domingo, 18 de novembro de 2012

“Aquecimento global” parou há 16 anos, confessa ilustre órgão aquecimentista


 
“Aquecimento global” parou há 16 anos, confessa ilustre órgão aquecimentista
Os números e quadros estatísticos começam no início de 1997 e vão até agosto de 2012. E neles não se pode discernir aumento algum nas temperaturas globais!

Em outras palavras, quadros lisos, quando os correspondentes ao período anterior (1980 a 1996) de igual duração apresentam uma tendência de aumento. Antes desse período a temperatura média global se mantivere estável ou declinou durante 40 anos.
As conclusões foram tiradas a partir dos dados de 3.000 pontos de mensuração sobre a terra e os mares. Mas foram publicados com muita discrição na Internet, sem que a mídia fizesse ouvir sua fanfarra, habitualmente consagrada ao “aquecimento global”.

A revelação dessas informações – silenciadas no Brasil – provocou um escândalo no mundo de língua inglesa. Elas foram reveladas, entre outros, pelo jornal “Daily Mail”.

A razão do escândalo é que elas provêm do Met Office, o Serviço Nacional para o clima (National Weather Service), órgão altamente reputado na Grã Bretanha e no mundo inteiro.

Bonecos de neve em Berlim. Clima mundial não aqueceu nos últimos 16 anos
Bonecos de neve em Berlim. Clima mundial não aqueceu nos últimos 16 anos
Malgrado sua respeitabilidade, o Met Office esteve no cerne de outro escândalo, conhecido como Climategate, quando alguns de seus egrégios colaboradores – entre eles o Professor Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisas Climáticas (Climatic Research Unit) da Universidade de East Anglia – foram surpreendidos liderando um esquema de falsificação e supressão de dados para justificar a teoria do “aquecimento global”.

O atual espanto não pôde ser maior nem mais explicável. Um órgão deturpado a ponto de servir de arauto do “aquecimento global” publicava de mansinho as provas que desmentiam o que ontem afirmava.
A Professora Judith A. Curry, chefe do Departamento de Ciências Climáticas do prestigioso Georgia Institute of Technology dos EUA (Georgia Tech), declarou ao jornal britânico “The Daily Mail” que o fato deixava claro que os modelos computacionais montados para predizer o futuro do clima estavam “profundamente errados”.

Judith A. Curry, chefe do Departamento  de Ciências Climáticas do Georgia Tech
Judith A. Curry, chefe do Departamento
de Ciências Climáticas do Georgia Tech
Também o Prof. Phil Jones, à guisa de desculpa pelo escândalo do Climategate, havia reconhecido que ele e seus colegas não haviam conseguido compreender o impacto da “variabilidade natural”. Algo muitíssimo básico que um cidadão comum entende, pelos menos nas suas linhas gerais mais evidentes.

Porém, Phil Jones insistia estar convencido de que a última década foi significativamente mais quente que as duas anteriores.

Os quadros revelados agora pelo governamental Met Office tornaram leviana qualquer suposição aquecimentista.

A publicação dos dados coincidiu com o anúncio de uma mudança de política energética por parte do governo inglês.

O novo ministro da Energia, John Hayes, prometeu que “as teorias altamente distorcidas dos acadêmicos esquerdistas não passarão por cima dos interesses do povo comum, que precisa de combustível para se aquecer, para se iluminar e para o transporte”.

A declaração do ministro encolerizou os ativistas “verdes”, que viram sua ideologia esquerdista ser desmentida. E temem pela cessação dos grandes subsídios que o trabalhismo inglês concedia às empresas de energia eólica, ou renováveis, com as quais esses ativistas mantêm estreita cooperação.

Esse vasto leque de subsídios custou em média, no ano passado, 100 libras esterlinas a cada lar inglês. A tendência desse custo era de aumentar em aras da irrealista luta contra o “aquecimento global” e o CO2.

Lei do Parlamento britânico fixou como meta reduzir em 80% a emissão de CO2 até o ano 2050. O projeto teria custado centenas de bilhões de livras esterlinas.

A notícia de que nos últimos 16 anos o mundo não aqueceu, produziu um choque na proporção dos subsídios que podem desaparecer.

Hoje, o desafio é outro, escreveu o “Daily Mail”: reconhecer que as políticas energéticas e relativas às “mudanças climáticas” baseavam-se em premissas erradas.

Relações pecuniárias de alguns militantes "verdes"  podem sofrer muito com novos dados
Relações pecuniárias de alguns militantes "verdes"
podem sofrer muito com novos dados
Ainda haverá muita polêmica pela frente.

Mas, os professores Curry e Jones, embora opostos no debate climático, concordaram que os atuais modelos computacionais para previsão do clima são imperfeitos.

De imediato, as revelações podem trazer serenidade ao debate sobre as mudanças climáticas.

Quem quer questione os cenários alarmistas ou apocalípticos não poderá ser rotulado com menosprezo de “negacionista” ou de 'vendido' às multinacionais ou, ainda, de insensível pelo bem-estar das gerações vindouras.

As evidências – uma tautologia, mas é o fato – agora estão claras: se houve algum aquecimento do clima no último século e meio, ele aconteceu tão lentamente e com tantas oscilações que os cenários catastrofistas ficam reservados para a “science-fiction” ou para a especulação altamente teórica.

Na ordem prática, as consequências do retorno à realidade serão enormes nas políticas adotadas pelo governo britânico, concluiu o “Daily Mail”.

Fonte:

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