quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A Sociedade de Vigilância: Negociando liberdade pela ilusão de segurança

A sociedade de vigilância: Negociando liberdade pela ilusão de segurança

Por Giordano Bruno

Publicado por Neithercorp Press

Governos, independentemente de suas estruturas políticas ou antecedentes históricos, têm sempre se esforçado não só para controlar informação, mas também coletá-la das pessoas por meio de operações secretas. Frequentemente, essa observação secreta dos cidadãos transforma-se em um estado de vigilância completamente aberto e de pleno direito. Os Estados Unidos em particular permanece em uma fronteira precária: a linha entre uma detestável invasão de privacidade e abraçar a invasão de privacidade como necessária para o "bem maior." Muitas pessoas supõem que tal estrutura é forçada as massas pela elite, que a força das armas é de algum modo requerida para fazê-las aceitar as condições de um estado policial, mas isso não é sempre assim. É muito difícil para os governos, a despeito de qualquer desenvolvimento tecnológico ou recursos que eles tenham, reforçar e manter uma construção política fascista. A fim de reter o controle, eles têm de construir uma "cultura de vigilância"; uma sociedade na qual uma pessoa vigie a outra, e onde os indivíduos censurem a si mesmos ao invés de ser censurados pelas autoridades. No fim, um estado policial não pode existir sem a ajuda das pessoas que pretende dominar. Espionando umas as outras, destruímos a nós mesmos.

Mas como uma nação atinge tal ponto em sua psique coletiva? Como somos guiados a uma escravização passiva? Neste artigo examinaremos os métodos usados pelos governos e minorias aristocráticas para manipular a maioria em direção ao auto- aprisionamento, bem como exemplos de como esse processo está florescendo nos Estados Unidos neste exato momento... (e no Brasil também).  

China comunista: O futuro da América?  

Muitos de nós evocamos imagens da Alemanha de Hitler e hordas de tropas de assalto nazistas quando considerando a ideia de um estado policial, e esse exemplo extremo frequentemente nos cega para a tirania se formando lentamente em nosso próprio país.

"Bem, não há tropas nas ruas cometendo assassinatos em massa" dizemos, "então obviamente nós ainda somos livres..." Mas essa conclusão é baseada em somente um estilo de tirania e usando-o como nosso único ponto de referência torna nosso ponto de vista estreito, e às vezes um pouco ignorante.

Há formas de fascismo que também vestem uma "face amigável", e alguém precisa somente olhar através do oceano pacífico para encontrar tal governo.

A China é um bom exemplo do "moderno estado policial", e é em si mesma uma construção dos interesses financeiros do Ocidente. Os americanos frequentemente se perguntam por que continuamos a lidar com o regime comunista chinês, mesmo devido a enorme dívida deles, enquanto eles assassinam e oprimem seus próprios cidadãos. Eu lembro os protestos na praça de Tienanmen e o subsequente massacre vividamente. Eu também lembro que a resposta do governo dos Estados Unidos foi estar calado, mesmo acanhado. Toda a eloquência de nossos políticos e do supostamente pragmático George H. W. Bush aos horrores do comunismo de repente desapareceram. A verdade era, os governos do ocidente que posavam como democratas na verdade não tinham interesse em apoiar a luta do povo chinês por liberdade. Os ocidentais tinham feito a China um estado policial e planejaram para que ela permanecesse desse jeito. 

O próprio Franklin D. Roosevelt ofereceu armas a Stalin e suprimentos que eram para ser usados para ajudar os comunistas durante a revolução chinesa, enquanto ao mesmo tempo fornecendo armas menores ao exército de Chiang Kai-shek que se opunha a eles. Roosevelt até ofereceu aos soviéticos o controle dos estratégicos portos chineses. Todas essas concessões ele fez sem consultar os chineses, o congresso ou o povo americano.

A família Rockefeller mais tarde apoiou o desajeitado governo chinês com extensos investimentos, e com a ONU, até ajudou-os a formar sua primeira política de filho único, que começou como "voluntária", então com o tempo se tornou severamente imposta pela lei.  

“Qualquer que seja o preço da Revolução Chinesa, obviamente foi bem sucedida não somente em produzir uma administração mais eficiente e mais dedicada, mas também em gerar um moral elevado e uma comunidade de propósitos. O experimento social na China sob a liderança do presidente Mao é um dos mais importantes e bem sucedidos da história da humanidade”.
 -David Rockefeller, New York Times, 10 de agosto de 1973

O que isso mostra é que a forma chinesa de tirania não é tão estranha como o americano comum possa pensar. De fato, a China é um "campo de teste" para políticas que os globalistas ocidentais desejam implantar sobre o mundo todo, incluindo aqui nos Estados Unidos. (E no Brasil já estão bastante avançadas).

Mas quais são algumas destas políticas?

Substituir Independência por Interdependência:

Na China, bem como no mundo todo, programas estão sendo instituídos para aclimatar as pessoas em direção a um modo mais coletivista de pensar. Isso quer dizer, estamos sendo intelectualmente moldados na crença de que o grupo (um conceito abstrato com pouca base na realidade) é muito mais importante do que o indivíduo, e portanto o indivíduo tem de sacrificar sua independência, ou mesmo sua vida, pelo bem do todo. Isso é evidente em programas sociais, retórica política, e mesmo na televisão e filmes. (Essa é a ideia por trás dos programas de voluntariado incentivados pela ONU).

Um exemplo perturbador da cultura pop chinesa de tal propaganda (espalhafatoso como possa ser) pode ser visto no filme 'Hero' de Jet Li, no qual lutadores da liberdade lutam contra um déspota genocida, só para chegarem a conclusão "iluminada" de que o plano dele para unir as províncias Chinesas sob um governo centralizado é necessário para um bem maior. E no final do filme, eles cometem suicídio pelo bem da unidade chinesa, ainda que seja unidade sob tirania.

Essa mesma filosofia de coletivismo está sendo apresentada na forma de "serviços a comunidade", que sob a administração Obama, poderá ser tornar obrigatório.

O nascimento da sociedade de vigilância não é possível a menos que a mentalidade coletivista seja primeiro instilada na população. Isso é realizado por um vínculo cultural comum que é pervertido para manipular as massas, tal como um movimento espiritual, ou como visto na China, um inimigo comum. O ódio geral do povo chinês ao antigo sistema feudal de reis e senhores de terras levou-os a revolução, mas uma revolução guiada pelos globalistas internacionais. Eles terminaram com um sistema tão mau se não mais insidioso do que o antigo, e ainda sem liberdade de decidir seus próprios destinos porque eles escolheram ser dirigidos pelo coletivismo, invés da liberdade individual.

Esse é o sempre presente Modus Operandi da Nova Ordem Mundial. Usar um inimigo comum, ou criar um inimigo a partir do nada (terrorismo), para amedrontar uma determinada sociedade em conformidade com as ideologias coletivistas. Uma vez que essa forma de pensar tenha fincado raízes, as liberdades pessoais podem ser negadas mais eficientemente, e uma rede de vigilância pode ser instituída. 

Instituindo uma Identificação Nacional

Em uma sociedade de vigilância, o inimigo usado para abater as massas é frequentemente um fantasma, ou uma ameaça insignificante para o governo. O verdadeiro inimigo é o próprio público, porque eles são a única força capaz de por fim ao controle do governo, assim, passos são normalmente dados para lidar com eles nesse sentido.

Isso normalmente começa com o monitoramento simplificado dos cidadãos. Uma das primeiras ações utilizadas pelos nazistas durante sua rápida ascensão ao poder foi instituir uma carteira de identidade nacional.

"Pelo estabelecimento de um registro de pessoas (Volkskartei - ID card) alcançaremos completa supervisão de todo o povo alemão."
-Herman Goring, citado no Censo Nazista

A China tem usado as carteiras nacionais de identidade para controlar seus cidadãos por décadas, e agora mudou para as identidades com chip de computador RFID que pode rastrear cada movimento de qualquer pessoa no país inteiro usando leitores de RFID instalados em câmeras de vigilância. (Já temos as novas carteiras de identidade com microchip, estão sendo implantadas paulatinamente). 

Em 2009, o Reino Unido também revelou uma nova carteira de identidade biométrica para os cidadãos britânicos. A carteira incluirá um chip RFID, dados de impressão digital e possivelmente no futuro próximo dados da retina ocular.

Os think tanks globalistas e o Departamento de Segurança Interna têm estado por anos pressionando os Estados Unidos para adotar uma carteira de identificação nacional. Nesse país, eles optaram por mudar a linguagem que eles usam a fim de convencer os americanos de que isso é razoável.

Alguns dos argumentos mais pronunciados usados para uma Carteira de Identidade Real nos Estados Unidos são:

1) A Carteira de Identidade Real não é uma carteira de identidade nacional porque seria emitida pelo estado, não emitida pelo governo federal, do mesmo modo que uma licença de motorista.

Observe que eles estão tentando jogar uma tecnicalidade aqui. O que eles não mencionam é que os Departamentos de Veículos Motores de quase todos os estados seriam obrigados a disponibilizar informações em um banco de dados nacional, que o Departamento de Segurança Interna poderia acessar. Borrar a linha entre Estadual e Federal não torna a Identidade Real menos do que uma Carteira de Identidade Nacional. 

2) A Identidade Real não seria obrigatória.

Quase todas as carteiras de identidade nacionais usadas por regimes comunistas e fascistas através da história começaram como "voluntárias", e aos poucos se insinuaram na vida diária do cidadão até que finalmente se tornaram necessárias. Sem mencionar que tem se tornado muito difícil nos Estados Unidos fazer qualquer coisa sem uma identidade. O Departamento de Segurança Interna tem até sugerido que a Real ID seja exigida para compra de medicamentos no balcão.

3) Uma Real ID protegeria você do roubo de identidade.

Não há informação em sua carteira de motorista normal que um criminoso não poderia conseguir por outros meios, e mesmo se ele conseguisse, para que poderia ele usar? A mídia tradicional tem estado inundando os cérebros das pessoas com histórias de roubo de identidades e hackers desonestos, mas raramente esses incidentes têm alguma coisa a ver com a identidade estadual. Uma Real ID não nos protegeria de absolutamente nada, salvo protelar nossa própria paranoia. (Uma identidade nacional com chip é mais segura, é a ideia vendida pelo governo e pela imprensa para nós brasileiros).
                                                                                                                                                                                            4) As identidades estaduais já têm dados biométricos, portanto, adicionar um pouco mais não vai importar.

Esse é um argumento absurdo. Altura, peso e cor dos olhos estão muito longe de escaneamento de impressões digitais e de retina, sendo que esta última pode ser usada para rastrear os movimentos de uma pessoa onde quer que ela vá. Sem mencionar que dados de impressão digital e retina é informação pessoal, e enquanto a quarta emenda existir, está fora dos limites das autoridades estaduais e federais.

5) O governo já tem a maior parte de suas informações de qualquer maneira, assim você não está dando a eles nada que eles já não tenham.

Essa é um tipo de lógica circular ingênua. Enquanto é verdade que a identidade estadual e a carteira de seguridade social já representam uma forma de identidade nacional, isso não significa que deveríamos simplesmente ceder e aceitar uma carteira de identidade simplificada e centralizada com chip de rastreamento RFID e nossos dados biométricos particulares. Talvez não devêssemos nem mesmo aceitar uma Carteira de Seguridade Social ou a forma corrente de identidade estadual também. O raciocínio aqui é: nós desistimos de um pouco de privacidade, portanto deveríamos também desistir de toda privacidade. Isso não é lógico de jeito nenhum.

Enquanto a lei da Real ID tem sido engavetada devido a aversão geral dos americanos pela catalogação do Big Brother, ela simplesmente permanece a espera no caso do governo vê uma oportunidade para forçá-la completamente. A decisão sobre a lei foi prorrogada até 2011; apenas mais um ano. Outro ataque terrorista bem sucedido (um ataque de falsa bandeira) poderia ser tudo que eles precisem para influenciar a maioria dos cidadãos americanos em direção a uma identidade nacional.

Converta o censo em uma ferramenta de vigilância

Junto com a identidade nacional, os funcionários do censo foram a chave na compilação de dados dos cidadãos na Alemanha nazista, e estavam intimamente ligados ao aparato nazista. Interessantemente, o censo aqui nos Estados Unidos tem estado operando do mesmíssimo jeito. Durante a 2a. guerra mundial o censo deu dados pessoais de nipo-americanos aos militares e funcionários locais de aplicação da lei, que então os usaram para cercá-los e colocá-los em campos de concentração.

Em 2004, durante a presidência de George W. Bush, eles foram pegos proporcionando dados particulares sobre árabe-americanos para o Departamento de Segurança Interna.

E, em fevereiro de 2009, Barack Obama colocou o Escritório do Censo sob o controle direto da Casa Branca.

O censo foi mesmo autorizado a criar um mapa com GPS marcando cada porta da frente da América, e um novo método de questionamento invasivo.

Uma pessoa curiosa e preocupada pode perguntar, o que vem depois...? 

Faça da privacidade um privilégio, ao invés de um direito

Nos Estados Unidos, a Quarta Emenda da Constituição especificamente protege cidadãos americanos da invasão de privacidade pelo governo ou autoridades estaduais. As proteções delineadas por esta Emenda estão sendo cuidadosamente erodidas. Muitas vezes ouvi o argumento de que não há necessidade de ter as informações privadas guardadas do governo. 

"Não há nada para se preocupar. Se você não fez nada errado, então não tem nada a esconder..." é o jeito comum de falar.

Essa afirmação é extremamente irracional por algumas razões. Primeiro, nos Estados Unidos, supõe-se que os cidadãos sejam tratados como inocentes até que se provem culpados relativamente a qualquer crime ou suspeita de crime. Contudo, em uma cultura de vigilância, todas as pessoas são tratadas com a suspeita de culpa. O ato de constante vigilância cria uma atmosfera na qual o cidadão tem constantemente de provar sua inocência todos os dias de sua vida para uma autoridade que está constantemente em sessão de julgamento. Quem tem convicção moral tão pura a ponto de ser capaz de supervisionar e arbitrar as vidas de cada ser humano? A resposta é: NINGUÉM TEM. Certamente não o governo. No entanto, as redes de câmeras de vigilância são autorizadas a surgir nas cidades por todo o país a despeito de qualquer evidência de que elas detenham o crime. (É o que está acontecendo no Brasil, câmeras por toda parte e a criminalidade cada vez pior).

E, tanto George W. Bush como Barack Obama tem apoiado a legislação FISA, que torna legal a espionagem do governo sobre os cidadãos.  

Isso nos trás ao segundo ponto: quem decidiu que o governo era semelhante a Deus? Governos são feitos de homens comuns, alguns deles ignorantes, alguns deles violentos e depravados, alguns deles tendenciosos, alguns deles francamente maus e todos eles falíveis. Por que certas subdivisões de pessoas colocá-os sobre um pedestal como baluartes de equidade e justiça que está além de mim? O pressuposto aplicado é que eles deveriam ser autorizados a nos vigiar porque eles são íntegros, e, portanto, lhes é oferecido o papel de "guardião" na sociedade. Isso é o oposto exato do que se pretendia quando a América lutou por sua independência. Ao governo nunca deveria ser dado o poder de guardião sobre as massas, mas o americano comum tem sido alimentado a força ultimamente com uma dieta de dependência. Tem nos sido vendida uma ideia de que em vez de cuidarmos de nós mesmos, deveremos ser cuidados, e isso inclui nossa segurança pessoal. (O que dizer então de nós brasileiros? Dependentes cada vez mais das decisões dos governos cada vez mais imorais e corruptos?).

Talvez não surpreendentemente, a maioria dos regimes ditatoriais modernos a princípio recebe amplo apoio popular, tudo com a falsa promessa de que um novo e mais rígido governo proporcionará força e segurança.

Francamente, tal impenetrável segurança é uma ilusão. Ninguém nunca está inteiramente seguro, nem mesmo em uma sociedade de vigilância. Se alguém quiser fazer alguma coisa terrível com você, no fim, você é a única pessoa que tem a habilidade de pará-la. Essa é a dura e fria realidade do ser humano. É o jeito que a vida é. Maciços controles do governo, câmeras e aplicação da lei não mudarão isso. Nem também o medo constante. Nós somos responsáveis por nossas próprias vidas, gostemos disso ou não.

Se a sociedade de vigilância for bem sucedida, pelo que devemos esperar?

Por que é o modelo globalista para o futuro, novamente devemos nos voltar para a China. A China, embora muitas vezes sendo elogiada por muitos governos ocidentais por seu "progresso", tem se tornado o pesadelo vivo para aquelas pessoas que não podem ou não se conformarão.

Os dissidentes na China, mesmo se eles forem pacíficos, são duramente punidos com espancamentos, aprisionamento, e até a morte. Alguns são simplesmente "desaparecidos". 

Como ilustra o recente hacking da base de dados do Google, a internet é vista em si mesma como um dispositivo de vigilância. O ocidente não fica muito atrás. O Reino Unido também está compilando um banco de dados do tráfego de todos os telefones, internet e emails para todo o país. 

Uma das consequências mais assustadoras de uma Sociedade de Vigilância é o tratamento das pessoas como não apenas inimigas, mas também como propriedade. Cidadãos se tornam unidades de consumo e produção, preferencialmente produzindo mais do que consomem.

Tanto os Estados Unidos como o Reino Unido tem flertado com a ideia de programas de serviços obrigatórios que forçariam as pessoas de todas as idades a entrarem nos planos de trabalho do governo por períodos de tempo estipulados. Uma vez mais, isso é parte da mentalidade coletivista que diz que o indivíduo vive somente para servir as necessidades do grupo. Enquanto até agora eles têm sido mal sucedidos, espere estes programas retornarem com força total no caso de qualquer turbulência econômica ou política nos países ocidentais. 

Na China, mesmo aqueles que são tratados com desdém racial, como os tibetanos, são ainda considerados propriedade do Estado. Alguém poderia pensar que desde que o governo chinês considera os tibetanos um incômodo, eles alegremente permitiriam a eles deixar o país e imigrar para a Índia. Esse não é o caso. Os chineses se encarregaram de iniciar a execução a sangue frio de qualquer tibetano que tentar fugir do que uma vez foi seu lar.

Tais ações revelam uma obsessão assustadora com controle que é consistente com o elitismo. Não é suficiente para tais governos tomar as terras das pessoas ou a liberdade de expressão. Eles também se esforçam por aprisioná-las dentro das fronteiras da rede de vigilância permanentemente, como bens móveis.

Enquanto nós ainda não atingimos o ponto de execuções casuais na fronteira, os Estados Unidos compuseram uma maciça lista de nomes, arquivados e catalogados no computador para referência em tempo real. Hoje é rotulada de "lista de observação de terrorista", ou a "lista de proibição de voar". 

Pessoas colocadas na lista de observação pelas agências de inteligência e aplicação da lei podem ser proibidas de voar, paradas nas fronteiras ou sujeitas a outros exames minuciosos. O governo afirma que a lista contém principalmente nomes estrangeiros, contudo, nos últimos dois anos 51.000 americanos têm preenchido requisições de "correção" afirmando que eles foram incluídos por engano na lista de observação.

O domínio do Estado sobre as pessoas tem sido levado tão longe até agora em países como a China, e até mesmo Israel, que eles têm se degenerado moralmente na direção de programas de colheita de órgãos.  

Enquanto o Reino Unido declarou seu objetivo de criar um processo semelhante de colheita de órgãos de mortos sem o consentimento.

Há um sério bloqueio mental grave na mente do americano comum que dita a nós que tais coisas não são possíveis neste país. Os fatos mostram, no entanto, que a maior parte das atividades criminosas pelos governos descritos acima já ocorreram nos Estados Unidos em um momento ou outro. Devemos também compreender que estas não são políticas chinesas, políticas israelenses, ou políticas britânicas; estas são políticas globalistas, e que se destinam, eventualmente, para o mundo inteiro, incluindo a América.

A diferença entre nós e as outras nações, a razão porque somos uma ameaça para o Globalismo, é que uma maior percentagem de nós é informada, armada, e ciente dos custos da liberdade. Muitas culturas não têm a experiência histórica do autogoverno. Poucas lutaram com sucesso pelas liberdades individuais. Como americanos, nós conhecemos intimamente o preço, as alegrias, e a dor de salvaguardar nosso direito nato de determinar nosso próprio destino além dos olhos curiosos dos políticos e aristocratas. De todos os povos do mundo, nós somos os mais capazes de colocar um fim no Globalismo e na centralização, se por nenhuma outra razão senão saber melhor do que a maioria exatamente o que é uma sociedade livre, e o que não é. Isso nos coloca em uma situação aterrorizante, uma posição de responsabilidade além do que qualquer geração antes de nós já lidou. Nós somos a última chance de emancipação da Sociedade de Vigilância planetária. Se nós fracassarmos, se nós cedermos nossa liberdade em troca de uma garantia de segurança que pode nunca ser cumprida, se aos Estados Unidos for permitido cair em tal desespero, o resto do mundo provavelmente seguirá. (E é pura verdade, daí porque os globalistas e seus asseclas do mundo todo já se alegram com a queda do dólar e o declínio econômico da América).

Fonte: http://neithercorp.us/npress/?p=226

   

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