segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DOGMAS, SACERDÓCIO E DITATORIALISMO NA RELIGIÃO AMBIENTALISTA

Escrito por Luis Dufaur no sítio Verde: a cor nova do comunismo

João Luiz Mauad:

Ambientalistas pretendem impor seus planos pela força do governo
João Luiz Mauad, articulista dos jornais “O Globo” e “Diário do Comércio” apresentou oportunas considerações sobre o dogmatismo e o ar de sacerdócio infalível que assumem figuras do ambientalismo badaladas pela imprensa.
Ele o fez em artigo para “O Globo” de 14/10/2012, e do qual extraímos alguns parágrafos mais significativos:

O uso da ciência
Ciência não é matéria sujeita a consensos ou escrutínios. Ao contrário, espera-se que as teorias sejam constantemente testadas e, se for o caso, falseadas. (...)

É assim que as ciências da natureza trabalham. Observações levam a hipóteses. Hipóteses são testadas através de experimentos. Os resultados são divulgados, examinados e duplicados antes que uma boa teoria seja divulgada.
Certezas são raras, leis são muito poucas. Ciência não é fonte de autoridade, mas de conhecimento.

Cientistas não são deuses. São seres humanos sujeitos aos mesmos impulsos que todos nós.
Einstein, por exemplo, queria tanto demonstrar que a teoria quântica era determinística e não probabilística que chegou a invocar o Todo-Poderoso: “Deus não joga dados com o universo”, teria dito o alemão, gerando a resposta jocosa de seu colega Nils Bohr: “Einstein, pare de dizer a Deus o que fazer”. (...)

Muitos cientistas subscrevem a teoria do Aquecimento Global Antropogênico sem que tenham feito qualquer pesquisa ou estudo mais aprofundado a respeito.

Adotam tal postura simplesmente porque este seria o lado “in” da questão. Na maioria dos casos, é assim que o chamado “consenso” científico é estabelecido.
Infelizmente, estamos cercados de gente que diz saber muito mais do que realmente sabe.(...)

O problema é que muitas dessas pessoas confiam tanto na própria sabedoria que pretendem impor aos demais os seus planos, utilizando-se para isso da força dos governos.

Esses indivíduos sentem-se capazes de planejar cada detalhe de nossas vidas, não importa quão bem (ou mal) planejem as suas. (...)

Não é justo, nem inteligente, sair por aí chamando de herético quem desconfia da atividade humana como causa do aquecimento global, ou duvida das catastróficas previsões dos computadores.

Heresia tem a ver com fé, e ciência não é assunto de fé. A ciência não prescreve dogmas, nem evolui conforme a opinião da maioria.

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