Image via Wikipedia
Controvérsia do Implante de Microchip: A Marca da Besta ou a Vindoura "Singularidade"?Por Jim Edwards
09/10/2009
A notícia de que a Novartis quer negociar com a Proteus Biomedical para produzir um microchip de implante chamado "Raisin" que enviará um texto ao seu telefone celular quando for a hora de tomar o comprimido, e os esforços da VeriChip de conectar implantes de microchip aos registros de saúde online, tem causado duas controvérsias separadas que parecem fadadas a colidir: alguns cristãos acreditam que os dispositivos são assustadoramente parecidos a "marca da besta" como descrita no livro do Apocalipse; enquanto entusiastas da "singularidade" - aqueles que esperam união dos humanos e da tecnologia inteligente - consideram isso como um passo corajoso em direção a melhoria da saúde.
Os cristãos fazem o argumento óbvio. Sobre o assunto da "marca da besta," apocalipse 13:16-18 declara:
E faz com que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam a marca na sua mão direita, ou em suas testas:
E nenhum homem poderá comprar ou vender, senão aquele que tiver a marca, ou o nome da besta, ou o número de seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tiver sabedoria calcule o número da besta: porque é o número de um homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
O argumento é que se o governo começar a exigir o implante de chips, então isto será um sinal de que o anticristo está no comando e estamos no fim dos dias. (É claro, a besta em questão terá "dois chifres como uma ovelha, e falará como um dragão," que seria fácil de identificar em um candidato presidencial.)
Por outro lado, os entusiastas da singularidade não veem senão boas notícias. Há uma óbvia vantagem na cena do clube, porque o VeriChip pode substituir tanto a carteira de identificação e o dinheiro:
Bonitas baladeiras têm um problema: Se você está usando apenas uma blusinha e uma micro saia, não tem muito lugar para pôr uma carteira. E quem vai querer carregar uma bolsa quando você está lá para dançar? Felizmente, uma companhia chamada VeriChip revelou este ano uma solução baseada na tecnologia de identificação por rádio frequência (RFID).
O mais importante, o chip que aumenta sua obediência com sua receita médica - assim você não para de tomá-las até antes que todas as pílulas tenham acabado - somente melhorará a saúde pública, os singularianos acreditam:
Raisin, ou qualquer outro sistema que nos ajude a disciplinar nossos hábitos de saúde é capaz de nos ajudar a viver mais tempo e mais felizes. Esta é a promessa do Body 2.0 e espero que a parceria entre Proteus e Novartis signifique que a esperança está ganhando terreno no mercado global.
E finalmente: O CEO da Proteus Andrew Thompson acredita a oportunidade de mercado de sua companhia poderia ser de $ 100 bilhões. Isso é ilusório. O debate sério aqui é sobre preocupações com privacidade e rastreamento, e se poderia ser exigido que alguém tenha o implante. A grande maioria dos pacientes e consumidores simplesmente não vai querer um.
Fonte: industry.bnet.com/pharma/10004713/microchip-implant-controversy
Nota: Os dispositivos de identificação de rádio frequência tornam-se mais conhecidos a cada dia e novas formas de utilização surgem a todo momento.
Alguns celebram as muitas vantagens que eles podem trazer para a vida cotidiana, simplificando muitas tarefas cotidianas, porém outros salientam que tais vantagens vêm junto com a perda da privacidade e da liberdade. Só o futuro dirá quem está com a razão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário