quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Conectar seu cérebro a internet?

Conectar seu cérebro a internet?

Por Lane Hudson

Newsfortheleft.blogspot.com

Hoje o Centro para o Progresso Americano sediou um painel intitulado "Guerra da Mente: Pesquisa do Cérebro e Defesa Nacional." O pesquisador sênior do CPA, Jonathan Moreno, Ph.D., fez uma análise do seu livro e o membro da equipe Jennifer Bard, uma professora de direito na Texas Tech Universidade, fez um análise legal dos avanços na pesquisa da neurociência quando aplicada nas situações da vida.

O comentário mais chocante veio do membro do painel Paul Root Wolpe, Ph.D., quando ele disse que "é realista que dentro de dez a quinze anos, poderá ser possível conectar diretamente o cérebro humano a internet." Ele citou uma pesquisa corrente onde neurocientistas são capazes de contornar lesões no cérebro através da conexão de duas seções do cérebro por circuitos feitos pelo homem. 

A despeito de tão tremendo avanço estando possivelmente a uma década de distância, não há nenhum órgão de supervisão ética ou de leis governando tal pesquisa. O maior patrocinador desse tipo de pesquisa é o governo federal, frequentemente financiando estudos científicos através da Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa, DARPA. 

Técnicas atualmente em desenvolvimento incluem Imagem de Ressonância Magnética Funcional, ou fMRI. Tira fotos da atividade do cérebro em tempo real e está sendo usada para aprender as reações do cérebro para descobrir se alguém está mentindo, sua orientação sexual, se é extrovertida e incontáveis outras coisas. É o mais próximo que chegamos da "leitura da mente." 

A DARPA está financiando um projeto de "Melhoramento do Desempenho Humano". Aumentar a cognição (conhecimento), ou aumentar a função cerebral, é uma das metas desse projeto. Isso pode ser realizado pela inserção de um chip no cérebro de um soldado e aumentando a largura da banda da atividade cerebral.

A droga Modanafil também foi desenvolvida e pode manter as pessoas acordadas por dias a cada vez, sem necessidade de dormir ou de calorias. Isso já se tornou disponível no setor privado sob o nome de Provigil.

Isso mal arranha a superfície da emergente questão sobre o que o Centro Americano para o Progresso Americano espera para começar uma discussão pública. As potenciais implicações dessa questão sobre as liberdades civis são enormes. Isso merece mais investigação até que padrões legais e éticos aceitáveis sejam criados. Deveria também haver um equilíbrio entre usar esses novos avanços para a defesa nacional e usar no setor privado onde podem ser usados para melhorar a vida diária dos americanos.

Artigo de: http://newsfortheleft.blogspot.com

Nota: Tudo isso é feito nas sombras e sempre em nome de uma causa nobre, como a defesa nacional e outras, mas ninguém sabe realmente os perigos para a sociedade, talvez nem mesmo as pessoas por trás desses projetos.        

  

Um comentário:

Anônimo disse...
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