes, entre as quais o jornal “Le Figaro” de Paris.
Segundo a lista oficial, a China teria mais de 400 cidades em tal situação. Os grupos ecologistas, sempre lenientes e amigos do regime, falavam “apenas” em uma centena.
Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim, com e sem poluição. |
Os satélites ocidentais fotografaram essas “regiões circunscritas”, que incluem centenas de milhares de quilômetros quadrados, desde Pequim até Xangai.
Nas frequentes épocas em que a poluição habitual cobre essa imensa região, a superfície do planeta fica invisível pela densa nuvem de poluição.
Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima) nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído). |
E ai de quem não cumprir as metas determinadas pela burocracia socialista em Pequim!
O descontentamento social cresce e os cidadãos se mobilizam, opondo-se a projetos ameaçadores de fábricas químicas. Mas o regime é insensível: morra quem morrer, é preciso atingir a meta comunista de produção, como ensinou o “Grande Timoneiro” Mao Tse Tung.
A poluição em Pequim supera todos os recordes, tornando-se evidência incontestável quando uma nuvem tóxica de periculosidade inédita envolveu a capital durante mais de três semanas no mês de janeiro.
Patenteou-se, então, que o fenômeno que destrói a saúde de milhões de cidadãos escravos não se limita a algumas “regiões circunscritas”.
O Ministério do Meio Ambiente elaborou então um relatório visando abafar e desviar as queixas. Mas um número crescente de cidadãos comuns já não acredita nas falácias do governo.
Operários trabalhando em Pequim. |
No Ano Novo chinês, o jornalista lançou uma campanha intitulada “Mostrem-me os rios sujos”, recebendo então milhares de fotos mostrando deprimentes paisagens de rios supersaturados de lixo e fábricas jogando águas não tratadas nos riachos próximos.
Não há perigo de os "verdes" ocidentais divulgarem esta realidade tão anti-ecológica. Os "vermelhos" chineses são seus amigos!!!
Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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