O “aquecimento global” virou um negócio “muito conveniente” para diversos governos, ONGs e organismos multilaterais que visam lucrar sugando recursos da cooperação internacional e desviando prioridades na agenda ambiental e acadêmica, especialmente nos países da América Latina.
Essa é a opinião do ex-ministro do Meio Ambiente do Uruguai, Aramis Latchinian, que é biólogo marinho e gestor ambiental numa consultoria. Agora ele escreveu o livro Globotomía – del Ambientalismo Mediático a la Burocracia Ambiental, lançado na Argentina, na Venezuela e no Uruguai, conforme noticiou a “Folha de S.Paulo”.
Aramis é mais uma autoridade a negar que os homens e sua civilização tenham uma influência relevante nas mudanças de temperatura no planeta.
Um "negócio muito conveniente"
“Há uma burocracia gigantesca na ONU, muitas ONGs transnacionais e nacionais que construíram sua estratégia para existir com base na importância do problema [do aquecimento global]”, escreve ele.
Para o ex-ministro de Meio Ambiente, o “alarmismo” de ONGs que pregam um “ambientalismo iluminista de corte autoritário” está causando importantes danos. Por causa dessa demagogia não podem ser tratados seriamente problemas muito reais como a gestão ambiental nas megalópoles, saneamento básico, despoluição dos rios e correção de más práticas agrícolas.
Aramis vem se somar à coorte de cientistas e ex-ambientalistas que denunciam um método de distorção ideológica por trás da promoção do alarmismo. E, fator não menos relevante, um fundo de falcatruas visando tirar dinheiro dos governos, cúmplices ou ludibriados.
“Se na Venezuela querem pesquisar o problema do lixo no rio Guaire, o que [os fundos de cooperação internacional dos governos] fazem é dizer: 'efeito do aquecimento global sobre o rio Guaire'. Eu já vi projetos até de psicólogos citando aquecimento global”, ironiza ele.
O autor exemplifica com o blefe a propósito do buraco na camada de ozônio nos anos 1980 e 1990. Agora, vivemos a era da fraude do aquecimento global. Mas também esta está perdendo força. Então a próxima manipulação – diz Aramis – virá sob as vestes de defesa da biodiversidade.
Para o ex-ministro, “a evangelização que faz Al Gore no seu filme” consiste em dizer que o aquecimento “é um problema de todos”. Porém, ninguém sequer apagou uma lampadinha em Las Vegas. Se nós vemos os focos de emissão de gases do efeito estufa, não vemos nenhuma cidade latino-americana. Seguir essa agenda é perder soberania” – acrescenta.
Aramis ironizou a nova moda de obrigar a usar sacolas reutilizáveis nos supermercados: “a bolsa da vovó”. Há uma falta de sinceridade de fundo nessas propostas que, aliás, não têm repercussão no clima, concluiu.
Fonte: Verde: a cor nova do comunismo
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