Por D. Holt
(NaturalNews) - Empresa registrada na Inglaterra, a GlaxoSmithKline enfrenta penalidade de $3 bilhões depois de se delarar culpada no maior caso de fraude de assistência médica da história. A GSK admitiu que médicos tinham sido subornados para empurrar medicamentos potencialmente perigosos em troca de ingressos para shows de Madonna, férias no Havaí, dinheiro e lucrativas turnês de palestras. Eles também admitiram distribuir informações enganosas relativas ao antidepressivo Paxil. O relatório afirmava que era adequado para crianças, mas falhava em confirmar dados de estudos provando sua eficácia em crianças e adolescentes.
A segunda droga, Avandia, foi usada na Inglaterra para tratar diabetes até que foi retirada devido a medo com a segurança, incluindo aumento no risco de ataques cardíacos. O governo americano afirmou que a GSK tinha tentado cancelar os dados relativos aos perigos.
O código moral das grande indústrias farmacêuticas exposto
Sir Andrew Witty, executivo chefe da GSK disse "embora estes crimes se originaram em uma época diferente para a empresa, eles não podem nem serão ignorados. Em nome da GSK eu quero expressar nosso pesar e reiterar que temos aprendido dos erros que foram cometidos. Estamos profundamente empenhados em fazer tudo que podemos para cumprir as promessas e superar as expectativas daqueles com quem trabalhamos e servimos. Nos Estados Unidos temos tomado medidas em todos os níveis da empresa. Nós mudamos fundamentalmente nos procedimentos para conformidade de marketing e vendas".
A procuradora geral de Massachussetts, Carmen Ortiz disse: "Força de vendas da GSK subornou médicos para prescrever produtos da GSK usando cada forma imaginável de entretenimento de alto preço, de férias no Havaí para pagar aos médicos meilhões de dólares para ir em viagens de palestras, para caça ao faisão na Europa, até tickets para concertos de Madonna".
Esse é o maior pagamento na história das empresas de medicamentos, à frente do caso da Pfizer em 2009 no qual ela foi multada em $2,2 bilhões por promover quatro medicamentos para usos não aprovados. Em 2010 a GSK pagou $96 milhões para um informante que expôs problemas de contaminação e uma gestão de acobertamento em Porto Rico.
A prática de promover medicamentos para usos não aprovados é endêmica dentro das indústrias farmacêuticas. Duas das maiores companhias de medicamentos foram pegas e multadas em grandes somas por caçar alvos para vendas por quaisquer meios necessários. Isso prova que a saúde dos consumidores, até mesmo crianças, está no patamar inferior ao lucro na agenda das companhias. Usar propina para conseguir que os médicos prescrevam medicamentos mostra uma completa falta de fibra moral tanto de equipes de vendas quanto de médicos. Depois desse caso, certamente os médicos também precisarão enfrentar os tribunais por causa de suas condutas.
Embora a quantidade de dinheiro pareça ser uma grande punição para a GSK, o pagamento é meramente um tapa no pulso de uma companhia cujo valor de mercado é de $133 bilhões. Podemos acreditar em em uma outra multinacional que promete limpar seus atos, quando outras prometeram o mesmo, somente para se comportar tão imprudente, mas muito mais sub-repticiamente?
Fonte: www.naturalnews.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário