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Emergentes querem acordo climático no mais tardar em 2011France Presse
Um grupo de quatro países emergentes, entre eles o Brasil, pediu este domingo a adoção, em nível mundial, de um acordo vinculante sobre o aquecimento global no mais tardar em 2011, ao final de uma reunião celebrada na Cidade do Cabo.
"É preciso concluir um acordo global vinculante em Cancún, México, em 2010, ou no mais tardar, na África do Sul, em 2011", declararam em um comunicado os ministros do Meio Ambiente de Brasil, África do Sul, China e Índia, reunidos na Cidade do Cabo.
Estes quatro países formam o grupo BASIC, dedicado à luta contra o aquecimento global, desde a Cúpula de Copenhague, em dezembro de 2009.
"Os países em desenvolvimento apóiam fortemente um acordo vinculante internacional porque a ausência de tal acordo os penaliza muito mais do que aos países desenvolvidos", continuou o comunicado.
Os ministros também pediram aos países desenvolvidos que desembolsem rapidamente 10 bilhões de dólares a favor dos países mais pobres.
A organização ambientalista Greenpeace incitou os países do BASIC a encabeçar as próximas negociações climáticas sob os auspícios das Nações Unidas, previstas para o fim deste ano, em Cancún (México).
"Os governos do BASIC têm o poder e a responsabilidade de ajudar a desbloquear o estancamento atual sobre as negociações climáticas", declarou o Greenpeace em um comunicado.
Nota: A pressão por um acordo vinculante para impor a governança global (Governo Mundial) continua forte. Na conferência de Cancún a ONU quer que todos os países se comprometam a pôr em prática todos os artigos do Acordo de Copenhague.
O que dará a ONU poder para impor suas diretrizes a todos os países membros e cobrar um imposto mundial sobre o CO2 para financiar um Governo Mundial encabeçado por ela mesma.
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