segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mudança climática: Observe, o evangelho de acordo com a ONU

Mudança Climática: Observe, o evangelho de acordo com a ONU

A igreja metodista está adotando o relatório do IPCC sobre o aquecimento global como escrito sagrado, acha Christopher Booker.

Por Christopher Booker

Qualquer um que tenha observado o jeito que a crença no aquecimento global produzido pelo homem tem se tornado para muitos uma nova religião poderia estar intrigado por um longo documento publicado pela igreja metodista, na esperança de que no próximo ano se tornará a política oficial metodista.

Intitulado Nossa Esperança no Futuro de Deus, ele inicia proclamando que "a atividade teológica é refletir sobre as modernas explicações científicas de ameaças postas pela mudança climática no contexto de afirmar o Deus triúno como criador e redentor do universo". "O que é requerido do povo de Deus," continua, "é arrependimento." O primeiro passo deve ser "confessar nossa cumplicidade nas estruturas pecaminosas que têm causado o problema".

O documento deixa claro que todo bom metodista tem de tomar como sua nova bíblia o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, junto com o famoso relatório de Lord Stern. Inspirado por este escrito sagrado, como qualquer profeta do velho testamento ele desfia todas aquelas advertências apocalípticas de catástrofes que a humanidade pecadora está trazendo sobre o planeta - enchentes, secas, furacões, ondas de calor mortais, derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar em 6 metros (embora eles tenham conseguido essa com o profeta Gore).

Não se pode imaginar como eles deixaram para trás pragas e enxames de gafanhotos, uma vez que poderiam ter encontrado evidência bíblica para isso no relatório do IPCC. Mas, é claro, de qualquer maneira somente o discípulo mais devoto ainda acreditará em todas essas previsões apocalípticas, uma vez que em todo caso há uma abundância de dados científicos sólidos a sugerir que eles não são nada mais do que histórias de terror.  

Muito do que os fiéis metodistas devem fazer para evitar todos esses desastres, o documento não deixa claro, além de continuar zumbindo, do mesmo jeito de Chris Huhne, sobre a necessidade de trabalhar para a salvação criando uma "economia de baixo-carbono". Mas uma caixa que está clara é que os autores desse documento abandonaram completamente o princípio fundamental da teologia arminiana que levou John Wesley a estabelecer a Igreja Metodista em primeiro lugar - ou seja, que "nenhum trabalho de esforço humano pode causar ou contribuir para a salvação humana". Talvez se esses metodistas quisessem começar uma nova religião eles deveriam apenas a se juntar ao Greenpeace, que chegou lá antes deles.

Fonte: www.telegraph.co.uk

Nota: O apelo do aquecimento global antropogênico é tão forte que até as religiões estão sucumbindo diante dele.          

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Um comentário:

Anônimo disse...

Somos um grupo de pesquisa que há mais de seis anos - sem fins lucrativos - se dedica ao estudo da percepção ambiental em segmentos formadores de opinião (preferencialmente estudantes e professores dos ensinos Fundamental ao Superior). Nossas muitas pesquisas podem ser acessadas em www.pluridoc.com e, em seguida, pesquisando "roosevelt s. fernandes". Estamos abertos a parcerias ligadas à área.
Acabamos de concuklir uma pesquisa - Região da Grande Vitória (ES) - de avaliação da percepção ambiental da sociedade frente às mudanças Climáticas.

Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br

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