Interpol defende criação de sistema global de verificação de identidade
Por MIS Asia
Em conferência, órgão ressaltou a importância do combate ao Cybercrime e da criação de padrões seguros de comunicações entre as polícias.
Os órgãos de repressão ao crime de todo o mundo deveriam considerar seriamente a criação de um sistema internacional de verificação de identidade, defendeu o secretário-geral da Interpol Ronald K. Noble.
Noble fez a declaração durante a primeira Conferência Interpol de Segurança da Informação, que foi copatrocinada pela polícia de Hong Kong. O evento, que teve início na quarta-feira (15/9), busca proporcionar a representantes de órgãos policiais, executivos do setor e especialistas acadêmicos de todo o mundo um espaço para discussão de questões relacionadas à segurança da informação.
Prevenção e detecção
Cerca de trezentos delegados de cinquenta nações vieram a Hong Kong para atender a conferência de três dias, que termina nesta sexta-feira (17/9). A conferência, cujo tema é “Cooperação global hoje para os riscos de InfoSec de amanhã”, deverá gerar soluções criativas para a prevenção pontual e a detecção de crimes high-tech.
No fim da conferência, os participantes esperam ter respostas para o combate a crimes como ataques de vírus e ciberterrorismo, bem como para questões-chave relacionadas ao gerenciamento e à segurança de dados pessoais e as redes de comunicações das polícias.
Crimes como esses são uma enorme ameaça a economias nacionais e à segurança global. Em sua palestra, Noble disse que a Interpol ocupa a posição ideal para coordenar ações contra “a ameaça concreta de segurança” do Cybercrime.
“Considerando o anonimato do ciberespaço, o Cybercrime pode de fato ser uma das ameaças criminosas mais perigosas de todos os tempos”, disse Noble. “Qualquer estratégia de combate contra o crime transnacional deve, portanto, incluir o policiamento de segurança da informação e o fornecimento de canais seguros de comunicação para as polícias do mundo, com base em padrões comuns.”
Padrões de segurança
A Interpol tem assumido um papel ativo na criação de padrões internacionais de segurança da informação. Alguns dos resultados desse esforço são o sistema seguro de comunicações utilizado e o smartcard e-ID, ambos utilizados pela organização.
Produzido em parceria com a Entrust, o smartcard permite que agentes de quaisquer dos 188 escritórios da Interpol possam se comunicar com segurança a partir de qualquer base fixa ou móvel.
“Além de servir como espaço para a troca de boas práticas e experiências valiosas, a conferência oferece uma grande oportunidade para entender as ameaças comuns enfrentadas por diferentes regiões do mundo e para negociar parcerias na identificação das soluções”, afirmou o comissário de polícia de Hong Kong, Tang King-shing.
(Anuradha Shukla)
Nota: Com os novos documentos de identidade contendo chips embutidos vai ficar fácil ter um banco de dados com informações detalhadas sobre as pessoas. Podendo esses dados ser acessados em qualquer lugar do mundo por qualquer serviço de segurança.
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