It's what's for dinner, tonight. (Photo credit: LaIda(H)) |
Em público Rajoy tem resistido as chamadas dos banqueiros em casa e dos líderes da França e da Itália para se movimentar rapidamente para requerer assistência, mas nos bastidores ele está juntando as peças para atender as condições rigorosas da ajuda.
Com manifestantes intensificando as manifestações anti-austeridade, Rajoy apresenta reformas econômicas dolorosas e um duro orçamento para 2013 na quinta-feira, objetivando persuadir os parceiros e investidores da eurozona que a Espanha está fazendo seu dever de casa de cortar o déficit a despeito da recessão e do desemprego de 25 por cento.
Os números liberados na terça-feira sugeriam que a Espanha errau o alvo da meta de seu déficit público de 6,3% do produto interno bruto doméstico este ano, e na quarta-feira o banco central disse que a economia continuava a se contrair acentuadamente no terceiro trimestre.
Diplomatas relataram intensa pressão de última hora sobre Madri na quarta-feira dos legisladores chaves da zona do euro para tomar medidas mais duras, nomeadamente sobre o congelamento das pensões.
Na sexta-feira, a Moody's publicará sua última revisão da avaliação de solvência da Espanha, possivelmente rebaixando a dívida do país para o status junk (papeis que oferecem pouca segurança).
No mesmo dia uma auditoria independente dos bancos da Espanha revelará quanto dinheiro Madri dos 100 bilhões de euros do pacote de ajuda que a Europa já tem aprovados para os bancos.
Rajoy está gradualmente cedendo sua relutância em buscar um resgate soberano para a quarta maior economia do zona do euro, uma condição para a intervenção do banco central europeu para cortar os custos dos empréstimos de seu país.
Ele também disse que ainda não tinha decidido se manteria a indexação das pensões pela inflação, o que poderia custar ao estado um extra de 6 bilhões de euros este ano.
"Precisamos ser suficientemente flexíveis a fim de não criar mais nenhum problema", ele disse quando perguntado sobre as pensões.
Fonte: Reuters
Obs: Esse texto foi publicado em setembro, desde então a situação na zona do euro, principalmente na Grécia, Espanha e também Portugal tem piorado.
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