sábado, 4 de dezembro de 2010

George Soros aposta na China como líder da Nova Ordem Mundial

DAVOS/SWITZERLAND, 27JAN10 - George Soros, Cha...Image via WikipediaGeorge Soros aposta na China como líder da Nova Ordem Mundial

Escrito por Raven Clabough

O bilionário esquerdista George Soros continua a fazer manchetes com seus sentimentos perturbadores relativos a Nova Ordem Mundial. No Conselho Internacional canadense na noite de segunda-feira, onde ele recebeu seu prêmio de globalista do ano, Soros não somente defendeu a formulação da Nova Ordem Mundial, mas declarou que a China deveria ser um dos líderes globais.

Na cerimônia, "Soros anunciou que a aderência da China a economia global está ficando mais apertada e comparou o desastre recente da economia dos Estados Unidos ao do Reino Unido depois da 2a. Guerra Mundial," relata The Blaze.

Suas afirmações vieram depois de duras críticas de paralisia política no Capitol Hill, que ele sustenta ter protelado reformas econômicas nos Estados Unidos.

Soros mantém que a China "tem crescido rapidamente buscando seus próprios interesses." (Parece que vale a pena salientar que o elogio de Soros pela China priorizar seus próprios interesses é confuso, enquanto ele tem criticado os Estados Unidos e a economia capitalista por fazer o mesmo na série de vídeos Story of Stuff).

Em seu discurso de aceitação ele acrescenta, "Eles agora têm de aceitar responsabilidade pela ordem mundial e os interesses das outras pessoas também."

Os sentimentos de Soros são reminiscências de declarações que ele fez em 2009 para o Financial Times, declarando que a China suplantaria os Estados Unidos como líder da Nova Ordem Mundial, e que a América deveria simplesmente aceitar e não ficar no caminho do progresso mundial. Como resultado, o governo americano, de acordo com Soros, não deveria resistir ao declínio do dólar, nem ao declínio dos padrões de vida e a introdução da moeda global.

Quando o Financial Times perguntou a Soros o que Obama deveria discutir em sua de visita de 2009 a China, ele respondeu:

Esta seria a hora porque eu acho que você realmente precisaria trazer a China para a criação da Nova Ordem Mundial, a ordem financeira mundial. 

Eu acho que precisamos de uma Nova Ordem Mundial, que a China tem de ser parte do processo de criação dela e eles têm de comprar, eles têm de possuí-la do mesmo modo que os Estados Unidos possuem... a ordem atual. 

Ele acrescentou que o declínio ordenado do dólar era "desejável", uma vez que permitirá que todo o sistema fosse reconstituído em direção a moeda global.  

De acordo com o Prison Planet, em 2009:

Soros previu que a China se tornaria o novo motor da economia global, substituindo os Estados Unidos, e que isso retardaria o crescimento econômico e reduziria os padrões de vida.

Soros caracterizou os Estados Unidos como um entrave na economia global por causa do declínio do dólar.

Na época, Soros acrescentou que o G-20 era o movimento na direção certa para a governança global.

Na segunda-feira, contudo, Soros proclamou seu desapontamento com o  G-20:

A ordem mundial como nós a conhecemos está se tornado um desastre. O G-20 parecia a nova área central de cooperação, e realmente desempenhou o papel na conferência inicial, mas desde então as opiniões têm se dispersado e em Seul eu acho que o processo foi levado um passo adiante.

Soros reconhece que o caminho para a Nova Ordem Mundial não será fácil. O Globe and Mail relata, "Olhando para a frente, o Sr. Soros disse que a governança global é uma preocupação premente, mas é difícil de implementar."

Soros afirma, "Considerando que a globalização e desregulamentação se espalham como um vírus, a regulamentação é extremamente difícil de alcançar em escala internacional."

Novamente, o Globe and Mail:

O Sr. Soros escolheu não atacar os Estados Unidos por acelerar suas prensas de impressão em sua nova rodada de flexibilização quantitativa, concentrando-se em vez disso nas políticas de câmbio da China. Falando em uma festa de gala organizada pelo Conselho Internacional Canadense em Toronto, o S. Soros disse que a moeda Chinesa desvalorizada manipula o comércio mundial e distorce a recuperação da economia global. 

Mais perturbadoramente, Soros indicou na festa de gala, "Hoje, a China tem não somente a economia mais vigorosa, mas, na verdade, um governo funcionando melhor que o dos Estados Unidos."   

Para esclarecer, o progressista Soros está afirmando que o governo da China - o mesmo que suprime a divergência, força abortos de seus cidadãos, e tortura membros da fé Falun Gong - é um governo funcionando melhor do que aquele dos Estados Unidos.

Em certa medida, as alegações de Soros fazem sentido, pois são representativas da típica mentalidade progressista de que um governo central maior e mais poderoso (e sufocante) é o governo ideal.  

Por exemplo, o presidente progressista Woodrow Wilson uma vez disse, "Vocês sabem que foi Jefferson quem disse que o melhor governo é aquele que governa o menos possível... mas esse tempo é passado. A América não é agora e não pode no futuro ser um lugar para empreendimento individual irrestrito."

Dado que Soros espera representar um papel na formulação da Nova Ordem Mundial, tem provado desempenhar ele mesmo papeis influentes no colapso dos regimes, tem visado os Estados Unidos como um "obstáculo" no caminho da Nova Ordem Mundial, e agora confessadamente favorece as políticas do governo chinês, não deveriam os americanos estar preocupados?

Fonte: http://www.thenewamerican.com 

Nota: Tudo o que o Sr. Soros afirma em suas declarações é o que há anos a grande mídia tem rotulado de teoria da conspiração e ridicularizado seus defensores; temos nessas declarações não só a confirmação de um plano para enfraquecer os Estados Unidos, como também a forma para obter sucesso nessa empreitada.

Note-se que a crise financeira iniciou-se nesse país e que a moeda americana perde valor diariamente, e vários presidentes e instituições já se declararam a favor abandonar o dólar como moeda internacional de troca. Inclusive o presidente Lula que faz parte do G-20, e já se declarou a favor de fortalecer o FMI como o grande fiscalizador das finanças internacionais, assumindo poderes mais vigorosos na intromissão de assuntos internos dos países, seria um futuro banco central mundial. 

  

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